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1° marquês de Pombal

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Fevereiro de 1772
Atualizado em 02/11/2025 13:50:59
Capitão-mor de Sorocaba é elogiado*
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): José de Almeida Leme (54 anos)
Carta ao Marques de Pombal
Data: 1772
Créditos: Documentos Interessantes
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21 de julho de 1759, sábado
Atualizado em 02/11/2025 13:51:00
Carta régia ordenando a expulsão dos jesuítas do Brasil
•  Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Lisboa/POR, Salvador/BA, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP, São José dos Campos/SP
•  Pessoas (1): Luís António de Sousa Botelho Mourão (37 anos)
•  Temas (8): Ermidas, capelas e igrejas, Estrada Sorocaba-Tatuí, Estradas antigas, Jesuítas, Leis, decretos e emendas, Rio Sarapuy, Santa Ana, Fazendas
Marquês de Pombal*
Data: 1769
Créditos: Claude Joseph Vernet - Wikimedia Commons
Claude Joseph Vernet - Wikimedia Commons
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1°. Araçoiaba da Serra. Esconderijo do Sol: Conto, canto e encontro com os 150 anos da minha história... 2007
2007
CAPELA DE SANTA CRUZ

A atual capela está situada na Chácara Santa Cruz, de propriedade da Ordem das Irmãs Beneditinas, em Araçoiaba da Serra. Nesta capela, em uma parede lateral, encontra-se a centenária e histórica Cruz Missionária, toda restaurada e colocada em lugar de honra.

Esta foi a quinta capela a abrigar tão preciosa relíquia, inaugurada em 19 de outubro de 1945, ano da demolição da antiga capela da família Vieira, antigos e influentes moradores de Campo Largo.

A respeito desta grande Cruz, preciosa relíquia histórica, diz a tradição, que os jesuítas da Companhia de Jesus, antes da perseguição cruel e injusta que lhes moveu o marquês de Pombal, erigiram uma singela capela, no antigo bairro denominado Sítio da Chinha, à beira da estrada de Tatuí, próximo às margens do Rio Sarapuí.

Os jesuítas foram expulsos e exilados do Brasil e a capela ficou ruindo ao abandono. Alguns alemães piedosos, moradores em Campo Largo, levantaram uma nova capela num lugar denominado Anhangüera, para as bandas do Rio Verde, não longe do sítio de Bento Alves de Oliveira.

A capela foi executada em taipa de mão, tendo esteios de madeira de lei, lavrados a machado, barrotes e ripas preenchidos com barro, batidos à mão. A capela foi ampliada e reedificada com tijolos pelo sr. Manoel Vieira Rodrigues, cidadão de dotes e benemérito para as obras cristãs em Campo Largo.

Foi benzida no dia 20 de dezembro de 1924, pelo reverendo padre Aníbal de Mello, reitor do Seminário Diocesano de Taubaté, com a autorização do vigário da paróquia da Vila de Nossa Senhora das Dores de Campo Largo, padre Carlos Regattieri, e no dia 21 de dezembro foi celebrada uma Santa Missa inaugural da mencionada capela, em louvor e honra a Santa Cruz, símbolo do Cristianismo e dos martírios de Jesus Cristo para a redenção da humanidade. Passado um tempo,daí foi trazida para uma terceira capela, na entrada da Vila de Campo Largo, demolida em 1945. As atuais proprietárias do velho solar da família Vieira, as irmãs Beneditinas, demoliram-na. Em seu lugar construíram uma capela semipública, pontificantemente benzida e inaugurada pelo bispo diocesano de Sorocaba, em 19 de outubro de 1945, na festa litúrgica de São Pedro de Alcântara, celestial patrono do Brasil.

