Somente básico arqiop:\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\resumos\p2542\sting3.txt 0
Atualizado em 31/10/2025 06:14:49 História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)
• 1°. Carta patente do rei dom João III nomeando Martim Afonso de Sousa capitão-mor da nova armada que mandava ao Brasil • 2°. A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa partiu de Lisboa • 3°. carta de sesmaria que Cristóvão de Aguiar de Altaro concedeu a Jorge Pires em 12 de janeiro de 1545 • 4°. No ano de 1547, repassou Jorge Ferreira sesmaria, na Ilha do Sol, a Manuel Fernandes • 5°. Partida da expedição de Bras Cubas* Em uma casinha coberta de palha se celebrou a primeira missa no dia 25 do mesmo mês de janeiro, que por ser dedicado ao apóstolo e doutor das gentes ficou dando o seu nome à terra, chamando-se S. Paulo de Piratininga. Neste lugar se conservaram os jesuítas e os portugueses na vila de Santo André até o ano de 1560, em que Mem de Sá, governador geral do Estado do Brasil (depois de triunfar contra o poder dos franceses e Tamoios, da fortaleza de Villegaignon da enseada do Rio de Janeiro), se recolheu à vila de S. Vicente em junho do dito ano; e o padre superior daquele colégio, Manuel da Nóbrega, pediu ao governador general que fizesse transmigrar aos moradores da vila de Santo André para S. Paulo de Piratininga, onde os jesuítas residiam conservando a boa paz e amizade com o rei Teviriçá que já se achava convertido e havia tomado na sagrada fonte os mesmos nomes do donatário da capitania de S. Vicente, chamando-se por isto Martim Afonso Teviriçá: assim se executou, e ficou Piratininga denominando-se vila de S. Paulo de Piratininga da Capitania de S. Vicente –, cuja capital era a mesma vila, e se conservou com este caráter até 22 de março de 1681, em que este predicamento se conferiu a vila de S. Paulo por provisão do Marquês de Cascais, que intruso se conservava na injusta posse de donatário de S. Vicente e S. Paulo, como adiante mostraremos. • 6°. Tem minas de ouro de lavagem nas chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobrio no anno de 1597 o Paulista Afonso Sardinha, como fica referido A vila de Santa Ana da Parnaíba foi fundada pelo paulista André Fernandes, que por si e seus irmãos tinha estabelecido este sítio em povoação com capela da invocação da mesma gloriosa Santa da fundação de seus pais, que depois veio a servir de matriz. Esta povoação foi ereta em vila no ano de 1625 por provisão do Conde de Monsanto, que estava donatário da Capitania de S. Vicente. Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila para baixo até muito além do morro de Aputerebu; e como a sua extração é pelo meio de água, tem cessado o labor pelo detrimento e despesa da manobra, e se empregam os mineiros na extração por terra do ouro que chamam guapeára. • 7°. D. Francisco voltou ao reino com dois mineiros espanhóis e um nativo, testemunhas do muito que fizera em São Paulo* • 8°. D. Francisco chegou em São Paulo • 9°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil Pois repetimos: Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) não alude a Vila. Cita apenas que D. Francisco levantou pelourinho e denominou as minas de Nossa Senhora do Monserrate. Um ou outro autor acrescentava Monte Serrate do Itapevussú, mas isso não aparece na obra de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777). E ele continua sendo a melhor fonte de pesquisas para aquela época em Araçoiaba. Então, segundo nos acode ao raciocínio, poderia, muito bem, em melhores casas, mais bem construídas, de Afonso Sardinha e seus principais auxiliares, no Itavuvú, ter ficado D. Francisco indo, diariamente, como o faria, nesta hipótese, o próprio Afonso Sardinha, para o local das minas e dos engenhos. [Araçoiaba e Ipanema, 1997. João Monteiro Salazar. Páginas, 58,59, 60 e 61] • 10°. Elevação do povoado a vila / mudança do Pelourinho / Aldeados poderiam administrar as minas • 11°. Carta de el-rei D. Filipe • 12°. O Conde de Monsanto consegue ganho de causa e assume as capitanias da família (São Vicente, Sant Anna e Santo Amaro) • 13°. Manuel Rodrigues de Morais se apresentou na Câmara da Vila de São Vicente • 14°. Manuel Rodrigues de Morais tomou posse no posto de capitão-mor governador da dita Capitania de S. Vicente • 15°. Distante 35 km do Piratininga, sob protestos de São Paulo, oficializou um novo núcleo de pressão e concorrência sobre os gentios do sertão, o povoado que cresceu ao redor da capela foi elevado à categoria de vila com a denominação de Santana de Parnaíba A vila de Santa Ana da Parnaíba foi fundada pelo paulista André Fernandes, que por si e seus irmãos tinha estabelecido este sítio em povoação com capela da invocação da mesma gloriosa Santa da fundação de seus pais, que depois veio a servir de matriz. Esta povoação foi ereta em vila no ano de 1625 por provisão do Conde de Monsanto, que estava donatário da Capitania de S. Vicente. Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila para baixo até muito além do morro de Aputerebu; e como a sua extração é pelo meio de água, tem cessado o labor pelo detrimento e despesa da manobra, e se empregam os mineiros na extração por terra do ouro que chamam guapeára. • 16°. Segunda fundação de Sorocaba Sorocaba foi fundada em 1670 pelo paulista Baltazar Fernandes, irmão dos povoadores das vilas de Parnaíba e Itu, com seus genros André de Zuniga e Bartolomeu de Zuniga, cavaleiros da província do Paraguai das índias de Castela. Eles construíram em sua própria fazenda a igreja matriz, casa de conselho e cadeia, assim a Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba foi elevada a vila por provisão do capitão-mor loco-tenente donatário Francisco Luís Carneiro de Sousa, Conde da Ilha do Príncipe. • 17°. Estrada O irmão, João Leite da Silva Ortiz, minerador no coração de Minas Gerais, no Curral D’el-Rei, já passava por um quase nababo; outro irmão, Estêvão Raposo Bocarro possuía imensos latifúndios, e rebanhos sem contar, no vale do S. Francisco, nos “Currais da Bahia”. Propôs Bartolomeu Pais em maio de 1720 a D. João V abrir inteiramente à própria custa uma estrada de Curitiba à colônia do Sacramento, reduzindo o gentio à obediência para depois promover o povoamento da grande zona meridional. Solicitava mercês e doações de terra, em compensação. • 18°. Pedro Taques e seu tempo A vila de Santa Ana da Parnaíba foi fundada pelo paulista André Fernandes, que por si e seus irmãos tinha estabelecido este sítio em povoação com capela da invocação da mesma gloriosa Santa da fundação de seus pais (...) Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila para baixo até muito além do morro de Aputerebu; e como a sua extração é pelo meio de água, tem cessado o labor pelo detrimento e despesa da manobra, e se empregam os mineiros na extração por terra do ouro que chamam guapeára. • 19°. Lopo de Sousa por escritura de transação e amigável composição, cedeu todo o direito que podia ter à capitania das cem léguas da vila de S. Vicente em sua tia D. Mariana de Sousa da Guerra, condessa de Vimieiro
Atualizado em 31/10/2025 06:15:21 Estrada
• 1°. MARCHA PARA OESTE 1970 • 2°. "História Que o Povo Conta". História de Ipeúna por Idajar Martins 2000
Monções, consulta em Wikipédia 6 de dezembro de 2023, quarta-feira. Atualizado em 24/10/2025 03:34:29 Relacionamentos • Cidades (5): Porto Feliz/SP, Cuiabá/MT, Sorocaba/SP, São Paulo/SP, Santana de Parnaíba/SP • Pessoas (5) Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Antônio Raposo Tavares (1598-1659), Miguel Sutil (1667-1755), José Custódio de Sá e Faria, Fernando Dias Falcão (1669-1738) • Temas (16): Araritaguaba, Guayrá, Carijós/Guaranis, Capitania de São Vicente, Estradas antigas, Caminho do Peabiru, Canôas, Rio Anhemby / Tietê, Rio Paraná, Ouro, Paiaguás, Rio Pardo, Milho, Guerra dos Emboabas, Leis, decretos e emendas, Descobrimento do Brazil
Atualizado em 31/10/2025 06:15:30 Revista do Arquivo Municipal de São Paulo CLXXVI. Prefeitura do Município de SP ![]() Data: 1969 Página 60
• 1°. Caminho da Serra* Capistrano de Abreu já ensinava que os paulistas começaram a descer o Tietê desde os primeiros tempos, provavelmente na primeira metade do século XVI, logo depois de 1532, quando a mando de Martim Afonso foi fundada Piratininga. Alguns subiram os afluentes do Tietê, “o Juqueri, o Jundiaí, o Piracicaba, o Sorocaba. Outros foram até o Paraná”, diz o mestre. • 2°. Casamento de Afonso Sardinha, "o Velho", e Maria Gonçalves (filha do Mestre Bartholomeu Gonçalves e Antônia Rodrigues, “a índia”) Em 1615 devia Afonso Sardinha contar mais de oitenta anos de idade, pois contráira matrimônio em 1510 (o ano correto é 1550), isto é, sessenta e cinco anos antes, quando então não deveria ter menos de dezoito anos. Talvez julgando estar próximo o fim de seus dias, a 9 de julho fêz apresentar-se no mosteiro da Companhia de Jesus o tabelião da vila de São Paulo, para mais uma vez, lavrar seu testa mento, anulando aquele outro escrito vinte e três anos antes. quando partira para a guerra. Naquela igreja, “ diante do altar de Nossa Senhora da Graça, perante testemunhas, ele e Maria Gonçalves declararam. • 3°. Nascimento de Balthazar Fernandes • 4°. Fundação da Usina de Ferro do Vale das Furnas Da consulta aos Inventários e Testamentos, à Genealogia Paulistana de Silva Leme, aos Apontamentos Históricos de Azevedo Marques, à Nobiliarquia de Pedro Taques, às obras de Américo de Moura e de Carvalho Franco, estão identificados os seguintes filhos do casal Manuel Fernandes Ramos e Suzana Dias, dos quinze filhos vivos em 1589:1 - André Fernandes2 - Balthazar Fernandes3 - Domingos Fernandes4 - Pedro Fernandes5 - Custódia Dias6 - Angela Fernandes7 - Benta Dias8 - Maria Machado9 - Margarida Dias10 - Catarina Dias11 - Francisco Dias12 - Paula Fernandes13 - Agostinha Dias • 5°. Por patente entre a 2 de maio de 1592, foi entregue a Afonso Sardinha, em substituição a Jorge Correa, o lugar de capitão-mór, pois que a vila estava ameaçada pelo nativo Nessa incerteza em que andavam desde que em 1592 fôra Afonso Sardinha nomeado capitão da gente da vila, ora aprontando-se para partirem desde logo; ora aguardando que o capitão mór os viesse acompanhar na entrada contra os índios do sertão do Mogí, ora a indagar se receberiam auxílio dos de Santos e de São Vicente ou se o pediriam aos do Rio de Janeiro, reuniram-se mais uma vez a 22 de maio de 1595 aqueles angustiados moradores da vila de São Paulo de Piratininga. [p. 607, 608] • 6°. Requeria a suas mercês os mandassem tapar e entupir, a saber, mandasse a Susana Dias que entupisse duas covas que estão na praça que seu filho Francisco Dias fez seu filho Francisco Dias fez e um beco que esta junto com ela Segundo Américo de Moura, Antônio Rodrigues teria o mesmo nome de seu pai, o que explica os dois nomes Antônio Rodrigues e Garcia Rodrigues em documentos diferentes, referindo-se à mesma pessoa. De qualquer maneira, Antônio Rodrigues estaria identificado como genro de Susana Dias, por uma ata de 17 de julho