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Filipe IV, “O Grande”
   (1605-1665)
5


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17702

  Filipe IV, “O Grande”
Estradas antigas
1  º de 0
1628
77 registros
Luis de Céspedes García Xería Parte em direção ao Guayrá, via Tietê e Paraná
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26748Monções: Os Fantasmas Do Rio Um Estudo Sobre A Memória Das Monções No Vale Do Médio Tietê, Valderez Antonio Da Silva

Porém, a mais antiga expedição fluvial pelo Tietê, na qual o rio e seus acidentes figuram documentados em mapa, é a do espanhol Dom Luiz Céspedes Xeria, nomeado capitão-general do Paraguai e casado com uma portuguesa em São Vicente. (..) Em seu tosco mapa, ou borón, que Affonso de Taunay fez copiar no Arquivo Geral das Índias em Sevilha, aparece o embarcadouro por ele denominado Porto de Nossa Senhora de Atocha, Nardy Filho é um dos que opinam em favor de Araritaguaba (Porto Feliz) na busca de identificação desse porto, questão não tranquila, já que o número de léguas abaixo da Vila de "San Pablo de Brasil", quarenta, indicado por Céspedes Xeria, é bastante superior à distância que efetivamente existe até Porto Feliz.

Surge também a dúvida quanto à localização do Porto de Pirapitingui, onde teria desembarcado anos antes, em 1610, o próprio fundador de Itu, Domingos Fernandes. Pretende Nardy Filho que tanto o Porto de Nossa Senhora de Atocha, do espanhol, quanto o Pirapitingui das velhas crônicas, seriam em verdade o Araritaguaba, já conhecido e utilizado pelos paulistas de Piratininga em suas descidas ao sertão.

É de se notar ainda a existência de opinião e favor do Porto Góes, remanso imediatamente abaixo do Ytu Guaçu, a cachoeira hoje situada junto à cidade de Salto, como possível embocadouro de Céspedes Xeria e outras expedições, alegando-se sua grande proximidade com Itu.

Embora a conclusão de Nardy Filho possa parecer precipitada, ao menos no que se refere ao Pitapitingui, em seu favor está realmente o argumento de que a partir de Porto Feliz a navegação pelo Tietê torna-se mais tranquila. Porém, àquela altura do século XVII sequer a sesmaria havia sido pleiteada por Antônio Aranha Sardinha e os registros disponíveis não dão conta de nenhuma povoação estável, a não ser a possível e anterior presença se uma aldeia guaianá nos arredores do paredão de pedra, perpendicular ao rio, justamente nomeado pelos nativos Araritaguaba, no significado de pedra onde as araras comem.
27029*Articulando escalas: Cartografia e conhecimento geográfico da bacia platina (1515-1628), 2018. Tiago Bonato, Universidade Federal do Paraná

Porém, a mais antiga expedição fluvial pelo Tietê, na qual o rio e seus acidentes figuram documentados em mapa, é a do espanhol Dom Luiz Céspedes Xeria, nomeado capitão-general do Paraguai e casado com uma portuguesa em São Vicente. (..) Em seu tosco mapa, ou borón, que Affonso de Taunay fez copiar no Arquivo Geral das Índias em Sevilha, aparece o embarcadouro por ele denominado Porto de Nossa Senhora de Atocha, Nardy Filho é um dos que opinam em favor de Araritaguaba (Porto Feliz) na busca de identificação desse porto, questão não tranquila, já que o número de léguas abaixo da Vila de "San Pablo de Brasil", quarenta, indicado por Céspedes Xeria, é bastante superior à distância que efetivamente existe até Porto Feliz.

Surge também a dúvida quanto à localização do Porto de Pirapitingui, onde teria desembarcado anos antes, em 1610, o próprio fundador de Itu, Domingos Fernandes. Pretende Nardy Filho que tanto o Porto de Nossa Senhora de Atocha, do espanhol, quanto o Pirapitingui das velhas crônicas, seriam em verdade o Araritaguaba, já conhecido e utilizado pelos paulistas de Piratininga em suas descidas ao sertão.

É de se notar ainda a existência de opinião e favor do Porto Góes, remanso imediatamente abaixo do Ytu Guaçu, a cachoeira hoje situada junto à cidade de Salto, como possível embocadouro de Céspedes Xeria e outras expedições, alegando-se sua grande proximidade com Itu.

