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Pero Vaz de Caminha1450-1500
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  Pero Vaz de Caminha
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  30/10/2025 22:21:36º de 59
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26 de abril de 1500, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 06:39:43
Celebrada a primeira missa
•  Cidades (1): Lisboa/POR
•  Pessoas (2): Henrique de Coimbra (35 anos), Pedro Álvares Cabral (33 anos)
•  Temas (5): Descobrimento do Brazil, Gentios, Música, Ordem de Cristo, Pela primeira vez
    3 fontes
  2 relacionadas

1°. “Brasil já conhecido na carta de Caminha” - Arthur Virmond de Lacerda
30 de março de 2020, segunda-feira

2°. Primeira Missa foi na Páscoa, folha.uol.com.br
26 de abril de 2020, domingo




  Pero Vaz de Caminha
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  31/10/2025 09:26:12º de 59
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1998
Atualizado em 31/10/2025 06:39:45
A Viagem do Descobrimento. Eduardo Bueno
•  Cidades (2): Brasília/DF, Lisboa/POR
•  Pessoas (10): Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Sebastião da Rocha Pita (1660-1738), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), João de Barros, o Tito Lívio Português (1496-1570), Manuel Aires de Casal (1754-1821), Dom Pedro II (1825-1891), Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), João Capistrano Honório de Abreu (1853-1923), Eduardo Bueno
•  Temas (3): Descobrimento do Brazil, Curiosidades, Café
    Registros relacionados
1541. Atualizado em 30/10/2025 22:21:42
1°. História do Descobrimento e Conquista da Índia, de Fernão Lopes de Castanheda
1552. Atualizado em 30/10/2025 22:21:42
2°. Décadas da Ásia, João de Barros
A REDESCOBERTA DO BRASIL

Na segunda metade do século XVI, quando o rei D. Manoel, o capitão-mor Pedro Álvares Cabral e o escrivão Pero Vaz de Caminha já estavam mortos havia mais de duas décadas, começaria a surgir em Lisboa a tese de que o Brasil fora descoberto por acaso. Tal teoria foi obra dos cronistas e historiadores oficiais da corte. Fernão Lopes de Castanheda, em História do Descobrimento e Conquista da Índia (publicado em 1541), João de Barros, autor de Décadas da Ásia (de 1552), Damião de Goés, que escreveu a Crônica do Felicíssimo Rei D. Manoel (em 1558), e Gaspar Correia, em Lendas da Índia (de 1561), afirmaram, todos que a descoberta de Cabral foram fortuita e involuntária. A tese, tão de acordo com o desprezo que a Coroa reservava ao Brasil, logo se tornou verdade histórica. Tanto que os dois primeiros historiadores do Brasil, frei Vicente do Salvador e Sebastião da Rocha Pita, escrevendo respectivamente em 1627 e 1730, abraçaram e divulgaram a tese do “descobrimento casual”.

Embora narrassem fatos ocorridos havia apenas meio século e tivessem acesso aos arquivos oficiais, os cronistas reais descreveram o descobrimento do Brasil com base na chamada Relação do Piloto Anônimo. A questão intrigante é que em nenhum momento o “piloto anônimo” faz menção à “tempestade” que, segundo os cronistas reais, teria feito Cabral “desviar-se” de sua rota. Embora a carta de Caminha não tenha servido de fonte para os textos redigidos pelos cronistas oficiais do reino, esse documento também não se refere a tormenta alguma. Pelo contrário: mesmo quando narra o desaparecimento da nau de Vasco de Ataíde, ocorrido duas semanas depois da partida de Lisboa, Caminha afirma categoricamente que esse navio sumiu “sem que houvesse tempo forte ou contrário para poder ser”.

Na verdade, a leitura atenta da carta de Caminha e da Relação do Piloto Anônimo parece revelar que tudo na viagem de Cabral decorreu na mais absoluta normalidade e que a abertura de seu rumo para oeste foi proposital. De fato, é difícil supor que a frota pudesse ter se desviado “por acaso” de sua rota quando se sabe, a partir das medições astronômicas feitas por Mestre João, de que os pilotos de Cabral julgavam estar ainda mais a oeste do que de fato estavam. Embora os navegantes portugueses do século XVI ainda não soubessem calcular a longitude, Cabral e seus homens achavam, ainda de acordo com os cálculos de Mestre João, que estavam próximos ao local onde hoje se localiza Brasília: portanto, quase mil quilômetros mais a oeste. [Páginas 127 e 128]
1558. Atualizado em 25/02/2025 04:41:25
3°. Damião de Goes
19 de fevereiro de 1773, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 22:21:42
4°. Feita uma cópia da carta de Pero Vaz de Caminha
Mais de 300 anos seriam necessários até que alguns dos episódios que cercavam o descobrimento do Brasil pudessem começar a ser, eles próprios, redescobertos. O primeiro passo foi o ressurgimento da carta escrita por Pero Vaz de Caminha - que por quase três séculos estivera perdida em arquivos empoeirados. De fato, foi só em fevereiro de 1773 que o guarda-mor dos arquivos da Torre do Tombo, José Seabra da Silva, redescobriu a carta e mandou copiá-la. O documento foi publicado pela primeira vez em 1817, pelo padre Aires do Casal, no livro Corografia Brasílica. Ainda assim, a versão lançada por Aires do Casal era deficiente e incompleta: o zeloso padre achou de bom tom eliminar da narrativa os "trechos menos conformes com o decoro". A "redescoberta" do Brasil teria que aguardar mais umas décadas.
15 de janeiro de 1817, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:52
5°. O original da Carta de Pero Vaz de Caminha guarda-se na Torre do Tombo, em Lisboa. Quem primeiro assinalou sua existência foi José Seabra da Silva e quem pela primeira vez a publicou foi Manoel Aires do Casal
1843. Atualizado em 15/06/2025 01:54:32
6°. Encontrada a carta do Mestre João
1854. Atualizado em 30/10/2025 22:21:43
7°. Artigo de Joaquim Norberto de Sousa e Silva (1820-1891) na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
1998. Atualizado em 25/02/2025 04:41:25
8°. Gaspar Correia, em Lendas da Índia
1998. Atualizado em 25/02/2025 04:41:25
9°. Damião de Goés, que escreveu a Crônica do Felicíssimo Rei D. Manoel




  Pero Vaz de Caminha
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  31/10/2025 04:53:13º de 59
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1 de maio de 1500, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 06:39:48
Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás
•  Cidades (1): São Paulo/SP
•  Pessoas (6): Arthur Virmond de Lacerda, Bacharel de Cananéa, João Emenelau Farás, Manuel I, o Afortunado (31 anos), Nicolau Coelho (40 anos), Pero Vaz Bisagudo
•  Temas (17): Astronomia, Curiosidades, Degredados, Descobrimento do Brazil, Gentios, Geografia e Mapas, Grunstein (pedra verde), Léguas, Medicina e médicos, Metalurgia e siderurgia, Música, O Sol, Odontologia, Ouro, Tupiniquim, Vinho, Ybitirembá
Descobrimento do Brasil
Data: 2024
26/04/2024
    18 fontes
  12 relacionadas

1°. Manuel Ferreira Garcia Redondo, O descobrimento do Brazil
1911

2°. “História Da Civilização Brasileira”. Sob a direção de Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
1978
Quanto a esse último ponto, conhece-se pelo menos um documento insofismável, que é a carta, já lembrada, de Pero Vaz de Caminha, o mais valioso, incomparavelmente, dos depoimentos que nos ficaram de testemunhas diretas do Descobrimento. Não se pode afirmar, e nem negar, que, destinado a escrivão da feitoria de Calecute, na índia, já exercesse seu autor cargo idêntico na frota. De qualquer modo, seu depoimento, longe de constituir um relatório seco e burocrático, é a animada descrição do primeiro contato entre o europeu e a terra incógnita. Ao longo de vinte e sete páginas do venerando texto surpreende-se, num flagrante vivaz e colorido, a visão inaugural da terra do Brasil.

Para começar, os marinheiros quinhentistas apresentam-se, aqui, em sua quotidiana simplicidade: homens de carne e osso, não estátuas de bronze ou mármore. Um deles, Diogo Dias, irmão de Bartolomeu, surge lado a lado com os Tupiniquins do Porto Seguro, procurando bailar ao jeito deles e ao som de uma gaita. Por ser homem “gracioso e de prazer”, torna-se serviçal aos navegantes, atenuando ou dissipando a natural esquivança do gentio. E não é, o seu, um caso isolado.

O próprio Pedro Álvares surge aqui e ali, junto aos moradores da terra, folgando entre eles. Só em dada ocasião parece contrair a fisionomia. E quando um índio velho, tendo tirado do próprio beiço o tembetá de pedra verde, insiste em metê-lo na boca do capitão.

