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1° marquês de Pombal
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1° marquês de Pombal
1699-1782

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  1° marquês de Pombal
    24/10/2025 03:39:25º de 0
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18 de julho de 1943, domingo
Atualizado em 30/10/2025 18:59:58
Jornal A Cruz. Uma página do Exmo. D. Jaime Camara
•  Cidades (7): São Vicente/SP, São Francisco do Sul/SC, Assunção/PAR, Laguna/SC, São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Mossoró/RN
•  Pessoas (4): Leonardo Nunes, Manuel da Nóbrega (1517-1570), Alvaro Nuñez Cabeza de Vaca (1500-1560), Francisco Dias Velho (f.1689)
•  Temas (11): Cristãos, Cariós, Jesuítas, Franciscanos, Pela primeira vez, Ilha de Santa Catarina, Caciques, Ermidas, capelas e igrejas, Nossa Senhora das Graças, N S do Desterro, Carmelitas
    Registros relacionados
1537. Atualizado em 29/10/2025 21:59:38
1°. Cabeza de Vaca retornou a Espanha
1551. Atualizado em 23/10/2025 15:32:26
2°. Conflito entre o Padre Leonardo Nunes e «um homem que havia quarenta annos estava na terra já tinha bisnetos e sempre viveu em peccado mortal e andava excommungado"
Em 1551 chegaram a Santa Catarina os primeiros jesuítas, mandados pelo Padre Nóbrega e chefiados pelo Padre Leonardo Nunes.

Os cariós tinham fama de ser os mais inclinados para o cristianismo. Não recebendo novos missionários (os primeiros haviam perecido) iam a São Vicente buscar a instrução e o batismo.
1567. Atualizado em 25/02/2025 04:47:15
3°. Jesuítas em Santa Catarina
Em 1551 chegaram a Santa Catarina os primeiros jesuítas, mandados pelo Padre Nóbrega e chefiados pelo Padre Leonardo Nunes.

Os cariós tinham fama de ser os mais inclinados para o cristianismo. Não recebendo novos missionários (os primeiros haviam perecido) iam a São Vicente buscar a instrução e o batismo.
1651. Atualizado em 24/10/2025 03:39:06
4°. Francisco Dias
1696. Atualizado em 25/02/2025 04:47:07
5°. Foi levantada a igreja matriz da Laguna/SC
6 de dezembro de 1745, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:42:35
6°. Bula Candor Lucis Aeternae, de Bento XIV, dividindo o bispado do Rio de Janeiro em cinco partes
5 de julho de 2024, sexta-feira. Atualizado em 14/10/2025 15:00:36
7°. Duplicação e melhoria até o litoral: entenda 5 pontos da concessão da Rota Sorocabana. saopaulo.sp.gov.br/spnoticias
Em 1551 chegaram a Santa Catarina os primeiros jesuítas, mandados pelo Padre Nóbrega e chefiados pelo Padre Leonardo Nunes.

Os cariós tinham fama de ser os mais inclinados para o cristianismo. Não recebendo novos missionários (os primeiros haviam perecido) iam a São Vicente buscar a instrução e o batismo.




  1° marquês de Pombal
    29/10/2025 02:54:37º de 0
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Descobertas do passado. Fonte: revistapesquisa.fapesp.br
1 de dezembro de 2021, quarta-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (3): São Paulo/SP, Florianópolis/SC, Itu/SP
 Temas (8): Estatísticas, Habitantes, Cemitérios, Papas e o Vaticano, Rio da Prata, Escravizados, Roda dos Expostos, Leis, decretos e emendas

Registro mencionado
1. Primeiro censo
1765

Pesquisas desenvolvidas a partir de estatísticas históricas da população, listas nominativas de habitantes e registros paroquiais têm trazido à tona características pouco conhecidas da sociedade brasileira durante o período colonial (1500-1822).

A existência de um grande número de domicílios chefiados por mulheres e de crianças geradas fora de casamentos legitimados pelo catolicismo são alguns dos aspectos revelados em estudos recentes, que se debruçam sobre fontes produzidas pela Coroa portuguesa e a Igreja. As listas nominativas de habitantes para São Paulo são as únicas das antigas colônias portuguesas integralmente preservadas, envolvendo o período de 1765 a 1836.

Com estudos sobre essa documentação elaborados desde o final da década de 1980, a historiadora Ana Silvia Volpi Scott, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) e do Núcleo de Estudos de População Elza Berquó, da Universidade Estadual de Campinas (Nepo-Unicamp), conta que Portugal fez sua primeira contagem populacional no começo do século XVI. No século XVIII, passou a computar também a população de colônias na África e nas Américas, com a finalidade de melhorar o controle sobre seus territórios. Como parte desse esforço, entre 1765 e 1836 foram produzidas, anualmente, listas nominativas, como eram denominados os documentos com a contagem populacional de regiões específicas do país antes do primeiro censo nacional, em 1872.

No caso da capitania de São Paulo, as listas passaram a registrar o número de indivíduos de cada uma das vilas, identificando as unidades domiciliares, os chefes de família e as pessoas que habitavam o mesmo local, incluindo agregados, dependentes e escravizados. Oferecem informações como nome, idade, cor, naturalidade dos indivíduos e produção de cada domicílio, contendo o tipo e a quantidade de itens cultivados.

Em relação às pessoas escravizadas, as listas identificam se elas eram africanas ou nascidas no Brasil. “Por ter preservado todas as suas listas nominativas, a documentação de São Paulo constitui elemento fundamental para compreender o passado da região”, avalia Volpi Scott, ao recordar que parte delas pode ser acessada digitalmente no site do Arquivo Público do Estado de São Paulo.

Volpi Scott lembra ainda que os registros paroquiais de batizado, casamento e óbito produzidos pela Igreja Católica constituem outra fonte relevante para pesquisadores interessados em compreender a estrutura da população brasileira nos períodos colonial e imperial. De acordo com ela, esses registros disseminaram-se pelo mundo católico depois do Concílio de Trento, realizado pela Igreja entre 1545 e 1563. “A partir de 1563, todas as pessoas que eram batizadas, casavam-se ou morriam passaram a ser identificadas nesses documentos, que contêm alguns dados semelhantes aos das listas nominativas, como nome, cor, naturalidade e estado civil”, detalha.

O historiador Carlos de Almeida Prado Bacellar, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e coordenador do Arquivo Público do Estado de São Paulo entre 2007 e 2013, explica que Portugal fez listas nominativas e mapas populacionais para todas as suas colônias, mas grande parte da documentação não foi preservada. O material remanescente está armazenado em arquivos portugueses e brasileiros e foi parcialmente digitalizado pelo projeto Counting Colonial Populations. De acordo com Bacellar, essa documentação começou a ser elaborada a partir do século XVIII, quando a ciência estatística começava a se formar, e atendia a pressuposto da Coroa portuguesa de que governar requereria a disponibilidade de dados sobre suas populações. Em São Paulo, a primeira lista nominativa foi elaborada em 1765, época de grandes conflitos nas fronteiras do rio da Prata.

Nesse período, os espanhóis começaram a avançar por territórios portugueses e chegaram até a região em que hoje se situa Florianópolis”, explica Bacellar. Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal (1699-1782), então secretário de Estado do império português, passou a utilizar os dados das listas nominativas para dimensionar a população masculina apta a lutar em conflitos no Sul do país. Além disso, preocupado em como sustentar o esforço militar, também mapeou a produção de alimentos, informação captada pelas listas populacionais.

Mais tarde, dona Maria I (1734-1816), rainha de Portugal, valeu-se de informações das listas nominativas para levantar as riquezas da população e compreender como eram utilizadas as propriedades agrícolas. “Foi a forma encontrada pela realeza de identificar novas atividades econômicas para compensar o declínio da exploração de ouro na região de Minas Gerais”, diz. Segundo Bacellar, a partir de então, a estatística tornou-se fundamental para a definição de políticas públicas no Brasil. “Antes disso, os governantes não sabiam ao certo quantos homens podiam ser efetivamente convocados para estratégias de combate ou defesa do território”, afirma.Ao analisar essa documentação em projetos de pesquisa realizados desde o ano 2000, Volpi Scott constatou que no período colonial, em algumas partes do território brasileiro, cerca de 20% dos domicílios eram chefiados por mulheres. “É um dado surpreendente, que mostra como as mulheres desempenhavam certo protagonismo na sociedade daquele tempo”, avalia. Sobre o papel da mulher no período colonial, Bacellar, da USP, explica que as listas indicam que, quando o chefe de família morria, a viúva costumava assumir essa posição. A prática era distinta do panorama europeu. Lá, de modo geral, as mulheres não chefiavamlares, mesmo em caso de morte do marido. De acordo com ele, nessas situações, um filho, irmão ou outro parente homem do falecido assumia o comando da família. “Na sociedade colonial brasileira, a atuação das mulheres não era tão subalterna quanto a historiografia descreveu até meados da década de 1960. Estudos recentes das listas nominativas permitiram requalificar e valorizar o papel feminino.”Outra informação trabalhada nas pesquisas de Volpi Scott diz respeito às crianças geradas fora de casamentos legitimados pela Igreja Católica. Nesse sentido, ela menciona estudo pioneiro realizado na década de 1970 pela historiadora MariaLuiza Marcílio, da FFLCH-USP, que analisou dados coletados em registros paroquiais da cidade de São Paulo entre 1750 e 1850. A pesquisa identificou que 39 de cada 100 crianças batizadas eram filhas naturais (de pais não casados) ou foram “expostas”. O termo indica que as crianças seriam criadas por outras pessoas ou entregues à Roda dos Expostos, instituição das Santas Casas de Misericórdia que recebia indivíduos abandonados pela família. Ao trabalhar com documentação equivalente, referente à área que hoje corresponde à cidade de Porto Alegre, Volpi Scott estima que, entre mulheres livres, 70% das criançaseram provenientes de casamentos legitimados pela Igreja no período colonial. Entre as escravizadas eram menos de 20%. “Isso indica que, de modo geral, o acesso de escravizados ao casamento legitimado era difícil”, observa. A formalização do casamento pela Igreja Católica era conveniente aos cativos, por evitar, em muitos casos, a separação de casais.Na tese de doutorado “Livres e escravos: População e mortalidade na Madre de Deus de Porto Alegre (1772-1872)”, defendida no Programa de Pós-graduação em Demografia na Unicamp em 2020, o matemático Dario Scott, casado com Ana Silvia Volpi Scott, também trabalhou com dados da região que hoje corresponde a Porto Alegre. Cruzando informações de estatísticas de população, listas nominais elaboradas por padres de cada paróquia na época da Páscoa para controlar o cumprimento da obrigação dos católicos de se confessar e comungar pelo menos uma vez por ano e outros registros paroquiais, ele analisou a mortalidade da população entre 1772 e 1872. A pesquisa mostrou que, em 1779, a região contava com 1.429 habitantes, sendo 917 pessoas livres e 512 escravizadas. Em 1872, eram 8.284 indivíduos, 6.936 deles livres e 1.348 escravizados. “O estudo revelou que doenças transmitidas por vias aéreas tinham o mesmo impacto entre pessoas livres e escravizadas, mas enfermidades transmitidas pela água ou alimentação causavam mais mortes entre os escravizados”, informa, ao mencionar que os registros paroquiais de diversas localidades do Brasil estão disponíveis em acervo digital criado pela Igreja Mórmon (ver Pesquisa FAPESP nº 244). Ao estudar a expectativa média de vida ao nascer a partir do final do século XVIII, ele constatou que, entre homens livres, ela era de 19,1 anos, entre 1772 e 1782, e de 30,3 anos, entre 1859 e 1872. Entre homens escravizados, era de 17,1 e passou a ser de 24,4 anos, respectivamente e nos mesmos intervalos temporais. Já a expectativa de vida das mulhereslivres era de 26,6 anos de 1772 a 1782 e de 34,8 anos de 1859 a 1872, enquanto a das escravizadas era de 21,5 e 28,4 anos, respectivamente e nos mesmos intervalos temporais. Segundo Scott, a baixa expectativa de vida se relacionava com contextos sanitários precários, elementos que favoreciam a proliferação de doenças e recorrentes epidemias. No caso dos escravizados, a situação era mais grave por conta de suas piores condições de vida e trabalho.