Assim, essa Cruz histórica, não mais continuará sua odisséia de peregrinação, encontrando um posto definitivo de honra, onde recebe, diariamente, carinhoso culto de quantos freqüentarem a inexcedível Opus Dei, das Filhas de São Bento. O bispo diocesano dá e concede cem dias de indulgências a todos os fiéis, que, ajoelhadosdiante dessa Cruz, rezam um Padre Nosso e uma Ave-Maria pelo triunfo da Fé. Reverendo Carlos Regattieri – pároco de Campo Largo.  ver mais

2°. vapordecachoeira.blogspot.com
15 de outubro de 2009, sexta-feira
Carta régia ordenando a expulsão dos jesuítas do Brasil. A lei de 3 de setembro do mesmo ano aboliu em Portugal e seus domínios a Companhia de Jesus.

Em 21 de julho de 1759 o Marques de Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo) poderoso Secretário de Estado (cargo equivalente hoje ao de um primeiro-ministro) do Rei de Portugal, D. José I, expulsou de Portugal e de suas colônias os integrantes da Companhia de Jesus.

No Brasil, todos os padres jesuítas foram presos e embarcados para Lisboa. E todos os bens móveis e imóveis da Companhia de Jesus (igrejas, seminários, imagens, jóias, paramentos, engenhos, escravos, casas e livros) foram confiscados.

Na Bahia, entre os estabelecimentos fechados estavam o Colégio dos Jesuítas, na cidade de Salvador, e o Seminário de Belém, na Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira.

As instruções foram definidas diretamente do Reino e emitidas para o governo da Província. Nessa época Salvador era a capital do Brasil Colônia (seis anos mais tarde, em 1763 , Pombal a transfere para o Rio de Janeiro). Eis dois trechos, retirados do volume XXXI dos Anais da Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro):

Com a expulsão violenta dos jesuítas do império português, o Marquês determinou que a educação na colônia passasse a ser transmitida por leigos nas chamadas Aulas Régias.

Até então, o ensino formal estivera a cargo da Igreja. Essa foi uma das medidas mais radicais tomadas pelo Marquês de Pombal, uma figura controvertida e fascinante da História. Conhecido como déspota esclarecido, o Marquês tinha poderes absolutos outorgados pelo Rei, desde que dirigiu pessoalmente a reconstrução de Lisboa, destruída por um terremoto e seguidos incêndios, em novembro de 1755.

Executou em seguida um vasto e profundo sistema de reformas estruturais que modificaram a economia, a política, a administração, o ensino e a religião no país, fortalecendo os poderes reais mais que quaisquer outros.

Embora tenha sido um produto do Iluminismo, quando aproximou Portugal das nações mais fortes e modernas da Europa ao promover arrojadas reformas, ao mesmo tempo Pombal conservou aspectos do absolutismo e do mercantilismo, agindo com com intensa repressão, e profunda impiedade para com os adversários e inimigos, para impor as suas decisões.

Um pouco do Marquês de


1699

style='text-decoration:none;'>Carta régia ordenando a expulsão dos jesuítas do Brasil
15 de outubro de de 1759, sábado (Há 266 anos)

13 de maio: Nascimento de Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, em Lisboa, freguesia das Mercês. Filho de Manuel de Carvalho e Ataíde e de mulher, D. Teresa Luísa de Mendonça e Melo. Sendo batizado a 6 de Junho do dito ano na Capela da mesma invocação, sita na Rua Formosa, que pertencia à sua família, tendo como padrinho, Sebastião José de Carvalho e Melo, seu avô paterno.  ver mais



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22 de julho de 1766, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 13:51:00
Ofícios sobre o descobrimento de minas de ouro na capitania de São Paulo e solicitando informações sobre a extração de ferro na vila de Sorocaba
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Luís António de Sousa Botelho Mourão (44 anos)
•  Temas (3): Fazenda Ipanema, Ouro, Terceira Fábrica em Ipanema
Almanach Literario
Data: 1876
Página 120
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2 de janeiro de 1768, sábado
Atualizado em 02/11/2025 13:51:00
Ofícios N.º 2 e N.º 3 do governador e capitão-general da capitania de São Paulo, D. Luís Antonio de Sousa Botelho Mourão, Morgado de Matheus, para o ministro e secretário de estado dos negócios do reino, Sebastião José de Carvalho e Melo, Conde de Oeiras, sobre a fábrica de ferro de Sorocaba
•  Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Domingos Ferreira Pereira, Luís António de Sousa Botelho Mourão (46 anos)
•  Temas (1): Fazenda Ipanema
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3 de março de 1768, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 13:51:01
Carta de D. Luiz Antonio, ao Conde de Oeyras, o grande Sebastição José de Carvalho e Mello
•  Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Santos/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Domingos Ferreira Pereira, Luís António de Sousa Botelho Mourão (46 anos)
•  Temas (2): Fazenda Ipanema, Terceira Fábrica em Ipanema
    Registros relacionados
12 de julho de 1788, sábado. Atualizado em 27/10/2025 03:25:52
1°. “Proposta de dois paulistas para a exploração das minas de Araçoyava: Carta dos Capitães Mores das Villas de Sorocaba e Itú”