Esse primeiro encontro das duas raças é o mais cordial que se poderia esperar. O europeu apresenta-se certamente cauteloso, fugindo a fazer o menor gesto que possa interpretar-se como provocação. O índio, de sua parte, mostra-se acolhedor, embora com algumas reticências e reservas - as mesmas reservas que jamais deixará de manter, através dos séculos, em face do branco invasor.

É a atitude normal em tantos povos primitivos, de quem vê, continuamente, no estrangeiro, um eventual inimigo. Desconfiados, inconstantes, dissimulados... — não são outras as expressões que os próprios catequistas hão de utilizar depois para a descrição do gentio da terra. Essa volubilidade não escaparia ao nosso mais antigo cronista.

Levados para bordo da capitânia, onde são mimados e acolhidos com presentes, os Tupiniquins que tiveram esse privilégio não dão mais sinal de si, uma vez trazidos a terra. Outros escondem-se assustados, à presença de um branco, mesmo quando, momentos antes, pareciam confiantes e expansivos. Nisso não se mostram diferentes dos pardais diante de uma armadilha, declara-o Caminha. E nota ainda, a propósito, que ninguém ousava falar-lhe de rijo para que não se esquivassem ainda mais.

Apesar de tudo, não haveria nenhum obstáculo insuperável à sua conversão e domesticação: “... essa gente”, escreve, “é boa e de boa simplicidade. E imprimir-se-á ligeiramente neles qualquer cunho que lhe queiram dar”. O Padre Manuel da Nóbrega, cinqüenta anos mais tarde, dirá a mesma coisa em outras palavras, comparando os índios ao papel branco, onde tudo se pode escrever.

O espírito de imitação, que tantas vezes tem sido apresentado como traço de caráter comum a todos os nossos índios, também transparece com nitidez dessa descrição da segunda missa no Brasil:

“E quando veio ao Evangelho, que erguemos todos em pé, com as mãos levantadas, eles se levantaram conosco e alçaram as mãos, ficando assim até acabado; e então tomaram a assentar como nós. E quando levantaram a Deus, que nos pusemos de joelhos, eles se puseram assim todos, como nós estávamos, com as mãos levantadas, e em tal maneira sossegados, que certifico a Vossa Alteza nos fez muita devoção.”

Uma página, entre todas as da carta, merece particularmente ser guardada. E aquela onde se pinta a cena da apresentação de dois índios a Cabral, a bordo de um navio da frota. O diálogo dos gestos, que nesse [Páginas 59 e 60]  ver mais

3°. Carta a El Rei Dom Manuel (Caminha 1981)
1981

4°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
1998

5°. Os três únicos testemunhos do descobrimento do Brasil. Paulo Roberto Lacerda
1999
Já em sua carta Pero Vaz de Caminha narra que “Muitos deles [os indígenas] vinham ali estar com os carpinteiros. E creio que o faziam mais por verem a ferramenta de ferro com que a faziam do que por verem a Cruz, porque eles não tem coisa que de ferro seja, e cortam sua madeira e paus com pedras feitas como cunhas, metidas em um pau entre duas talas muito bem atadas e por tal maneira que andam fortes, segundo diziam os homens”. [p.50]  ver mais

6°. O BRASIL É ILHA ? CABRAL SABIA JÁ DA EXISTÊNCIA DO BRASIL. Arthur Virmond de Lacerda
29 de novembro de 2011, sexta-feira

7°. “Quem descobriu o Brasil? Sancho Brandão?”. Blog Mistérios do Mundo2000.blogspot.com
31 de maio de 2015, domingo
No mapa de Pero Vaz Bisagudo também apresenta a "ilha" do pau-brasil na distância de 1550 milhas do Cabo Verde. O bacharel João Martim, cosmógrafo e médico da esquadra de Cabral, em carta ao rei de Portugal, datada de 1 de maio de 1500, indica ao seu soberano procurar o "Mapa Bisagudo", que era muito antigo, diz ele, e onde se encontraria a localização verdadeira da terra na qual Cabral aportara, vejamos o texto original:

"Quanto, Senor, el sytyo desta terra mande vosa alteza traer um mapamundi que tyene pero vaaz bisagudo e por ahi podra ver vossa alteza el sytyo desta terra, em pero aquel mapamundi non certifica esta terra ser habytada ou no: és mapamundi antiguo."

Ou seja, a esquadra de Cabral não apenas estava se deslocando intencionalmente para o ocidente, aniquilando por completo a mentira de que estaria tentando contornar a África para chegar à Índia, como também conhecia a localização da América do Sul, o seu destino verdadeiro.  ver mais

8°. “Portugal e Brasil: Antigo sistema colonial”; Fernando Novais; Curso de pós-graduação Geografia; youtube.com/watch?v=JsAXNoumgS8
2016
cotidiano, a igreja sempre teve um problema com a catequese dos nativos, era a justificativa para a colonização. Quando o Papa Alexandre VI dividiu o mundo a ser descoberto, entre Portugal e Espanha, a justificativa era descobrir o "gentio", catequiza-los e expandir a cristandade. Não tratava-se apenas da expansão do capitalismo.

A descoberta do gentio foi a coisa mais notável na Europa da época. Na realidade do mundo, levado em conta, estava dividido em três: os cristãos, os infiéis (muçulmanos) e os judeus. De forma geral, aos infiéis, é a guerra, os judeus são aqueles que que não aceitaram o último de seus Messias, de seus profetas. Estes assumiam tarefas que eram proibidas aos cristãos,como cobras juros, o comércio do dinheiro. O que causava ainda mais preconceito.

Quando há a descoberta da América, foi uma loucura, pois os nativos não eram judeus, cristãos ou muçulmanos. E estavam nus, portanto só poderiam estar descobrindo o "gentio" no Paraíso, por isso andavam nus. Este é o tema de um dos mais belos livros de história do Brasil: “Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda. Enquanto todos procuravam os motivos econômicos...

Isso pode ser visto na carta de Pero Vaz de Caminha. São doze páginas, fantásticas, nas quais ele volta sete vezes a palavra nudez: "Estavam nus! Não cobriam as suas vergonhas!"  ver mais

9°. História da riqueza no Brasil: Cinco séculos de pessoas, costumes e governos Capa comum – 5 outubro 2017
5 de setembro de 2017, sexta-feira

10°. História da Odontologia. Escrito por Haroldo Cauduro – Fundador da RGO. Consultado em rgo.com.br
11 de janeiro de 2019, sexta-feira
Nossos índios já realizavam tratamento dentário quando o país foi descoberto e se desconhece desde quando essa prática era usada. Documentos indicam que eles tinham bons dentes.

Sera que podemos sentir uma ponta de inveja dos habitantes do Brasil nos idos 1500? A carta de Pero Vaz de Caminha descreve; “habitantes com bons rostos, o que pode indicar dentes sadios e bonitos”.

Crânios encontrados em Lagoa Santa (MG), em região litorânea de São Paulo e do Paraná, acrescentadas as observações dos primeiros colonizadores indicavam que os índios tinham dentes bem implantados e com pouquíssimas cáries, mas acentuada abrasão, causada pela mastigação de alimentos duros.

A tribo Kuikuro, do norte do Mato Grosso, preenchia as cavidades dentárias com resina de jatobá aquecida, que cauterizando a polpa, eliminava a dor e funcionava como uma obturação depois de endurecida.

Os indígenas acumularam através das gerações, o conhecimento e efeitos das plantas medicinais nativas na intervenção das moléstias. Praticavam a odontologia de forma empírica e suas técnicas cirúrgicas eram rudimentares, como extrações com cipós ao primeiro indicio de cárie ou dor.