de 593, e que é empossado como almotacel e citado pelo escrivão Belchior da Costa como "genro de Suzana Dias". Francisco Dias está perfeitamente identificado por uma ata de 17 de julho de 1593, a propósito de "bequos e covas destampadas", da seguinte maneira: "... requeria a suas mercês os mandassem tapar e entupir, a saber, mandasse a Susana Dias que entupisse duas covas que estão na praça que seu filho Francisco Dias fez seu filho Francisco Dias fez e um bequo que esta junto com ela..." [p. 175] • 7°. Oficiais da Câmara e outras pessoas da governança, lembrando o procurador a Afonso Sardinha “o recado do senhor capitão para estarem todos prestes para a guerra". Ao procurador parecia que tendo Afonso Sardinha "ordem para vigiar os nativos”, não fora isso necessário por não se haver “apresentado gente do sertão”, convindo agora fazê-lo “indo vinte homens brancos a ver o que passava até oo Pirapitinguí” partindo outros a “vigiarem até Sabaúma” Em vindo o ano de 1594, reuniram-se a 13 de fevereiro os oficiais da Câmara e outras pessoas da governança, lembrando o procurador a Afonso Sardinha "o recado do senhor capitão para estarem todos prestes para a guerra". Ao procurador parecia que tendo Afonso Sardinha "ordem para vigiar os nativos", não fora isso necessário por não se haver “apresentado gente do sertão”, convindo agora fazê-lo “indo vinte homens brancos a ver o que passava até o Pirapitinguí” partindo outros a “vigiarem até Sabaúma”. [Página 59 e 60] • 8°. Troca entre chãos que Garcia tinha recebido de seu pai e mãe falecidos, com outros de Antonio de Siqueira, morador de Santos • 9°. Antonio Rodrigues vendeu chãos defronte ao pelourinho a Marcos Sanches de Paredes (Manuel Ramos falecido) O mesmo documento que citamos acima, datado 30 de junho de 1594, talvez identifique mais um filho de Manuel Fernandes Ramos e Susana Dias, de nome Manuel Dias Machado. Na carta de venda das casas de Antônio Rodrigues assinam como testemunhas seu cunhado Domingos Fernandes e um outro cunhado, Manuel Dias Machado, morador Rio de Janeiro. [p. 175] • 10°. Diogo de Lara assinou na Câmara A 5 de fevereiro de 1595 reunia-se a Câmara para que tratassem "das coisas pertencentes ao bem comum e principalmente sobre um mandado do provedor Pero Cubas em que manda apregar nesta vila que todos os moradores e estantes desta vila fossem ou mandassem levar todas as peças índios e índias e escravos desta guerra de Bougi e de outras guerra e entradas...". • 11°. Aguardando que o capitão-mór os viesse acompanhar na entrada contra os nativos do sertão do Mogí, ora a indagar se receberiam auxílio dos de Santos e de São Vicente ou de pediriam aos do Rio de Janeiro, reuniram-se mais uma vez a 22 de maio de 1595 aqueles angustiados moradores da vila de São Paulo de Piratininga Nessa incerteza em que andavam desde que em 1592 fôra Afonso Sardinha nomeado capitão da gente da vila, ora aprontando-se para partirem desde logo; ora aguardando que o capitão mór os viesse acompanhar na entrada contra os índios do sertão do Mogí, ora a indagar se receberiam auxílio dos de Santos e de São Vicente ou se o pediriam aos do Rio de Janeiro, reuniram-se mais uma vez a 22 de maio de 1595 aqueles angustiados moradores da vila de São Paulo de Piratininga. Alí estavam na Câmara juízes e vereadores e o procurador do Concelho, com o capitão Afonso Sardinha à frente, e alguns homens da governança da terra e outros moradores. Queriam saber se era bem requererem ao capitão mór Jorge Correia, também presente, que "se fizesse guerra com brevidade" e se conveniente seria impedirem a ida de uma canoa que o mesmo capitão queria enviar ao Rio de Janeiro, tendo em vista "a dilação" que daí proviria, pela distância que os separava. E que se os moradores de Santos e de São Vicente não quisessem vir, que Jorge Correia acompanhasse o povo de São Paulo ao qual se juntariam os moradores de Itanhaém e índios da terra. Houve o capitão mór de prometer que "com brevidade faria a dita guerra e não levaria mão dela e nem sairia da vila", mas desenhava, para garantia e "satisfação de seu cargo e ofício", dessem-lhe um documento de todo o combinado. Concordaram os oficiais da Câmara, assinando eles e mais Afonso Sardinha. Não consignam os documentos ou sejam as atas da Câmara, quando e quais as peripécias dessa entrada dos paulistas, ocasião em que teriam desbaratado o índio que os ameaçava e lhes roubava principalmente a tranquilidade. Consta da patente passada por dom Francisco de Souza a favor de Sebastião de Freitas, armado cavaleiro, que acompanhara no ano de 1594, "ao capitão Jorge Correia ao sertão desta capitania a dar guerra ao gentio inimigo... vindo a esta vila de São Paulo a dar-lhe guerra e pô-lo em cêrco". • 12°. Tem minas de ouro de lavagem nas chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobrio no anno de 1597 o Paulista Afonso Sardinha, como fica referido Em 1597, acompanhado pelo filho e com a colaboração de Clemente Alvares, acharia a iniciaria a mineração de ouro de lavagem nas serras de Jaguamimbaba e Jaraguá, em São Paulo e na de Ivuturuna em Parnaíba. Daí o avolumar-se sua opulência. • 13°. Acorria o povo a atender a provisão do Governador Geral, D. Francisco de Souza Acorria o povo, a 8 de março de 1598 a atender a provisão do Governador Geral, D. Francisco de Souza para que, com os moradores da vila de Santos, fossem fazer o caminho do mar, discutindo se o trabalho seria "de mão comum", se fintado o povo ou pagando a quem o desejasse. • 14°. Doze dias após Afonso Sardinha à Câmara, onde novamente tratavam do mesmo assunto e quando, a bem do povo, deliberaram sobre o quanto havia de custar a carne fresca do porco, que tabelaram a "quatorze réis o macho e a fêmea a doze réis e a da vaca fresca a duzentos réis a arroba", confirmando as posturas relativas ao gado e continuando proibida sua venda para Santos, sem licença da Câmara Doze dias após Afonso Sardinha à Câmara, onde novamente tratavam do mesmo assunto e quando, a bem do povo, deliberaram sobre o quanto havia de custar a carne fresca do porco, que tabelaram a "quatorze réis o macho e a fêmea a doze réis e a da vaca fresca a duzentos réis a arroba", confirmando as posturas relativas ao gado e continuando proibida sua venda para Santos, sem licença da Câmara. • 15°. Afonso Sardinha e seu filho Pedro fazem parte do regimento dado ao administrados das minas para que descobrisse as minas Anos depois, chegaria ao conhecimento de dom Francisco de Souza, o 7° governador geral do Brasil, por volta de 1598, a descoberta de pai e filho. Iniciava-se o século XVII com a chegada deste à vila de São Paulo donde partia para Araçoiaba a ver as jazidas. Ia acompanhado de vistoso séquito, a visitar a fábrica dos Sardinhas, acompanhado pelo mais moço deles. No ano anterior para lá enviara o perito Diogo Gonçalves Lasso, a fim de que examinasse os descobrimentos, tendo o técnico chegado a Piratininga a 13 de maio de 1598, na qualidade de Administrador das Minas e Capitão da vila. Era ele portador de um regimento que posteriormente lhe dera o Governador Geral, datado de 10 de setembro de 1601, onde determinava que não consentisse "que pessoa alguma possa ir às minas já descobertas nem tratem de descobrir outras, salvo Afonso Sardinha o velho e Afonso Sardinha o moço, aos quais deixo ordem do que neste particular poderão fazer que vos mostrarão por serem os ditos descobridores e pessoas que bem o entendem", evidenciando o prestígio que ambos desfrutavam junto ao poder governante. • 16°. sardinha A partir de então continuara ele afastado da administração da vila, só comparecendo aos ajuntamentos, quando a 25 de novembro de 1601, foi incluído no rol organizado para "se fazer um capitão, conforme ao regimento do senhor governador". Por mais cinco anos permaneceria Sardinha na obscuridade, cuidando tão somente de seus negócios particulares. • 17°. Oficiais da Câmara ainda reclamavam que Afonso Sardinha, o pai • 18°. Sardinha é eleito vereador* • 19°. Terras No ano seguinte veria Afonso Sardinha aumentada suas propriedades. Tendo requerido a Gaspar Conqueiro, capitão e ouvidor com alçada em São Vicente, loco tenente de Lopo de Souza, que como morador antigo da capitania, que em tudo servira a el-Rei e pronto estava para outra vez o fazer, desse-lhe "uns alagadiços e campos", situados ao longo do rio "Jerobatiba", de ambos os lados, onde tinha sua fazenda e um trapiche de açúcar, deferindo-lhe o ouvidor ao que pedia, mandando passar-lhe a respectiva carta em data de 3 de novembro de 1607. • 20°. Fundição criada por Afonso Sardinha no morro Ipanema para de funcionar • 21°. Doação da Aldeia de Carapicuíba feita por Afonso Sardinha e sua mulher Maria Gonçalves • 22°. Falecimento de Suzana Dias Dessa maneira, embora não se sabia a idade exata de cada um deles, ficam identificado treze, dos quinze filhos a que se refere Suzana Dias em seu testamento datado de 1628, ditado na casa de Baltazar Fernandes Alvarenga, como testamenteiro de sua mãe, em Santa Ana de Parnaíba. • 23°. Balthazar Fernandes deixa o Uruguai com cerca de 400 escravizados* Balthazar Fernandes foi companheiro de seu irmão André em 1613 na expedição para o sertão goiano, e, como ele também foi para o Rio Grande do Sul de 1637 a 1639, trazendo de suas expedições, centenas de nativos. Tornando-se extremamente rico, de acordo com seu inventário, foi proprietário de doze sesmarias em terras do então município de Parnaíba, ao qual pertenciam as terras que formariam posteriormente os municípios de Itu e Sorocaba. Com grandes plantações de algodão e trigo, tinha a seu serviço, mais de quatrocentos nativos. Em Parnaíba também se dedicou à fundição de ferro, onde tinha um engenho que foi sequestrado em 1645. • 24°. Tomada da fundição de Balthazar Fernandes e sua possível chegada a Sorocaba Tornando-se extremamente rico, de acordo com seu inventário, foi proprietário de doze sesmarias em terras do então município de Parnaíba, ao qual pertenciam as terras que formariam posteriormente os municípios de Itu e Sorocaba. Com grandes plantações de algodão e trigo, tinha a seu serviço, mais de quatrocentos nativos. Em Parnaíba também se dedicou à fundição de ferro, onde tinha um engenho que foi sequestrado em 1645. • 25°. Balthazar Fernandes se estabeleceu definitivamente na região, com família e 380 escravizados* Balthazar Fernandes foi companheiro de seu irmão André em 1613 na expedição para o sertão goiano, e, como ele também foi para o Rio Grande do Sul de 1637 a 1639, trazendo de suas expedições, centenas de nativos. Tornando-se extremamente rico, de acordo com seu inventário, foi proprietário de doze sesmarias em terras do então município de Parnaíba, ao qual pertenciam as terras que formariam posteriormente os municípios de Itu e Sorocaba.Com grandes plantações de algodão e trigo, tinha a seu serviço, mais de quatrocentos nativos. Em Parnaíba também se dedicou à fundição de ferro, onde tinha um engenho que foi sequestrado em 1645. • 26°. Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente?