Em relação à escravidão indígena, Bacellar, da USP, observa que embora ela tenha sido teoricamente abolida no Brasil em 1680, a documentação histórica comprova que continuou sendo praticada disfarçadamente. “As listas mostram as pessoas de cada domicílio que eram administradas pelo mesmo senhor, o que era um eufemismo para designar a escravidão. A partir da lista de habitantes de 1765, já não se encontram muitos indígenas descritos como administrados. Porém eles passaram a ser incluídos nos domicílios sob a descrição de pardos, que também era categoria adotada para se referir aos mestiços afrodescendentes”, destaca Bacellar, ao citar resultado de pesquisa em desenvolvimento desde 2014.
Registros mencionados (5)
04/12/1563 - Término do Concílio de Trento [22429]
01/04/1680 - Carta de lei do príncipe regente, depois rei dom Pedro II, abolindo a escravidão dos índios [10484]
1765 - Primeiro censo [25221]
1850 - Estatísticas [2015]
28/09/1871 - Promulgada a Lei do Ventre Livre [7539]





  1° marquês de Pombal
    30/10/2025 18:59:58º de 0
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15 de outubro de 2009, sexta-feira
Atualizado em 05/11/2025 05:31:46
vapordecachoeira.blogspot.com
•  Temas (1): Jesuítas
    Registros relacionados
21 de julho de 1759, sábado. Atualizado em 29/10/2025 02:51:00
1°. Carta régia ordenando a expulsão dos jesuítas do Brasil
Carta régia ordenando a expulsão dos jesuítas do Brasil. A lei de 3 de setembro do mesmo ano aboliu em Portugal e seus domínios a Companhia de Jesus.

Em 21 de julho de 1759 o Marques de Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo) poderoso Secretário de Estado (cargo equivalente hoje ao de um primeiro-ministro) do Rei de Portugal, D. José I, expulsou de Portugal e de suas colônias os integrantes da Companhia de Jesus.

No Brasil, todos os padres jesuítas foram presos e embarcados para Lisboa. E todos os bens móveis e imóveis da Companhia de Jesus (igrejas, seminários, imagens, jóias, paramentos, engenhos, escravos, casas e livros) foram confiscados.

Na Bahia, entre os estabelecimentos fechados estavam o Colégio dos Jesuítas, na cidade de Salvador, e o Seminário de Belém, na Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira.

As instruções foram definidas diretamente do Reino e emitidas para o governo da Província. Nessa época Salvador era a capital do Brasil Colônia (seis anos mais tarde, em 1763 , Pombal a transfere para o Rio de Janeiro). Eis dois trechos, retirados do volume XXXI dos Anais da Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro):

Com a expulsão violenta dos jesuítas do império português, o Marquês determinou que a educação na colônia passasse a ser transmitida por leigos nas chamadas Aulas Régias.

Até então, o ensino formal estivera a cargo da Igreja. Essa foi uma das medidas mais radicais tomadas pelo Marquês de Pombal, uma figura controvertida e fascinante da História. Conhecido como déspota esclarecido, o Marquês tinha poderes absolutos outorgados pelo Rei, desde que dirigiu pessoalmente a reconstrução de Lisboa, destruída por um terremoto e seguidos incêndios, em novembro de 1755.

Executou em seguida um vasto e profundo sistema de reformas estruturais que modificaram a economia, a política, a administração, o ensino e a religião no país, fortalecendo os poderes reais mais que quaisquer outros.

Embora tenha sido um produto do Iluminismo, quando aproximou Portugal das nações mais fortes e modernas da Europa ao promover arrojadas reformas, ao mesmo tempo Pombal conservou aspectos do absolutismo e do mercantilismo, agindo com com intensa repressão, e profunda impiedade para com os adversários e inimigos, para impor as suas decisões.

Um pouco do Marquês de


1699

style='text-decoration:none;'>vapordecachoeira.blogspot.com
21 de julho de de 2009, quinta-feira (Há 16 anos)

13 de maio: Nascimento de Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, em Lisboa, freguesia das Mercês. Filho de Manuel de Carvalho e Ataíde e de mulher, D. Teresa Luísa de Mendonça e Melo. Sendo batizado a 6 de Junho do dito ano na Capela da mesma invocação, sita na Rua Formosa, que pertencia à sua família, tendo como padrinho, Sebastião José de Carvalho e Melo, seu avô paterno.




  1° marquês de Pombal
    29/10/2025 02:54:53º de 0
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´Brasil não pode entrar apenas como vítima em debate sobre reparação de Portugal pela escravidão´, diz Luiz Felipe de Alencastro. Thais Carrança Role, Da BBC News Brasil em São Paulo
27 de abril de 2024, sábado. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Pessoas (1) Antônio Vieira (1608-1697)
 Temas (3): Escravizados, Estátuas, marcos e monumentos, Jesuítas

Registros mencionados (1)
1761 - Portugal aboliu a escravidão [28127]





  1° marquês de Pombal
    04/11/2025 20:49:37º de 0
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2007
Atualizado em 30/10/2025 18:59:59
Araçoiaba da Serra. Esconderijo do Sol: Conto, canto e encontro com os 150 anos da minha história... 2007
•  Cidades (11): Araçoiaba da Serra/SP, Curitiba/PR, Diamantina/MG, Ouro Preto/MG, Pilar do Sul/SP, Salto de Pirapora/SP, Santo Amaro/SP, São João del-Rei/MG, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP
•  Pessoas (11): Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Bartholomeu Fernandes Cabral (1518-1594), Bartolomeu Carrasco (f.1571), Domingos Jorge Velho (1611-1670), Francisco de Sousa (1540-1611), João Antunes Maciel (n.1674), José Luiz Antunes Vieira (1778-1851), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Martinho Dias Baptista Pires, Mestre Bartholomeu Fernandes, Mestre Bartolomeu Gonçalves (1500-1566)
•  Temas (20): Beneditinos, Caminho de Curitiba, Carijós/Guaranis, Colinas, Ermidas, capelas e igrejas, Estrada Geral, Estrada Sorocaba-Tatuí, Estradas antigas, Jesuítas, Jurubatuba, Geraibatiba, Metalurgia e siderurgia, Mosteiro de S. Bento de Sorocaba/SP, O Sol, Rio Pinheiros, Rio Sarapuy, Rio Verde, Rio Waivaicari, Vaivary, Verde, Rodovia Raposo Tavares, Tropeiros, Tupiniquim
    Registros relacionados
3 de dezembro de 1530, sexta-feira. Atualizado em 30/10/2025 06:27:33
1°. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa
Em 1532, Martim Afonso de Souza trouxe, em sua expedição, o mestre Bartolomeu Fernandes, também conhecido como Bartolomeu Gonçalves ou Bartolomeu Carrasco, que era ferreiro contratado por um período de dois anos, para abastecer a expedição e a colônia das necessidades de ferro. Com o fim do contrato, o mestre Bartolomeu instalou-se em solo paulista, como proprietário do sítio dos Jeribás, às margens do Jurubatuba, afluente do Rio Pinheiros, em Santo Amaro, SP.

Além de Bartolomeu Carrasco, outro ferreiro foi trazido para a terra: o noviço Mateus Nogueira, acompanhando o padre Leonardo Nunes na aldeia do Colégio dos Jesuítas, na Vila de São Paulo, em 1559. O ofício ia sendo passado aos povoadores, mesmo que em pequena escala, o que preocupava as autoridades, visto que os indígenas, em contato com os brancos, poderiam aprender o manejo do ferro para a fabricação de armas, em substituição às rústicas que usavam, feitas de pedra, madeira ou osso.
1591. Atualizado em 23/10/2025 15:39:25
2°. Fundição de Afonso Sardinha começa a funcionar
Ipanema foi, sem dúvida, a “célula mater” que deu origem aos municípios de Sorocaba, Araçoiaba da Serra e Tatuí, pois teve sua exploração iniciada em 1591, quando os Afonso Sardinha, pai e filho, à procura de ouro na região, encontraram ferro. Eles eram peritos em mineração e passaram a vida à procura de metais.
1690. Atualizado em 25/10/2025 20:38:13
3°. João Antunes Maciel ganha concessão ao longo do Rio Sarapui
Alguns pesquisadores destacam que, entre 1690 e 1740, uma organização religiosa pertencente à Igreja São Bento de Sorocaba foi possuidora de grande porção de terras e, com o objetivo de promover o povoamento na região das terras próximas ao Rio Sarapuí (região hoje compreendida entre Pilar do Sul e Salto de Pirapora), doou várias sesmarias para famílias de migrantes de Minas Gerais, predominantemente das cidades de São João Del Rey, Ouro Preto, Diamantina e outras do Sul daquele Estado.

Existia na região a sesmaria de João Antunes Maciel, que ia do Pirapora ao Sarapuí acima, e a dos monges de São Bento, em 1693, que se estendia para além do município de Sarapuí, em direção ao caminho de Curitiba. O rio era transposto bem acima do local onde hoje a Rodovia Raposo Tavares o atravessa.Em 1815, sitiantes já se aglomeravam como pioneiros pelas matas, hoje derrubadas, local pertencente ao atual município de Capela do Alto. Parte desses pioneiros passou para Itapetininga, mas o Ribeirão Iperó e o bairro do mesmo nome foram intensamente povoados ainda no século XVIII, apesar de grandes sesmarias avançarem para os lados de Tatuí. [Araçoiaba da Serra. Esconderijo do Sol: Conto, canto e encontro com os 150 anos da minha história... 2007. Página 14]
29 de março de 1693, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:38:57
4°. Fundação oficial de Curitiba
Existia na região a sesmaria de João Antunes Maciel, que ia do Pirapora ao Sarapuí acima, e a dos monges de São Bento, em 1693, que se estendia para além do município de Sarapuí, em direção ao caminho de Curitiba. O rio era transposto bem acima do local onde hoje a Rodovia Raposo Tavares o atravessa.

Em 1815, sitiantes já se aglomeravam como pioneiros pelas matas, hoje derrubadas, local pertencente ao atual município de Capela do Alto. Parte desses pioneiros passou para Itapetininga, mas o Ribeirão Iperó e o bairro do mesmo nome foram intensamente povoados ainda no século XVIII, apesar de grandes sesmarias avançarem para os lados de Tatuí.
21 de julho de 1759, sábado. Atualizado em 29/10/2025 02:51:00
5°. Carta régia ordenando a expulsão dos jesuítas do Brasil
CAPELA DE SANTA CRUZ

A atual capela está situada na Chácara Santa Cruz, de propriedade da Ordem das Irmãs Beneditinas, em Araçoiaba da Serra. Nesta capela, em uma parede lateral, encontra-se a centenária e histórica Cruz Missionária, toda restaurada e colocada em lugar de honra.

Esta foi a quinta capela a abrigar tão preciosa relíquia, inaugurada em 19 de outubro de 1945, ano da demolição da antiga capela da família Vieira, antigos e influentes moradores de Campo Largo.

A respeito desta grande Cruz, preciosa relíquia histórica, diz a tradição, que os jesuítas da Companhia de Jesus, antes da perseguição cruel e injusta que lhes moveu o marquês de Pombal, erigiram uma singela capela, no antigo bairro denominado Sítio da Chinha, à beira da estrada de Tatuí, próximo às margens do Rio Sarapuí.

Os jesuítas foram expulsos e exilados do Brasil e a capela ficou ruindo ao abandono. Alguns alemães piedosos, moradores em Campo Largo, levantaram uma nova capela num lugar denominado Anhangüera, para as bandas do Rio Verde, não longe do sítio de Bento Alves de Oliveira.

A capela foi executada em taipa de mão, tendo esteios de madeira de lei, lavrados a machado, barrotes e ripas preenchidos com barro, batidos à mão. A capela foi ampliada e reedificada com tijolos pelo sr. Manoel Vieira Rodrigues, cidadão de dotes e benemérito para as obras cristãs em Campo Largo.

Foi benzida no dia 20 de dezembro de 1924, pelo reverendo padre Aníbal de Mello, reitor do Seminário Diocesano de Taubaté, com a autorização do vigário da paróquia da Vila de Nossa Senhora das Dores de Campo Largo, padre Carlos Regattieri, e no dia 21 de dezembro foi celebrada uma Santa Missa inaugural da mencionada capela, em louvor e honra a Santa Cruz, símbolo do Cristianismo e dos martírios de Jesus Cristo para a redenção da humanidade. Passado um tempo,daí foi trazida para uma terceira capela, na entrada da Vila de Campo Largo, demolida em 1945. As atuais proprietárias do velho solar da família Vieira, as irmãs Beneditinas, demoliram-na. Em seu lugar construíram uma capela semipública, pontificantemente benzida e inaugurada pelo bispo diocesano de Sorocaba, em 19 de outubro de 1945, na festa litúrgica de São Pedro de Alcântara, celestial patrono do Brasil.

Assim, essa Cruz histórica, não mais continuará sua odisséia de peregrinação, encontrando um posto definitivo de honra, onde recebe, diariamente, carinhoso culto de quantos freqüentarem a inexcedível Opus Dei, das Filhas de São Bento. O bispo diocesano dá e concede cem dias de indulgências a todos os fiéis, que, ajoelhadosdiante dessa Cruz, rezam um Padre Nosso e uma Ave-Maria pelo triunfo da Fé. Reverendo Carlos Regattieri – pároco de Campo Largo.
11 de novembro de 1891, sexta-feira. Atualizado em 30/08/2025 23:36:43
6°. Sessão realizada na Câmara Municipal de Sarapuí
CONSELHO DA VILA DE CAMPO LARGO - Em sessão realizada na Câmara Municipal de Sarapuí, em 11 de novembro de 1891, o presidente deu posse aos cidadãos: tenente José da Rosa Gomes, capitão Martinho Dias Batista Pires e Lino Barbosa Machado, sendo o primeiro intendente e os demais membros da Câmara da Vila de Campo Largo. O ato de posse foi determinado pelo presidente do Estado de São Paulo, por ofício de 28 de outubro de 1891, sendo a ata lavrada pelo então secretário Francisco Honorato de Godoy, constando as assinaturas do intendente Francisco de Magalhães, Zeferino Ayres de Proença e Gregório Batista. (livro de atas fl. 26.) Fonte: Hélio Holtz. Sarapuí – Sua história e seus Antepassados.