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9 de dezembro de 1765, segunda-feira
Atualizado em 02/11/2025 13:51:01
Ofício do governador e capitão-general da capitania de São Paulo, D. Luís de Antônio de Sousa Botelho Mourão, Morgado de Matheus, para o ministro e secretário de estado dos negócios do reino, Sebastião José de Carvalho de Melo, Conde de Oeiras, dando-lhe conhecimento do envio da amostra do primeiro ferro extraído por Domingos Ferreira Pereira da mina junto à vila de Sorocaba e manifestando o desejo que o ferro seja o suficiente para o trabalho dos mineiros
•  Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Domingos Ferreira Pereira, Luís António de Sousa Botelho Mourão (43 anos)
•  Temas (2): Fazenda Ipanema, Terceira Fábrica em Ipanema
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4 de agosto de 1755, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 22:17:34
“é crime de lesamajestade dizer mal das leis de El-Rei, malquistando-as no conceito do povo ignorante”
•  Pessoas (1): Francisco de Saavedra (n.1555)
•  Temas (1): Jesuítas



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21 de setembro de 1751, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 22:17:33
Primeira Carta Secretíssima de Sebastião José de Carvalho e Melo para Gomes Freire de Andrada
•  Pessoas (1): António Gomes Freire de Andrade (66 anos)
•  Temas (1): Inglaterra/Ingleses



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7 de junho de 1755, sábado
Atualizado em 30/10/2025 22:17:34
O Marques de Pombal criou a Companhia do Grão-Pará e Maranhão
•  Temas (1): Jesuítas



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Memória Histórica de Sorocaba IV, 1965. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
1965. Atualizado em 24/10/2025 03:34:19
Relacionamentos
 Cidades (8): Araçoiaba da Serra/SP, Itapeva/SP, Lorena/SP, Piedade/SP, Pouso Alto/MG, Sorocaba/SP, Tatuí/SP, Votorantim/SP
 Pessoas (40) Ana Angélica, Ana Eufrosina Aires, Ana Eufrosina do Amaral (n.1800), Ana Francisca de Jesus, Ana Teresa de Almeida, Antônio Antunes Maciel (1685-1745), Antônio Bernardo de Azevedo Camelo (1767-1836), Apolônia Ribeiro (n.1690), Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bento Martins de Araújo, Bernardo de Mascarenhas (f.1806), Caetano de Oliveira Prestes (1784-1884), Caetano José Prestes (1740-1852), Custódia Joaquina de Oliveira, Domiciano Camelo, Felipa Rodrigues Carassa, Fernando Dias Falcão (1669-1738), Francisca de Mascarenhas Martins, Gertrudes dos Santos Madureira (n.1735), Gertrudes Ferreira Castanho, Inácio Ferraz Leite Penteado, Isabel Maria de Madureira (1737-1785), Jerônimo Antunes Maciel, José de Mascarenhas Camelo, José do Amaral Gurgel, José dos Santos, José Ferreira Prestes (1767-1800), José Joaquim de Carvalho Mascarenhas (f.1897), Lourenço Castanho Vidigal (n.1705), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Luís de Almeida Moura, Manoel Fabiano de Madureira, Manuel José de Carvalho, Maria Custódia de Barros, Maria da Anunciação, Maria de Almeida, Maria Mendes de Almeida, Matias de Madureira Calheiros (1682-1739), Tomás Antunes de Camargo
 Temas (15): Café, Caminho Fundo, Carijós/Guaranis, Córrego Supiriri, Fazenda Ipanema, Ipatinga, Itapeva (Serra de São Francisco), Jurupará, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nossa Senhora da Visitação, Nossa Senhora do Rosário, Pouso Alto, Rua Padre Luiz, Vila Carvalho (Sorocaba), Vinho