Atualizado em 31/10/2025 06:16:10 Cartas de Datas de Terras (1700 a 1750), vol. IV, 1937. Prefeitura do Município de SP, Departamento de Cultura ![]() Data: 1937 Página 3
• 1°. Petição Domingos Luis Grou 4 de maio de 1768. Registro de uma petição com o teor do Traslado de uma Sesmaria de terras passada a Domingos Luis Grou que a Requerimento de Francisco Correa de Lemos aqui registrei que tudo é o seguinte: Faço-lhes a saber que a mim me enviou a dizer por sua petição Domingos Luis Grou morador nesta vila de São Paulo do Campo que ele era morador e natural desta terra e com todos os trabalhos e guerras que se fizeram se achara e ajudara com sua pessoa e fazenda. Como era notório nesta terra, e que até agora não fora nunca dado terras para fazer seu mantimento pelo que me pedia que em nome do Senhor Pero Lopes de Souza, e pelos poderes que dele tenho para poder dar as terras de Sesmaria, lhe faço merce de lhe dar um pedaço de terra para nela poder fazer seus mantimentos da banda dalém do Rio partindo com Affonço Sardinha correndo pelo Rio abaixo até dar com um rio que chamam Cropoceyba e outro tanto pelo mato (...) Assinada e selada com o selo que serve na vila de Santos, em esta vila de São Paulo aos 13 de agosto, Antonio Bicudo escrivão da ouvidoria desta capitania a fez por meu mandado ano de 1577, Jerônimo Leitão. [Páginas 409, 410 e 411 do pdf] • 2°. Registo de uma carta de sesmaria passada ao capitão mór Pedro Taques de Almeida • 3°. “Paragem chamada Piritininga” 28 de fevereiro de 1723. Rodrigo César de Meneses do Conselho de Sua Majestade que Deus Grande Governador e Capitão Governador General da Capitania de São Paulo (...) me enviou a dizer Bento Gonçalves de Oliveira, morador nesta cidade e vila (...) ao dito Bento Gomes de Oliveira, na paragem chamada Piritininga (...) [Páginas, 123 e 124, 131 e 132 do pdf]
Atualizado em 30/10/2025 22:23:22 Descobrimento das primeiras minas de ouro em Mato Grosso, junto ao Coxipó-Mirim, por Pascoal Moreira Cabral, Antônio Pires de Campos, João Antunes Maciel, Domingos Rodrigues do Prado e outros paulistas ![]() Data: 1970 Créditos: Aluísio de Almeida Página 83
Atualizado em 31/10/2025 06:16:16 “Histórias e Tradições da Cidade de São Paulo” ![]() Data: 1954 Créditos: Ernani Silva Bruno Página 38
• 1°. E uma referência de 1574 aludia a uma Porta Grande, “entrada principal sobre a qual havia uma guarita como posição de atalaia” E uma referência de 1574 aludia a uma Porta Grande, “entrada principal sobre a qual havia uma guarita como posição de atalaia (aquele que vigia, que observa; sentinela, lugar elevado de onde se observa ou se vigia)”. [Página 182]
Atualizado em 31/10/2025 12:41:01 Revista do Arquivo Municipal, CLXXX. Edição comemorativa do 25o. aniversário da morte de Mário de Andrade, 1970 ![]() Data: 1970 Edição comemorativa do 25o. aniversário da morte de Mário de Andrade. Página 50
• 1°. Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho Em São Paulo, moradia à rua Direita, então ainda sem denominação. A referência é clara na petição que frei João de Carvalho prior do Convento de Nossa Senhora do Carmo de Santos, vindo a São Paulo, fez ao juiz Manuel Fernandes. E do qual consta: "desse juramento a pessoas antigas e sem suspeitas para declararem o caminho de Piratininga que vinha da vila velha de Santo André". João Maciel e Pascoal Dias depuseram que o caminho vinha de Santo André pelo curral que foi de Aleixo Jorge, penetrava à ponte do Tabatinguera, seguia direito pela rua onde estava o mosteiro dos Padres da Companhia, passava pelas portas que foram de Afonso Sardinha, Rodrigo Álvares, e Martim Afonso (Tibiriça elucida monsenhor Silveira de Camargo) e ia sair no ribeiro (Tamamduateí) até o rio grande (Tietê). [Revista do Arquivo Municipal, CLXXX. Edição comemorativa do 25o. aniversário da morte de Mário de Andrade, 1970. Páginas 604 e 605 do pdf] • 2°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós Em 1585 figurava Sardinha no estado-maior da expedição contra os carijós, juntamente com Antônio de Proença, Sebastião Leme, Manuel Ribeiro, Salvador Pires, Afonso Dias e Jerônimo Leitão. • 3°. Ata: em Santos "tupiniquins vem marchando" O ano de 1590 seria depois frequentemente lembrado. Era o do assalto à vila. A ata do dia 13 de abril contém o apelo lancinante de socorro a todos os povoados. "Com muita brevidade porquanto o gentio estava já junto nas fronteiras e era certeza vir marchando com grande guerra sobre a vila". O socorro vem de "todas as vilas deste mar e a Itanhaém". [Revista do Arquivo Municipal, CLXXX. Edição comemorativa do 25o. aniversário da morte de Mário de Andrade, 1970. Página 603 do pdf] • 4°. Afonso Sardinha aparece em todas as atas desse tempo. No dia 1 de julho de 1590 lá está: "se ajuntarão em Câmara oficiais dela, a saber: Afonso Sardinha, Sebastião Leme, vereadores e juiz Fernão Dias" O Ataque arrasador - O ano de 1590 seria depois frequentemente lembrado. Era o do assalto à vila. A ata do dia 13 de abril contém o apelo lancinante de socorro a todos os povoados. "Com muita brevidade porquanto o gentio estava já junto nas fronteiras e era certeza vir marchando com grande guerra sobre a vila". O socorro vem de "todas as vilas deste mar e a Itanhaém". Afonso Sardinha aparece em todas as atas desse tempo. No dia 1 de julho de 1590 lá está: "se ajuntarão em Câmara oficiais dela, a saber: Afonso Sardinha, Sebastião Leme, vereadores e juiz Fernão Dias". • 5°. Dom Francisco de Souza tomou posse na cidade de Salvador se tornando o 7° Governador-Geral do Brasil Depois da vinda de D. Francisco de Sousa, governador geral do Brasil entre 1591 e 1602, a vida recebera novos estímulos. "E o verdadeiro promotor do bandeirismo" - Escreve Taunay. Agora a vida corre em paz. "A vila durante a semana ficava deserta porque os moradores iam trabalhar nas suas fazendas. Os padres seculares viviam nas suas casas e alguns tinham a sua fazendinha. "Os religiosos nos conventos ocupados em seus misteres e também com fazendas para a cultura de cereais e criação de gado. Era coisa comum esta modalidade de vida e por vêzes necessária à manutenção própria dos agregados". Monta fornos de fundição. Araçoiaba, depois denominada Ipanema, para os lados de Sorocaba, resulta de sua experiência. Ali seria depois montada a grande metalúrgica do reinado D. João VI. E em Ibirapuera. Ainda existem seus restos em Santo Amaro. [Páginas 604 e 605 do pdf] • 6°. Francisco Correa Lemos- 6/4/1630- Foi morador do ES. No rocio da vila, indo para N.S. do Guaré pelo caminho da encruzilhada de Piratininga até Ascenço Ribeiro em Piratininga até a encruzilhada de Tabacoara, terras devolutas • 7°. Testamento de Isabel de Proença é assinado em Santana de Parnaíba Seiscentista era a casa de Pedro Vaz de Barros, em muros de pedra. Um dos motivos era a defesa contra os nativos. Não se conservaram estas casas. Do mesmo modo não se sabe de casas de taipa de mão ou de pau-a-pique seiscentistas. Houve-as, principalmente menores, mas até mesmo grandes, em terras menos própria para taipa e junto à abundante madeira da floresta. No inventário de Isabel de Proença, com testamento em novembro de 1654, consta que a casa do fundador de Sorocaba, Balthazar Fernandes, era de pau-a-pique. E muito grande. • 8°. Documento Das inúmeras curiosidades anotadas, acontecidas no decurso pesquisado, encontramos, com a data de 25 de março de 1680, uma carta do Ouvidor Geral da Repartição do Sul, Dr. André da Costa Moreira, ordenando que Francisco Nunes de Siqueira se afastasse sete ou oito léguas, visto o mal estar que causava a sua presença na vila, dado que podia interferir no resultado das eleições marcadas para o dia 21 de abril, de renovação do quadro de vereadores. Foi assim banido, por uns dias, a uma distância de 50 quilômetros, para não exercer a sua influência, ou não perturbar o processamento das eleições. (Rev. Geral, vol. 3, pg. 244). • 9°. Eleições em São Paulo Das inúmeras curiosidades anotadas, acontecidas no decurso pesquisado, encontramos, com a data de 25 de março de 1680, uma carta do Ouvidor Geral da Repartição do Sul, Dr. André da Costa Moreira, ordenando que Francisco Nunes de Siqueira se afastasse sete ou oito léguas, visto o mal estar que causava a sua presença na vila, dado que podia interferir no resultado das eleições marcadas para o dia 21 de abril, de renovação do quadro de vereadores. Foi assim banido, por uns dias, a uma distância de 50 quilômetros, para não exercer a sua influência, ou não perturbar o processamento das eleições. (Rev. Geral, vol. 3, pg. 244). • 10°. “Paragem chamada Piritininga” • 11°. Terras • 12°. Falecimento de Dona Escolástica Veloso • 13°. Terras • 14°. Terras • 15°. Falecimento de Bento Gomes de Oliveira • 16°. Terras • 17°. Caminho • 18°. Caminho
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo vol. LXIII 1967. Atualizado em 24/10/2025 02:37:04 Relacionamentos • Cidades (10): Coxipó/MS, Cuiabá/MT, Curitiba/PR, Guiné/AFR, Itu/SP, Laguna/SC, Osasco/SP, Porto Feliz/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP • Pessoas (17) 2º conde do Prado (1577-1643), Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Antônio Pires de Campos, Bartolomeu Pais de Abreu (1674-1738), Brás Cubas (1507-1592), Duarte da Costa (1505-1560), Francisco de Sousa (1540-1611), Hernâni Donato (1922-2012), Luiz Lopes de Carvalho (1623-1711), Luiz Martins, Mathias Cardoso de Almeida (n.1605), Mecla-Açu (Mécia Fernandes) (1557-1625), Pedro de Sousa Pereira (1643-1687), Pedro Taques de Almeida (1640-1724), Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777), Rodrigo de Castelo Branco, Thomas Griggs • Temas (20): Araritaguaba, Assassinatos, Caminho de Curitiba, Caminho do Mar, Capitania de São Paulo, Carijós/Guaranis, Escravizados, Gentios, Guayrá, Guerra de Extermínio, Japão/Japoneses, Jesuítas, Medicina e médicos, Ouro, Pela primeira vez, Piqueri, Prata, Rio Anhemby / Tietê, Sabarabuçu, Serra de Jaraguá • 1. Rodrigo César de Menezes, Capitão-General, governador da Capitania de S. Paulo e Minas, inspecionando o arraial de Cuiabá, promove-o a Vila 1 de janeiro de 1894
Atualizado em 30/10/2025 22:23:23 Governador pede que dois assassinos e estupradores sejam honrados com a mercê do Hábito de Cristo ![]() Data: 1954 Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco Página 375
• 1°. “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco 1954 João e Lourenço Leme da Silva, naturais de Itu e filhos de Pedro Leme da Silva, alcunhado o Torto e de Domingas Gonçalves. Criados na vida solta de sertanistas, eram autores de mais de um crime, o que não constituía naqueles tempos nenhuma exceção. No rol de seus delitos avultava o assassinato do bandeirante Antonio Fernandes de Abreu, em 1717 e o estupro de três filhas de João Cabral da Távora, ambos na vila de Itu. Não eram assim culpas de molde a merecer muita condescendência, mas no meio em que viviam, passava-se de largo sobre tais coisas. E a prova é que d. Rodrigo César de Meneses, governador de São Paulo, em cartas de 12 de setembro de 1721, 10 de outubro de 1722 e 20 de dezembro do mesmo ano, insistia junto à Côrte para que fosse dado o perdão régio a Lourenço Leme da Silva, honrando-se-lhe com a mercê do hábito de Cristo, "porque não só ficaria contente, mas sujeito, e com este exemplo se animarão os demais a fazerem novos descobrimentos. João e Lourenço Leme foram os principais da expedição que descobriu ouro em Cuiabá, em 1718. Mas potentados soberbos, poderosos e ricos, eram odiados por muitos dos seus contemporâneos. [Página 375] ver mais
Atualizado em 31/10/2025 12:41:04 Proibido mulheres: prejudiciais aos serviços de Deus ![]() Data: 1723 Créditos: Documentos Interessantes (!)