  1° marquês de Pombal
    29/10/2025 02:51:12º de 0
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Fevereiro de 1772
Atualizado em 04/11/2025 07:50:46
Capitão-mor de Sorocaba é elogiado*
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): José de Almeida Leme (54 anos)
Carta ao Marques de Pombal
Data: 1772
Créditos: Documentos Interessantes
(!)




  1° marquês de Pombal
    29/10/2025 02:50:58º de 0
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7 de junho de 1755, sábado
Atualizado em 04/11/2025 07:50:47
O Marques de Pombal criou a Companhia do Grão-Pará e Maranhão
•  Temas (1): Jesuítas




  1° marquês de Pombal
    29/10/2025 02:51:11º de 0
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3 de janeiro de 1768, domingo
Atualizado em 04/11/2025 02:12:07
Carta de Luís António de Sousa Botelho Mourão a Sebastião José de Carvalho e Melo
•  Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Luís António de Sousa Botelho Mourão (46 anos)
•  Temas (1): Fazenda Ipanema
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    Registros relacionados
Fevereiro de 1767. Atualizado em 25/02/2025 04:45:40
1°. Chegada do Mestre, preso*




  1° marquês de Pombal
    29/10/2025 02:51:11º de 0
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2 de janeiro de 1768, sábado
Atualizado em 02/11/2025 13:51:00
Ofícios N.º 2 e N.º 3 do governador e capitão-general da capitania de São Paulo, D. Luís Antonio de Sousa Botelho Mourão, Morgado de Matheus, para o ministro e secretário de estado dos negócios do reino, Sebastião José de Carvalho e Melo, Conde de Oeiras, sobre a fábrica de ferro de Sorocaba
•  Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Domingos Ferreira Pereira, Luís António de Sousa Botelho Mourão (46 anos)
•  Temas (1): Fazenda Ipanema
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  1° marquês de Pombal
    29/10/2025 02:51:12º de 0
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3 de março de 1768, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 13:51:01
Carta de D. Luiz Antonio, ao Conde de Oeyras, o grande Sebastição José de Carvalho e Mello
•  Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Santos/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Domingos Ferreira Pereira, Luís António de Sousa Botelho Mourão (46 anos)
•  Temas (2): Fazenda Ipanema, Terceira Fábrica em Ipanema
    Registros relacionados
12 de julho de 1788, sábado. Atualizado em 27/10/2025 03:25:52
1°. “Proposta de dois paulistas para a exploração das minas de Araçoyava: Carta dos Capitães Mores das Villas de Sorocaba e Itú”




  1° marquês de Pombal
    29/10/2025 02:54:32º de 0
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2017
Atualizado em 30/10/2025 18:59:58
A Secretaria de Estado do Ultramar e Diogo de Mendonça Corte Real. Inflexões na administração central do Império Português (1750-1756), 2017. Mario Francisco Simões Junior. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de História. Programa de Pós-graduação em História Econômica
•  Cidades (2): Lisboa/POR, Sorocaba/SP
•  Pessoas (3): Diogo de Mendonça Corte Real (1658-1736), Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1792), Tomé Joaquim da Costa Corte-Real
•  Temas (1): Jesuítas
    Registros relacionados
18 de setembro de 1743, sexta-feira. Atualizado em 25/10/2025 23:57:23
1°. Tomé Joaquim é o secretário de que menos dispomos de informações biográficas. De acordo com os registros de mercês, sabemos que esse ministro já havia sido provido cavaleiro da Ordem de Cristo e fidalgo cavaleiro da casa real, por D. João V
Tomé Joaquim é o secretário de que menos dispomos de informações biográficas. De acordo com os registros de mercês, sabemos que esse ministro já havia sido provido cavaleiro da Ordem de Cristo e fidalgo cavaleiro da casa real, por D. João V. Do mesmo modo, sabemos que Tomé Joaquim era membro do Conselho Ultramarino desde 1743, tendo sido nomeado a este conselho em virtude dos serviços prestados por seu pai, João Álvares da Costa, enquanto desembargador do paço e provedor da Coroa
5 de outubro de 1756, sexta-feira. Atualizado em 29/10/2025 02:50:59
2°. Tomé Joaquim da Costa Corte-Real se torna Secretário de Estado dos Negócios da Marinha do 2º governo de José I de Portugal
Nomeado secretário em 1756, Tomé Joaquim seguiu executando os despachos regulares desta repartição, tais como os avisos ao Conselho Ultramarino e os diversos ofícios trocados com os governadores coloniais.

Mas devemos logo mensurar as medidas de maior impacto sobre a colônia, promovidas durante o seu ministério. Figura neste período, entre 1756 e 1760, a criação da Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba, a publicação do Diretório dos Índios, além de todo o processo de enfrentamento e expulsão dos jesuítas.

Tomé Joaquim teria, sem dúvida, trabalhado na execução dessas medidas. Mas nenhuma delas teria sido planejada ou idealizada no âmbito da Secretaria do Ultramar. Desconhecemos algo que se assemelhe à companhia asiática de Feliciano Velho Oldemberg.

Com Tomé Joaquim, a secretaria teria mantido, claro, a sua centralidade institucional na comunicação cotidiana com os governadores e oficiais do império, ao promover e articular as políticas coloniais. Não obstante, são claramente os projetos de Sebastião José de Carvalho que se promovem neste momento.

Pouco se sabe dos motivos que levaram à nomeação de Tomé Joaquim para a Secretaria do Ultramar, ou mesmo de sua relação com Pombal. Há o relato de que antes de sua nomeação, Sebastião José se servia dele como “espia” no Conselho Ultramarino e para o trato dos “negócios da América”. Contudo, no mesmo documento também se afirma que Tomé Joaquim, após ser nomeado, “não se sujeitou muito” a Pombal.

Ainda mais difícil do que analisar o ministério de Tomé Joaquim da Costa é descobrir os motivos de sua demissão, em 1760. De acordo com José Gramoza, o ministro apenas se encontrava doente, “inabilitando-se por moléstia”214. Mas também há o relato (ou o boato) de que a sua demissão fora causada, na verdade, por uma carta comprometedora, descoberta em posse de um jesuíta prisioneiro da Coroa [História política econômica do reinado de S. Rei D. José I. Loc. Cit. fl. 26v.].

Assim como Diogo de Mendonça, Tomé Joaquim deveria receber um estudo mais aprofundado. Forma de analisar mais detidamente as suas relações com Pombal e a atuação da Secretaria do Ultramar durante o seu ministério. A repartição parece, pois, manter as suas prerrogativas, mas é certo que, a esta altura, não deviam ser favoráveis as condições para quem quisesse se contrapor às políticas de Sebastião José de Carvalho.

Para o lugar de Tomé Joaquim da Costa na Secretaria do Ultramar veio depois a ser nomeado, em 1760, Francisco Xavier de Mendonça Furtado. A partir daí não há mais espaço para quaisquer dúvidas. O governo pombalino, que se estende do reino à direção dos domínios ultramarinos, se torna, enfim, algo inequívoco e inquestionável.

De dois irmãos que teve o Marquês de Pombal, um era chamado Francisco Xavier de Mendonça, empregado oficial do corpo da Marinha, e que depois veio a ser ministro daquela repartição, quando voltou do seu governo da Capitania do Grão-Pará, em cujo governo executou as ordens d’El Rei a respeito dos Jesuítas Portugueses, no Uraguai, e fundou a Vila de Mazagão, para ser habitada pelo povo português que saíra da praça de mesmo nome, no Reino de Marrocos [...] 216.

Jácome Ratton, o francês que vivia na corte de Lisboa durante o ministério de Sebastião José de Carvalho, dizia que o irmão de Pombal fora um “ministro muito ativo na sua repartição: mui poucos eram os dias que faltava na Ribeira das naus; e no seu tempo se construíram muitas embarcações de guerra, tanto em Lisboa, como no Brasil”.

Segundo Ratton, Francisco Xavier de Mendonça e Sebastião José habitavam o mesmo “barracão” em Belém. Compartilhavam ideias e dividiam os negócios entre si. Para o historiador Joaquim Romero Magalhães foi, de fato, a partir de 1760, com a nomeação de Francisco Xavier de Mendonça, que pode começar a “falar-se com rigor de administração e de política ‘pombalina’ para o ultramar”.

Algumas medidas importantes, como a criação das companhias de comércio, na qual Sebastião José teve parte vital no processo, já vinham de anos antes; mas Joaquim Romero Magalhães também tem razão ao apontar, por outro lado, que no período posterior a 1760, Pombal parece ter interferido mais diretamente na nomeação de governadores para o ultramar, “conseguindo enviar gente sua”.

Seria o caso não só de Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, governador de Angola (1764-1772), e do Marquês de Lavradio, enviado para o governo da Bahia em 1767, mas também de Antônio Álvares da Cunha, o Conde da Cunha, Vice-Rei do Brasil (1763-1767), e de Luís Antônio de Sousa, o Morgado de Mateus, nomeado governador da capitania de São Paulo (1765-1775).

Governadores que teriam mantido uma importante (e constante) correspondência com Sebastião José, sendo o próprio Pombal o responsável direto por algumas das mais elaboradas instruções de governo que passaram a ser remetidas aos oficiais do império. É o caso, por exemplo, das instruções de 26 de janeiro de 1765, para o Vice-Rei.
20 de março de 1760, sexta-feira. Atualizado em 29/10/2025 02:51:01
3°. Tomé Joaquim da Costa Corte-Real deixa o cargo de Secretário de Estado dos Negócios da Marinha do 2º governo de José I de Portugal
9 de maio de 1760, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:46:36
4°. Provisão Régia: Instituição encarregada de recolher a metade dos tributos pertencente à Casa do conselheiro ultramarino Tomé Joaquim da Costa Corte Real
Ainda mais difícil do que analisar o ministério de Tomé Joaquim da Costa é descobrir os motivos de sua demissão, em 1760. De acordo com José Gramoza, o ministro apenas se encontrava doente, “inabilitando-se por moléstia”214. Mas também há o relato (ou o boato) de que a sua demissão fora causada, na verdade, por uma carta comprometedora, descoberta em posse de um jesuíta prisioneiro da Coroa [História política econômica do reinado de S. Rei D. José I. Loc. Cit. fl. 26v.].

Assim como Diogo de Mendonça, Tomé Joaquim deveria receber um estudo mais aprofundado. Forma de analisar mais detidamente as suas relações com Pombal e a atuação da Secretaria do Ultramar durante o seu ministério. A repartição parece, pois, manter as suas prerrogativas, mas é certo que, a esta altura, não deviam ser favoráveis as condições para quem quisesse se contrapor às políticas de Sebastião José de Carvalho.

Para o lugar de Tomé Joaquim da Costa na Secretaria do Ultramar veio depois a ser nomeado, em 1760, Francisco Xavier de Mendonça Furtado. A partir daí não há mais espaço para quaisquer dúvidas. O governo pombalino, que se estende do reino à direção dos domínios ultramarinos, se torna, enfim, algo inequívoco e inquestionável.

De dois irmãos que teve o Marquês de Pombal, um era chamado Francisco Xavier de Mendonça, empregado oficial do corpo da Marinha, e que depois veio a ser ministro daquela repartição, quando voltou do seu governo da Capitania do Grão-Pará, em cujo governo executou as ordens d’El Rei a respeito dos Jesuítas Portugueses, no Uraguai, e fundou a Vila de Mazagão, para ser habitada pelo povo português que saíra da praça de mesmo nome, no Reino de Marrocos [...] 216.

Jácome Ratton, o francês que vivia na corte de Lisboa durante o ministério deSebastião José de Carvalho, dizia que o irmão de Pombal fora um “ministro muito ativona sua repartição: mui poucos eram os dias que faltava na Ribeira das naus; e no seutempo se construíram muitas embarcações de guerra, tanto em Lisboa, como noBrasil”217.

Segundo Ratton, Francisco Xavier de Mendonça e Sebastião José habitavam o mesmo “barracão” em Belém. Compartilhavam ideias e dividiam os negócios entre si. Para o historiador Joaquim Romero Magalhães foi, de fato, a partir de 1760, com a nomeação de Francisco Xavier de Mendonça, que pode começar a “falar-se com rigorde administração e de política ‘pombalina’ para o ultramar” 218.

Algumas medidas importantes, como a criação das companhias de comércio, na qual Sebastião José teveparte vital no processo, já vinham de anos antes; mas Joaquim Romero Magalhães também tem razão ao apontar, por outro lado, que no período posterior a 1760, Pombal parece ter interferido mais diretamente na nomeação de governadores para o ultramar, “conseguindo enviar gente sua”219.