Com a colonização, foram implantadas no Brasil as práticas odontológicas vigentes em Portugal. Na época da criação das capitanias hereditárias, com a chegada das expedições colonizadoras e a formação dos primeiros núcleos de povoação, chegaram ao Brasil artesãos entre os quais se incluíam pessoas que tiravam dentes.  ver mais

11°. “Brasil já conhecido na carta de Caminha” - Arthur Virmond de Lacerda
30 de março de 2020, segunda-feira

12°. A PENA DO degredo NO IMPÉRIO PORTUGUÊS, consultado em escolakids.uol.com.br
28 de março de 2023, sexta-feira


    Registros relacionados
22 de abril de 1500, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:04
1°. O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500, domingo. Atualizado em 30/10/2025 22:21:35
2°. Pedro Alvares Cabral avistou terra firme foi em 22 de abril de 1500. Data em que sua frota avistou o Monte Pascoal, localizado a aproximadamente 62 quilômetros de Porto Seguro
23 de abril de 1500, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:05
3°. Capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral
28 de abril de 1500, sábado. Atualizado em 30/10/2025 22:21:36
4°. Alguns dos índios, cerca de duzentos, misturados com os portugueses, começaram a ajudar a carregar lenha e a metê-la nos batéis. Desde então, alguns "bem agazalhados
25 de agosto de 2025, segunda-feira. Atualizado em 27/08/2025 07:52:49
5°. Por que os alienígenas provavelmente existem — mas não vão nos visitar tão cedo - g1.globo.com




  Pero Vaz de Caminha
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O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:04
Relacionamentos
 Cidades (3): Cananéia/SP, Iguape/SP, Rio de Janeiro/RJ
 Pessoas (7) Apóstolo Tomé Judas Dídimo, Bartolomeu Marchionni, Gaspar da Gama, (56 anos), Henrique de Coimbra (35 anos), João Emenelau Farás, Nicolau Coelho (40 anos), Pedro Álvares Cabral (33 anos)
 Temas (30): Aimorés, Amazônia, Bíblia, Caetés, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Curiosidades, Descobrimento do Brazil, Deus, Dinheiro$, Graus, Guaiatacás, Habitantes, Incas, Medicina e médicos, Nheengatu, Nossa Senhora da Expectação do Ó / Carmo, Odontologia, Ouro, Peru, Potiguaras, Prata, Tamoios, Tapuias, Temiminós, Tupi-Guarani, Tupinambás, Tupiniquim, Tupis, Vila Helena

    41 Fontes
  6 fontes relacionadas

•  Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás
1 de maio de 1500, terça-feira

•  “História Da Civilização Brasileira”. Sob a direção de Sergio Buarque de Holanda (1902-1982)
1 de janeiro de 1978, domingo

•  “Bobeira que ainda alguns repetem neste país”, Arthur Virmond de Lacerda
10 de novembro de 2022, quinta-feira
BRASIL CONHECIDO NA CARTA DE CAMINHA E NA DE CABRAL.

Nada divulgada, conhece-se passo da carta de Cabral a el-rei, motivada pelo achamento do que veio a ser o Brasil.

Caminha e Cabral sabiam da existência do Brasil; este possivelmente já cá estivera antes de 1500. A famosa carta foi, provavelmente, relatório para o rei, encomendado; a informação do passo com mesóclise é de que a agricultura prosperava e a água doce abundava: é aceitável presumir que secretamente haviam vindo povoadores antes de 1500; pelo menos, em Pernambuco houve (talvez em 1500 houvera) feitoria portuguesa em 1490.

Como explicar a indiferença de Caminha diante do descobrimento da “nova” terra ? Ele sabia-lhe da existência. E os dois degredados que cá ficaram, os dois grumetes que desertaram, os tais dezoito outros que desertaram também —foram reunir-se aos índios ou a compatriotas seus?

Das inúmeras outra cartas redigidas então, perderam-se algumas no incêndio de 1570, no saque dos arquivos de Lisboa em 1612, no terremoto de 1755, exceto a de Caminha e a de Cabral, que a deste confessa a intencionalidade da rota seguida pela frota e o prévio conhecimento que detinham ele e el-rei, da existência do futuro Brasil, em sua missiva a D. Manuel:

“[…] em obediencia a instruçam de vossa alteza navegamos no Ocidente e tomamos posse, com padram, da Terra de vossa alteza que os antigos chamavam Brandam ou Brasil”, por sua vez encontrada em 1343, pelo mareante português Sancho Brandão.

É extraordinário que este passo da missiva de Cabral, divulgada pelo brasileiro Assis Cintra nos anos 1930, passe despercebida até ao presente. Como arquivei na nota 1, ele foi publicado por dois brasileiros e em duas fontes portugueses; a fonte brasileira mais recente data de 2001.

Caminha é explícito em que Nicolau Coelho estivera no Brasil antes de 1500.

As primeiras investigações relativas ao conhecimento do Brasil anteriormente a 1500, pelos portugueses, deram-se no Instituto Histórico Brasileiro, em 1852, com a produção de interessantes monografias, em que o brasileiro Joaquim Norberto de Sousa coligiu várias pistas. De então a esta parte, inúmeros indícios acumularam-se, dentre eles o exame náutico da carta de Caminha e a singradura da frota de Cabral, efetuda pelo mareante Fernando Lourenço Fernandes (Descobrimento do Brasil. A Armada de 1500 e as Singularidades de Arribada na Escala do Atlântico Sul. Latitudes, número 9, setembro de 2000, p. 3 a 9.).

De começo, a terra chamou-se Ilha de Vera Cruz, do que alguns inferem julgarem os portugueses ser isto ilha e não continente; ao tempo, contudo, ilha significava terra ignota, inexplorada, fosse ilhoa ou continental, e não o que hodiernamente chamamos ilha.

São inúmeros os indícios da presença portuguesa no Brasil antes de 1500, averiguados alguns já ao tempo de Bóris Fausto e Sérgio Buarque de Holanda e antes deles; outros, posteriormente a eles : o conhecimento não se deteve em suas obras, ao revés; até eles próprios, se houvessem lido competentemente a carta de Caminha (como outros o fizeram) ter-lhe-iam reconhecido vários indícios de que afirmo.

•  Descobrimento do Brasil. Juliana Bezerra, Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha, consultado em todamateria.com.br
4 de abril de 2023, terça-feira
O litoral baiano era ocupado pelos índios Tupinambás e Tupiniquins, enquanto no interior viviam os Aimorés. Na caravela, os índios experimentaram – e não gostaram – dos alimentos dos portugueses e se espantaram com os animais, como as galinhas.

•  “Como surgiu mito de que o Brasil foi descoberto sem querer”. Edison Veiga Role, De Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil
21 de abril de 2023, sexta-feira

•  Como um vulcão (inativo) pode mudar a história do Brasil. Por Pedro Spadoni, em olhardigital.com.br
22 de abril de 2024, segunda-feira
Onde o Brasil foi descoberto? Se você for curioso e jogar a pergunta no Google (ou gostar de História e puxar na memória), provavelmente topará com uma resposta que vá nesta linha: Pedro Álvares Cabral desembarcou em Porto Seguro, no litoral sul da Bahia, em 22 de abril de 1500 – ano em que “descobriu” o Brasil. Mas há quem discorde da parte geográfica desta história, graças a um vulcão inativo.

Antes, contexto: a “versão oficial” da história se baseia num documento considerado uma espécie de certidão de nascimento do Brasil: a carta escrita por Pero Vaz de Caminha (1450-1500), integrante da comitiva de Pedro Álvares Cabral (1467-1520), para comunicar ao rei lusitano dom Manuel 1º (1469-1521) o “achamento” de novas terras, conforme publicado pela BBC Brasil.

Nesta carta, Pero Vaz de Caminha descreve um monte. A “versão oficial” considera que o tal monte é o Monte Pascoal, na Bahia. Mas diversos historiadores e pesquisadores afirmam que os portugueses avistaram, na verdade, o pico do Cabugi – único vulcão inativo no Brasil que conserva sua forma original, localizado perto do litoral do Rio Grande do Norte. “Toda a condição de vento no Atlântico é favorável à chegada das embarcações de Cabral aqui [Rio Grande do Norte]”, diz a professora de turismo Rosana Mazaro, em entrevista ao jornal O Globo.

‘Terra à vista!’: mas qual terra

O primeiro a cantar essa bola foi o historiador (potiguar, diga-se) Lenine Barros Pinto, nos livros Reinvenção do Descobrimento (1998) e Ainda a Questão do Descobrimento (2000). O pesquisador aponta que Cabugi é o Monte Pascoal e o município vizinho de Touros (RN) corresponde à Porto Seguro, onde os portugueses teriam desembarcado pela primeira vez no Brasil.

Os argumentos que questionam a “versão oficial” se escoram principalmente nas correntes marítimas do Atlântico. A professora de turismo, que também se diz “navegadora oceânica”, explica: “Depois de Cabo Verde, em oito graus de latitude Norte, você tem área de calmaria. Em seguida, o navegador encontra os ventos alísios e a corrente que cruza Fernando de Noronha, que o jogam violentamente para a costa do Rio Grande do Norte.”

Outros dois pontos são cruciais no questionamento à “versão oficial” da chegada de Cabral no Brasil: lagoas de água doce e o marco mais antigo do Brasil.