Atualizado em 31/10/2025 00:57:40 Nobiliarchia Paulistana Histórico e Genealógica, Tomo I, 1978
• 1°. Casamento de Balthazar Fernandes e Maria de Zunega E o dito Gabriel Ponce de Leon foi filho do capitão Barnabé de Contreras, e de sua mulher Violante de Gusman. Este ilustre cavalheiro da província do Paraguay se passou a capitania de São Paulo com outros fidalgos seus parentes, entre os quais (...) sua irmã Maria de Zunega, mulher do capitão Balthazar Fernandes o povoador já referido. Barnabé de Contreras y Leon e sua mulher Beatriz de Espinoza, naturais de Santiago de Xerez da província do Paraguay (...) • 2°. Gabriel Ponce de Leon chega em Santana de Parnaíba, casado com a filha "índia" de Balthazar E o dito Gabriel Ponce de Leon foi filho do capitão Barnabé de Contreras, e de sua mulher Violante de Gusman. Este ilustre cavalheiro da província do Paraguay se passou a capitania de São Paulo com outros fidalgos seus parentes, entre os quais foi Bartholomeu de Torales (filhos de Bartholomeu de Torales, e de sua mulher Violante de Zunega, naturais da Vila-Rica da cidade de Paraguay) que casou na matriz de São Paulo a 12 de setembro de 1636, com Maria de Góis, filha de Antonio Raposo e de sua mulher Isabel de Góes. E sua irmã Maria de Zunega, mulher do capitão Balthazar Fernandes o povoador já referido. Barnabé de Contreras y Leon e sua mulher Beatriz de Espinoza, naturais de Santiago de Xerez da província do Paraguay trouxeram a filha Violante de Gusman que na matriz de São Paulo a 12 de agosto de 1637 casou com Domingos do Prado, filho de Martim do Prado. Anna Rodrigues Cabral, faleceu com testamento a 13 de maio de 1634; natural da Cidade Real de Guairá, filha de Antonio Rodrigues Cabral, e de Joana de Escobar, casada com Bartholomeu de Torales. • 3°. Falecimento de Ana Rodrigues Cabral Barnabé de Contreras y Leon e sua mulher Beatriz de Espinoza, naturais de Santiago de Xerez da província do Paraguay trouxeram a filha Violante de Gusman que na matriz de São Paulo a 12 de agosto de 1637 casou com Domingos do Prado, filho de Martim do Prado. Anna Rodrigues Cabral, faleceu com testamento a 13 de maio de 1634; natural da Cidade Real de Guairá, filha de Antonio Rodrigues Cabral, e de Joana de Escobar, casada com Bartholomeu de Torales. [Páginas 268 e 269] • 4°. Casamento de Violante de Gusman e Domingos do Prado, filho de Martim do Prado E sua irmã Maria de Zunega, mulher do capitão Balthazar Fernandes o povoador já referido. Barnabé de Contreras y Leon e sua mulher Beatriz de Espinoza, naturais de Santiago de Xerez da província do Paraguay trouxeram a filha Violante de Gusman que na matriz de São Paulo a 12 de agosto de 1637 casou com Domingos do Prado, filho de Martim do Prado. Anna Rodrigues Cabral, faleceu com testamento a 13 de maio de 1634; natural da Cidade Real de Guairá, filha de Antonio Rodrigues Cabral, e de Joana de Escobar, casada com Bartholomeu de Torales. • 5°. Luiz Castanho, que depois ficou chamando-se Luiz Pedroso de Almeida Lara. Casou em Parnahyba a 3 de março de 1738 com Escolástica de Aguiar Lara, natural da mesma vila, filha de Paulo Aguiar de Lara, natural de São Vicente, e de sua mulher Maria de Brito, natural de Parnahyba, a qual foi filha de Gaspar de Brito, e de sua mulher mulher Joana de Almeida Neves. E teve quatro filhos • 6°. Itavuvu Luiz Castanho de Almeida, foi sargento-mor do regimento de auxiliares das minas do Cuiabá por patente de Rodrigo César de Menezes, governador e capitã-general da capital de São Paulo. Foi morador da vila de Sorocaba, onde possuiu uma grande fazenda de cultura no sitio chamado Tavorú do termo da dita vila. Nela faleceu com testamento a 7 de fevereiro de 1735; nele declarou sua naturalidade, e os nomes de seus pais, e que fôra casado com D. Isabel de Paes (*) que ainda existe em 1771 na vila de Sorocaba na sua fazenda de Tavorú, filho do Capitão Hieronimo Ferraz de Araújo.
Atualizado em 31/10/2025 12:41:04 Capitania de São Paulo. Governo de Rodrigo César de Menezes, 1938. Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957)
• 1°. Os irmãos João e Lourenço Leme da Silva chegavam a Sorocaba, com os seus índios, negros, bastardos e carijós. Vinham adquirir mais escravos e novos elementos necessários ao maior êxito de sua prospérrima mineração E embora por política, mantinha com eles uma correspondência amistosa, na qual se mostrava todo desvelos, todo cuidado pelo engrandecimento deles. Em 31 de maio de 1722, ainda escreveu-lhes carta amável, que os encontrou em caminho, porquanto em janeiro de 1723 os Lemes chegaram a Sorocaba, acompanhados dos nativos de sua administração, com arcos e flechas, dos mamelucos seus camaradas, e de negros, seus escravos, com mosquetes e arcabuzes. [Página 118]
Atualizado em 31/10/2025 12:41:05 “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco ![]() Data: 1954 Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco Página 359
• 1°. Depois de várias aventuras, regressou à Espanha, voltando pela quarta vez como pilôto na armada de Rasquim • 2°. Partida da expedição de Bras Cubas* Com seu filho Pedro Sardinha, também grande sertanista, desenvolveu os trabalhos de mineração no Jaraguá, que fora tentado sem grandes resultados por Brás Cubas, associado ao capitão-mór Jerônimo Leitão. • 3°. Leatherman: Os mistérios em torno do mendigo que intrigou os Estados Unidos. aventurasnahistoria.com.br Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto".- Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descobrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. Teve ele como companheiros Afonso Sardinha, o moço e Sebastião Marinho. • 4°. Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós • 5°. Clemente Álvares (1569-1641) passou a explorar minérios nos entornos de São Paulo Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto". Teve ele como companheiros Afonso Sardinha, o moço e Sebastião Marinho. • 6°. Afonso Sardinha começou a escavar em Araçoyaba Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto".- Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descobrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. Teve ele como companheiros Afonso Sardinha, o moço e Sebastião Marinho. • 7°. Clemente Alvares foi nomeado almotacel (cargo mensal) • 8°. Clemente Alvares obteve uma sesmaria de légua junto ao Araçoiaba • 9°. Devido a desistência de Gaspar Cubas, os oficiais da Câmara, ordenaram que Clemente Alvares servisse também durante o mês de janeiro • 10°. Minas Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto".- Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descubrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. • 11°. Novo Regimento das Minas de São Paulo após o testemunho ocular de Clemente Alvares Clemente Alvares, paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - "e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto". Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descobrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. Teve ele como companheiros Afonso Sardinha o moço e Sebastião Marinho. Exerceu em São Paulo o cargo de almotacel em 1596 e 1600. Nesse ano obteve uma sesmaria de légua junto ao Araçoiaba tendo em 1609 igual concessão no porto de Parapitingui. Em 1619 obteve sesmaria de duas léguas na margem do Jataí e no sertão de Ibituruna. No ano de 1610 com Custodio de Aguiar Lobo, Braz Gonçalves o velho e outros organizou uma bandeira e, saído do porto de Pirapitingui, no Tietê, fez uma montaria aos índios Carijós. Com seu sogro construiu no ano de 1606, em Santo Amaro, um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto, engenho esse que, por herança, veio a pertencer a Luiz Fernandes Folgado. • 12°. Belchior Dias Carneiro comandou uma bandeira de cerca de 50 homens brancos e muitos nativos. Esta expedição partiu de Pirapitingui, no rio Tietê, rumo ao sertão dos nativos bilreiros e caiapós. O objetivo explícito era o descobrimento de ouro e prata e mais metais • 13°. Construção de um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto Com seu sogro construiu no ano de 1606, em Santo Amaro, um engenho de ferro sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto, engenho esse que, por herança, veio a pertencer a Luiz Fernandes Folgado. • 14°. Clemente Alvares ganha concessão no porto de Parapitingui: “Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, edem 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro” Obteve uma sesmaria de légua no porto de Parapitingui. • 15°. Sorocaba (data estimada) (..) para encontrar metais nobres na Sabaráboçú e no morro do Araçoiaba, D. Francisco determinou, para o primeiro efeito uma expedição chefiada por Simão Álvares, o velho, conforme verifica do torno de "Concêrto que houve entre Simão Álvarez e a viúva Custódia Lourença", no inventário de Henrique da Costa, em 1616 e que partiu de São Paulo em 1610 e atingiu o sertão "denominado" "Cahaetee", o qual se no formos cingir exclusivamente à toponímia, era o sertão da Casca, em plena Minas Gerais. Conseguiu, também, pelo Espírito Santo, visando a mesma Sabarábocú, uma expedição cujo cabo foi Marcos de Azevedo, o velho, que trouxe, em 1611, amostrar de esmeraldas. Em São Paulo continuava na faina de buscar prata no Araçoiaba, que até então e sempre apenas revelou possuir ferro. Curiosa, sobre tal ponto, a notícia que dava em 1612 e portanto contemporaneamente, o escritor Rui Diás de Gusman, na sua "Argentina". • 16°. Traslado feito em Santos do pedido de Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, feito em 5/2/1609, por 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro No ano de 1610 com Custodio de Aguiar Lobo, Braz Gonçalves o velho e outros organizou uma bandeira e, saído do porto de Pirapitingui, no Tietê, fez uma montaria aos índios Carijós. • 17°. Francisco de Souza chega em São Paulo* (..) para encontrar metais novres na Sabaráboçú e no morro do Araçoiaba, D. Francisco determinou, para o primeiro efeitom uma expedição chefiada por Simão Álavares, o velho, conforme verifica do tormo de "Concêrto que houve entre Simão Álvarez e a viúva Custódia Lourença", no inventário de Henrique da Costa, em 1616 e que partiu de São Paulo em 1610 e atingiu o sertão "denominado" "Cahaetee", o qual se no formos cingir exclusivamente à tponimia, era o sertão da Casca, em plena Minas Gerais. [Página 396] • 18°. Azevedo, o velho, que trouxe, em 1611, amostrar de esmeraldas • 19°. Começou um povoamento na margem esquerda do rio Pirajibu, no Mato Adentro, perto da atual Aparecida Não encontrara no entanto o fidalgo português nesse local os metais nobres que tanto ambicionava. E mergulhado no isolamento