Seria o caso não só de Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, governador de Angola (1764-1772), e do Marquês de Lavradio, enviado para o governo da Bahia em 1767, mas também de Antônio Álvares da Cunha, o Conde da Cunha, Vice-Rei do Brasil (1763-1767), e de Luís Antônio de Sousa, o Morgado de Mateus, nomeado governador da capitania de São Paulo (1765-1775).

Governadores que teriam mantido uma importante (e constante) correspondência com Sebastião José, sendo o próprio Pombal o responsável direto por algumas das mais elaboradas instruções de governo que passaram a ser remetidas aos oficiais do império.É o caso, por exemplo, das instruções de 26 de janeiro de 1765, para o Vice-Rei
17 de janeiro de 1765, sexta-feira. Atualizado em 29/10/2025 02:51:02
5°. Carta Régia nomeando governador para a Capitania de São Paulo, Luís António de Sousa Botelho Mourão, o 4.º Morgado de Mateus, de 43 anos




  1° marquês de Pombal
    31/10/2025 00:47:36º de 0
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4 de março de 1777, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 13:51:02
Maria I afasta o Marques de Pombal
•  Pessoas (1): Maria I de Portugal (43 anos)




  1° marquês de Pombal
    29/10/2025 02:54:31º de 0
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2017
Atualizado em 30/10/2025 18:59:58
A História da Disciplina Literatura no Ensino Secundário Brasileiro e as Avaliações Externas: o exame vestibular, o ENEM e o Enade de Letras, 2017. Patrícia Elisabel Bento Tiuman. Universidade Estadual de Maringá. Centro de Pós-Graduação em Letras (Mestrado e Doutorado)
•  Cidades (2): Maringá/PR, Sorocaba/SP
•  Temas (1): Nheengatu
    Registros relacionados
1 de janeiro de 2017, domingo. Atualizado em 25/02/2025 04:46:57
1°. Segundo Cardoso (2011), D. Tomás de Almeida foi nomeado Diretor Geral de Estudos em 9 de julho de 1759 pelo Conde de Oeiras. A partir do alvará de 1759, ocorreram várias alterações na estrutura educacional que promoviam a formação do cidadão civilizado, apto às realizações comerciais e à guerra. No atinente ao ensino do latim, propôs um novo método, segundo o qual deveria ser ensinado tendo como base a Língua Portuguesa
Todavia a implementação da reforma educacional enfrentou algumas dificuldades, dentre elas o desconhecimento por parte dos mestres que lecionavam no Brasil das finalidades dessa reforma, pois, para adquirir o alvará, e as instruções deveriam comprá-las, assim como a falta dos compêndios indicados no Regulamento dos Estudos Menores de 1759.

Por conseguinte, Apesar das fortes investidas do Diretor Geral, que se empenhou bastante em instaurar a reforma dos estudos no ‘Estado do Brasil’, como este faz referência em uma de suas cartas, muitos discípulos ficaram sem professor e sem o compêndio gramatical exigido pelo novo método. As mudanças foram lentamente implementadas, através de outros ordenamentos jurídicos que reforçaram, o que preconizaram a Lei do Diretório e o Alvará de 1759 concernente não só à instituição, mas também ao reconhecimento da língua portuguesa, mediante a obrigatoriedade do seu ensino como se verifica através da Lei de 30 de setembro de 1770 (BARBOZA, 2011, p. 84).
1 de janeiro de 2017, domingo. Atualizado em 29/10/2025 02:51:00
2°. Alvará Régio decreta o final do predomínio dos jesuítas na condução dos assuntos educacionais em Portugal e seus dominios coloniais
Ampliando as reformas educacionais, Sebastião José de Carvalho e Melo promulgou o Alvará, de 28 de junho de 1759, que propunha a reforma dos Estudos Menores e a expulsão da Companhia de Jesus. De acordo com esse alvará, “no percurso do discípulo que desejasse frequentar a Universidade, deveriam constar obrigatoriamente as Aulas Régias de Grego, de Retórica e de Gramática Latina” (BARBOZA, 2011, p. 71).




  1° marquês de Pombal
    31/10/2025 14:02:08º de 0
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22 de julho de 1766, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 13:51:02
Aviso do Conde de Oeiras aprovando o intento do governador de São Paulo de fundar a Vila de Lages
•  Cidades (2): Lages/SC, São Paulo/SP
•  Pessoas (1): Luís António de Sousa Botelho Mourão (44 anos)
•  Temas (1): Maçons




  1° marquês de Pombal
    29/10/2025 02:51:14º de 0
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8 de maio de 1782, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 13:51:03
Faleceu, aos 83 anos, Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal
•  Temas (1): Maçons
Sebastião José de Carvalho e Melo*
Data: 1782
Créditos: Crédito/Fonte: Wikicommons / Domínio público
01/01/1782




  1° marquês de Pombal
    30/10/2025 04:21:43º de 0
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30 de junho de 1958, segunda-feira
Atualizado em 02/11/2025 13:51:02
Inaugurado o Palácio da Alvorada
•  Cidades (1): Brasília/DF
•  Pessoas (2): Juscelino Kubitschek de Oliveira (56 anos), Floriano Vieira Peixoto (1839-1895)
Palácio do Alvorada em construção




  1° marquês de Pombal
    25/10/2025 23:57:26º de 0
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3 de setembro de 1759, segunda-feira
Atualizado em 02/11/2025 13:51:02
Alvará de dom José I declarando rebeldes e traidores os religiosos da Companhia de Jesus e expulsando-os de Portugal e seus domínios
•  Pessoas (1): José Francisco António Inácio Norberto Agostinho (45 anos)
•  Temas (2): Jesuítas, Leis, decretos e emendas




  1° marquês de Pombal
    29/10/2025 02:51:10º de 0
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9 de dezembro de 1765, segunda-feira
Atualizado em 02/11/2025 13:51:01
Ofício do governador e capitão-general da capitania de São Paulo, D. Luís de Antônio de Sousa Botelho Mourão, Morgado de Matheus, para o ministro e secretário de estado dos negócios do reino, Sebastião José de Carvalho de Melo, Conde de Oeiras, dando-lhe conhecimento do envio da amostra do primeiro ferro extraído por Domingos Ferreira Pereira da mina junto à vila de Sorocaba e manifestando o desejo que o ferro seja o suficiente para o trabalho dos mineiros
•  Cidades (2): Araçoiaba da Serra/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Domingos Ferreira Pereira, Luís António de Sousa Botelho Mourão (43 anos)
•  Temas (2): Fazenda Ipanema, Terceira Fábrica em Ipanema
    3 fontes
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  1° marquês de Pombal
    01/11/2025 02:51:52º de 0
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22 de julho de 1766, sexta-feira
Atualizado em 02/11/2025 13:51:00
Ofícios sobre o descobrimento de minas de ouro na capitania de São Paulo e solicitando informações sobre a extração de ferro na vila de Sorocaba
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): Luís António de Sousa Botelho Mourão (44 anos)
•  Temas (3): Fazenda Ipanema, Ouro, Terceira Fábrica em Ipanema
Almanach Literario
Data: 1876
Página 120
    1 fonte
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  1° marquês de Pombal
    29/10/2025 02:51:00º de 0
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21 de julho de 1759, sábado
Atualizado em 02/11/2025 13:51:00
Carta régia ordenando a expulsão dos jesuítas do Brasil
•  Cidades (7): Araçoiaba da Serra/SP, Lisboa/POR, Salvador/BA, Sarapuí/SP, Sorocaba/SP, Tatuí/SP, São José dos Campos/SP
•  Pessoas (1): Luís António de Sousa Botelho Mourão (37 anos)
•  Temas (8): Ermidas, capelas e igrejas, Estrada Sorocaba-Tatuí, Estradas antigas, Jesuítas, Leis, decretos e emendas, Rio Sarapuy, Santa Ana, Fazendas
Marquês de Pombal*
Data: 1769
Créditos: Claude Joseph Vernet - Wikimedia Commons
Claude Joseph Vernet - Wikimedia Commons
    5 fontes
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1°. Araçoiaba da Serra. Esconderijo do Sol: Conto, canto e encontro com os 150 anos da minha história... 2007
2007
CAPELA DE SANTA CRUZ

A atual capela está situada na Chácara Santa Cruz, de propriedade da Ordem das Irmãs Beneditinas, em Araçoiaba da Serra. Nesta capela, em uma parede lateral, encontra-se a centenária e histórica Cruz Missionária, toda restaurada e colocada em lugar de honra.

Esta foi a quinta capela a abrigar tão preciosa relíquia, inaugurada em 19 de outubro de 1945, ano da demolição da antiga capela da família Vieira, antigos e influentes moradores de Campo Largo.

A respeito desta grande Cruz, preciosa relíquia histórica, diz a tradição, que os jesuítas da Companhia de Jesus, antes da perseguição cruel e injusta que lhes moveu o marquês de Pombal, erigiram uma singela capela, no antigo bairro denominado Sítio da Chinha, à beira da estrada de Tatuí, próximo às margens do Rio Sarapuí.

Os jesuítas foram expulsos e exilados do Brasil e a capela ficou ruindo ao abandono. Alguns alemães piedosos, moradores em Campo Largo, levantaram uma nova capela num lugar denominado Anhangüera, para as bandas do Rio Verde, não longe do sítio de Bento Alves de Oliveira.

A capela foi executada em taipa de mão, tendo esteios de madeira de lei, lavrados a machado, barrotes e ripas preenchidos com barro, batidos à mão. A capela foi ampliada e reedificada com tijolos pelo sr. Manoel Vieira Rodrigues, cidadão de dotes e benemérito para as obras cristãs em Campo Largo.

Foi benzida no dia 20 de dezembro de 1924, pelo reverendo padre Aníbal de Mello, reitor do Seminário Diocesano de Taubaté, com a autorização do vigário da paróquia da Vila de Nossa Senhora das Dores de Campo Largo, padre Carlos Regattieri, e no dia 21 de dezembro foi celebrada uma Santa Missa inaugural da mencionada capela, em louvor e honra a Santa Cruz, símbolo do Cristianismo e dos martírios de Jesus Cristo para a redenção da humanidade. Passado um tempo,daí foi trazida para uma terceira capela, na entrada da Vila de Campo Largo, demolida em 1945. As atuais proprietárias do velho solar da família Vieira, as irmãs Beneditinas, demoliram-na. Em seu lugar construíram uma capela semipública, pontificantemente benzida e inaugurada pelo bispo diocesano de Sorocaba, em 19 de outubro de 1945, na festa litúrgica de São Pedro de Alcântara, celestial patrono do Brasil.

Assim, essa Cruz histórica, não mais continuará sua odisséia de peregrinação, encontrando um posto definitivo de honra, onde recebe, diariamente, carinhoso culto de quantos freqüentarem a inexcedível Opus Dei, das Filhas de São Bento. O bispo diocesano dá e concede cem dias de indulgências a todos os fiéis, que, ajoelhadosdiante dessa Cruz, rezam um Padre Nosso e uma Ave-Maria pelo triunfo da Fé. Reverendo Carlos Regattieri – pároco de Campo Largo.  ver mais

2°. vapordecachoeira.blogspot.com
15 de outubro de 2009, sexta-feira
Carta régia ordenando a expulsão dos jesuítas do Brasil. A lei de 3 de setembro do mesmo ano aboliu em Portugal e seus domínios a Companhia de Jesus.

Em 21 de julho de 1759 o Marques de Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo) poderoso Secretário de Estado (cargo equivalente hoje ao de um primeiro-ministro) do Rei de Portugal, D. José I, expulsou de Portugal e de suas colônias os integrantes da Companhia de Jesus.

No Brasil, todos os padres jesuítas foram presos e embarcados para Lisboa. E todos os bens móveis e imóveis da Companhia de Jesus (igrejas, seminários, imagens, jóias, paramentos, engenhos, escravos, casas e livros) foram confiscados.

Na Bahia, entre os estabelecimentos fechados estavam o Colégio dos Jesuítas, na cidade de Salvador, e o Seminário de Belém, na Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira.

As instruções foram definidas diretamente do Reino e emitidas para o governo da Província. Nessa época Salvador era a capital do Brasil Colônia (seis anos mais tarde, em 1763 , Pombal a transfere para o Rio de Janeiro). Eis dois trechos, retirados do volume XXXI dos Anais da Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro):

Com a expulsão violenta dos jesuítas do império português, o Marquês determinou que a educação na colônia passasse a ser transmitida por leigos nas chamadas Aulas Régias.

Até então, o ensino formal estivera a cargo da Igreja. Essa foi uma das medidas mais radicais tomadas pelo Marquês de Pombal, uma figura controvertida e fascinante da História. Conhecido como déspota esclarecido, o Marquês tinha poderes absolutos outorgados pelo Rei, desde que dirigiu pessoalmente a reconstrução de Lisboa, destruída por um terremoto e seguidos incêndios, em novembro de 1755.

Executou em seguida um vasto e profundo sistema de reformas estruturais que modificaram a economia, a política, a administração, o ensino e a religião no país, fortalecendo os poderes reais mais que quaisquer outros.