Em relação às lagoas, é assim: Pero Vaz de Caminha descreve, na carta, “a presença de aguada”, segundo Rosana. “O litoral potiguar é repleto de lagoas de água doce, que não é característica de Porto Seguro”;

Sobre o marco mais antigo do Brasil (o Marco de Touros), fincado em 1501 na Praia do Marco, em Touros: “No mapa português, consta que eles navegaram duas mil léguas ao Sul do país para colocar o segundo marco. A distância é a mesma do Rio Grande do Norte a São Paulo. Se o primeiro marco estivesse em Porto Seguro, na Bahia, o segundo marco teria de ser colocado onde hoje é a Argentina.”

Revisando a história do Brasil

O engenheiro civil Manuel Oliveira Calvanti acolheu a tese do historiador Lenine Barros Pinto e partiu para Portugal para conhecer mais detalhes sobre a carta escrita por Pero Vaz de Caminha, segundo o UOL.

Após a viagem (e dois anos de pesquisa), o engenheiro publicou o livro 1500: de Portugal ao saliente Potiguar (2018), no qual reforça a tese de Barros Pinto com dados baseados na interpretação de relatos dos portugueses.

Estive em Portugal, na Torre do Tombo, e averiguei dezenas e dezenas de livros, analisei as correntes marítimas, a plataforma continental, as correntes aéreas, e por aí segue todo o trabalho para demonstrar essa teoria.

Manuel Oliveira Calvanti, autor do livro “1500: de Portugal ao saliente Potiguar”





  Pero Vaz de Caminha
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  31/10/2025 11:24:22º de 59
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1998
Atualizado em 31/10/2025 06:39:49
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
•  Cidades (11): Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, Cubatão/SP, Lisboa/POR, Madrid/ESP, Ouro Preto/MG, Santo Amaro/SP, Santos/SP, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (31): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Américo Vespúcio (1454-1512), António Manuel de Melo e Castro de Mendonça (1761-1812), Diogo Botelho, Diogo de Quadros, Diogo Gonçalves Lasso (f.1601), Filipe IV, “O Grande” (1605-1665), Francisco de Sousa (1540-1611), Francisco Galvão de Barros França, Francisco Lopes Pinto, Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen (1783-1842), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Gaspar Gomes Moalho, João Manso Pereira (1750-1820), João Paes (1580-1664), João VI, O Clemente (1767-1826), Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1792), Manoel Pinheiro Azurara (n.1570), Marquês de São João da Palma (1779-1843), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martim Francisco Ribeiro de Andrada (1775-1844), Martim Garcia Lumbria (f.0), Napoleão Bonaparte (1769-1821), Pedro Dias de Aguirre, Pedro Fernandes Sardinha (1496-1556), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Rodrigo de Souza Coutinho, 1° Conde de Linhares (1755-1812), Simão Borges Cerqueira (1554-1632), Suzana Rodrigues (n.1559), Tomé de Sousa (1503-1579), Wilhelm Ludwig von Eschwege (1777-1855)
•  Temas (26): “o Rio Grande”, Apiassava das canoas, Assunguy, Botujurú, Buraco de Prata, Caminho do Mar, Caminho do Peabiru, Capitania de São Paulo, Capitania do Espirito Santo, Capitania do Rio de Janeiro, Engenho(s) de Ferro, Estradas antigas, Fazenda Ipanema, Jurubatuba, Geraibatiba, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Ordem de Cristo, Ouro, Pelourinhos, Portos, Prata, Rio da Ribeira, o Isubay, Rio dos Meninos, Rio Geribatiba, Rio Pinheiros, Senzalas, Serra de Cubatão
Revista do Instituto Histo´rico e Geogra´fico de Sa~o Paulo
Data: 1998
Página 15
    Registros relacionados
1 de maio de 1500, sexta-feira. Atualizado em 31/10/2025 04:53:13
1°. Cartas de Caminha e do Mestre João Emenelau Farás
3 de dezembro de 1530, sexta-feira. Atualizado em 31/10/2025 00:52:20
2°. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa
Ao invés disto, e em contraste com os sertanistas que já preferiam o ouro a qualquer outra exploração, quis o administrador geral das minas desenvolver o fabrico do ferro na Capitania de São Vicente. Já eram conhecidas outras minas, como já vimos; e para aproveita-las foi celebrado por escritura de 26 de fevereiro de 1609, em notas do tabelião Simão Borges de Cerqueira, (diz a Chronologia), um contrato de sociedade entre o marques das Minas, o provedor da fazenda Diogo de Quadros e o cunhado deste Francisco Lopes Pinto. Visavam os sócios estabelecer o novo engenho na ilha de Santo Amaro, á margem do rio Geribatuba, fronteiro á ilha de São Vicente e á esquerda do Morro das Neves. Esses termos da escritura identificam esta fábrica nova com as ruínas visitadas por Eschwege em 1810, aproximadamente.

O auto de ereção á freguesia (14 de janeiro de 1680) da capela de Santo Amaro, ereta por João Peres e a sua mulher Suzana Rodrigues, naturais de Portugal e vindos na frota de Martim Afonso, declara que se acha este edifício colocado á margem do Gerybatuba, "nome que o vulgo corrompeu na pronuncia para o de Jerubatuba". É a mesma Chronologia citando Taques, declara, a proposito de carta patente do Capitão-mór João Corrêa, nomeando Sardinho o primeiro descobridor de minas no Brasil, que o sítio de Ubatá, pertencente a este último, estava localizado junto ao rio Jurubatuba, "que agora se diz Rio dos Pinheiros". Não ha dúvida, portanto, que as minas atribuídas pelo Barão de Eschwege, á primeira fábrica de ferro brasileira, e são efetivamente da segunda, que estava colocada nas vizinhanças das terras de Afonso Sardinha, morador no Ubatú enquanto que o engenho se achava "no sítio Borapoeira da outra banda do Rio Jerabatiba", segundo afirma Taques. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (1998). Páginas 33 e 34]
1552. Atualizado em 24/10/2025 02:38:06
3°. Neste local, porta de entrada para a “Cidade de Santo Amaro” onde aportou a primeira expedição, que consta ter sido em 1552
Em 1552 fôra achado o ouro; possível é que uma descoberta de minério de ferro, feita mais ou menos na mesma época na zona entre o litoral e São Paulo tivesse dado lugar a que o Padre Anchieta reunisse ambos os fatos sob uma epígrafe comum. Vários indícios e alguns fatos parecem corroborar esse modo de ver.
12 de julho de 1552, sábado. Atualizado em 25/02/2025 04:47:14
4°. Uma das primeiras notícias sobre a existência destas riquezas se deu através de uma carta do bispo Pedro Fernandes Sardinha ao rei
Março de 1554. Atualizado em 30/10/2025 17:16:44
5°. Expedição planejada por Thomé de Souza; (...) notícia dada pelo Padre Anchieta em 1554; enquanto a localização do Ypanema da primeira descoberta de Afonso Sardinha*
Pouco tempo após os europeus estabelecem-se em Piratininga, em março de 1554 a expedição planejada por Thomé de Souza e dirigida por Bruja partiu das proximidades de Santo Amaro rumo a região de Sorocaba. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, 1998. Página 21]
12 de agosto de 1560, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:52:04
6°. Registro de terras
Ao invés disto, e em contraste com os sertanistas que já preferiam o ouro a qualquer outra exploração, quis o administrador geral das minas desenvolver o fabrico do ferro na Capitania de São Vicente. Já eram conhecidas outras minas, como já vimos; e para aproveita-las foi celebrado por escritura de 26 de fevereiro de 1609, em notas do tabelião Simão Borges de Cerqueira, (diz a Chronologia), um contrato de sociedade entre o marques das Minas, o provedor da fazenda Diogo de Quadros e o cunhado deste Francisco Lopes Pinto. Visavam os sócios estabelecer o novo engenho na ilha de Santo Amaro, á margem do rio Geribatuba, fronteiro á ilha de São Vicente e á esquerda do Morro das Neves. Esses termos da escritura identificam esta fábrica nova com as ruínas visitadas por Eschwege em 1810, aproximadamente.