Registros mencionados (13)
25/02/1758 - Casamento de Caetano José Prestes e Gertrudes dos Santos [27641]
27/10/1764 - Falecimento de José Vieira Nunes [6758]
1767 - Nascimento de José Ferreira Prestes [15383]
1773 - Casamento de Caetano José Prestes e Maria Custódia de Barros [27644]
1802 - Casamento, em Sorocaba, do alferes José de Mascarenhas Camelo com Ana Eufrosina do Amaral, filha de José do Amaral Gurgel e Ana Eufrosina Aires [1854]
26/11/1806 - Falecimento de Bernardo de Mascarenhas em Sorocaba [9359]
1808 - Casamento de Domiciano Camelo e Maria de Almeida, filha de Tomás Antunes de Camargo e Maria Mendes de Almeida [1867]
1817 - Casamento de Bento de Mascarenhas com Ana Teresa de Almeida, filha de Luís de Almeida Moura e Ana Angélica [1889]
01/12/1819 - Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) [6303]
01/04/1820 - Martim Francisco e José Bonifácio (1763-1838) visitam Sorocaba* [5049]
1822 - Antônio de Mascarenhas Camelo casou-se com Delfina Maurícia de Sá. Ela viúva de Bernardo de Mascarenhas e filha de Domingos Inácio de Araújo. [9360]
1838 - Casamento de Maria da Anunciação com Manuel José de Carvalho [1964]
01/05/1897 - Falecimento de José Joaquim de Carvalho Mascarenhas devido a febre amarela [17305]




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4 de março de 1777, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 13:51:02
Maria I afasta o Marques de Pombal
•  Pessoas (1): Maria I de Portugal (43 anos)



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1765
Atualizado em 30/10/2025 18:59:59
Primeiro censo
•  Cidades (2): Sorocaba/SP, Florianópolis/SC
•  Pessoas (1): Luís António de Sousa Botelho Mourão (43 anos)
•  Temas (6): Pela primeira vez, Habitantes, Rio da Prata, Tordesilhas, Escravizados, Capitania de São Paulo
Anais do VII Simpósio Nacional dos Professores Universitários de História
Data: 1974
Página 1472
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1°. Descobertas do passado. Fonte: revistapesquisa.fapesp.br
1 de dezembro de 2021, sexta-feira
Pesquisas desenvolvidas a partir de estatísticas históricas da população, listas nominativas de habitantes e registros paroquiais têm trazido à tona características pouco conhecidas da sociedade brasileira durante o período colonial (1500-1822).

A existência de um grande número de domicílios chefiados por mulheres e de crianças geradas fora de casamentos legitimados pelo catolicismo são alguns dos aspectos revelados em estudos recentes, que se debruçam sobre fontes produzidas pela Coroa portuguesa e a Igreja. As listas nominativas de habitantes para São Paulo são as únicas das antigas colônias portuguesas integralmente preservadas, envolvendo o período de 1765 a 1836.

Com estudos sobre essa documentação elaborados desde o final da década de 1980, a historiadora Ana Silvia Volpi Scott, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) e do Núcleo de Estudos de População Elza Berquó, da Universidade Estadual de Campinas (Nepo-Unicamp), conta que Portugal fez sua primeira contagem populacional no começo do século XVI. No século XVIII, passou a computar também a população de colônias na África e nas Américas, com a finalidade de melhorar o controle sobre seus territórios. Como parte desse esforço, entre 1765 e 1836 foram produzidas, anualmente, listas nominativas, como eram denominados os documentos com a contagem populacional de regiões específicas do país antes do primeiro censo nacional, em 1872.