Embora a conclusão de Nardy Filho possa parecer precipitada, ao menos no que se refere ao Pitapitingui, em seu favor está realmente o argumento de que a partir de Porto Feliz a navegação pelo Tietê torna-se mais tranquila. Porém, àquela altura do século XVII sequer a sesmaria havia sido pleiteada por Antônio Aranha Sardinha e os registros disponíveis não dão conta de nenhuma povoação estável, a não ser a possível e anterior presença se uma aldeia guaianá nos arredores do paredão de pedra, perpendicular ao rio, justamente nomeado pelos nativos Araritaguaba, no significado de pedra onde as araras comem.
28302*“Fundação de municípios no planalto de São Paulo em um contexto de integração entre América Portuguesa e Espanhola (sé. XVI-XVIII)”. Fernando V. Aguiar Ribeiro. XXVIII Simpósio Nacional de História

Porém, a mais antiga expedição fluvial pelo Tietê, na qual o rio e seus acidentes figuram documentados em mapa, é a do espanhol Dom Luiz Céspedes Xeria, nomeado capitão-general do Paraguai e casado com uma portuguesa em São Vicente. (..) Em seu tosco mapa, ou borón, que Affonso de Taunay fez copiar no Arquivo Geral das Índias em Sevilha, aparece o embarcadouro por ele denominado Porto de Nossa Senhora de Atocha, Nardy Filho é um dos que opinam em favor de Araritaguaba (Porto Feliz) na busca de identificação desse porto, questão não tranquila, já que o número de léguas abaixo da Vila de "San Pablo de Brasil", quarenta, indicado por Céspedes Xeria, é bastante superior à distância que efetivamente existe até Porto Feliz.

Surge também a dúvida quanto à localização do Porto de Pirapitingui, onde teria desembarcado anos antes, em 1610, o próprio fundador de Itu, Domingos Fernandes. Pretende Nardy Filho que tanto o Porto de Nossa Senhora de Atocha, do espanhol, quanto o Pirapitingui das velhas crônicas, seriam em verdade o Araritaguaba, já conhecido e utilizado pelos paulistas de Piratininga em suas descidas ao sertão.

É de se notar ainda a existência de opinião e favor do Porto Góes, remanso imediatamente abaixo do Ytu Guaçu, a cachoeira hoje situada junto à cidade de Salto, como possível embocadouro de Céspedes Xeria e outras expedições, alegando-se sua grande proximidade com Itu.

Embora a conclusão de Nardy Filho possa parecer precipitada, ao menos no que se refere ao Pitapitingui, em seu favor está realmente o argumento de que a partir de Porto Feliz a navegação pelo Tietê torna-se mais tranquila. Porém, àquela altura do século XVII sequer a sesmaria havia sido pleiteada por Antônio Aranha Sardinha e os registros disponíveis não dão conta de nenhuma povoação estável, a não ser a possível e anterior presença se uma aldeia guaianá nos arredores do paredão de pedra, perpendicular ao rio, justamente nomeado pelos nativos Araritaguaba, no significado de pedra onde as araras comem.
24775*“Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden

Todos nós sabemos que ao tempo do governador d. Luis de Céspedes y Xeriá, em 1628, os moradores de São Paulo se serviam da via fluvial do Tietê para atingir o Guairá e daí, Assunção.
26761*“Expansão Geográfica do Brasil Colonial”. Basílio de Magalhães

O engenho, a que se refere Capistrano, era sito em Jacarepaguá. Graças aos documentos recentemente aproveitados pelo Padre Pastells, sabe-se que Céspedes, depois de ter estado cerca de um mês em São Paulo, embarcou-se no Tieté a 16 de julho de 1628, indo, pelo alveo do Paraná, até a província de Guayrá, donde se passou para Assunción.


20596

  Filipe IV, “O Grande”
Estradas antigas
2  º de 0
1636
67 registros
*Carta de Manuel Juan Morales ao rei Filipe IV (1605- 1665), “O Grande”
•  Fontes (7)
  
  
  

26019*Relatório apresentado á Assembléia Geral Legislativa na segunda sessão da décima-segunda legislatura, pelo Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Guerra, José Mariano de Matos

Foi-me recomendado o exame da estrada que se havia projetado para um porto de embarque no rio Juquiá, afluente da ribeira do Iguape: as notícias que achei acerca desta estrada davam a distância entre Ypanema e o referido porto de nove até dezesseis léguas.

Como eu não conhecia o rumo em que ficava o porto em questão, resolvi seguir por qualquer caminho que para lá conduzisse, calcular a posição astronômica e dai deduzir a distância e a direção á fábrica.