Embora tenha sido um produto do Iluminismo, quando aproximou Portugal das nações mais fortes e modernas da Europa ao promover arrojadas reformas, ao mesmo tempo Pombal conservou aspectos do absolutismo e do mercantilismo, agindo com com intensa repressão, e profunda impiedade para com os adversários e inimigos, para impor as suas decisões.

Um pouco do Marquês de


1699

style='text-decoration:none;'>Carta régia ordenando a expulsão dos jesuítas do Brasil
15 de outubro de de 1759, sábado (Há 266 anos)

13 de maio: Nascimento de Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, em Lisboa, freguesia das Mercês. Filho de Manuel de Carvalho e Ataíde e de mulher, D. Teresa Luísa de Mendonça e Melo. Sendo batizado a 6 de Junho do dito ano na Capela da mesma invocação, sita na Rua Formosa, que pertencia à sua família, tendo como padrinho, Sebastião José de Carvalho e Melo, seu avô paterno.  ver mais




  1° marquês de Pombal
    31/10/2025 20:23:31º de 0
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1935
Atualizado em 29/10/2025 21:42:01
“Expansão Geográfica do Brasil Colonial”. Basílio de Magalhães
•  Cidades (13): Araçoiaba da Serra/SP, Assunção/PAR, Botucatu/SP, Cananéia/SP, Iguape/SP, Itu/SP, Paranapanema/SP, Rio de Janeiro/RJ, Sabará/MG, Santana de Parnaíba/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Vacaria/RS
•  Pessoas (28): André Fernandes (1578-1641), Antônio de Añasco Melgarejo (n.1559), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Artur de Sá e Meneses (f.1709), Balthazar Fernandes (1577-1670), Basílio de Magalhães (61 anos), Belchior Dias Moréia (1540-1619), Cacique Tayaobá (1546-1629), Domingos Fernandes (1577-1652), Fernão Paes de Barros, Francisco de Sousa (1540-1611), Gonçalo Correia de Sá (n.1540), Hernando Arias de Saavedra (1561-1634), José Maria da Silva Paranhos Jr (1845-1912), Luis de Céspedes García Xería (n.1588), Luiz Lopes de Carvalho (1623-1711), Manuel de Borba Gato (1649-1718), Manuel Preto (1559-1630), Martim Correia de Sá (1575-1632), Padre Francisco Fernandes de Oliveira (1600-1672), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro Vaz de Barros (Vaz Guaçu - “O Grande”) (1581-1644), Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1682-1761), Sebastião Fernandes Preto (1586-1650), Simão Macetta (n.1582), Taubici, Vitória Corrêa de Sá (f.1667), Washington Luís Pereira de Sousa (66 anos)
•  Temas (27): Aldeia de Los angeles, Buraco de Prata, Caminho do Peabiru, Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminho Sorocaba-Itapetininga, Capela “Nossa Senhora da Ponte”, Ciudad Real, Diamantes e esmeraldas, El Dorado, Encarnação, Engenho(s) de Ferro, Ermidas, capelas e igrejas, Estradas antigas, Guayrá, Jesuítas, Missões/Reduções jesuíticas, Nossa Senhora de Loreto del Pirapó, Peru, Prata, Redução de Loreto, Redução Santo Thomé, Rio Anhemby / Tietê, Rio Itararé, Rio Ivinhema, Rio Paranapanema, Sabarabuçu, Tordesilhas
Expansão Geográfica do Brasil Colonial
Data: 1935
Página 143
    Registros relacionados
Abril de 1580. Atualizado em 24/10/2025 02:35:34
1°. Chegada*
10 de junho de 1611, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 05:30:20
2°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil
Ao tempo em que d. Francisco de Sousa administrou a Repartição do Sul, não consta a existência de expedições de "resgate", o que se explica por ser a elas contrário aquele governador. Mas, na interinidade de seu filho d. Luiz de Sousa, este mandou á sua custa diversos tuxáuas de Guayrá, então em São Paulo, a buscar os parentes que tivessem por lá, afim de lhe virem lavras as minas de Araçoyaba, que ele herdara do pai. Combinando-se os relatos de Gay e de Pastells, verifica-se que a expedição, da qual era Fernão Paes de Barros, um dos cabos, atingiu ao Paranapanema em fins de outubro de 1611, saqueando o povo do morubixaba Taubiú, e dele e de outra maloca arrebanhando mais de 80 indivíduos ou 800 famílias; mas, perseguida a tropa do governador de Guayrá, que ali acabava de chegar, o general d. Antonio de Añasco, foi quase completamente destroçada. Isso não impediu que Sebastião Preto, em agosto de 1612, andando a prear escravizados nativos naquela zona, reunisse cerca de 900 deles, com os quais marchava para São Paulo, quando o governador de Ciudad Real saiu com as forças superiores no encalço do paulista, conseguindo retomar-lhe mais de 500 guaranys apresados, dos quais, todavia, a metade ainda fugiu, para de novo juntar-se ao comboio do paulista. [Página 115]
1612. Atualizado em 25/02/2025 04:46:42
3°. bandeira destroçada
Ao tempo em que d. Francisco de Sousa administrou a Repartição do Sul, não consta a existência de expedições de "resgate", o que se explica por ser a elas contrário aquele governador. Mas, na interinidade de seu filho d. Luiz de Sousa, este mandou á sua custa diversos tuxáuas de Guayrá, então em São Paulo, a buscar os parentes que tivessem por lá, afim de lhe virem lavras as minas de Araçoyaba, que ele herdara do pai. Combinando-se os relatos de Gay e de Pastells, verifica-se que a expedição, da qual era Fernão Paes de Barros, um dos cabos, atingiu ao Paranapanema em fins de outubro de 1611, saqueando o povo do morubixaba Taubiú, e dele e de outra maloca arrebanhando mais de 80 indivíduos ou 800 famílias; mas, perseguida a tropa do governador de Guayrá, que ali acabava de chegar, o general d. Antonio de Añasco, foi quase completamente destroçada. Isso não impediu que Sebastião Preto, em agosto de 1612, andando a prear escravizados nativos naquela zona, reunisse cerca de 900 deles, com os quais marchava para São Paulo, quando o governador de Ciudad Real saiu com as forças superiores no encalço do paulista, conseguindo retomar-lhe mais de 500 guaranys apresados, dos quais, todavia, a metade ainda fugiu, para de novo juntar-se ao comboio do paulista. [Página 115]
Agosto de 1612. Atualizado em 24/10/2025 04:34:17
4°. Bartolomeu de Torales escreve ao Governador Diogo Marin Negron que Sebastian Preto, português de S. Paulo levou cinco caciques com muitos índios para a dita vila de S. Paulo*
Ao tempo em que d. Francisco de Sousa administrou a Repartição do Sul, não consta a existência de expedições de "resgate", o que se explica por ser a elas contrário aquele governador. Mas, na interinidade de seu filho d. Luiz de Sousa, este mandou á sua custa diversos tuxáuas de Guayrá, então em São Paulo, a buscar os parentes que tivessem por lá, afim de lhe virem lavras as minas de Araçoyaba, que ele herdara do pai. Combinando-se os relatos de Gay e de Pastells, verifica-se que a expedição, da qual era Fernão Paes de Barros, um dos cabos, atingiu ao Paranapanema em fins de outubro de 1611, saqueando o povo do morubixaba Taubiú, e dele e de outra maloca arrebanhando mais de 80 indivíduos ou 800 famílias; mas, perseguida a tropa do governador de Guayrá, que ali acabava de chegar, o general d. Antonio de Añasco, foi quase completamente destroçada. Isso não impediu que Sebastião Preto, em agosto de 1612, andando a prear escravizados nativos naquela zona, reunisse cerca de 900 deles, com os quais marchava para São Paulo, quando o governador de Ciudad Real saiu com as forças superiores no encalço do paulista, conseguindo retomar-lhe mais de 500 guaranys apresados, dos quais, todavia, a metade ainda fugiu, para de novo juntar-se ao comboio do paulista.
5 de junho de 1619, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:08
5°. Alvará
Deviam ser constantes as arremetidas dos caçadores de escravizados no rumo do sul, por toda a segunda década do século XVII, porquanto a 5 de junho de 1619 era expedido um alvará régio mandando tirar devassa "aos culpados em fazer expedições ao sertão de Patos a resgatar gentios".

Um dos mais destemidos e perseverantes pioneiros dos sertões meridionais foi Manuel Preto. Este sertanista realizou contra as reduções hispano-jesuíticas diversas investidas, que lhe valeram, talvez na tradição popular do seu tempo, a denominação de "herói de Guayrá".

Combinando-se as informações dos nossos cronistas com as do padre Pastells, conclui-se que Manuel Preto em 1619 tirou grandes contingentes de nativos das aldeias de Jesus-Maria e Santo Inácio; que pelos anos de 1623 e 1624, apresou na mesma região mais de 1000 nativos com os quais lavrava as suas terras da Expectação (hoje Nossa Senhora do Ó), nos subúrbios de São Paulo, onde desde 1580 montara fazendas de canas e criação.

O Barão do Rio Branco assegura que - "em 1627, os paulistas foram atacados pelo cacique Tayaobá, aliado dos espanhóis. No ano seguinte, para se vingarem dessa agressão, os paulistas assolaram as fronteiras da província de Guayrá".
1627. Atualizado em 25/02/2025 04:47:08
6°. Ataque
Um dos mais destemidos e perseverantes pioneiros dos sertões meridionais foi Manuel Preto. Este sertanista realizou contra as reduções hispano-jesuíticas diversas investidas, que lhe valeram, talvez na tradição popular do seu tempo, a denominação de "herói de Guayrá". Combinando-se as informações dos nossos cronistas com as do padre Pastells, conclui-se que Manuel Preto em 1619 tirou grandes contingentes de nativos das aldeias de Jesus-Maria e Santo Inácio; que pelos anos de 1623 e 1624, apresou na mesma região mais de 1000 nativos com os quais lavrava as suas terras da Expectação (hoje Nossa Senhora do Ó), nos subúrbios de São Paulo, onde desde 1580 montara fazendas de canas e criação. O Barão do Rio Branco assegura que - "em 1627, os paulistas foram atacados pelo cacique Tayaobá, aliado dos espanhóis. No ano seguinte, para se vingarem dessa agressão, os paulistas assolaram as fronteiras da província de Guayrá".
16 de julho de 1628, domingo. Atualizado em 24/10/2025 04:29:43
7°. Luis de Céspedes García Xería Parte em direção ao Guayrá, via Tietê e Paraná
O engenho, a que se refere Capistrano, era sito em Jacarepaguá. Graças aos documentos recentemente aproveitados pelo Padre Pastells, sabe-se que Céspedes, depois de ter estado cerca de um mês em São Paulo, embarcou-se no Tieté a 16 de julho de 1628, indo, pelo alveo do Paraná, até a província de Guayrá, donde se passou para Assunción.
18 de outubro de 1628, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 17:11:07
8°. Bandeirantes
1645. Atualizado em 24/10/2025 03:12:43
9°. Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba
André, Balthazar e Domingos Fernandes. Ao primeiro deve-se a fundação de Parnahyba, elevada a vila em 1625; lançou o segundo, em 1645, os alicerces da capela de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba,em torno da qual repontou a arraial de Sorocaba, que foi feito em vila em 1661; e o terceiro, finalmente, com seu genro Cristovam Dinís, deu origem á igreja de Nossa Senhora da Candelária de Utú-guassú, junto á qual surgiu o núcleo de população em 1657 se erigiu á categoria de vila, com o nome de Ytú. [Páginas 117, 118 e 119]
15 de maio de 1648, sexta-feira. Atualizado em 28/10/2025 08:53:10
10°. Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui
Ao nosso ver, aquela atrevida façanha ressente-se de exageros, de excessiva fantasia, que lhe deturpou os fatos essenciais. Houve, além disso, e por muito tempo, sérias dúvidas sobre si o autor da longa e portentosa expedição teria sido o destruidor da "Província de Guayrá".

Washington Luís, porém, tendo estudado, mercê dos valiosos documentos que se lhe depararam, a personalidade de Antonio Raposo Tavares, não só demonstrou que foi este o comandante do auxílio levado ao norte, em 1639, contra os invasores neerlandezes, como ainda que o herói da conquista das reduções hispano-jesuíticas meridionais foi quem realizou a pasmosa jornada de varar o Brasil de leste a oeste, indo sair quase na foz do nosso rio-mar.