No caso da capitania de São Paulo, as listas passaram a registrar o número de indivíduos de cada uma das vilas, identificando as unidades domiciliares, os chefes de família e as pessoas que habitavam o mesmo local, incluindo agregados, dependentes e escravizados. Oferecem informações como nome, idade, cor, naturalidade dos indivíduos e produção de cada domicílio, contendo o tipo e a quantidade de itens cultivados.

Em relação às pessoas escravizadas, as listas identificam se elas eram africanas ou nascidas no Brasil. “Por ter preservado todas as suas listas nominativas, a documentação de São Paulo constitui elemento fundamental para compreender o passado da região”, avalia Volpi Scott, ao recordar que parte delas pode ser acessada digitalmente no site do Arquivo Público do Estado de São Paulo.

Volpi Scott lembra ainda que os registros paroquiais de batizado, casamento e óbito produzidos pela Igreja Católica constituem outra fonte relevante para pesquisadores interessados em compreender a estrutura da população brasileira nos períodos colonial e imperial. De acordo com ela, esses registros disseminaram-se pelo mundo católico depois do Concílio de Trento, realizado pela Igreja entre 1545 e 1563. “A partir de 1563, todas as pessoas que eram batizadas, casavam-se ou morriam passaram a ser identificadas nesses documentos, que contêm alguns dados semelhantes aos das listas nominativas, como nome, cor, naturalidade e estado civil”, detalha.

O historiador Carlos de Almeida Prado Bacellar, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e coordenador do Arquivo Público do Estado de São Paulo entre 2007 e 2013, explica que Portugal fez listas nominativas e mapas populacionais para todas as suas colônias, mas grande parte da documentação não foi preservada. O material remanescente está armazenado em arquivos portugueses e brasileiros e foi parcialmente digitalizado pelo projeto Counting Colonial Populations. De acordo com Bacellar, essa documentação começou a ser elaborada a partir do século XVIII, quando a ciência estatística começava a se formar, e atendia a pressuposto da Coroa portuguesa de que governar requereria a disponibilidade de dados sobre suas populações. Em São Paulo, a primeira lista nominativa foi elaborada em 1765, época de grandes conflitos nas fronteiras do rio da Prata.

Nesse período, os espanhóis começaram a avançar por territórios portugueses e chegaram até a região em que hoje se situa Florianópolis”, explica Bacellar. Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal (1699-1782), então secretário de Estado do império português, passou a utilizar os dados das listas nominativas para dimensionar a população masculina apta a lutar em conflitos no Sul do país. Além disso, preocupado em como sustentar o esforço militar, também mapeou a produção de alimentos, informação captada pelas listas populacionais.