dessas paragens desde janeiro de 1611, desamparado de toda sua antiga comitiva e de todo seu antigo fausto, veio por fim a perecer, em meados de junho, com o mais humilde e desbaratado dos seus antigos caminheiros do desconhecido. Da melancolia e da singularidade deste fim do magnifico cortesão dos reis de Castela, nasceram, à maneira de legendas, versões várias. • 20°. O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil O Araçoiaba era para ele uma montanha que se denominava "serro de Nossa Senhora do Monte Serrate, que tem o círculo de cinco léguas, de cujas fraldas extraem os portugueses muito ouro de 23 quilates e em seu cume, encontram-se muitas betas de prata; perto desse serro, d. Francisco de Sousa, cavaleiro daquela nação, fundou um povoado que continua dedicando-se ao benefício dessas minas de ouro e prata". Não encontrara no entanto o fidalgo português nesse local os metais nobres que tanto ambicionava. E mergulhado no isolamento dessas paragens desde janeiro de 1611, desamparado de toda sua antiga comitiva e de todo seu antigo fausto, veio por fim a perecer, em meados de junho, com o mais humilde e desabaratado dos seus antigos caminheiros do desconhecido. Da melancolia e da singularidade deste fim do magnifico cortesão dos reis de Castela, nasceram, à maneira de legendas, versões várias. Dom Antônio de Anasco contava que morrera de desgosto ao receber a falsa notícia da morte de seu filho Antonio, colhido por piratas argelinos, em alto mar, quando levava presentes de ouro a El-Rei. Frei Vicente do Salvador anotava, entristecidamente, que perecera duma epidemia em São Paulo e tão pobre que se não fôra a piedade dum teatino, nem uma vela teria na sua agonia. [p. 396] • 21°. Balthazar e seu irmão, André Fernandes, rumam ao sertão de Paraupava, em Goiás* "Informação da expedição que se pode fazer da vila de São Paulo ao Grande-Pará, que é o verdadeiro nome Maranhão... dada por Pero Domingues, um dos trinta portugueses que a dita vila foram descobrir no ano de 1613". - Pedro Domingues era o escrivão da expedição citada de André Fernandes, que diz se compunha de trinta brancos e de outras fontes sabemos que fora determinada pelo provedor das minas Diogo de Quadros e que estava partindo de São Paulo no derradeiro dia de novembro de 1613. Em setembro de 1615, abria-se na vila de São Paulo o inventário de Manuel Rodrigues Góis, que foi praça dessa expedição e no início do mesmo o escrivão faz referência - "no rio de Maranhão" - parecendo dizer que um arrolamento de bens aí tivera lugar. Esse trecho do inventário, no original, é ilegível, conforme pessoalmente verificamos. Pedro Taques afirmou que o sertão do Paraúpava ficava ao norte de Goiás e que o rio Paraúpava encaminhava o curso de suas águas para o rio de Maranhão. Pelos motivos que expusemos no nosso livro "Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo", entendemos que Pedro Taques tirara apenas ilação do toponímico Paraúpava, que existe tanto ao norte como no sul do Brasil. Agora nos certificamos que o grande Pedro Taques está certo, pois os documentos que aqui citamos assim o evidenciam e será então o Paraúpava de que deu notícia o sertanista João Leme do Prado e pelo qual se entava também pelo baixo Mato-Grosso. [Página 151] • 22°. Inventário* • 23°. André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas Em 1619 obteve sesmaria de duas léguas na margem do Jataí e no sertão de Ibituruna. • 24°. Clemente Alvares descobriu ouro em So... Em 1634 Clemente Alvares ainda continuava com seus descobrimentos mineralógicos, havendo revelado ouro em local que os antigos denominavam Serol.... • 25°. André Fernandes chegou a Santa Tereza do Ibituruna Em 1637 tomou parte como um dos principais da bandeira de Francisco Bueno, o qual tinha como seu imediato o seu irmão Jerônimo Bueno. A bandeira, pela morte do cabo, se dividiu em duas grandes levas, uma sob o comando de Jerônimo Bueno foi atacar as reduções do Ijuí e a outra, sob as ordens de André Fernandes, foi para as reduções do Tape, todas em território do Rio Grande do Sul. Começou ele destruindo a redução de Santa Teresa e nessa campanha, sem que se conheça ao certo as minudências, se demorou perto de três anos, sofrendo vários reveses e afinal desandou doente e sendo abandonado de seus nativos, valendo-se apenas o seu filho Jorge Fernandes, que o veio servindo e carregando através dos sertões, até chegar à Parnaíba, como faz certo uma escritura de doação, lavrada nessa vila, a 24 de setembro de 1641, nas notas do tabelião Ascenso Luís Grou. [p. 151] • 26°. Casamento de Maria Fernandes, filha do capitão André Fernandes, com João Fernandes Edra e a escriptura de dote, feita em Parnahyba (...) Em 1637 tomou parte como um dos principais da bandeira de Francisco Bueno, o o qual tinha como seu imediato o seu irmão Jerônimo Bueno. A bandeira, pela morte do cabo, se dividiu em duas grandes levas, uma sob o comando de Jerônimo Bueno foi atacar as reduções do Ijuí e a outra, sob as ordens de André Fernandes, foi para as reduções do Tape, todas em território do Rio Grande do Sul. Começou ele destruindo a redução de Santa Teresa e nessa campanha, sem que se conheça ao certo as minudências, se demorou perto de três anos, sofrendo vários reveses e afinal desandou doente e sendo abandonado de seus nativos, valendo-se apenas o seu filho Jorge Fernandes, que o veio servindo e carregando através dos sertões, até chegar à Parnaíba, como faz certo uma escritura de doação, lavrada nessa vila, a 24 de setembro de 1641, nas notas do tabelião Ascenso Luís Grou. Devia o capitão André Fernandes ter regressado das reduções do Tape seriamente enfermo, pois a 29 de setembro de 1641, perante o tabelião citado e no mesmo livro de notas, fez lavrar o seu testamento, no qual mencionou que tinha 63 anos de idade e que seu único filho legítimo era o então padre Francisco Fernandes de Oliveira, tendo os filhos naturais Catarina Dias, Jorge Fernandes, Margarida Fernandes e Maria Fernandes. Silva Leme acrescenta mais três - Sebastiana Fernandes, Custódia Dias e Pedro Fernandes. Posteriormente a esse ato, já restabelecido, aparece o capitão André Fernandes numa procuração • 27°. Testamento/falecimento de André Fernandes: apenas um filho legítimo • 28°. Antônio Raposo ordenou decisivo ataque a destruição das reduções do Itatim, combatendo 200 paulistas e mil índios mansos Em novembro de 1648 Antônio Raposo ordenou decisivo ataque a destruição das reduções do Itatim, combatendo 200 paulistas e mil índios mansos, e seu auxiliar ainda foi o velho, sexagenário, Capitão André Fernandes (que morreria no início da ação, em 1649, em local tão oposto ao sertão do Sabaraboçu onde sempre desejara e prometera ir). Ficaram destruídas as reduções jesuítas da serra de Maracaju e Terecañi, e depois Bolaños, Xerez e outras. O ataque produziu êxodo, mas partiu de Assunção um exército tão grande que os paulistas resolveram abandonar a província. A bandeira se dividiu em duas companhias. Na companhia comandada por Raposo, era alferes Manuel de Souza da Silva. A outra era chefiada pelo baiano Antônio Pereira de Azevedo. [p.151] O ilustre historiador Afonso E. Taunay cita-o na bandeira desse heróico Antonio Raposo Tavares, em 1648, no baixo Mato-Grosso, para o ataque às reduções do Itatim, acrescentando que o capitão André Fernandes era o comandante duma da divisões dessa expedição. Ao princípio duvidamos dessa asserção, pois nesse ano devia André Fernandes contar setentas anos de idade. Mas o historiador das bandeiras paulistas provou recentemente, por meio de um documento datado de 1649, que de fato o capitão André Fernandes sob a capa de ir descobrir as sonhadas riquezas da serra de Sabaráboçú. • 29°. André Afonso de E. Taunay cita-o na bandeira desse heroico Antônio Raposo Tavares, em 1648, no baixo Mato Grosso, para o ataque às reduções do Itatim, acrescentando que o capitão André Fernandes era o comandante duma das divisões dessa expedição. Ao princípio duvidamos desta asserção, como até chegamos a publicar, pois nesse ano devia André Fernandes contar 70 anos de idade. Mas o ilustrado historiador das bandeiras paulistas provou recentemente, por meio dum documento datado de 1649, que de fato o capitão André Fernandes sob a capa de ir descobrir as sonhadas riquezas da serra de Sabaráboçú, enveredou para um sertão muito diferente, nas fundas regiões do sudoeste brasileiro e lá pereceu, nesse mesmo ano de 1648, com toda sua tropa, escapando apenas duas praças, que conseguiram retornar a São Paulo. Desapareceu assim, ignoradamente, em meio da hostilidade daqueles ermos, o capitão André Fernandes, grande sertanejo (..) [Página 151] • 30°. Jorge Soares de Macedo chegou ao Rio de Janeiro* João Martins Claro - Português, foi militar que alcançou o posto de sargento-mor, provido pelo governador Artur de Sá e Meneses, em 7 de fevereiro de 1698. Da sua folha de serviços, expedida a 10 de abril de 1709, ficamos sabendo que assentou praça em 1677, na Bahia e veio com o administrador-geral das minas, d. Rodrigo de Castelo Branco, para a região do sul brasileiro, em 1678, a fim e tomar diligências referentes a supostas minas de prata, tendo corrido toda a costa desde o Rio de Janeiro até Paranaguá, incorporado à companhia do capitão Manuel de Sousa Pereira, indo a todo sertão onde diziam haver minas, como foi Peruna, Itaimbé e Dom Jaime, sustentado com seus recursos a dois mineiros, um religioso da Ordem de Nossa Senhora das Mercês e outro o chamado João Álvares Coutinho e tendo tomado parte na célebre prisão do provedor dos quintos de Paranaguá Manuel de Lemos Conde. • 31°. Fuga • 32°. D. Rodrigo de Castelo Branco, fidalgo espanhol, nomeado administrador-geral das minas pelo rei de Portugal em 1677, vai à Câmara da vila de São Paulo* • 33°. Expedição • 34°. João Martins Claro ganhou sesmaria no Piragibú; é a mesma que em parte passou a seu genro e netos, os Monteiro de Carvalho Voltando a São Paulo, trouxe com escravizados seus toda a fábrica da administração-geral das minas, tendo feito jornada ao morro do Araçoiaba, ali plantando roças para um demorado exame do respectivo minério e se fixando em Sorocaba por tal motivo.. Em 1694 a 1695, mandou dez negros seus em companhia de Manuel de Aguiar Mendonça a fim de fazerem exploração nuns morros de Taubaté, para feito de saber se existia ouro de beta e nesse último ano citado, livrou o capitão-mór Manuel Peixoto da Mota dum motim que contra ele se levantou na vila de Sorocaba, por causa da execução da lei da baixa da moeda, apaziguando o povo. Renovada a idéia de se fabricar ferro extraído do Araçoiaba, para ali seguiu e fez novamente