Washington Luís chega a reconstituir o roteiro da derradeira expedição do intrépido sertanista, o qual, segundo o sobredito escritor, saindo de São Paulo, passando por Sorocaba, pela fazenda de Botucatú, que foi dos padres jesuítas, dirigiu-se a São Miguel, junto ao Paranapanema, tocou em Encarnación, San Xavier e Santo Ignacio, entrou no Paraná, subiu o Ivinhema até quase ás suas nascentes [Página 127]
8 de fevereiro de 1687, sábado. Atualizado em 27/10/2025 01:19:18
11°. As minas de Biraçoiaba são referidas em uma carta régia como minas de prata e ferro
Antes disso, já se havia tentado explorar a prata em Biraçoiaba, por 1687, graças a uma expedição chefiada por Luiz Lopes de Carvalho e auxiliada por Frei Pedro de Sousa, mineralogista reinol. Mas, na região de Sorocaba, viu-se que rendia o ferro mais que o alvo argento, e aquela outras expedições foram todas de resultados nulos, exceto a de Borba Gato, que em 1700-1701 revelou as magníficas jazidas de ouro de Sabará. Das duas expedições de 1698, de capital importância para a história paulista, tratarei mais detidamente na terceira palestra.
1 de outubro de 1697, sexta-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:47:08
12°. Artur
3 de março de 1698, segunda-feira. Atualizado em 25/02/2025 04:45:52
13°. Missão dada a Gaspar Godoy




  1° marquês de Pombal
    25/10/2025 21:06:38º de 0
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Memória Histórica de Sorocaba IV, 1965. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
1965. Atualizado em 24/10/2025 03:34:19
Relacionamentos
 Cidades (8): Araçoiaba da Serra/SP, Itapeva/SP, Lorena/SP, Piedade/SP, Pouso Alto/MG, Sorocaba/SP, Tatuí/SP, Votorantim/SP
 Pessoas (40) Ana Angélica, Ana Eufrosina Aires, Ana Eufrosina do Amaral (n.1800), Ana Francisca de Jesus, Ana Teresa de Almeida, Antônio Antunes Maciel (1685-1745), Antônio Bernardo de Azevedo Camelo (1767-1836), Apolônia Ribeiro (n.1690), Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), Balthazar Fernandes (1577-1670), Bento Martins de Araújo, Bernardo de Mascarenhas (f.1806), Caetano de Oliveira Prestes (1784-1884), Caetano José Prestes (1740-1852), Custódia Joaquina de Oliveira, Domiciano Camelo, Felipa Rodrigues Carassa, Fernando Dias Falcão (1669-1738), Francisca de Mascarenhas Martins, Gertrudes dos Santos Madureira (n.1735), Gertrudes Ferreira Castanho, Inácio Ferraz Leite Penteado, Isabel Maria de Madureira (1737-1785), Jerônimo Antunes Maciel, José de Mascarenhas Camelo, José do Amaral Gurgel, José dos Santos, José Ferreira Prestes (1767-1800), José Joaquim de Carvalho Mascarenhas (f.1897), Lourenço Castanho Vidigal (n.1705), Luís Castanho de Almeida (1904-1981), Luís de Almeida Moura, Manoel Fabiano de Madureira, Manuel José de Carvalho, Maria Custódia de Barros, Maria da Anunciação, Maria de Almeida, Maria Mendes de Almeida, Matias de Madureira Calheiros (1682-1739), Tomás Antunes de Camargo
 Temas (15): Café, Caminho Fundo, Carijós/Guaranis, Córrego Supiriri, Fazenda Ipanema, Ipatinga, Itapeva (Serra de São Francisco), Jurupará, Montanha Sagrada DO Araçoiaba, Nossa Senhora da Visitação, Nossa Senhora do Rosário, Pouso Alto, Rua Padre Luiz, Vila Carvalho (Sorocaba), Vinho

Registros mencionados (13)
25/02/1758 - Casamento de Caetano José Prestes e Gertrudes dos Santos [27641]
27/10/1764 - Falecimento de José Vieira Nunes [6758]
1767 - Nascimento de José Ferreira Prestes [15383]
1773 - Casamento de Caetano José Prestes e Maria Custódia de Barros [27644]
1802 - Casamento, em Sorocaba, do alferes José de Mascarenhas Camelo com Ana Eufrosina do Amaral, filha de José do Amaral Gurgel e Ana Eufrosina Aires [1854]
26/11/1806 - Falecimento de Bernardo de Mascarenhas em Sorocaba [9359]
1808 - Casamento de Domiciano Camelo e Maria de Almeida, filha de Tomás Antunes de Camargo e Maria Mendes de Almeida [1867]
1817 - Casamento de Bento de Mascarenhas com Ana Teresa de Almeida, filha de Luís de Almeida Moura e Ana Angélica [1889]
01/12/1819 - Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) [6303]
01/04/1820 - Martim Francisco e José Bonifácio (1763-1838) visitam Sorocaba* [5049]
1822 - Antônio de Mascarenhas Camelo casou-se com Delfina Maurícia de Sá. Ela viúva de Bernardo de Mascarenhas e filha de Domingos Inácio de Araújo. [9360]
1838 - Casamento de Maria da Anunciação com Manuel José de Carvalho [1964]
01/05/1897 - Falecimento de José Joaquim de Carvalho Mascarenhas devido a febre amarela [17305]





  1° marquês de Pombal
    31/10/2025 17:48:55º de 0
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31 de outubro de 2016, segunda-feira
Atualizado em 29/10/2025 21:42:06
A língua do Brasil. Por Claudio Angelo, em Revista Super Interessante
•  Cidades (13): Avanhandava/SP, Belém/PA, Cananéia/SP, Iguape/SP, Itu/SP, Lagoa dos Patos/RS, Olinda/PE, Pindamonhangaba/SP, Rio de Janeiro/RJ, São Luís/MA, São Paulo/SP, São Vicente/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (5): Artur de Sá e Meneses (f.1709), Domingos Jorge Velho (1611-1670), José de Anchieta (1534-1597), Pedro Álvares Cabral (1467-1520), Pero de Magalhães Gândavo (1540-1580)
•  Temas (33): Abayandava, Açúcar, Açúcar, Aimorés, Amazônia, Caetés, Caminho do Peabiru, Canibalismo, Carijós/Guaranis, Descobrimento do Brazil, Escravizados, Estatísticas, Farinha e mandioca, Franceses no Brasil, Guaiatacás, Guaranis, Habitantes, Ilhas Canárias, Inferno, Jê, Jesuítas, Léguas, Nheengatu, O Sol, Pela primeira vez, Piratininga, Potiguaras, Quilombos, Tamoios, Tapuias, Tupinambás, Tupiniquim, Tupis
    Registros relacionados
22 de abril de 1500, domingo. Atualizado em 24/10/2025 20:40:04
1°. O “Descobrimento” do Brasil
O tupi, primeiro idioma encontrado pelos portugueses no Brasil de 1500, ainda resiste no nosso vocabulário. Agora tem gente querendo vê-lo até nas escolas. Em pleno século XXI.

(...) Quando ouvir dizer que o Brasil é um país tupiniquim, não se irrite. Nos primeiros dois séculos após a chegada de Cabral, o que se falava por estas bandas era o tupi mesmo. O idioma dos colonizadores só conseguiu se impor no litoral no século XVII e, no interior, no XVIII. Em São Paulo, até o começo do século passado, era possível escutar alguns caipiras contando casos em língua indígena. No Pará, os caboclos conversavam em nheengatu até os anos 40.

Mesmo assim, o tupi foi quase esquecido pela História do Brasil. Ninguém sabe quantos o falavam durante o período colonial. Era o idioma do povo, enquanto o português ficava para os governantes e para os negócios com a metrópole. “Aos poucos estamos conhecendo sua real extensão”, disse à SUPER Aryon Dall’Igna Rodrigues, da Universidade de Brasília, o maior pesquisador de línguas indígenas do país. Os principais documentos, como as gramáticas e dicionários dos jesuítas, só começaram a ser recuperados a partir de 1930. A própria origem do tupi ainda é um mistério. Calcula-se que tenha nascido há cerca de 2 500 anos, na Amazônia, e se instalado no litoral no ano 200 d.C. “Mas isso ainda é uma hipótese”, avisa o arqueólogo Eduardo Neves, da USP.

Três letras fatais

Quando Cabral desembarcou na Bahia, a língua se estendia por cerca de 4000 quilômetros de costa, do norte do Ceará a Iguape, ao sul de São Paulo. Só variavam os dialetos. O que predominava era o tupinambá, o jeito de falar do maior entre os cinco grandes grupos tupis (tupinambás, tupiniquins, caetés, potiguaras e tamoios). Daí ter sido usado como sinônimo de tupi. As brechas nesse imenso território idiomático eram os chamados tapuias (escravo, em tupi), pertencentes a outros troncos lingüísticos, que guerreavam o tempo todo com os tupis. Ambos costumavam aprisionar os inimigos para devorá-los em rituais antropofágicos. A guerra era uma atividade social constante de todas as tribos indígenas com os vizinhos, até com os da mesma unidade lingüística.

(...) O começo do fim - Ascensão e queda de um idioma - Século XVI (1501-1600)

O tupi, principalmente o dialeto tupinambá, que ficou conhecido como tupi antigo, é falado da foz do Amazonas até Iguape, em São Paulo. Em vermelho, você vê os grupos tapuias, como os goitacás do Rio de Janeiro, os aimorés da Bahia e os tremembés do Ceará, que viviam em guerra com os tupis. De Cananéia à Lagoa dos Patos fala-se o guarani.
23 de abril de 1500, segunda-feira. Atualizado em 24/10/2025 20:40:05
2°. Capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral
Quando Cabral desembarcou na Bahia, a língua se estendia por cerca de 4000 quilômetros de costa, do norte do Ceará a Iguape, ao sul de São Paulo. Só variavam os dialetos. O que predominava era o tupinambá, o jeito de falar do maior entre os cinco grandes grupos tupis (tupinambás, tupiniquins, caetés, potiguaras e tamoios). Daí ter sido usado como sinônimo de tupi. As brechas nesse imenso território idiomático eram os chamados tapuias (escravo, em tupi), pertencentes a outros troncos lingüísticos, que guerreavam o tempo todo com os tupis. Ambos costumavam aprisionar os inimigos para devorá-los em rituais antropofágicos. A guerra era uma atividade social constante de todas as tribos indígenas com os vizinhos, até com os da mesma unidade lingüística.
22 de janeiro de 1532, sexta-feira. Atualizado em 23/10/2025 15:32:21
3°. Fundação da vila de São Vicente, conhecido como “Porto dos Escravos”
Quando Portugal começou a produzir açúcar em larga escala em São Vicente (SP), em 1532, a língua brasílica, como era chamada, já tinha sido adotada por portugueses que haviam se casado com índias e por seus filhos. “No século XVII, os mestiços de São Paulo só aprendiam o português na escola, com os jesuítas”, diz Aryon Rodrigues. Pela mesma época, no entanto, os faladores de tupi do resto do país estavam sendo dizimados por doenças e guerras. No começo daquele mesmo século, a língua já tinha sido varrida do Rio de Janeiro, de Olinda e de Salvador, as cidades mais importantes da costa. Hoje, os únicos remanescentes dos tupis são 1 500 tupiniquins do Espírito Santo e 4 000 potiguaras da Paraíba. Todos desconhecem a própria língua. Só falam português.
1550. Atualizado em 25/02/2025 04:39:27
4°. Tupinambás levados
O extermínio dos tupinambás, a partir de 1550, a imigração portuguesa maciça e a introdução de escravos africanos praticamente varre o tupi da costa entre Pernambuco e Rio de Janeiro. Em São Paulo e no Pará, no entanto, ele permanece como língua geral e se espalha pelo interior, levado por bandeirantes e jesuítas.
1555. Atualizado em 25/02/2025 04:40:20
5°. Franceses se estabelecem no Rio de Janeiro
1595. Atualizado em 25/10/2025 18:40:20
6°. Primeira gramática sobre uma língua do tronco tupi: a "Arte da Gramática da Língua Mais Falada na Costa do Brasil", que foi publicada em Coimbra
1759. Atualizado em 25/02/2025 04:39:51
7°. Jesuítas são expulsos do Brasil
Irritado com o uso generalizado das línguas nativas, o Marquês de Pombal (1699-1782), que então governava Portugal e suas colônias, resolveu impor o português na marra, por decreto, em 1758. Num documento maluco, o Alvará do Diretório dos Índios, proibiu o uso de todas as línguas indígenas e o ensino do nheengatu, “invenção diabólica” dos jesuítas. No ano seguinte, vilas de toda a Amazônia foram rebatizadas com topônimos portugueses. Surgiram, assim, Santarém e Óbidos no Pará, Barcelos e Moura no Amazonas.

A briga culminaria com a expulsão dos jesuítas, em 1759. “Mas a língua geral não sumiu de imediato”, observa o etno-historiador José de Ribamar Bessa Freire, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. “O português só veio se firmar no final do século passado, quando os nordestinos migraram em massa para a Amazônia, atrás da borracha.” Hoje, o uso daquela língua geral se restringe à região do alto Rio Negro e a um pedaço da Venezuela.
1915. Atualizado em 25/02/2025 04:40:15
8°. Triste Fim de Policarpo Quaresma
1930. Atualizado em 25/02/2025 04:40:14
9°. Principais documentos, como as gramáticas e dicionários dos jesuítas, só começaram a ser recuperados




  1° marquês de Pombal
    25/10/2025 23:57:25º de 0
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6 de junho de 1755, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 18:59:57
Lei manda restituir a liberdade, direitos de pessoa e de propriedade aos Índios
•  Cidades (1): Sorocaba/SP
•  Pessoas (1): José Francisco António Inácio Norberto Agostinho (41 anos)
•  Temas (3): Carijós/Guaranis, Escravizados, Leis, decretos e emendas
Dom José I
Data: 1773
Créditos: Miguel António do Amaral
Miguel António do Amaral(.254.