Informei-me dos habitantes do lugar se havia meio de transitar com os meus instrumentos geodésicos, afirmaram-me que havia estrada pela qual passavam animais carregados, boiadas, etc.; além disso tive notícia que posteriormente a 1859 se havia gasto 14:000$00 rs. com ela.
26567*“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda

Foi-me recomendado o exame da estrada que se havia projetado para um porto de embarque no rio Juquiá, afluente da ribeira do Iguape: as notícias que achei acerca desta estrada davam a distância entre Ypanema e o referido porto de nove até dezesseis léguas.

Como eu não conhecia o rumo em que ficava o porto em questão, resolvi seguir por qualquer caminho que para lá conduzisse, calcular a posição astronômica e dai deduzir a distância e a direção á fábrica.

Informei-me dos habitantes do lugar se havia meio de transitar com os meus instrumentos geodésicos, afirmaram-me que havia estrada pela qual passavam animais carregados, boiadas, etc.; além disso tive notícia que posteriormente a 1859 se havia gasto 14:000$00 rs. com ela.
27059*“Jesuítas e bandeirantes no Guairá (1549-1640)”. Pedro de Angelis (1784-1859)

XXXVI - São Paulo, os paulistas e as bandeiras julgados por um espião castelhano em 1636

Relatório de Manuel Juan de Morales das coisas de San Pablo e males de seus habitantes feito a Sua Majestade por um Manuel Juan de Morales da mesma cidade. 1636

vem f. 1 p. a este estado do Brasil no ano de 1592, enviado por seu avô de V. Mag., sendo Virey de Portugal o Duque de Alba, e vindo como governador do Brasil, D. Francisco de Sosa, que ao chegar me enviou ao Serjipe morro a mais de 200 léguas da Baía, para descobrir minas, onde Gabriel Suarez, que veio como descobridor de ouro, se perdeu.

No ano de 1595, ele me enviou a esta Capitania para descobrir um engano, e tendo encontrado, e coletado ouro, fui pessoalmente contar-lhe o que havia acontecido, e novamente ele me ordenou que voltasse na companhia de um garimpeiro. , que não fez nada. , e tendo vindo outro de prata, descobrimos uma montanha chamada Sirasoyaba, que é muito rica de Ferro, e disse que era de prata, em confirmação do que enviou uma pedra, que deve ter trazido ao pai de V. Mag. por ordem de quem veio de D. Francisco de Sosa para frequentar as minas de prata, que vendo que nada foi obtido e que o mineiro alemão havia morrido, ele enviou o mineiro de ouro, o mineiro de prata e eu ao tribunal. chegamos a Valladolid no ano de 1600.

Primeiro. as três vidas da misericórdia feitas dos engenhos de açúcar de ferro (dos quais apenas um está perfeitamente acabado) já terminaram, e as fundições de ferro morreram, e isso não está mais funcionando. Vendo a perda de S. Mag., pedi a D. Francisco de Sosa e Diego Luis de Oliveira (a quem Vossa Majestade possa ser informado dos meus actos) que me enviassem fundições, e até agora os tenho conseguido. [Jesuítas e bandeirantes no Guairá (1549-1640), 1951. Páginas 182 e 183]

Isso pode ser visto muito claramente pelo que V. Mag. tinha de renda no ano de 1603 nesta terra, que era de setenta mil maravedis por ano, quando veio daquela corte mandei elevá-lo até o dia de hoje, que é 1636, ao número de três mil e seiscentos cruzados.

Construir navios é tão fácil que, sendo um homem pobre sem índios, construí dois navios para ir a Angola para negros para esta Capitania, e para aumentar o V.Mag. as quintas de ouro. Bem, se as minas de ferro fossem trabalhadas, desde que o ferro estivesse à mão, quão fácil seria Vossa Majestade fazer navios sem nenhum custo de madeira ou ferro? E sem custo, nem trabalho para carregá-la, porque a madeira fica no mesmo porto, onde são feitos os navios, e as minas de ferro e ouro ficam a apenas 16 léguas do porto da cidade de Santos, e a estrada é tão plana, que até uma légua do rio pode dar lugar a carroças. [Página 185]

E para que Vossa Majestade tenha mais certeza de pessoas suficientes, e sem medidas tirânicas para esta tentativa, pode ser dada ordem para que os Padres da Companhia possam entrar na terra até os limites da Coroa de Castela, e trazer estes índios Capitania para construir aldeias livres, com as quais Vosso Mago terá sempre um excedente de gente a baixo custo, e os manterá felizes, porque a manutenção é muita, e com pão, linho e coisas semelhantes em quantidade moderada, eles servirá a Você. Mag. tão feliz, que eles serão os melhores companheiros dos Pais para trazer outros novamente.