O auto de ereção á freguesia (14 de janeiro de 1680) da capela de Santo Amaro, ereta por João Peres e a sua mulher Suzana Rodrigues, naturais de Portugal e vindos na frota de Martim Afonso, declara que se acha este edifício colocado á margem do Gerybatuba, "nome que o vulgo corrompeu na pronuncia para o de Jerubatuba". É a mesma Chronologia citando Taques, declara, a propósito de carta patente do Capitão-mór João Corrêa, nomeando Sardinho o primeiro descobridor de minas no Brasil, que o sítio de Ubatá, pertencente a este último, estava localizado junto ao rio Jurubatuba, "que agora se diz Rio dos Pinheiros". Não ha dúvida, portanto, que as minas atribuídas pelo Barão de Eschwege, á primeira fábrica de ferro brasileira, e são efetivamente da segunda, que estava colocada nas vizinhanças das terras de Afonso Sardinha, morador no Ubatú enquanto que o engenho se achava "no sítio Borapoeira da outra banda do Rio Jerabatiba", segundo afirma Taques. [Páginas 33 e 34]
Janeiro de 1598. Atualizado em 24/10/2025 04:14:41
7°. Gastos*
Biraçoyaba, ou Morro de Araçoyaba segundo a lição contemporânea, é um serro que se acha na comarca de Sorocaba. Em 1710, quando o sertão paulista já estava trilhado e as comunicações eram mais fáceis, dizia Antonil que eram precisos doze dias de viagem para transpor a distância que separava essa localidade da vila de São Paulo. Devia ser mais longa a jornada em fins do século XVI, principalmente se tratando de uma viagem de descobertas, sem estradas de antemão conhecidas e onde o guia natural, os acidentes geográficos como os rios ou as serras, leva sempre pelos caminhos mais desenvolvidos. Seja qual for a data exata da entrada dos paulistas nesta região, o certo é que somente em 1597 se deu conta dos descobrimentos ao Governador Geral D. Francisco de Souza que se achava então na Bahia.



Em outubro de 1598 partiu da Bahia para o sul o Governador Geral, aportando em poucos dias na Victoria, afim de providenciar sobre o descobrimentos das esmeraldas e da prata de que havia notícia na Serra do Mestre Alvaro. Mando também de lá para as lavras de São Vicente uns duzentos nativos, cujo transporte por mar se fez em navio de Aguine por conta do Almoxarifado de Santos, á vista da provisão data de Victoria a 1 de dezembro de 1598. [Páginas 29, 30 e 31]
18 de maio de 1598, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:14
8°. Chegada
Compreendo o valor da nova que lhe era dada, e enquanto se apressava a seguir para as minas, mandou imediatamente nomear o administrador delas, Diogo Gonçalves Laço, a quem também fez Capitão da Vila de São Paulo, deu-lhe um alferes, Jorge João, e, providência mais acertada, remeteu para lá dois mineiros experimentados, Gaspar Gomes Moalho e Miguel Pinheiro Zurara, vencendo estes por ano 200$000 casa um, e um fundidor, D. Rodrigo ou Rodrigues, com as necessárias instruções e ordem para receber do almoxarife da Fazenda Real da vila de Santos o dinheiro de que este carecesse para seus trabalhos. Chegaram esses homens práticos em São Vicente a 18 de maio de 1598.

Poder-se-ia dizer que a estes, e não a Afonso Sardinha, caberia a glória de ter levantado a usina de Araçoyaba, tendo o Paulista somente a de descobrir o minério. Não parece procedente esta arguição, pois consta dos documentos, uníssonos neste ponto terem sido os engenhos construídos á custa daquele, que os doou, como coisa sua, a El-Rey. Os trabalhos dos auxiliares remetidos por D. Francisco de Souza, a ser exata a versão que contestamos, deveriam ter sido pagos por Sardinha.

Ora diz Taques, baseando-se no 1°. livro de regimentos do Cartório da Provedoria que além dos ordenados do pessoal foram despendidos 589$100 da data da sua chegada até janeiro de 1598, para o benefício das Minas. Essas despesas, portanto, deviam ser outras que não as do estabelecimento da usina, custeada pelo Paulista ilustre, fundador da siderurgia no Brasil.
1 de outubro de 1598, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:41:45
9°. D. Francisco partiu para o Sul
Em outubro de 1598 partiu da Bahia para o sul o Governador Geral, aportando em poucos dias na Victoria, afim de providenciar sobre o descobrimentos das esmeraldas e da prata de que havia notícia na Serra do Mestre Alvaro. Mando também de lá para as lavras de São Vicente uns duzentos nativos, cujo transporte por mar se fez em navio de Aguine por conta do Almoxarifado de Santos, á vista da provisão data de Victoria a 1 de dezembro de 1598. [Páginas 29, 30 e 31]
1 de dezembro de 1598, sexta-feira. Atualizado em 15/06/2025 03:18:44
10°. Provisão de Francisco
Mandou também de lá para as lavras de São Vicente uns duzentos nativos, cujo transporte por mar se fez em navio de Aguirre por conta do Almoxarifado de Santos, á vista da provisão data de Victoria a 1 de dezembro. [Páginas 30 e 31]
11 de fevereiro de 1599, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:14:51
11°. O navio holandês Eendracht, da pequena esquadra comandada por Olivier van Noort, aproxima-se da barra do Rio de Janeiro, para proteger um desembarque de 70 homens perto do Pão de Açúcar
D. Francisco de Souza ainda parou no Rio de Janeiro, onde providenciou sobre a administração da justiça que encontrou inteiramente descurada, e depois de rechaçar uns corsários que lhe e embargavam a saída, seguia para São Vicente ai chegando em princípios de 1599. Vinham em sua companhia, além de soldados e oficiais tirados do presidio da Bahia, dois alemães, um mineiro e outro engenheiro, chamado Jaques de Palte (Walter?) e Geraldo Betimk, vencendo cada um 200$ por ano.
Março de 1599. Atualizado em 24/10/2025 04:14:51
12°. D. Francisco chegou à vila de São Vicente*
D. Francisco de Souza ainda parou no Rio de Janeiro, onde providenciou sobre a administração da justiça que encontrou inteiramente descurada, e depois de rechaçar uns corsários que lhe e embargavam a saída, seguia para São Vicente ai chegando em princípios de 1599. Vinham em sua companhia, além de soldados e oficiais tirados do presidio da Bahia, dois alemães, um mineiro e outro engenheiro, chamado Jaques de Palte (Walter?) e Geraldo Betimk, vencendo cada um 200$ por ano.
23 de maio de 1599, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:54
13°. D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses
A 23 de maio seguiu o Governador para Sorocaba e as minas, deixando em Santos, para guarnecer a vila contra os corsários, as companhias militares que trouxera da Bahia.
Setembro de 1599. Atualizado em 24/10/2025 04:14:52
14°. De junho a princípios de setembro de 1599 ficou D. Francisco em Biraçoyaba, inspecionando as minas e melhorando-as; mudou-lhes o nome para Nossa Senhora do Monserrate e aí levantou pelourinho*
A 23 de maio seguiu o Governador para Sorocaba e as minas, deixando em Santos, para guarnecer a vila contra os corsários, as companhias militares que trouxera da Bahia. De junho a princípios de setembro de 1599 ficou ele em Biraçoyaba, inspecionando as minas e melhorando-as; mudou-lhes o nome para N. Senhora do Monserrate e ai levantou pelourinho.
Fevereiro de 1600. Atualizado em 31/10/2025 06:16:04
15°. Segunda visita a Nossa Senhora de Montsserrat / Adiante desta vila quatro léguas (19km), no sitio chamado serra de Biraçoiaba*
Já em 1°. de outubro estava ele em São Paulo, onde datou uma provisão alterando de 100$ para 200$ o ordenado do Capitão Diogo Gonçalves Laço, e só voltou ás jazidas em 11 de fevereiro de 1601. É pois inexata a afirmação das memórias de Frei Gaspar da Madre de Deus quando dá a D. Francisco como presente em Biraçoyaba em 1600.

Desta segunda viagem voltou ele para São Paulo antes de junho, pois em 19 de julho já nesta vila ele expedia instruções a André de Leão que ia fazer uma expedição pelo sertão á procura da prata. Registrada a doação do engenho de ferro de Afonso Sardinha a El-Rei no primeiro livro de regimentos de 1600, no Archivo da Câmara de São Paulo, como afirmam as Notas Genealógicas citadas por Vergueiro, parece razoável supor ter se dado a transferência no ano anterior.

Em 1601 morria Laço, dando lhe substituto o Governador na pessoa de um neto, daquele e determinando que, durante a menoridade deste, servisse de capitão de São paulo e sua minas Pedro Arias de Aguirre. Assim se fez, e D. Francisco de Souza voltou para Portugal sucedendo-lhe no Governo Diogo Botelho, que em 1608 chegou do reino diretamente á Pernambuco, coisa que nunca acontecera até então. Em Madrid D. Francisco, além de provar a lisura de sua administração, conseguiu despertar a atenção de Felippe IV sobre as riquezas novamente descobertas no Brasil, organizando se então o regimento das terras minerais de 1603 e obteve a concessão [Página 31]
11 de fevereiro de 1601, domingo. Atualizado em 24/10/2025 02:38:57
16°. D. Francisco autorizava a tirar ouro em Monserrate, registrando o interessado cada semana o ouro tirado, pagando os quintos
Já em 1o. de outubro estava ele em São Paulo, onde datou uma provisão alterando de 100$ para 200$ o ordenado do Capitão Diogo Gonçalves Laço, e só voltou ás jazidas em 11 de fevereiro de 1601. É pois inexata a afirmação das memórias de Frei Gaspar da Madre de Deus quando dá a D. Francisco como presente em Biraçoyaba em 1600.