  1° marquês de Pombal
    29/10/2025 02:51:02º de 0
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1765
Atualizado em 30/10/2025 18:59:59
Primeiro censo
•  Cidades (2): Sorocaba/SP, Florianópolis/SC
•  Pessoas (1): Luís António de Sousa Botelho Mourão (43 anos)
•  Temas (6): Pela primeira vez, Habitantes, Rio da Prata, Tordesilhas, Escravizados, Capitania de São Paulo
Anais do VII Simpósio Nacional dos Professores Universitários de História
Data: 1974
Página 1472
    1 fonte
  1 relacionada

1°. Descobertas do passado. Fonte: revistapesquisa.fapesp.br
1 de dezembro de 2021, sexta-feira
Pesquisas desenvolvidas a partir de estatísticas históricas da população, listas nominativas de habitantes e registros paroquiais têm trazido à tona características pouco conhecidas da sociedade brasileira durante o período colonial (1500-1822).

A existência de um grande número de domicílios chefiados por mulheres e de crianças geradas fora de casamentos legitimados pelo catolicismo são alguns dos aspectos revelados em estudos recentes, que se debruçam sobre fontes produzidas pela Coroa portuguesa e a Igreja. As listas nominativas de habitantes para São Paulo são as únicas das antigas colônias portuguesas integralmente preservadas, envolvendo o período de 1765 a 1836.

Com estudos sobre essa documentação elaborados desde o final da década de 1980, a historiadora Ana Silvia Volpi Scott, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) e do Núcleo de Estudos de População Elza Berquó, da Universidade Estadual de Campinas (Nepo-Unicamp), conta que Portugal fez sua primeira contagem populacional no começo do século XVI. No século XVIII, passou a computar também a população de colônias na África e nas Américas, com a finalidade de melhorar o controle sobre seus territórios. Como parte desse esforço, entre 1765 e 1836 foram produzidas, anualmente, listas nominativas, como eram denominados os documentos com a contagem populacional de regiões específicas do país antes do primeiro censo nacional, em 1872.

No caso da capitania de São Paulo, as listas passaram a registrar o número de indivíduos de cada uma das vilas, identificando as unidades domiciliares, os chefes de família e as pessoas que habitavam o mesmo local, incluindo agregados, dependentes e escravizados. Oferecem informações como nome, idade, cor, naturalidade dos indivíduos e produção de cada domicílio, contendo o tipo e a quantidade de itens cultivados.

Em relação às pessoas escravizadas, as listas identificam se elas eram africanas ou nascidas no Brasil. “Por ter preservado todas as suas listas nominativas, a documentação de São Paulo constitui elemento fundamental para compreender o passado da região”, avalia Volpi Scott, ao recordar que parte delas pode ser acessada digitalmente no site do Arquivo Público do Estado de São Paulo.

Volpi Scott lembra ainda que os registros paroquiais de batizado, casamento e óbito produzidos pela Igreja Católica constituem outra fonte relevante para pesquisadores interessados em compreender a estrutura da população brasileira nos períodos colonial e imperial. De acordo com ela, esses registros disseminaram-se pelo mundo católico depois do Concílio de Trento, realizado pela Igreja entre 1545 e 1563. “A partir de 1563, todas as pessoas que eram batizadas, casavam-se ou morriam passaram a ser identificadas nesses documentos, que contêm alguns dados semelhantes aos das listas nominativas, como nome, cor, naturalidade e estado civil”, detalha.

O historiador Carlos de Almeida Prado Bacellar, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e coordenador do Arquivo Público do Estado de São Paulo entre 2007 e 2013, explica que Portugal fez listas nominativas e mapas populacionais para todas as suas colônias, mas grande parte da documentação não foi preservada. O material remanescente está armazenado em arquivos portugueses e brasileiros e foi parcialmente digitalizado pelo projeto Counting Colonial Populations. De acordo com Bacellar, essa documentação começou a ser elaborada a partir do século XVIII, quando a ciência estatística começava a se formar, e atendia a pressuposto da Coroa portuguesa de que governar requereria a disponibilidade de dados sobre suas populações. Em São Paulo, a primeira lista nominativa foi elaborada em 1765, época de grandes conflitos nas fronteiras do rio da Prata.

Nesse período, os espanhóis começaram a avançar por territórios portugueses e chegaram até a região em que hoje se situa Florianópolis”, explica Bacellar. Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal (1699-1782), então secretário de Estado do império português, passou a utilizar os dados das listas nominativas para dimensionar a população masculina apta a lutar em conflitos no Sul do país. Além disso, preocupado em como sustentar o esforço militar, também mapeou a produção de alimentos, informação captada pelas listas populacionais.

Mais tarde, dona Maria I (1734-1816), rainha de Portugal, valeu-se de informações das listas nominativas para levantar as riquezas da população e compreender como eram utilizadas as propriedades agrícolas. “Foi a forma encontrada pela realeza de identificar novas atividades econômicas para compensar o declínio da exploração de ouro na região de Minas Gerais”, diz. Segundo Bacellar, a partir de então, a estatística tornou-se fundamental para a definição de políticas públicas no Brasil. “Antes disso, os governantes não sabiam ao certo quantos homens podiam ser efetivamente convocados para estratégias de combate ou defesa do território”, afirma.Ao analisar essa documentação em projetos de pesquisa realizados desde o ano 2000, Volpi Scott constatou que no período colonial, em algumas partes do território brasileiro, cerca de 20% dos domicílios eram chefiados por mulheres. “É um dado surpreendente, que mostra como as mulheres desempenhavam certo protagonismo na sociedade daquele tempo”, avalia. Sobre o papel da mulher no período colonial, Bacellar, da USP, explica que as listas indicam que, quando o chefe de família morria, a viúva costumava assumir essa posição. A prática era distinta do panorama europeu. Lá, de modo geral, as mulheres não chefiavamlares, mesmo em caso de morte do marido. De acordo com ele, nessas situações, um filho, irmão ou outro parente homem do falecido assumia o comando da família. “Na sociedade colonial brasileira, a atuação das mulheres não era tão subalterna quanto a historiografia descreveu até meados da década de 1960. Estudos recentes das listas nominativas permitiram requalificar e valorizar o papel feminino.”Outra informação trabalhada nas pesquisas de Volpi Scott diz respeito às crianças geradas fora de casamentos legitimados pela Igreja Católica. Nesse sentido, ela menciona estudo pioneiro realizado na década de 1970 pela historiadora MariaLuiza Marcílio, da FFLCH-USP, que analisou dados coletados em registros paroquiais da cidade de São Paulo entre 1750 e 1850. A pesquisa identificou que 39 de cada 100 crianças batizadas eram filhas naturais (de pais não casados) ou foram “expostas”. O termo indica que as crianças seriam criadas por outras pessoas ou entregues à Roda dos Expostos, instituição das Santas Casas de Misericórdia que recebia indivíduos abandonados pela família. Ao trabalhar com documentação equivalente, referente à área que hoje corresponde à cidade de Porto Alegre, Volpi Scott estima que, entre mulheres livres, 70% das criançaseram provenientes de casamentos legitimados pela Igreja no período colonial. Entre as escravizadas eram menos de 20%. “Isso indica que, de modo geral, o acesso de escravizados ao casamento legitimado era difícil”, observa. A formalização do casamento pela Igreja Católica era conveniente aos cativos, por evitar, em muitos casos, a separação de casais.Na tese de doutorado “Livres e escravos: População e mortalidade na Madre de Deus de Porto Alegre (1772-1872)”, defendida no Programa de Pós-graduação em Demografia na Unicamp em 2020, o matemático Dario Scott, casado com Ana Silvia Volpi Scott, também trabalhou com dados da região que hoje corresponde a Porto Alegre. Cruzando informações de estatísticas de população, listas nominais elaboradas por padres de cada paróquia na época da Páscoa para controlar o cumprimento da obrigação dos católicos de se confessar e comungar pelo menos uma vez por ano e outros registros paroquiais, ele analisou a mortalidade da população entre 1772 e 1872. A pesquisa mostrou que, em 1779, a região contava com 1.429 habitantes, sendo 917 pessoas livres e 512 escravizadas. Em 1872, eram 8.284 indivíduos, 6.936 deles livres e 1.348 escravizados. “O estudo revelou que doenças transmitidas por vias aéreas tinham o mesmo impacto entre pessoas livres e escravizadas, mas enfermidades transmitidas pela água ou alimentação causavam mais mortes entre os escravizados”, informa, ao mencionar que os registros paroquiais de diversas localidades do Brasil estão disponíveis em acervo digital criado pela Igreja Mórmon (ver Pesquisa FAPESP nº 244). Ao estudar a expectativa média de vida ao nascer a partir do final do século XVIII, ele constatou que, entre homens livres, ela era de 19,1 anos, entre 1772 e 1782, e de 30,3 anos, entre 1859 e 1872. Entre homens escravizados, era de 17,1 e passou a ser de 24,4 anos, respectivamente e nos mesmos intervalos temporais. Já a expectativa de vida das mulhereslivres era de 26,6 anos de 1772 a 1782 e de 34,8 anos de 1859 a 1872, enquanto a das escravizadas era de 21,5 e 28,4 anos, respectivamente e nos mesmos intervalos temporais. Segundo Scott, a baixa expectativa de vida se relacionava com contextos sanitários precários, elementos que favoreciam a proliferação de doenças e recorrentes epidemias. No caso dos escravizados, a situação era mais grave por conta de suas piores condições de vida e trabalho.

Em relação à escravidão indígena, Bacellar, da USP, observa que embora ela tenha sido teoricamente abolida no Brasil em 1680, a documentação histórica comprova que continuou sendo praticada disfarçadamente. “As listas mostram as pessoas de cada domicílio que eram administradas pelo mesmo senhor, o que era um eufemismo para designar a escravidão. A partir da lista de habitantes de 1765, já não se encontram muitos indígenas descritos como administrados. Porém eles passaram a ser incluídos nos domicílios sob a descrição de pardos, que também era categoria adotada para se referir aos mestiços afrodescendentes”, destaca Bacellar, ao citar resultado de pesquisa em desenvolvimento desde 2014.  ver mais




  1° marquês de Pombal
    31/10/2025 07:32:40º de 0
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OFÍCIO do ouvidor geral da comarca de São Paulo, João de Sousa Filgueiras, ao , conde de Oeiras, Sebastião José de Carvalho e Melo
24 de janeiro de 1756, sábado. Atualizado em 21/03/2025 00:25:04
Relacionamentos
 Cidades (4): São Paulo/SP, Santos/SP, Rio de Janeiro/RJ, Paranaguá/PR
 Pessoas (2) Francisco Tosi Columbina (n.1701), António Gomes Freire de Andrade (1685-1763)
 Temas (2): Rio Tibagi, Diamantes e esmeraldas






  1° marquês de Pombal
    29/10/2025 02:51:12º de 0
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1 de julho de 1769, sábado
Atualizado em 30/10/2025 18:59:57
Os sócios da fábrica de ferro resolveram ceder a administração dela para o Capitão Jacinto José de Abreu
•  Cidades (3): Araçoiaba da Serra/SP, Iperó/SP, Sorocaba/SP
•  Pessoas (2): Jacinto José de Abreu, Luís António de Sousa Botelho Mourão (47 anos)
•  Temas (5): África, Biscainhos, Fazenda Ipanema, Maçons, Terceira Fábrica em Ipanema




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    29/10/2025 02:51:02º de 0
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17 de janeiro de 1765, sexta-feira
Atualizado em 31/10/2025 06:02:18
Carta Régia nomeando governador para a Capitania de São Paulo, Luís António de Sousa Botelho Mourão, o 4.º Morgado de Mateus, de 43 anos
•  Cidades (1): São Paulo/SP
•  Pessoas (1): Luís António de Sousa Botelho Mourão (43 anos)
•  Temas (2): Capitania de São Paulo, Capitanias
    1 fonte
  1 relacionada

1°. A Secretaria de Estado do Ultramar e Diogo de Mendonça Corte Real. Inflexões na administração central do Império Português (1750-1756), 2017. Mario Francisco Simões Junior. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de História. Programa de Pós-graduação em História Econômica
2017




  1° marquês de Pombal
    29/10/2025 02:50:59º de 0
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Ofício do Secretário de estado do Reino e Mercês, Sebastião José de Carvalho e Melo, ao 1º comissário da Demarcação dos Limites da América Meridional, Gomes Freire de Andrade
1 de junho de 1756, terça-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Pessoas (2) Francisco Tosi Columbina (n.1701), António Gomes Freire de Andrade (1685-1763)
 Temas (5): Tordesilhas, Astronomia, Carmelitas, Ouro, Rio Tibagi