Mas os portugueses dos cananeus impediram-lhes a passagem, porque não consideram justo que os da Campanhia vão trazer servos a Cristo, porque lhes é tirado o assunto de fazer escravos. E ainda mais que os Padres não estão sujeitos a esta Capitania, porque ela termina, como mais tarde contarei doze léguas além do cananeu.

Se as minas fossem estabelecidas aqui, poderia Vossa Majestade poderia ordenar que fossem feitas dois galeões de guerra que eram cap. e Almiranta que de acordo com a capacidade do terreno tudo é muito fácil, e que no seu Comp.a Os açúcares do Brasil entram na frota, para que na sua preservação fiquem a salvo dos corsários, e que alguns dos melhores cargueiros ter uma defesa competente, o que será útil segurança de tão grande lucro porque embora o inimigo com um exército dê algum cuidado, porém não há forças no mundo armada todo ano, e V. Majestade tem tanto açúcar todo ano no Brasil quanto seus vassalos trazem para a Espanha, que mais de cem grandes navios podem ser lançados ao mar.

Quantos, senhor, os holandeses levaram só pela ganância de chegar antes a Lisboa? Os inimigos trazem dois ou três navios para roubar e costumam tirar os meios dos muitos que saem desta costa, deixam-no juntos em defesa suficiente, preservados com segurança, e depois de alguns dias partem para chegar mais cedo. [Página 188]

Só na primeira via (de três que passam duas pelo Brasil, e uma por Buenos Aires com o Procurador da Companhia de Jesus, que em breve partirá daquela província) enviou a Vossa Majestade uma transferência da doação, em que o conde é dado cem léguas de terra na costa do Brasil, e para ele do final do terceiro fólio até o quarto fólio inteiro será registrado como as cinqüenta e cinco léguas são contadas de treze léguas ao norte de Cabo Frio até o rio de Curpare, que fica junto à ilha de São Sebastião, e depois as quarenta e cinco léguas, que faltam a cem, são dadas do rio de São Vicente [Página 190]

O continente está tão bem defendido que nos é possível escalá-lo, exceto por dois caminhos, um dos quais foi considerado pior que o outro, e uma vez tomada esta terra pode ser defendida com cem homens de um cem mil por causa da aspereza, e empecilhos aos que sobem, e falta de manutenção, porque as ilhas que primeiro têm que ser levadas para chegar a esta cidade de São Paulo, são sustentadas pelo que vai daqui.

Esta é esta terra, Senhor, que quando o resto do Brasil se perdeu, só pôde recuperar daqui. As ilhas que o mar faz em tantas voltas como aqui são todas excelentes para o açúcar e o topo do continente, onde fica a vila de São Paulo, e a vila de Parnaíba, e algumas vilas indígenas têm a riqueza do ouro, e ferro que eu disse, e a abundância de pão, e carne, e o resto que mencionei e se o povo não se divertisse indo aos índios cativos, seria mais abundante. E se as minas de ouro e ferro forem trabalhadas, esta será uma riqueza segura. Até agora tem estado em grande perigo porque as pessoas desta cidade, que é a maior e mais animada, passam quase o ano inteiro no estrangeiro porque mal chegam de uma viagem, quando partem para outra, e se ocorre uma invasão fazem não teria o capitão de quem daria uma mão para defender esta terra, e se ele estivesse perdido, e as minas tivessem sido descobertas pelo inimigo (como ele as descobriria se as tomasse) não lhe faltariam índios tão ricos quanto os de Castela são para Vossa Majestade. [Página 191]

Se esta se perdesse, seria difícil recuperá-la, e todo o bem e segurança viriam de estabelecer verdadeiramente as minas, porque fornecem pessoas e defesa, e quase sem pessoas de Vossa Majestade a terra estaria suficientemente protegida, porque se os nativos não defenderem seu rei, defenderão seus tesouros, bem, podem... com facilidade e segurança. [Página 192]