muitos gastos da sua fazenda. • 35°. Criou-se a Casa de Fundição de Taubaté, também chamada de Oficina Real dos Quintos Em 1694 a 1695, mandou dez negros seus em companhia de Manuel de Aguiar Mendonça a fim de fazerem exploração nuns morros de Taubaté, para feito de saber se existia ouro de beta e nesse último ano citado, livrou o capitão-mór Manuel Peixoto da Mota dum motim que contra ele se levantou na vila de Sorocaba, por causa da execução da lei da baixa da moeda, apaziguando o povo. Renovada a idéia de se fabricar ferro extraído do Araçoiaba, para ali seguiu e fez novamente muitos gastos da sua fazenda. • 36°. Patente de sargento-mor da Capitania de N. S. da Conceição de Itanhaém a João Martins Claro, dada por Arthur de Sá e Menezes, governador e capitão general da Capitania do Rio de Janeiro João Martins Claro - Português, foi militar que alcançou o posto de sargento-mor, provido pelo governador Artur de Sá e Meneses, em 7 de fevereiro de 1698. Da sua folha de serviços, expedida a 10 de abril de 1709, ficamos sabendo que assentou praça em 1677, na Bahia e veio com o administrador-geral das minas, d. Rodrigo de Castelo Branco, para a região do sul brasileiro, em 1678, a fim e tomar diligências referentes a supostas minas de prata, tendo corrido toda a costa desde o Rio de Janeiro até Paranaguá, incorporado à companhia do capitão Manuel de Sousa Pereira, indo a todo sertão onde diziam haver minas, como foi Peruna, Itaimbé e Dom Jaime, sustentado com seus recursos a dois mineiros, um religioso da Ordem de Nossa Senhora das Mercês e outro o chamado João Álvares Coutinho e tendo tomado parte na célebre prisão do provedor dos quintos de Paranaguá Manuel de Lemos Conde. • 37°. Casamento Página 6 • 38°. Folha de Serviços de João Martins Claro • 39°. Doação • 40°. Caminho Em 14 de abril de 1721 o governador de São Paulo e Minas concedia-lhe licença para abrir um caminho de Sorocaba a Cuiabá, evitando os perigos do Tietê, indo pelos campos de Ibiticatu até o rio Paraná e da lagoa Sanguessuga, no alto do rio Pardo, até os rios Taquari, Piquiri e de São Lourenço, conferindo-lhe direitos de passagem nesses rios. [Página 228] • 41°. Governador pede que dois assassinos e estupradores sejam honrados com a mercê do Hábito de Cristo João e Lourenço Leme da Silva, naturais de Itu e filhos de Pedro Leme da Silva, alcunhado o Torto e de Domingas Gonçalves. Criados na vida solta de sertanistas, eram autores de mais de um crime, o que não constituía naqueles tempos nenhuma exceção. No rol de seus delitos avultava o assassinato do bandeirante Antonio Fernandes de Abreu, em 1717 e o estupro de três filhas de João Cabral da Távora, ambos na vila de Itu. Não eram assim culpas de molde a merecer muita condescendência, mas no meio em que viviam, passava-se de largo sobre tais coisas. E a prova é que d. Rodrigo César de Meneses, governador de São Paulo, em cartas de 12 de setembro de 1721, 10 de outubro de 1722 e 20 de dezembro do mesmo ano, insistia junto à Côrte para que fosse dado o perdão régio a Lourenço Leme da Silva, honrando-se-lhe com a mercê do hábito de Cristo, "porque não só ficaria contente, mas sujeito, e com este exemplo se animarão os demais a fazerem novos descobrimentos. João e Lourenço Leme foram os principais da expedição que descobriu ouro em Cuiabá, em 1718. Mas potentados soberbos, poderosos e ricos, eram odiados por muitos dos seus contemporâneos. [Página 375] • 42°. Parte de São Paulo para o descobrimento de minas de ouro em Goiás a bandeira do Anhanguera • 43°. Rodrigo Cesar de Meneses • 44°. Expedição Francisco Tosi Columbina - Sobre um personagem desse nome, encontrei o seguinte documento: - "Senhor Gomes Freire de Andrade - Pela carta de 22 de abril desse ano me avisa V. Exa. ter recebido a minha carta de 13 de outubro do ano passado em que lhe participava a resolução que Sua Majestade tinha tomado sobre a descoberta e expedição do Tibagi, em que ia encarregado Francisco Tosi Columbina. Pus na presença de Sua Majestade o inconveniente que V. Exa. pondera para se suspender na conjetura presente a execução desse descobrimento e a resolução que V. Exa. tomou de escrever ao dito Francisco Tosi para que fosse ao Viamão e V. Exa. o poder ouvir sobre esse mesmo projeto e a coluna paulista que ali se acha da conduta de Cristóvão Pereira. Foi o mesmo Senhor servido aprovar a resolução que V. Exa. tomou nesse particular para que se obre nele com todo o acerto. Deus guarde a V. Exa. Belém, 31 de julho de 1734 - Diogo de M. Costa Real". - Segue-se um relatório do dito Francisco Tosi Columbina, datado de Campo do Rio Jacuí, 5 de novembro de 1754, no qual expõe que essa expedição só podia ser feita com paulistas, principalmente de Itú e de Sorocaba, os quais eram grandes sertanistas e à imitação do corpo desses naturais que já havia sido organizado por Cristóvão Pereira de Abreu. • 45°. Sorocaba e Itu Segue-se um relatório do dito Francisco Tosi Columbina, datado de Campo do Rio Jacuí, 5 de novembro de 1754, no qual expõe que essa expedição só podia ser feita com paulistas, principalmente de Itú e de Sorocaba, os quais eram grandes sertanistas e à imitação do corpo desses naturais que já havia sido organizado por Cristóvão Pereira de Abreu. [Página 115]
Atualizado em 31/10/2025 12:41:09 Os irmãos João e Lourenço Leme da Silva chegavam a Sorocaba, com os seus índios, negros, bastardos e carijós. Vinham adquirir mais escravos e novos elementos necessários ao maior êxito de sua prospérrima mineração
• 1°. Capitania de São Paulo. Governo de Rodrigo César de Menezes, 1938. Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957) 1938 E embora por política, mantinha com eles uma correspondência amistosa, na qual se mostrava todo desvelos, todo cuidado pelo engrandecimento deles. Em 31 de maio de 1722, ainda escreveu-lhes carta amável, que os encontrou em caminho, porquanto em janeiro de 1723 os Lemes chegaram a Sorocaba, acompanhados dos nativos de sua administração, com arcos e flechas, dos mamelucos seus camaradas, e de negros, seus escravos, com mosquetes e arcabuzes. [Página 118] ver mais
Atualizado em 31/10/2025 08:11:14 "História Que o Povo Conta". História de Ipeúna por Idajar Martins
• 1°. Estrada
Atualizado em 30/10/2025 22:23:25 O governador Rodrigo Cezar de Menezes solicitou ao rei de Portugal a criação do cargo de juiz de fora na vila de Itu, cuja jurisdição deveria ser estendida a Sorocaba
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume LXVI 1969. Atualizado em 23/10/2025 15:57:18 Relacionamentos • Cidades (8): Botucatu/SP, Cuiabá/MT, Itu/SP, Ouro Preto/MG, Santos/SP, São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Vacaria/RS • Pessoas (13) Afonso Sardinha, o Velho (1531-1616), Bartolomeu Pais de Abreu (1674-1738), Brás Cubas (1507-1592), Caiubi, senhor de Geribatiba, Gabriel Antunes Maciel, João Ramalho (1486-1580), Luiz Pedroso de Barros (1709-1768), Manuel de Melo Godinho Manso, Manuel Godinho de Lara, Maria Gonçalves "Sardinha" (n.1541), Martim Afonso de Sousa (1500-1564), Piqueroby (1480-1552), Sebastião Fernandes do Rego • Temas (14): Caminho Sorocaba-Botucatu, Caminhos até Cuiabá, Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, Cavalos, Cemitérios, Cristãos, Escravizados, Estradas antigas, Gados, Jesuítas, Ouro, Pirâmides, Rio Paraguay, Vila de Santo André da Borda ![]() • 1. Rodrigo 5 de setembro de 1721 • 2. Lançado 23 de novembro de 1721 O caminho de Luís Pedro de Barros - Jorge Balestrini Filho Em 1720, com o desmembramento de Minas Gerais, que passou a formar capitania a parte, a sede da de São Paulo, até então em Ouro Prêto, se fixou no planalto piratiningano. Pedro Álvares Cabral foi designado para dirigi-la, em dezembro de 1721, tendo recusado o cargo no dia 5 de setembro do mesmo ano, foi nomeado o capitão general Rodrigo César de Menezes, com ordens de embarcar o mais breve possível. Uma de suas preocupações iniciais prendeu-se a ausência de caminhos terrestres, por onde pudesse se processar o escoamento de cargas e animais, mòrmente gado, para abastecimento das minas de Cuiabá. E dessa maneira reter in loco os bandeirantes e buscadores de ouro. Raciocinava praticamente: abrir caminho mais rápido, fornecer mantimentos; menos preocupados a respeito, poderão produzir mais e aumentar os lucros. Expediu um bando com caráter de concorrência. Os interessados diriam das condições para abertura do caminho por terra para as minas cuiabanas, os "prêmios" e "honras", a que aspiravam especificando "as conveniências que se lhe hão de fazer, respeitando o trabalho, a despeza que hade ter". Lançado a 23 de novembro de 1721, em S. Paulo, e simultâneamente em Santos, Itu e Sorocaba, dava-se prazo aos requerentes até o dia 24 do mês seguinte. Rezava o bando: "Rodrigo Cezar de Menezes, etc. - Por ser conveniente ao real serviço de S. Mag.de q´ D.s g.e, e aos moradores desta capitania abrir-se o caminho pelo certão p: as novas minas do Cuyabá, para ficar mais fácil a todos o irem, e virem com cavalos, e cargas com mais comodidade de q´ atê gora experimentão pellos rios por onde se navega assim a resp.tn da dilação como do risco, secos, e correntezas do Rio, e tendo consideração a todas estas razões pello grande dezejo, q´ tenho de procurar adiantar todas as utilidades dos moradores desta cap."Ia, e q´ ella seja a melhor, e mais abastecida, tenho procurado, q´ alguas pessoas della abrão caminho em direitura pello certão, de sorte q´ fique a todos mais fácil, a sua condução, e por que nesta capitania ha pessoas abastadas de escravos, e com préstimo, e intelligencia, p." emprederem, e conseguirem o fim desta delligencia logo: Ordeno, e mando que toda a pessoa que quizer abrir e d." cam.O, pode vir fallarme, ou apresentarme petição em que declare o quer abrir, e as conveniencias que se lhe hão de fazer, respeitando o trabalho, e a despeza que ha de ter no dito caminho, por que se ha de fazer o ajuste com aquela pessoa, que se entender o fará logo, e pedir os prêmios, e honras, que forem iguaes ao serviço que hade fazer, e toda a pessoa que quizer fazer este serviço a S. Mg.de apresentarâ a sua petição na Secretaria deste Governo até 24 do mez que vem, p..? eu tomar sobre este particular o expediente que for mais conveniente ao real serviço e para que chegue a noticia de todos mandey lançar este bando, que se publicará na praça desta cid." e ruas p."" della, e depois de reg." na Secretr: deste Governo se fixarâ no corpo da guarda. Dado nesta cid." de São Paulo aos 23 de novembro de 1721. - O Secretr." do G0vr.O Gervasio Leyte Rebello a fes. - Rodrigo Cezar de Menezes. - Tambem se mandou lançar na Villa de Santos, Outú, e Sorocava."