Desta segunda viagem voltou ele para São Paulo antes de junho, pois em 19 de julho já nesta vila ele expedia instruções a André de Leão que ia fazer uma expedição pelo sertão á procura da prata. Registrada a doação do engenho de ferro de Afonso Sardinha a El-Rei no primeiro livro de regimentos de 1600, no Archivo da Câmara de São Paulo, como afirmam as Notas Genealógicas citadas por Vergueiro, parece razoável supor ter se dado a transferência no ano anterior.
Outubro de 1601. Atualizado em 25/02/2025 04:45:14
17°. Falecimento de Diogo Gonçalves Lasso*
Em 1601 morria Laço, dando lhe substituto o Governador na pessoa de um neto, daquele e determinando que, durante a menoridade deste, servisse de capitão de São paulo e sua minas Pedro Arias de Aguirre. Assim se fez, e D. Francisco de Souza voltou para Portugal sucedendo-lhe no Governo Diogo Botelho, que em 1608 chegou do reino diretamente á Pernambuco, coisa que nunca acontecera até então. Em Madrid D. Francisco, além de provar a lisura de sua administração, conseguiu despertar a atenção de Felippe IV sobre as riquezas novamente descobertas no Brasil, organizando se então o regimento das terras minerais de 1603 e obteve a concessão [Página 31]
15 de agosto de 1603, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:02
18°. Após a descoberta do ouro em terras brasileiras, Portugal instituiu várias medidas de caráter fiscalizador com o chamado “Primeiro regimento das terras minerais”
Conhecedor do Brasil, que já governara por três anos, e tendo ido demoradamente visitar o distrito mineiro de São Vicente, obteve do rei de Hespanha e Portugal, o regimento de 15 de agosto de 1603, e o estabelecer se no novo continente uma verdadeira administração de terras minerais, sob sua direção, e abrangendo, além de um tesoureiro, com 120$ por ano, três mineiros de ouro, sendo um especialista em betas, um de pérolas e um de esmeraldas, e um ensaiador a 240$, por ano cada um, um mineiro de salitre com 200$ e dois de ferro com 160$ cada um. [Página 32]
1605. Atualizado em 24/10/2025 04:15:04
19°. Quadros
1608. Atualizado em 24/10/2025 04:15:15
20°. nunca
Em 1601 morria Laço, dando lhe substituto o Governador na pessoa de um neto, daquele e determinando que, durante a menoridade deste, servisse de capitão de São paulo e sua minas Pedro Arias de Aguirre. Assim se fez, e D. Francisco de Souza voltou para Portugal sucedendo-lhe no Governo Diogo Botelho, que em 1608 chegou do reino diretamente á Pernambuco, coisa que nunca acontecera até então. Em Madrid D. Francisco, além de provar a lisura de sua administração, conseguiu despertar a atenção de Felippe IV sobre as riquezas novamente descobertas no Brasil, organizando se então o regimento das terras minerais de 1603 e obteve a concessão [Página 31]
2 de janeiro de 1608, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 04:15:15
21°. D. Francisco de Sousa os privilégios que haviam sido concedidos a Gabriel Soares de Sousa, para a exploração das minas
Datam de 2 de janeiro de 1608 esse alvarás, esboçando o sistema instituído pela metrópole para fomentar o desenvolvimento de minas e organizar o aproveitamento delas.
1609. Atualizado em 24/10/2025 04:15:17
22°. Fim?
1610. Atualizado em 23/10/2025 15:41:07
23°. Sorocaba (data estimada)
Assim findou em 1609, após trinta anos de duração, a primeira fase da siderúrgica do Brasil. O trabalho da fábrica real de Biraçoiaba, e o transporte do forro, dos materiais e do pessoal entre esse lugar e a vila de São Paulo não tinham conseguido estabelecer uma estrada permanente, ao longo do qual os pousos balizassem o centro das futuras povoações.

Sorocaba, por exemplo a cujo termo pertenciam as minas, só em 1610 foi fundada. Não é de estranhar, portanto, que pouco a pouco de perdesse a noção dessas jazidas metalíferas, em uma época na qual as vistas se voltavam preferencialmente para as pesquisas de ouro, que ia sendo descoberto em quantidades cada vez mais crescentes. [Página 35]
5 de setembro de 1610, domingo. Atualizado em 01/09/2025 04:18:07
24°. Mandava pôr a Camara escriptos á porta conselho e da egreja matriz, para que todos caiassem suas casas sob pena de dois mil réis de multa
10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 05:30:20
25°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
Ocupado, porém, com a instalação da nova usina, achacado de doenças que o levaram ao túmulo, tendo de acudir ao desenvolvimento da extração de ouro, não é provável nem consta fosse ele novamente ver as minas de Biraçoyaba. Estas iam sendo dirigidas por Diogo de Quadros, que pouco após a morte de D. Francisco de Souza, em 10 de junho de 1611, mais se dedicou á nova mina do que á antiga, vindo está a cessar seu trabalho. [p.33]
23 de setembro de 1619, segunda-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:22:52
26°. André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas
1.º de Dezembro de 1607, diziam os officiaes da Camara "que lhes era vindo à sua noticia que, desta villa se queria hir Belchior Rodrigues, de Birapoeira, com forja de ferreiro,para Piassava das Conôas, a donde desembarcavam os Carijós,que para esta villa vem de resgate, o que era em prejuizo desta terra, porquanto, poderia levar ferro e fazer resgate etc". [p.763]
1 de janeiro de 1637, sexta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:57:53
27°. teste
Este Manoel Rodrigues, casado com Beatriz Rodrigues, era filho de Bernardo Rodrigues Bueno, neto de Bernardo Rodrigues Chaves, bisneto de Francisco de Chaves e trineto de Cosme Fernandes.

Pelos documentos por nós examinados, deduzimos que Francisco de Chaves tinha dois filhos, um por nome Bernardo Rodrigues Chaves e o outro Nuno Chaves. Não podemos disser qual fosse o primogénito e não afnrmamos que não houvesse outros. A prole de Bernardo Rodrigues Chaves era: António de Barcellos, Bernardo Rodrigues Bueno e uma filha casada com Bartholomeu Francisco. A prole de Nuno Chaves era : Bernardo Chaves e uma filha casada com Philiph Pereira Nunes.

No principio do século XVII 09 descendentes de António de Barcellos se achavam estabelecidos nos terrenos hoje occnpados pela cidade de Iguape e pela povoação do Porto da Ribeira; os de Bernardo Rodrigues Bueno nos terrenos que fazem frente ao Mar-Pequeno ao sul do rio Sorocaba; os de Bartholomeu Francisco nos terrenos próximos ao da antiga villa e que fazem frente ao mesmo Mar-Pequeno ; quanto aos de Bernardo Chaves e Philiph Pereira Nunes occupavam o trecho que faz frente ao oceano, entre a barra de Capara e a do rio Ribeira, de modo que, antes do meiado do mesmo século, estas famílias tinham domínio sobre toda a extensão do terreno comprehendido entre a barra do rio Ribeira e a do rio Sobauma, que deságua no mesmo Mar-Pequeno.

No ano de 1637, Francisco de Pontes Vidal, casado com uma filha de Francisco Alvares Marinho, filho de António de Barcellos, requereu por si e por seu filho Francisco de Pontes Vidal, uma sesmaria de quatro léguas de terras no rio Mumuna, e como elle diz na sua petição: "comessando da data de Francisco Alvares Marinho, todas as cabesseiras de areya varjas, e esteios, e assim mais meya legoa de terras comessando da mesma data do dito Francisco Alvares". Esta ultima meia légua de que reza a petição fazia frente ao rio Ribeira, sita rio abaixo das terras pertencentes ao mesmo Francisco Alvares Marinho, sogro do requerente.

As terras pertencentes a Francisco Alvares Marinho faziam frente ao Mar-Pequeno, desde o pé dos morros próximos a cidade até á barra do rio Sorocaba, e frente ao rio Ribeira desde a lagoa, hoje chamado «do porto da Ribeira*, rio acima até um pequeno monte denominado «Morretes*.

Francisco Alvares Marinho tinha duas filhas, uma casada com Francisco de Pontes Vidal e a outra casada com Bernardo Rodrigues Bueno, bisneto de Bernardo Rodrigues Chaves, e por morte de Francisco Alvares suas terras passaram ao poder de seus genros.