Outros transtornos menores, com os quais as pessoas são assaltadas, como vender sal a preço excessivo, dar um alquer para 10 ou 12 pessoas, mandar V. Mag. levar um no Rio Genero, e coisas semelhantes, a pessoa que V Mag. As provisões que o vosso Pai de V. Mag. me mandou dar, das quais fiz menção neste memorial, foram uma em Valladolid no ano de 1602, e outra em Lisboa no mês de Agosto do mesmo ano. [Página 193]
27042*Estrada do Padre Dória (1832-1842): estudo de geografia histórica nos caminhos da Serra do Mar, 2019. Alexandre da Silva. USP. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Geografia

XXXVI - São Paulo, os paulistas e as bandeiras julgados por um espião castelhano em 1636

Relatório de Manuel Juan de Morales das coisas de San Pablo e males de seus habitantes feito a Sua Majestade por um Manuel Juan de Morales da mesma cidade. 1636

vem f. 1 p. a este estado do Brasil no ano de 1592, enviado por seu avô de V. Mag., sendo Virey de Portugal o Duque de Alba, e vindo como governador do Brasil, D. Francisco de Sosa, que ao chegar me enviou ao Serjipe morro a mais de 200 léguas da Baía, para descobrir minas, onde Gabriel Suarez, que veio como descobridor de ouro, se perdeu.

No ano de 1595, ele me enviou a esta Capitania para descobrir um engano, e tendo encontrado, e coletado ouro, fui pessoalmente contar-lhe o que havia acontecido, e novamente ele me ordenou que voltasse na companhia de um garimpeiro. , que não fez nada. , e tendo vindo outro de prata, descobrimos uma montanha chamada Sirasoyaba, que é muito rica de Ferro, e disse que era de prata, em confirmação do que enviou uma pedra, que deve ter trazido ao pai de V. Mag. por ordem de quem veio de D. Francisco de Sosa para frequentar as minas de prata, que vendo que nada foi obtido e que o mineiro alemão havia morrido, ele enviou o mineiro de ouro, o mineiro de prata e eu ao tribunal. chegamos a Valladolid no ano de 1600.

Primeiro. as três vidas da misericórdia feitas dos engenhos de açúcar de ferro (dos quais apenas um está perfeitamente acabado) já terminaram, e as fundições de ferro morreram, e isso não está mais funcionando. Vendo a perda de S. Mag., pedi a D. Francisco de Sosa e Diego Luis de Oliveira (a quem Vossa Majestade possa ser informado dos meus actos) que me enviassem fundições, e até agora os tenho conseguido. [Jesuítas e bandeirantes no Guairá (1549-1640), 1951. Páginas 182 e 183]

Isso pode ser visto muito claramente pelo que V. Mag. tinha de renda no ano de 1603 nesta terra, que era de setenta mil maravedis por ano, quando veio daquela corte mandei elevá-lo até o dia de hoje, que é 1636, ao número de três mil e seiscentos cruzados.

Construir navios é tão fácil que, sendo um homem pobre sem índios, construí dois navios para ir a Angola para negros para esta Capitania, e para aumentar o V.Mag. as quintas de ouro. Bem, se as minas de ferro fossem trabalhadas, desde que o ferro estivesse à mão, quão fácil seria Vossa Majestade fazer navios sem nenhum custo de madeira ou ferro? E sem custo, nem trabalho para carregá-la, porque a madeira fica no mesmo porto, onde são feitos os navios, e as minas de ferro e ouro ficam a apenas 16 léguas do porto da cidade de Santos, e a estrada é tão plana, que até uma légua do rio pode dar lugar a carroças. [Página 185]

E para que Vossa Majestade tenha mais certeza de pessoas suficientes, e sem medidas tirânicas para esta tentativa, pode ser dada ordem para que os Padres da Companhia possam entrar na terra até os limites da Coroa de Castela, e trazer estes índios Capitania para construir aldeias livres, com as quais Vosso Mago terá sempre um excedente de gente a baixo custo, e os manterá felizes, porque a manutenção é muita, e com pão, linho e coisas semelhantes em quantidade moderada, eles servirá a Você. Mag. tão feliz, que eles serão os melhores companheiros dos Pais para trazer outros novamente.

Mas os portugueses dos cananeus impediram-lhes a passagem, porque não consideram justo que os da Campanhia vão trazer servos a Cristo, porque lhes é tirado o assunto de fazer escravos. E ainda mais que os Padres não estão sujeitos a esta Capitania, porque ela termina, como mais tarde contarei doze léguas além do cananeu.