Mais tarde, dona Maria I (1734-1816), rainha de Portugal, valeu-se de informações das listas nominativas para levantar as riquezas da população e compreender como eram utilizadas as propriedades agrícolas. “Foi a forma encontrada pela realeza de identificar novas atividades econômicas para compensar o declínio da exploração de ouro na região de Minas Gerais”, diz. Segundo Bacellar, a partir de então, a estatística tornou-se fundamental para a definição de políticas públicas no Brasil. “Antes disso, os governantes não sabiam ao certo quantos homens podiam ser efetivamente convocados para estratégias de combate ou defesa do território”, afirma.Ao analisar essa documentação em projetos de pesquisa realizados desde o ano 2000, Volpi Scott constatou que no período colonial, em algumas partes do território brasileiro, cerca de 20% dos domicílios eram chefiados por mulheres. “É um dado surpreendente, que mostra como as mulheres desempenhavam certo protagonismo na sociedade daquele tempo”, avalia. Sobre o papel da mulher no período colonial, Bacellar, da USP, explica que as listas indicam que, quando o chefe de família morria, a viúva costumava assumir essa posição. A prática era distinta do panorama europeu. Lá, de modo geral, as mulheres não chefiavamlares, mesmo em caso de morte do marido. De acordo com ele, nessas situações, um filho, irmão ou outro parente homem do falecido assumia o comando da família. “Na sociedade colonial brasileira, a atuação das mulheres não era tão subalterna quanto a historiografia descreveu até meados da década de 1960. Estudos recentes das listas nominativas permitiram requalificar e valorizar o papel feminino.”Outra informação trabalhada nas pesquisas de Volpi Scott diz respeito às crianças geradas fora de casamentos legitimados pela Igreja Católica. Nesse sentido, ela menciona estudo pioneiro realizado na década de 1970 pela historiadora MariaLuiza Marcílio, da FFLCH-USP, que analisou dados coletados em registros paroquiais da cidade de São Paulo entre 1750 e 1850. A pesquisa identificou que 39 de cada 100 crianças batizadas eram filhas naturais (de pais não casados) ou foram “expostas”. O termo indica que as crianças seriam criadas por outras pessoas ou entregues à Roda dos Expostos, instituição das Santas Casas de Misericórdia que recebia indivíduos abandonados pela família. Ao trabalhar com documentação equivalente, referente à área que hoje corresponde à cidade de Porto Alegre, Volpi Scott estima que, entre mulheres livres, 70% das criançaseram provenientes de casamentos legitimados pela Igreja no período colonial. Entre as escravizadas eram menos de 20%. “Isso indica que, de modo geral, o acesso de escravizados ao casamento legitimado era difícil”, observa. A formalização do casamento pela Igreja Católica era conveniente aos cativos, por evitar, em muitos casos, a separação de casais.Na tese de doutorado “Livres e escravos: População e mortalidade na Madre de Deus de Porto Alegre (1772-1872)”, defendida no Programa de Pós-graduação em Demografia na Unicamp em 2020, o matemático Dario Scott, casado com Ana Silvia Volpi Scott, também trabalhou com dados da região que hoje corresponde a Porto Alegre. Cruzando informações de estatísticas de população, listas nominais elaboradas por padres de cada paróquia na época da Páscoa para controlar o cumprimento da obrigação dos católicos de se confessar e comungar pelo menos uma vez por ano e outros registros paroquiais, ele analisou a mortalidade da população entre 1772 e 1872. A pesquisa mostrou que, em 1779, a região contava com 1.429 habitantes, sendo 917 pessoas livres e 512 escravizadas. Em 1872, eram 8.284 indivíduos, 6.936 deles livres e 1.348 escravizados. “O estudo revelou que doenças transmitidas por vias aéreas tinham o mesmo impacto entre pessoas livres e escravizadas, mas enfermidades transmitidas pela água ou alimentação causavam mais mortes entre os escravizados”, informa, ao mencionar que os registros paroquiais de diversas localidades do Brasil estão disponíveis em acervo digital criado pela Igreja Mórmon (ver Pesquisa FAPESP nº 244). Ao estudar a expectativa média de vida ao nascer a partir do final do século XVIII, ele constatou que, entre homens livres, ela era de 19,1 anos, entre 1772 e 1782, e de 30,3 anos, entre 1859 e 1872. Entre homens escravizados, era de 17,1 e passou a ser de 24,4 anos, respectivamente e nos mesmos intervalos temporais. Já a expectativa de vida das mulhereslivres era de 26,6 anos de 1772 a 1782 e de 34,8 anos de 1859 a 1872, enquanto a das escravizadas era de 21,5 e 28,4 anos, respectivamente e nos mesmos intervalos temporais. Segundo Scott, a baixa expectativa de vida se relacionava com contextos sanitários precários, elementos que favoreciam a proliferação de doenças e recorrentes epidemias. No caso dos escravizados, a situação era mais grave por conta de suas piores condições de vida e trabalho.