Falecendo Bernardo Rodrigues Bueno em 1666 mais ou menos, sua parte nas ditas terras ficaram pertencendo a seus filhos: Catherina Bueno casada com André do Fontes, An na Maria das Dores casada com Manoel da Costa, uma filha casada com seu primo Francisco de Pontes Vidal Júnior, Maria Rodrigues casada com André Gonçalves e Sebastião Rodrigues Bueno casado com Maria Nunes Chaveiro.

É de presumir que até o ano de 1679 as terras que pertenciam ao fallecido Francisco Alvares Marinho não foram divididas entre seus herdeiros, ainda que destes somente dois assi- [Páginas 10 e 11]
23 de outubro de 1692, sexta-feira. Atualizado em 27/10/2025 01:19:18
28°. Carta Regia pedindo informação sobre as Minas de Ferro descobertas em Biraçoyaba, por Luiz Lopes de Carvalho
É tanto mais de se crer essa falta de execução, quanto a petição de Lopes de Carvalho se filia á série de esforços que desde 1690 vinha fazendo para estabelecer a fábrica a princípio no Rio de Janeiro de depois em São Paulo causa sobre a qual iam expedidas as Cartas Régias de 16 de outubro de 1691 e 23 de outubro de 1692 mandando pedir a informação do governo da Capitania; dai resultou a transferência da instalação para Biraçoyaba a que alude a petição.
28 de fevereiro de 1765, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:16
29°. Domingos Ferreira Pereira construiu uma fábrica de ferro no Araçoiaba, cerca de 3 km do engenho dos Sardinha
9 de dezembro de 1765, segunda-feira. Atualizado em 29/10/2025 02:51:10
30°. Ofício do governador e capitão-general da capitania de São Paulo, D. Luís de Antônio de Sousa Botelho Mourão, Morgado de Matheus, para o ministro e secretário de estado dos negócios do reino, Sebastião José de Carvalho de Melo, Conde de Oeiras, dando-lhe conhecimento do envio da amostra do primeiro ferro extraído por Domingos Ferreira Pereira da mina junto à vila de Sorocaba e manifestando o desejo que o ferro seja o suficiente para o trabalho dos mineiros
1 de janeiro de 1800, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 14:37:11
31°. Instruções para João Mando Pereira cumprir na viagem ás barreiras de São Paulo, devendo examinar as minas de ferro da serra de Araçoiaba, junto da vila de Sorocaba; uns "buracos" que se diz terem sido minas de prata
Já em 1800, em São Paulo, o capitão general Antonio Manoel de Mello Castel e Mendonça em cumprimento da ordem de 1795 tinha mandado a Ypanema o então Coronel mais tarde Marechal, Cândido Xavier de Almeida, junto com o químico João Manço Pereira afim de examinarem a montanha e designarem o local para uma fábrica, mandando impedir a devastação das matas; e autorizando-as a designar peças, que se deveriam importar, necessárias para este empreendimento.

Referindo-se a estes fatos, diz Eschwege que em companhia de Manço tinha ido não o coronel Almeida, e sim o Dr. Martim Francisco Ribeiro de Andrada, nomeado em 1801 inspetor das minas e matas da Capitania de São Paulo; e aproveita a ocasião para tratar zombeteiramente a este naturalista, com aquela maledicência e descortesia de que ficou a fama trazida ao nosso conhecimento por antigos habitantes de Ouro Preto, onde o eminente cientista alemão por longo tempo morou.
Maio de 1800. Atualizado em 19/08/2025 23:14:28
32°. Visita a Ypanema*
1801. Atualizado em 25/02/2025 04:45:15
33°. Dr. Martim Francisco Ribeiro de Andrada, nomeado em 1801 inspetor das minas e matas da Capitania de São Paulo
Referindo-se a estes fatos, diz Eschwege que em companhia de Manço tinha ido não o coronel Almeida, e sim o Dr. Martim Francisco Ribeiro de Andrada, nomeado em 1801 inspetor das minas e matas da Capitania de São Paulo.
24 de abril de 1801, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:57:42
34°. Alvará de D. João VI mandando estabelecer uma fábrica de ferro em Sorocaba
Atenuado, embora, pelo estado de sobre salto contínuo em que unia a Europa talada pelos exércitos napoleônicos, sofrendo as duras provações a que estava sujeita toda a península ibérica continuou esse movimento emancipador da Colônia da América. Poucos documentos tem sido publicados relativos a esta época mas encontram-se nos arquivos ainda inéditos dos governos das capitanias e no do Vice-Rei, elementos comprobatórios dessa afirmativa. Para citar tão somente dois atos desse governo, lembraremos o alvará de 24 de abril de 1801, mandando estabelecer uma fábrica de ferro em Sorocaba, e o de 13 de maio de 1803 criando a Real Junta Administrativa de Mineração e Modelagem, pelo qual se tratava, entre outras coisas, de prover ao

"estabelecimento de escolas mineralógicas e metalúrgicas semelhante as de Freiberge e Shemintz de que tem resultado aquele países tão grandes, e assinaladas vantagens"; nele se diminuia de 20 a 10°. o imposto sobre o ouro: decentralizavam-se os serviços administrativos referentes ás lavras, e procurava-se orientar as reformas em um sentido liberal.

Já em 1800, em São Paulo, o capitão general Antonio Manoel de Mello Castel e Mendonça em cumprimento da ordem de 1795 tinha mandado a Ypanema o então Coronel mais tarde Marechal, Cândido Xavier de Almeida, junto com o químico João Manço Pereira afim de examinarem a montanha e designarem o local para uma fábrica, mandando impedir a devastação das matas; e autorizando-as a designar peças, que se deveriam importar, necessárias para este empreendimento.

Referindo-se a estes fatos, diz Eschwege que em companhia de Manço tinha ido não o coronel Almeida, e sim o Dr. Martim Francisco Ribeiro de Andrada, nomeado em 1801 inspetor das minas e matas da Capitania de São Paulo; [Página 62]
23 de fevereiro de 1803, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:44
35°. Relatório
É mais plausível, portanto, a afirmativa de Vergueiro, que adotamos, de que a visita do Dr. Martim Afonso a Ypanema foi posterior á missão de João Manço, e que todos os atos deste somente foi aprovado por aquele a escolha do local para o açude e para a Fábrica. E se uma prova complementar fosse necessária, ai estaria o Jornal da Viagem referente a 1803, em que o sábio acusado declara, na data de 23 de fevereiro:

"Ocupei o dia em fundir a amostra da mina de ferro de Araraçoiava e obtive acima de 60 por 100 em ferro coado.".

Parece, portanto, liquidado este ponto, secundário aliás, de nossa História industrial. Ao passo que em São Paulo se ensaiavam a produzir ferro em Ypanema, as tentativas em Minas já tinham transposto a primeira fase de incertezas.

A ordem para guardar sigilo e não alargar o âmbito das experiências, dada por D. Rodrigo José de Menezes, não tinha podido ser observada á risca, em uma capitania onde numerosíssimos eram os escravizados vindos da África, metalurgistas natos como bem fazem notar os etnólogos, e dos que alguns eram empregados em pequenas ferrarias onde o preparo de metal acessoriamente podia ser feito. O testemunho autorizado de D. Luiz Antonio de Sousa mostra não importante foi o concurso do Negro para o funcionamento da fábrica de Araçoyaba, em 1765-1775. O mesmo fato notou-se em Minas, e é referido pelo Barão de Eschwege. Graças ao auxílio desses humilimos operários, podiam ser fabricados pelos fazendeiros alguns objetos de ferro para uso próprio, e parece ter tido algum desenvolvimento esta industria após a Carta Régia de 1795, pois em 1803 mostraram ao autor do Pluto em Lisboa tesouras e facas remetidas pelo Governador da Capitania. Atribui aquele geólogo a dois escravizados, um pertencente ao Capitão Antonio Ales (de Antonio Pereira, junto a Ouro Preto) e o outro do Capitão Durães (de Inficionado), a iniciativa dessas fábricas rudimentares. Além desses elementos de convicção e o desenvolvimento da siderúrgica Mineira, e é a correspondência governo com o Conde de Palma.
13 de maio de 1810, domingo. Atualizado em 25/10/2025 23:57:58
36°. Por decreto de 13 de maio tinha D. João contrai um empréstimo de 100.00 cruzados para estabelecer uma fábrica de fundição de peças de artilharia e de canos de espingardas
9 de janeiro de 1811, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:58:00
37°. Criação em Minas de uma fábrica de espingardas e de baionetas, para o que o conde de Linhares deu instruções ao Capitão General
12 de novembro de 1811, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:58:01
38°. Regimento
18 de julho de 1834, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:39:49
39°. Capitão Francisco Galvão de Barros França em seu Relatório, mostrando a facilidade que ha de se conseguir uma Estrada que se comunique do Porto do Rio Ypiranga de Juquiá com as vilas de Itapetininga, Paranapanema e Sorocaba, e como para o futuro pode ser de grande vantagem para esta vila
Segunda, que, tendo esta mesma Comissão feito todas as reflexões que estão ao seu alcance tendente a exposição que faz o capitão Francisco Galvão de Barros França em seu Relatório, mostrando a facilidade que ha de se conseguir uma Estrada que se comunique do Porto do Rio Ypiranga de Juquiá com as vilas de Itapetininga, Paranapanema e Sorocaba, e como para o futuro pode ser de grande vantagem para esta vila.