Se as minas fossem estabelecidas aqui, poderia Vossa Majestade poderia ordenar que fossem feitas dois galeões de guerra que eram cap. e Almiranta que de acordo com a capacidade do terreno tudo é muito fácil, e que no seu Comp.a Os açúcares do Brasil entram na frota, para que na sua preservação fiquem a salvo dos corsários, e que alguns dos melhores cargueiros ter uma defesa competente, o que será útil segurança de tão grande lucro porque embora o inimigo com um exército dê algum cuidado, porém não há forças no mundo armada todo ano, e V. Majestade tem tanto açúcar todo ano no Brasil quanto seus vassalos trazem para a Espanha, que mais de cem grandes navios podem ser lançados ao mar.

Quantos, senhor, os holandeses levaram só pela ganância de chegar antes a Lisboa? Os inimigos trazem dois ou três navios para roubar e costumam tirar os meios dos muitos que saem desta costa, deixam-no juntos em defesa suficiente, preservados com segurança, e depois de alguns dias partem para chegar mais cedo. [Página 188]

Só na primeira via (de três que passam duas pelo Brasil, e uma por Buenos Aires com o Procurador da Companhia de Jesus, que em breve partirá daquela província) enviou a Vossa Majestade uma transferência da doação, em que o conde é dado cem léguas de terra na costa do Brasil, e para ele do final do terceiro fólio até o quarto fólio inteiro será registrado como as cinqüenta e cinco léguas são contadas de treze léguas ao norte de Cabo Frio até o rio de Curpare, que fica junto à ilha de São Sebastião, e depois as quarenta e cinco léguas, que faltam a cem, são dadas do rio de São Vicente [Página 190]

O continente está tão bem defendido que nos é possível escalá-lo, exceto por dois caminhos, um dos quais foi considerado pior que o outro, e uma vez tomada esta terra pode ser defendida com cem homens de um cem mil por causa da aspereza, e empecilhos aos que sobem, e falta de manutenção, porque as ilhas que primeiro têm que ser levadas para chegar a esta cidade de São Paulo, são sustentadas pelo que vai daqui.

Esta é esta terra, Senhor, que quando o resto do Brasil se perdeu, só pôde recuperar daqui. As ilhas que o mar faz em tantas voltas como aqui são todas excelentes para o açúcar e o topo do continente, onde fica a vila de São Paulo, e a vila de Parnaíba, e algumas vilas indígenas têm a riqueza do ouro, e ferro que eu disse, e a abundância de pão, e carne, e o resto que mencionei e se o povo não se divertisse indo aos índios cativos, seria mais abundante. E se as minas de ouro e ferro forem trabalhadas, esta será uma riqueza segura. Até agora tem estado em grande perigo porque as pessoas desta cidade, que é a maior e mais animada, passam quase o ano inteiro no estrangeiro porque mal chegam de uma viagem, quando partem para outra, e se ocorre uma invasão fazem não teria o capitão de quem daria uma mão para defender esta terra, e se ele estivesse perdido, e as minas tivessem sido descobertas pelo inimigo (como ele as descobriria se as tomasse) não lhe faltariam índios tão ricos quanto os de Castela são para Vossa Majestade. [Página 191]

Se esta se perdesse, seria difícil recuperá-la, e todo o bem e segurança viriam de estabelecer verdadeiramente as minas, porque fornecem pessoas e defesa, e quase sem pessoas de Vossa Majestade a terra estaria suficientemente protegida, porque se os nativos não defenderem seu rei, defenderão seus tesouros, bem, podem... com facilidade e segurança. [Página 192]

Outros transtornos menores, com os quais as pessoas são assaltadas, como vender sal a preço excessivo, dar um alquer para 10 ou 12 pessoas, mandar V. Mag. levar um no Rio Genero, e coisas semelhantes, a pessoa que V Mag. As provisões que o vosso Pai de V. Mag. me mandou dar, das quais fiz menção neste memorial, foram uma em Valladolid no ano de 1602, e outra em Lisboa no mês de Agosto do mesmo ano. [Página 193]


24380

  Filipe IV, “O Grande”
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1953
76 registros
*Relatos Monçoeiros
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24155

  Filipe IV, “O Grande”
Estradas antigas
4  º de 0
1998
92 registros
*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
•  Imagens (44)
  
  
  



28290

  Filipe IV, “O Grande”
Estradas antigas
5  º de 0
2019
252 registros
Eduardo Bueno em Canal Buenas Idéias, 100° episódio: “A devastação das Missões”
  
  
  


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