Em relação à escravidão indígena, Bacellar, da USP, observa que embora ela tenha sido teoricamente abolida no Brasil em 1680, a documentação histórica comprova que continuou sendo praticada disfarçadamente. “As listas mostram as pessoas de cada domicílio que eram administradas pelo mesmo senhor, o que era um eufemismo para designar a escravidão. A partir da lista de habitantes de 1765, já não se encontram muitos indígenas descritos como administrados. Porém eles passaram a ser incluídos nos domicílios sob a descrição de pardos, que também era categoria adotada para se referir aos mestiços afrodescendentes”, destaca Bacellar, ao citar resultado de pesquisa em desenvolvimento desde 2014.  ver mais



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28 de junho de 1759, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 22:17:34
Alvará Régio decreta o final do predomínio dos jesuítas na condução dos assuntos educacionais em Portugal e seus dominios coloniais
•  Temas (2): Jesuítas, Nheengatu
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1°. A História da Disciplina Literatura no Ensino Secundário Brasileiro e as Avaliações Externas: o exame vestibular, o ENEM e o Enade de Letras, 2017. Patrícia Elisabel Bento Tiuman. Universidade Estadual de Maringá. Centro de Pós-Graduação em Letras (Mestrado e Doutorado)
1759
Ampliando as reformas educacionais, Sebastião José de Carvalho e Melo promulgou o Alvará, de 28 de junho de 1759, que propunha a reforma dos Estudos Menores e a expulsão da Companhia de Jesus. De acordo com esse alvará, “no percurso do discípulo que desejasse frequentar a Universidade, deveriam constar obrigatoriamente as Aulas Régias de Grego, de Retórica e de Gramática Latina” (BARBOZA, 2011, p. 71).  ver mais



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30 de junho de 1958, segunda-feira
Atualizado em 02/11/2025 13:51:02
Inaugurado o Palácio da Alvorada
•  Cidades (1): Brasília/DF
•  Pessoas (2): Juscelino Kubitschek de Oliveira (56 anos), Floriano Vieira Peixoto (1839-1895)
Palácio do Alvorada em construção



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12 de setembro de 1757, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 22:17:34
Carta Régia do Marquês de Pombal marca o nascimento oficial da língua portuguesa, uma vez que oficializa uma língua para o reino de Portugal
•  Temas (1): Leis, decretos e emendas



  1° marquês de Pombal
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3 de setembro de 1759, segunda-feira
Atualizado em 02/11/2025 13:51:02
Alvará de dom José I declarando rebeldes e traidores os religiosos da Companhia de Jesus e expulsando-os de Portugal e seus domínios
•  Pessoas (1): José Francisco António Inácio Norberto Agostinho (45 anos)
•  Temas (2): Jesuítas, Leis, decretos e emendas



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22 de julho de 1766, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 13:51:02
Aviso do Conde de Oeiras aprovando o intento do governador de São Paulo de fundar a Vila de Lages
•  Cidades (2): Lages/SC, São Paulo/SP
•  Pessoas (1): Luís António de Sousa Botelho Mourão (44 anos)
•  Temas (1): Maçons



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17 de janeiro de 1765, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 06:02:18
Carta Régia nomeando governador para a Capitania de São Paulo, Luís António de Sousa Botelho Mourão, o 4.º Morgado de Mateus, de 43 anos
•  Cidades (1): São Paulo/SP
•  Pessoas (1): Luís António de Sousa Botelho Mourão (43 anos)
•  Temas (2): Capitania de São Paulo, Capitanias
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  1 relacionada

1°. A Secretaria de Estado do Ultramar e Diogo de Mendonça Corte Real. Inflexões na administração central do Império Português (1750-1756), 2017. Mario Francisco Simões Junior. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de História. Programa de Pós-graduação em História Econômica
2017



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13 de maio de 1699, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 22:17:33
Nascimento de Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, em Lisboa, freguesia das Mercês
•  Pessoas (1): Manuel de Carvalho e Ataíde, (Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo)
•  Temas (1): Maçons
Marquês de Pombal*
Data: 1769
Créditos: Claude Joseph Vernet - Wikimedia Commons
Claude Joseph Vernet - Wikimedia Commons



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8 de maio de 1782, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 13:51:03
Faleceu, aos 83 anos, Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal
•  Temas (1): Maçons
Sebastião José de Carvalho e Melo*
Data: 1782
Créditos: Crédito/Fonte: Wikicommons / Domínio público
01/01/1782


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