  Pero Vaz de Caminha
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  23/10/2025 15:51:07º de 59
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1874
Atualizado em 31/10/2025 06:39:51
Os seis primeiros documentos da História do Brasil, 1874. Carlos Arthur Moncorvo de Figueiredo (1846-1901)
•  Cidades (3): Jerusalém/MUN, Cananéia/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (10): errofatal793, Renato II da Lorena, Paolo dal Pozzo Toscanelli, Américo Vespúcio (1454-1512), Carlos Arthur Moncorvo de Figueiredo (28 anos), Francisco Adolfo de Varnhagen (58 anos), Francisco de Chaves (1500-1600), João Ramalho (1486-1580), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero Lobo
•  Temas (5): Carijós/Guaranis, Descobrimento do Brazil, Ouro, Pela primeira vez, Prata
    Registros relacionados
1525. Atualizado em 28/10/2025 10:46:28
1°. Aleixo Garcia organizou uma expedição com centenas de índios
1 de setembro de 1531, sexta-feira. Atualizado em 11/10/2025 01:43:11
2°. De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada?
A 1 de setembro de 1531, de Cananéa mandou o mesmo Martim Afonso de uma tropa de quarenta besteiros e quarenta espingardeiros, de Pero Lobo, a descobrir pela terra dentro. Levou-o a dar este passo Francisco de Chaves, companheiro de João Ramalho, que se obrigou a tornar dentro de 10 meses com quatrocentos escravizados carregados de ouro e prata. Tudo quanto se sabe do destino ulterior desta expedição é que foi completamente destroçada pelos Carijós.




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  24/10/2025 02:55:23º de 59
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“Ouro manchado de sangue”, Eduardo Bueno
1 de julho de 2020, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 02:55:23
Relacionamentos
 Cidades (1): Araçoiaba da Serra/SP
 Pessoas (3) Cristóvão de Colombo (1451-1506), Manoel Rodrigues de Arzão (1616-1730), Eduardo Bueno
 Temas (5): Carijós/Guaranis, Incas, O Sol, Ouro, Peru
Registro mencionado
1. Os marujos avistaram algas-marinhas, o que os levou a acreditar que estavam próximos da costa
21 de abril de 1500
Registros mencionados (1)
21/04/1500 - Os marujos avistaram algas-marinhas, o que os levou a acreditar que estavam próximos da costa [6943]





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  31/10/2025 11:38:20º de 59
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Corografia Brazilica ou Relação Histórico-geográfica do Reino do Brasil. Composta e dedicada a Sua Majestade Fidelíssima, tomo I, 1817
1817. Atualizado em 31/10/2025 11:38:20
Relacionamentos
 Cidades (15): Apiaí/SP, Araçoiaba da Serra/SP, Cananéia/SP, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Guarapuava/PR, Itanhaém/SP, Itapetininga/SP, Jundiaí/SP, Lages/SC, Piracicaba/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (2) Manuel Aires de Casal (63 anos), Martim Afonso de Sousa (1500-1564)
 Temas (33): Descobrimento do Brazil, Buraco de Prata, Cachoeiras, Caiapós, Caminho de Curitiba, Ermidas, capelas e igrejas, Carijós/Guaranis, Cayacangas, Estrada Real, Estradas antigas, Guaianás, Itapeva (Serra de São Francisco), Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Montanhas, Morro do Tayó, O Sol, Ouro, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Rio Apiay, Rio Capivari, Rio da Prata, Rio Iguassú, Rio Jaguari, Rio Jundiaí, Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Sorocaba, Rio Tibagi, Serra de Cubatão , Serra de Paranapiacaba, Trópico de Capricórnio, Porto de Santa Luzia
Registros mencionados (2)
01/09/1531 - De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada? [1413]
1684 - Pedro Lopes de Carvalho chega em Sorocaba para procurar ouro [6147]





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  31/10/2025 07:11:22º de 59
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Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II, 1883. Capistrano de Abreu (1853-1923)
1883. Atualizado em 23/10/2025 15:51:07
Relacionamentos
 Cidades (5): Cananéia/SP, Porto Seguro/BA, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Sorocaba/SP
 Pessoas (36) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Aleixo Garcia (f.1526), Américo Vespúcio (1454-1512), Anthony Knivet (1560-1649), Ascenso Ribeiro, Bacharel de Cananéa, Brás Cubas (1507-1592), Diogo Garcia de Moguér, Domingos Luís Grou (1500-1590), Duarte Machado, Fernão de Magalhães (1480-1521), Francisco Correa (f.1590), Francisco de Chaves (1500-1600), Francisco de Sousa (1540-1611), Frei Vicente do Salvador (1564-1639), Gaspar da Madre de Deus (1715-1800), Hans Staden (1525-1576), João Capistrano Honório de Abreu (46 anos), João Coelho de Souza (f.1574), João de Azpilcueta Navarro, João Ramalho (1486-1580), Jorge Correa, Jorge Ferreira (1493-1591), José de Anchieta (1534-1597), Manuel Aires de Casal (1754-1821), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Nicolau Coelho (1460-1504), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero Lobo, Piqueroby (1480-1552), Robério Dias (n.1600), Sebastião Fernandes Tourinho, Simão de Vasconcelos (1597-1671), Vasco da Gama (1469-1524), Wilhelm Jostten Glimmer (1580-1626)
 Temas (13): Açúcar, Bilreiros de Cuaracyberá, Caminho do Peabiru, Carijós/Guaranis, Escravizados, Franceses no Brasil, Guerra de Extermínio, Habitantes, Montanhas, Ordem de Cristo, Pela primeira vez, Peru, Rio Sorocaba

Registros mencionados (11)
09/03/1500 - Ao meio-dia a esquadra de Pedro Álvares Cabral partiu de Lisboa. Eram 13 embarcações [6938]
14/03/1500 - A frota passou por Grã Canária, a maior das Ilhas Canárias [6939]
21/04/1500 - Partida [224]
24/01/1502 - A armada de André Gonçalves chegou a Cananéia [21460]
01/01/1527 - Chegada de Diogo Garcia de Moguer [21461]
01/12/1532 - Caminho da Serra* [25855]
1540 - Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho [26931]
1552 - Expedição [26774]
1592 - Expedições [26775]
1625 - “As incríveis aventuras e estranhos s incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet infortúnios de Anthony Knivet” [23864]
21/11/1727 - O comerciante João Antunes Cabral Camelo chega Cuiabá [6770]





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  25/02/2025 04:39:52º de 59
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15 de janeiro de 1817, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 06:39:52
O original da Carta de Pero Vaz de Caminha guarda-se na Torre do Tombo, em Lisboa. Quem primeiro assinalou sua existência foi José Seabra da Silva e quem pela primeira vez a publicou foi Manoel Aires do Casal
•  Cidades (2): Rio de Janeiro/RJ, Lisboa/POR
•  Pessoas (3): Manuel Aires de Casal (63 anos), Manuel I, o Afortunado (1469-1521), Nicolau Coelho (1460-1504)
•  Temas (3): Curiosidades, Pela primeira vez, Descobrimento do Brazil
Pero Vaz de Caminha observando as índias brasileiras
Data: 2024
Créditos: Imagem gerada por A.I. Dall-e 3




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Descobrimento do Brasil. Juliana Bezerra, Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha, consultado em todamateria.com.br
4 de abril de 2023, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Sorocaba/SP
 Temas (4): Aimorés, Galinhas e semelhantes, Tupinambás, Tupiniquim
Registro mencionado
1. O “Descobrimento” do Brasil
22 de abril de 1500

O litoral baiano era ocupado pelos índios Tupinambás e Tupiniquins, enquanto no interior viviam os Aimorés. Na caravela, os índios experimentaram – e não gostaram – dos alimentos dos portugueses e se espantaram com os animais, como as galinhas.
Registros mencionados (1)
22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil [20175]


  


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