• 3. Pedro Alvarez Cabral: Capitanias 24 de dezembro de 1721 Em 1720, com o desmembramento de Minas Gerais, que passou a formar capitania a parte, a sede da de São Paulo, até então em Ouro Prêto, se fixou no planalto piratiningano. Pedro Álvares Cabral foi designado para dirigi-la, em dezembro de 1721, tendo recusado o cargo no dia 5 de setembro do mesmo ano, foi nomeado o capitão general Rodrigo César de Menezes, com ordens de embarcar o mais breve possível. Uma de suas preocupações iniciais prendeu-se a ausência de caminhos terrestres, por onde pudesse se processar o escoamento de cargas e animais, mòrmente gado, para abastecimento das minas de Cuiabá. E dessa maneira reter in loco os bandeirantes e buscadores de ouro. Raciocinava praticamente: abrir caminho mais rápido, fornecer mantimentos; menos preocupados a respeito, poderão produzir mais e aumentar os lucros.
Atualizado em 31/10/2025 12:41:10 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais
• 1°. Carta firmada do "real pulso" de D. Pedro • 2°. Batizado de Maria de Almeida Pimentel. Filha de Antonio de Almeida Pimentel e Lucrécia Pedroso de Barros • 3°. Teve a honra de receber uma carta de el-rei D. Pedro recomendando-lhe ajudasse a Fr. Pedro de Sousa nas diligencias e exames das minas de prata a que era mandado, acompanhando ao dito religioso á serra de Hybirassoyaba, termo da villa de Sorocaba Por sua avó materna D. Maria de Brito Silva é bisneto de Domingos de Brito Peixoto, natural da vila de Santos (irmão inteiro de Gaspar de Brito Peixoto, que fez asssento na vila de Parnahyba, onde procriou família por legítimo matrimônio da D. Maria da Silva, que foi mulher de Paschoal Leite Paes, irmão inteiro do governador das esmeraldas e seu descobridor Fernão Dias Paes, e de Sebastião de Brito, que faleceu na Bahia, em casa do parente o senhor da Torre), que pelos seus grandes merecimentos e zelo do real serviço teve a honra de receber uma carta de el-rei D. Pedro, datada a 2 de maio de 1682, recomendando-lhe ajudasse a Fr. Pedro de Sousa nas diligências e exames das minas de prata a que era mandado, acompanhando ao dito religioso á serra de Hybirassoyaba, termo da vila de Sorocaba, e de sua mulher D. Anna da Guerra, que foi irmã inteira de Pedro da Guerra Leme, que, estabelecendo-se na fazenda do Cubatão, teve tal respeito, que o seu nome não consumirá a lima do tempo; que também ao mesmo Guerra escreveu el-rei D. Pedro no dito ano de 1682 para ajudar ao sobredito Fr. Pedro de Sousa, como se vê no livro acima citado do conselho ultramarino. [Páginas 66 e 67 do pdf] • 4°. Morro de Hybyticatú do termo da villa de Sorocaba "Á real pessoa de Vossa Majestade guarde Deus, como todos os vassalos havemos mister. São Paulo, 23 de maio de 1720. Aos reaes pés de Vossa Majestade. - Bartholomeu Paes de Abreu."Chegou a frota ao Rio de Janeiro, e nela não teve o capitão Bartholomeu Paes a menor solução do seu requerimento. Neste tempo estavam já descobertas as minas de ouro do Cuiabá por Pascoal Moreira Cabral, natural de São Paulo, que foi aquele inculto sertão, seguindo deste povoado pelo rio Anhamby, hoje conhecido pela nomenclatura de Tieté até ás novas minas. O conde de Assumar D. Pedro de Almeida, então governador e capitão-general da capitania de São Paulo, que se achava nas Gerais, reconhecendo que as novas minas do Cuiabá não podiam ser dilatado estabelecimento, dependendo o comércio das monções de ano a ano pela navegação dos rios, e era utilíssimo conseguir-se caminho de terra, não duvidou em nome de Sua Majestade ajustar a fatura do caminho de terra com Gabriel Antunes Maciel, nacional de São Paulo, com grande prática daqueles sertões, conferindo-lhe por prêmio várias mercês, de que lhe mandou passar provisão; porém Gabriel Antunes nesse mesmo ano de 1720 seguiu a navegação e se recolheu ao Cuiabá, deixando infrutuosa a esperança do caminho ajustado á sua custa, porque para consegui-lo era necessário muito dinheiro.O capitão Bartholomeu Paes de Abreu, que sempre meditava em que fazer algum particular serviço á coroa e á utilidade pública, persuadido de que se pusera em desprezo a sua representação, que já referimos, propôs em câmara (suposta a ausência do general em Minas-Gerais) que queria á sua custa abrir o caminho de terra para o Cuiabá, dando-lhe princípio pelo morro de Hybytucatú do termo da vila de Sorocaba; e, sendo-lhe aprovada a resolução, se dispôs para o rompimento da campanha, para cujo serviço entrou com força de armas de bons trabalhadores, ajustando-se e taxando-se na mesma câmara o salário de 4$ por mês a cada nativo dos que pediu para a fatura do caminho. Saiu de São Paulo para o sertão do Cuiabá em 1721, e, tendo chegado com picada á altura do Rio Grande, deixando três feitorias de plantas de milho, feijão e outros legumes, e em uma delas duzentos e cinquenta bois para se sustentar a tropa, voltou a São Paulo com a notícia de ter chegado Rodrigo César de Menezes, governador e capitão-general (que tinha sido despachado em lugar de Pedro Alvares Cabral, que se havia escusado deste governo ao tempo de fazer o pleito de homenagem pela capitania que vinha governar) da capitania de São Paulo (Secretaria ultramarina, livro 4o. das cartas, tit. 1720 usque 1723, nas ordens de 28 de fevereiro, 21 de março, 1 e 10 de abril, todas do ano de 1721). [Páginas 80 e 81]
Atualizado em 31/10/2025 12:41:10 A Fazenda da Borda do Campo. O inconfidente José Ayres Gomes, 1992. Wilson de Lima Bastos
Atualizado em 31/10/2025 12:41:11 Rodrigo Cesar de Menses escreve ao irmão Vice-rei do Brasil
Atualizado em 31/10/2025 12:41:11 Perdão ![]() Data: 1954 Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco Página 375
Atualizado em 31/10/2025 12:41:11 MARCHA PARA OESTE
• 1°. D. Francisco chegou a São Paulo em maio de 1599 com grande comitiva • 2°. Maria Alvares viúva de Manoel Eannes, moradora antiga, mulher pobre, estava sendo despejada do Tatuapé onde morava e não tinha “donde se meta com seus filhinhos” • 3°. Clemente Alvares ganha concessão no porto de Parapitingui: “Martim Rodrigues e Clemente Álvares, seu genro, edem 2 léguas da barra do Yatuahi até a barra do dito ribeiro” • 4°. Concecido sesmaria ao Padre João Alvares: “requer ao Capitão Gaspar Conquero meia légua de terra no dito Boigi miri da outra banda (...) Anhembi indo para a Paraíba, e fica esta (...) se o rio Anhembi” • 5°. Pedido de Sesmaria • 6°. Petição que fez Clemente Alvarez • 7°. Terras (...) Pedro Vaz de Barros possui "parte mui limitada nas terras dos índios" e não pode sustentar sua casa; quer passar a viver onde, com largueza, pudesse caber, no caminho velho do sertão onde chamam Itacoatiara; suplica "duas léguas de longo". • 8°. “Faço saber que a mim me enviou uma petição Luiz Lopes de Carvalho que ele intentava levantar uma fábrica para fundição de ferro na serra de Biraçoyaba termo da vila de N.S. da Ponte de Sorocaba, com ordem que para isso tinha de S. Magestade (...)” • 9°. Anhanguera retorna volta à Santana de Parnaíba • 10°. "era impossível reduzir pela violência aqueles homens de ferro; com tal casta de gente mais valia a indústria que a força" • 11°. Parte de São Paulo para o descobrimento de minas de ouro em Goiás a bandeira do Anhanguera • 12°. Estrada • 13°. No retorno de João Antunes Cabral Camelo ocorre uma emboscada Lembre-se apenas que a expedição de Lanhas Peixoto (por ex.) composta de 24 canoas, foi destroçada pelos índios canoeiros; e que estes índios canoeiros - sabe-se agora - "nada mais eram do que descendentes dos carijós do séquito de Anhanguera." Caracterizam essa conquista os grandes destroços, perdições de canoas por falta de pilotos práticos. • 14°. João Baptista Victoriano escreveu uma Representação ao Governador Martim Lopes Lobo de Saldanha reclamando de um alferes que lhe estorvava a empresa do novo descoberto do Morro Ivutucavarú, na capitania de São Paulo
Atualizado em 30/10/2025 22:23:23 Lançado ![]() Data: 1969 Página 79
• 1°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume LXVI 1969 O caminho de Luís Pedro de Barros - Jorge Balestrini Filho Em 1720, com o desmembramento de Minas Gerais, que passou a formar capitania a parte, a sede da de São Paulo, até então em Ouro Prêto, se fixou no planalto piratiningano. Pedro Álvares Cabral foi designado para dirigi-la, em dezembro de 1721, tendo recusado o cargo no dia 5 de setembro do mesmo ano, foi nomeado o capitão general Rodrigo César de Menezes, com ordens de embarcar o mais breve possível. Uma de suas preocupações iniciais prendeu-se a ausência de caminhos terrestres, por onde pudesse se processar o escoamento de cargas e animais, mòrmente gado, para abastecimento das minas de Cuiabá. E dessa maneira reter in loco os bandeirantes e buscadores de ouro. Raciocinava praticamente: abrir caminho mais rápido, fornecer mantimentos; menos preocupados a respeito, poderão produzir mais e aumentar os lucros. Expediu um bando com caráter de concorrência. Os interessados diriam das condições para abertura do caminho por terra para as minas cuiabanas, os "prêmios" e "honras", a que aspiravam especificando "as conveniências que se lhe hão de fazer, respeitando o trabalho, a despeza que hade ter". Lançado a 23 de novembro de 1721, em S. Paulo, e simultâneamente em Santos, Itu e Sorocaba, dava-se prazo aos requerentes até o dia 24 do mês seguinte. Rezava o bando: "Rodrigo Cezar de Menezes, etc. - Por ser conveniente ao real serviço de S. Mag.de q´ D.s g.e, e aos moradores desta capitania