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    29/10/2025 02:50:56º de 0
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21 de setembro de 1751, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 22:17:33
Primeira Carta Secretíssima de Sebastião José de Carvalho e Melo para Gomes Freire de Andrada
•  Pessoas (1): António Gomes Freire de Andrade (66 anos)
•  Temas (1): Inglaterra/Ingleses




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    25/10/2025 23:57:26º de 0
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8 de maio de 1758, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 08:05:09
Extendido a todo o Brasil as leis de 1755 sobre da liberdade dos índios
•  Pessoas (1): José Francisco António Inácio Norberto Agostinho (44 anos)
•  Temas (1): Nheengatu
Dom José I
Data: 1773
Créditos: Miguel António do Amaral
Miguel António do Amaral(.254.
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  1° marquês de Pombal
    31/10/2025 21:16:00º de 0
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Colonialismo: conceitos e colonização das Américas, da África e Ásia
4 de março de 2010, quinta-feira. Atualizado em 21/03/2025 02:37:49
Relacionamentos
 Cidades (2): Constantinopla/TUR, Roma/ITA
 Pessoas (1) Cristóvão de Colombo (1451-1506)
 Temas (13): África, Bíblia, Candomblé, Cinema, Descobrimento do Brazil, Deus, Epidemias e pandemias, Escravizados, Estados Unidos, Medicina e médicos, Ouro, Revolução Francesa, Salário mínimo






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    29/10/2025 02:54:36º de 0
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Guia Politicamente Incorreto - T2E5 - Aceita Jesus que dói menos?
2020. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (2): Lisboa/POR, Potosí/BOL
 Pessoas (5) Pero Vaz de Caminha (1450-1500), Manuel da Nóbrega (1517-1570), Tomé de Sousa (1503-1579), Inácio de Loyola (1491-1556), Martim Afonso de Sousa (1500-1564)
 Temas (10): Descobrimento do Brazil, Cristãos, Protestantes, África, Jesuítas, Faculdades e universidades, Franciscanos, Carmelitas, Conventos, Papas e o Vaticano






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    29/10/2025 02:54:41º de 0
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TUPI GUARANI e o PORTUGUÊS. Por Rodrigo Gorgulho, gorgulho.com
23 de janeiro de 2023, segunda-feira. Atualizado em 20/03/2025 19:33:18
Relacionamentos
 Pessoas (1) Pedro Álvares Cabral (1467-1520)
 Temas (18): Yanomamis, Geografia e Mapas, Amazônia, Nheengatu, Habitantes, Kaiowás, Cayacangas, Habitantes, Tupi-Guarani, Tupinambás, Descobrimento do Brazil, Itacolomy, Carijós/Guaranis, Jê, Tupiniquim, Lageado, Montanhas, Ouro






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    29/10/2025 02:54:49º de 0
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Constituição em Nheengatu: pela primeira vez, Carta Magna ganha tradução para língua indígena
20 de julho de 2023, quinta-feira. Atualizado em 21/03/2025 01:18:10
Relacionamentos
 Cidades (1): São Gabriel da Cachoeira/AM
 Temas (6): Nheengatu, Supremo Tribunal Federal (STF), Pela primeira vez, Leis, decretos e emendas, Amazônia, Jesuítas






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12 de setembro de 1757, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 22:17:34
Carta Régia do Marquês de Pombal marca o nascimento oficial da língua portuguesa, uma vez que oficializa uma língua para o reino de Portugal
•  Temas (1): Leis, decretos e emendas




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    29/10/2025 02:51:00º de 0
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28 de junho de 1759, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 22:17:34
Alvará Régio decreta o final do predomínio dos jesuítas na condução dos assuntos educacionais em Portugal e seus dominios coloniais
•  Temas (2): Jesuítas, Nheengatu
    1 fonte
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1°. A História da Disciplina Literatura no Ensino Secundário Brasileiro e as Avaliações Externas: o exame vestibular, o ENEM e o Enade de Letras, 2017. Patrícia Elisabel Bento Tiuman. Universidade Estadual de Maringá. Centro de Pós-Graduação em Letras (Mestrado e Doutorado)
1759
Ampliando as reformas educacionais, Sebastião José de Carvalho e Melo promulgou o Alvará, de 28 de junho de 1759, que propunha a reforma dos Estudos Menores e a expulsão da Companhia de Jesus. De acordo com esse alvará, “no percurso do discípulo que desejasse frequentar a Universidade, deveriam constar obrigatoriamente as Aulas Régias de Grego, de Retórica e de Gramática Latina” (BARBOZA, 2011, p. 71).  ver mais




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    25/10/2025 18:41:30º de 0
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4 de agosto de 1755, segunda-feira
Atualizado em 30/10/2025 22:17:34
“é crime de lesamajestade dizer mal das leis de El-Rei, malquistando-as no conceito do povo ignorante”
•  Pessoas (1): Francisco de Saavedra (n.1555)
•  Temas (1): Jesuítas




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    29/10/2025 02:50:35º de 0
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13 de maio de 1699, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 22:17:33
Nascimento de Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, em Lisboa, freguesia das Mercês
•  Pessoas (1): Manuel de Carvalho e Ataíde, (Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo)
•  Temas (1): Maçons
Marquês de Pombal*
Data: 1769
Créditos: Claude Joseph Vernet - Wikimedia Commons
Claude Joseph Vernet - Wikimedia Commons




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    29/10/2025 02:50:59º de 0
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5 de outubro de 1756, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 18:59:59
Tomé Joaquim da Costa Corte-Real se torna Secretário de Estado dos Negócios da Marinha do 2º governo de José I de Portugal
•  Pessoas (2): Diogo de Mendonça Corte Real (1658-1736), Tomé Joaquim da Costa Corte-Real
    1 fonte
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1°. A Secretaria de Estado do Ultramar e Diogo de Mendonça Corte Real. Inflexões na administração central do Império Português (1750-1756), 2017. Mario Francisco Simões Junior. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de História. Programa de Pós-graduação em História Econômica
2017
Nomeado secretário em 1756, Tomé Joaquim seguiu executando os despachos regulares desta repartição, tais como os avisos ao Conselho Ultramarino e os diversos ofícios trocados com os governadores coloniais.

Mas devemos logo mensurar as medidas de maior impacto sobre a colônia, promovidas durante o seu ministério. Figura neste período, entre 1756 e 1760, a criação da Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba, a publicação do Diretório dos Índios, além de todo o processo de enfrentamento e expulsão dos jesuítas.

Tomé Joaquim teria, sem dúvida, trabalhado na execução dessas medidas. Mas nenhuma delas teria sido planejada ou idealizada no âmbito da Secretaria do Ultramar. Desconhecemos algo que se assemelhe à companhia asiática de Feliciano Velho Oldemberg.

Com Tomé Joaquim, a secretaria teria mantido, claro, a sua centralidade institucional na comunicação cotidiana com os governadores e oficiais do império, ao promover e articular as políticas coloniais. Não obstante, são claramente os projetos de Sebastião José de Carvalho que se promovem neste momento.

Pouco se sabe dos motivos que levaram à nomeação de Tomé Joaquim para a Secretaria do Ultramar, ou mesmo de sua relação com Pombal. Há o relato de que antes de sua nomeação, Sebastião José se servia dele como “espia” no Conselho Ultramarino e para o trato dos “negócios da América”. Contudo, no mesmo documento também se afirma que Tomé Joaquim, após ser nomeado, “não se sujeitou muito” a Pombal.

Ainda mais difícil do que analisar o ministério de Tomé Joaquim da Costa é descobrir os motivos de sua demissão, em 1760. De acordo com José Gramoza, o ministro apenas se encontrava doente, “inabilitando-se por moléstia”214. Mas também há o relato (ou o boato) de que a sua demissão fora causada, na verdade, por uma carta comprometedora, descoberta em posse de um jesuíta prisioneiro da Coroa [História política econômica do reinado de S. Rei D. José I. Loc. Cit. fl. 26v.].

Assim como Diogo de Mendonça, Tomé Joaquim deveria receber um estudo mais aprofundado. Forma de analisar mais detidamente as suas relações com Pombal e a atuação da Secretaria do Ultramar durante o seu ministério. A repartição parece, pois, manter as suas prerrogativas, mas é certo que, a esta altura, não deviam ser favoráveis as condições para quem quisesse se contrapor às políticas de Sebastião José de Carvalho.

Para o lugar de Tomé Joaquim da Costa na Secretaria do Ultramar veio depois a ser nomeado, em 1760, Francisco Xavier de Mendonça Furtado. A partir daí não há mais espaço para quaisquer dúvidas. O governo pombalino, que se estende do reino à direção dos domínios ultramarinos, se torna, enfim, algo inequívoco e inquestionável.

De dois irmãos que teve o Marquês de Pombal, um era chamado Francisco Xavier de Mendonça, empregado oficial do corpo da Marinha, e que depois veio a ser ministro daquela repartição, quando voltou do seu governo da Capitania do Grão-Pará, em cujo governo executou as ordens d’El Rei a respeito dos Jesuítas Portugueses, no Uraguai, e fundou a Vila de Mazagão, para ser habitada pelo povo português que saíra da praça de mesmo nome, no Reino de Marrocos [...] 216.

Jácome Ratton, o francês que vivia na corte de Lisboa durante o ministério de Sebastião José de Carvalho, dizia que o irmão de Pombal fora um “ministro muito ativo na sua repartição: mui poucos eram os dias que faltava na Ribeira das naus; e no seu tempo se construíram muitas embarcações de guerra, tanto em Lisboa, como no Brasil”.

Segundo Ratton, Francisco Xavier de Mendonça e Sebastião José habitavam o mesmo “barracão” em Belém. Compartilhavam ideias e dividiam os negócios entre si. Para o historiador Joaquim Romero Magalhães foi, de fato, a partir de 1760, com a nomeação de Francisco Xavier de Mendonça, que pode começar a “falar-se com rigor de administração e de política ‘pombalina’ para o ultramar”.

Algumas medidas importantes, como a criação das companhias de comércio, na qual Sebastião José teve parte vital no processo, já vinham de anos antes; mas Joaquim Romero Magalhães também tem razão ao apontar, por outro lado, que no período posterior a 1760, Pombal parece ter interferido mais diretamente na nomeação de governadores para o ultramar, “conseguindo enviar gente sua”.

Seria o caso não só de Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, governador de Angola (1764-1772), e do Marquês de Lavradio, enviado para o governo da Bahia em 1767, mas também de Antônio Álvares da Cunha, o Conde da Cunha, Vice-Rei do Brasil (1763-1767), e de Luís Antônio de Sousa, o Morgado de Mateus, nomeado governador da capitania de São Paulo (1765-1775).

Governadores que teriam mantido uma importante (e constante) correspondência com Sebastião José, sendo o próprio Pombal o responsável direto por algumas das mais elaboradas instruções de governo que passaram a ser remetidas aos oficiais do império. É o caso, por exemplo, das instruções de 26 de janeiro de 1765, para o Vice-Rei.  ver mais




  1° marquês de Pombal
    29/10/2025 02:50:57º de 0
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Nascimento de José Francisco Xavier Maria Adão Macário de Carvalho Melo e Daun, 3.º marquês de Pombal, em Lisbo. Filho de Sebastião José de Carvalho e Melo, 1.º marquês de Pombal
1 de abril de 1754, segunda-feira. Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
Relacionamentos
 Cidades (1): Lisboa/POR
 Pessoas (1) 3.º marquês de Pombal (n.1754)






  1° marquês de Pombal
    29/10/2025 02:50:56º de 0
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1752
Atualizado em 30/10/2025 22:17:33
“Este corpo [os jesuítas], não só poderosíssimo, mas formidável a este Estado, é o que nunca se pôde pôr em obediência, nem será possível consegui-lo enquanto se conservar o sistema presente”
•  Temas (2): Jesuítas, Nheengatu
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  1° marquês de Pombal
    29/10/2025 02:51:01º de 0
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20 de março de 1760, sexta-feira
Atualizado em 30/10/2025 18:59:58
Tomé Joaquim da Costa Corte-Real deixa o cargo de Secretário de Estado dos Negócios da Marinha do 2º governo de José I de Portugal
•  Pessoas (1): Tomé Joaquim da Costa Corte-Real
•  Temas (1): Jesuítas
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1°. A Secretaria de Estado do Ultramar e Diogo de Mendonça Corte Real. Inflexões na administração central do Império Português (1750-1756), 2017. Mario Francisco Simões Junior. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de História. Programa de Pós-graduação em História Econômica
2017




  1° marquês de Pombal
    29/10/2025 02:51:12º de 0
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16 de janeiro de 1773, sábado
Atualizado em 30/10/2025 18:59:57
Lei de dom José I (ministro e marquês de Pombal) abolia no reino de Portugal a escravidão
•  Temas (1): Escravizados
Marquês de Pombal*
Data: 1769
Créditos: Claude Joseph Vernet - Wikimedia Commons
Claude Joseph Vernet - Wikimedia Commons


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