abrir-se o caminho pelo certão p: as novas minas do Cuyabá, para ficar mais fácil a todos o irem, e virem com cavalos, e cargas com mais comodidade de q´ atê gora experimentão pellos rios por onde se navega assim a resp.tn da dilação como do risco, secos, e correntezas do Rio, e tendo consideração a todas estas razões pello grande dezejo, q´ tenho de procurar adiantar todas as utilidades dos moradores desta cap."Ia, e q´ ella seja a melhor, e mais abastecida, tenho procurado, q´ alguas pessoas della abrão caminho em direitura pello certão, de sorte q´ fique a todos mais fácil, a sua condução, e por que nesta capitania ha pessoas abastadas de escravos, e com préstimo, e intelligencia, p." emprederem, e conseguirem o fim desta delligencia logo: Ordeno, e mando que toda a pessoa que quizer abrir e d." cam.O, pode vir fallarme, ou apresentarme petição em que declare o quer abrir, e as conveniencias que se lhe hão de fazer, respeitando o trabalho, e a despeza que ha de ter no dito caminho, por que se ha de fazer o ajuste com aquela pessoa, que se entender o fará logo, e pedir os prêmios, e honras, que forem iguaes ao serviço que hade fazer, e toda a pessoa que quizer fazer este serviço a S. Mg.de apresentarâ a sua petição na Secretaria deste Governo até 24 do mez que vem, p..? eu tomar sobre este particular o expediente que for mais conveniente ao real serviço e para que chegue a noticia de todos mandey lançar este bando, que se publicará na praça desta cid." e ruas p."" della, e depois de reg." na Secretr: deste Governo se fixarâ no corpo da guarda. Dado nesta cid." de São Paulo aos 23 de novembro de 1721. - O Secretr." do G0vr.O Gervasio Leyte Rebello a fes. - Rodrigo Cezar de Menezes. - Tambem se mandou lançar na Villa de Santos, Outú, e Sorocava." ver mais
Atualizado em 31/10/2025 12:41:12 Rodrigo César de Menezes, Capitão-General, governador da Capitania de S. Paulo e Minas, inspecionando o arraial de Cuiabá, promove-o a Vila
Atualizado em 31/10/2025 12:47:42 Rodrigo César de Menezes, Governador de São Paulo, perdoa ao Coronel Antonio Pires de Campos, o descobridor dos rios Cuiabá e Coxipó, em 1718, e a seus irmãos, Pedro e Felipe de Campos, pronunciados na devassa que mandara proceder para castigar aos que tentaram dar auxílio à fuga de criminosos João e Lourenço Leme ![]() Data: 1723 Créditos: Documentos Interessantes (!)(.233.
Atualizado em 30/10/2025 23:06:33 “Faço saber aos que esta minha carta de sesmaria vierem...”: estudo sobre a distribuição temporal da concessão de terras rurais na Capitania de São Paulo, 1568-1822, 2009. Nelson Nozoe
• 1°. Carta Régia Na série dos Documentos Interessantes consta uma ordem geral, que manda d´ora em diante se declare nas sesmarias de terras que os capitães-mores concedem serão obrigados a pedir confirmação real, em prazo determinado segundo a distância do reino, para evitar danos que podem resultar da repartição desigual. Consoante vários autores, a obrigação foi instituída, no tocante às sesmarias, por meio da carta régia de 23 de novembro de 1698. Todavia, somente doze anos depois encontramos em na amostra trabalhada o primeiro documento de doação com tal exigência. Antes daquele ano, foi localizada uma única carta, datada de 7 de abril de 1706, na qual o governador do Rio de Janeiro, D. Fernando Martins Mascarenhas de Lencastro, confirmou, a pedido de D. Antonia Pinheiro Raposo, uma doação feita havia mais de setenta anos, pelo capitão-mor da Capitania de São Vicente, Antonio de Aguiar Barriga, ao marechal de campo Antonio Raposo Tavares, que recebera uma costa de terras que estão hindo para o certão pelo caminho de Cahancaya de um rio chamado Nhadipahyba [...], onde estabelecera uma fazenda com lavouras. Tudo indica ter sido uma confirmação indevida, posto que se tratava de uma atribuição real. O signatário refere-se ao documento de confirmação como uma carta de sesmaria, embora nela não tenha feito incluir a cláusula de confirmação. Esta carta foi excluída da análise feita no presente tópico. [Faço saber aos que esta minha carta de sesmaria vierem ...: estudo sobre a distribuição temporal da concessão de terras rurais na Capitania de São Paulo, 1568-1822. Nelson Nozoe. Página 11] • 2°. Em 7 de abril de 1706, confirmada a D. Antônia Pinheiro Raposo, filha de Antonio Raposo Tavares, e D. Lucrécia Leme Borges, moradora na vila de São Paulo; no caminho de Cahancaya, perto dos rios Nhadiphayba e Nharibobon Sorrocava Na série dos Documentos Interessantes consta uma ordem geral, que manda d´ora em diante se declare nas sesmarias de terras que os capitães-mores concedem serão obrigados a pedir confirmação real, em prazo determinado segundo a distância do reino, para evitar danos que podem resultar da repartição desigual. Consoante vários autores, a obrigação foi instituída, no tocante às sesmarias, por meio da carta régia de 23 de novembro de 1698. Todavia, somente doze anos depois encontramos em na amostra trabalhada o primeiro documento de doação com tal exigência. Antes daquele ano, foi localizada uma única carta, datada de 7 de abril de 1706, na qual o governador do Rio de Janeiro, D. Fernando Martins Mascarenhas de Lencastro, confirmou, a pedido de D. Antonia Pinheiro Raposo, uma doação feita havia mais de setenta anos, pelo capitão-mor da Capitania de São Vicente, Antonio de Aguiar Barriga, ao marechal de campo Antonio Raposo Tavares, que recebera uma costa de terras que estão hindo para o certão pelo caminho de Cahancaya de um rio chamado Nhadipahyba [...], onde estabelecera uma fazenda com lavouras. Tudo indica ter sido uma confirmação indevida, posto que se tratava de uma atribuição real. O signatário refere-se ao documento de confirmação como uma carta de sesmaria, embora nela não tenha feito incluir a cláusula de confirmação. Esta carta foi excluída da análise feita no presente tópico. [Faço saber aos que esta minha carta de sesmaria vierem ...: estudo sobre a distribuição temporal da concessão de terras rurais na Capitania de São Paulo, 1568-1822. Nelson Nozoe. Página 11] • 3°. Carta de 7 de junho de 1725. Sesmarias, v. 3, p. 43-6. Por conta da inexistência de um documento público alternativo legalmente reconhecido, simples desmembramentos, aumento ou diminuição nas dimensões da gleba, alteração de suas confrontações etc, davam ensejo a novos pedidos. O capitão-mor José de Góis e Moraes informou em petição encaminhada a Rodrigo César de Menezes, concernente a uma área de uma légua e meia em quadra entre os rios Hyapó e Itajoacoca, que se tratava da separação de uma sesmaria, onde o suplicante assentara uma fazenda de gados, e que outrora havia sido dada a ele, a seu pai, o capitão-mor Pedro Taques de Almeida, e a seu cunhado, Antonio Guedes Pinto, pelo governador D. Álvaro da Silveira e Albuquerque. [Carta de 7 de junho de 1725. Sesmarias, v. 3, p. 43-6.] [Página 9 do pdf] • 4°. Ordem Não são poucos os relatos de extravio e desencaminhamento de papéis ou mesmo indeferimento encontrados nos documentos compulsados. Anexo ao ofício de 20 de dezembro de 1766, o Morgado de Mateus enviou ao conde de Oeiras alguns requerimentos de sesmarias encontrados na Secretaria e que não haviam sido deferidos por serem contrários às ordens vigentes. Entre eles, incluía um, encaminhado por Pedro da Silva Quevedos, morador na Vila de Sorocaba, no qual solicitava a doação de uma gleba de uma légua e meia de comprido e três quartos e uma légua de largo na estrada para Curitiba, onde pretendia constituir uma fazenda de gado. As terras haviam sido compradas e se achavam já ocupadas por vários moradores. O governante esclarece que havia recusado o pedido por diminuirem-se os moradores desta Capitania de que há grande falta, ficando desarranchados e dispersos pelos matos [...].31 Em outra correspondência àquele ilustre destinatário, o governante paulista sugeria que Atendendo à conveniência do Povo de que sempre he mayor numero, e que esse pela sua pobreza muitas vezes não tem o dinheiro para pagar os despachos de huma Carta de Sesmaria, e por outra parte lhes he dificil juntar-se a outros pelas differenças que de ordinario ha, ou pelas distancias em que vivem para juntos tirarem entre si huma Carta de Sesmaria de que se pagão emolumentos não só nesta Secretaria mas também na confirmação no Conselho Ultramarino, ficam por esse modo precisados e formam citios volantes [...] que para os pobres houvessem humas datas de terras pequenas com emolumento proporcionado nesta Secretaria com que os pobres podessem possuir com titulo justo [...] sem dependencia de as mandarem confirmar, ficando essa obrigação somente para aquelles que quizessem tirar datas avultadas para Fazendas mayores como té agora se pratica [...]. [“Faço saber aos que esta minha carta de sesmaria vierem...”: estudo sobre a distribuição temporal da concessão de terras rurais na Capitania de São Paulo, 1568-1822, 2009. Nelson Nozoe. Página 10 do pdf]
Atualizado em 31/10/2025 12:47:43 Pascoal
O general César voltou Fernando Dias para as minas do Cuyabá 27 de março de 1724, segunda-feira. Atualizado em 27/10/2025 03:25:46 Relacionamentos • Cidades (1): Rosana/SP • Pessoas (1) Fernando Dias Falcão (55 anos) • Temas (1): Ouro
Atualizado em 30/10/2025 22:23:24 Rodrigo Cesar de Meneses ![]() Data: 1954 Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco Página 6
• 1°. “Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco 1954
Atualizado em 31/10/2025 12:47:43 Representação dos oficiais da Câmara de Santa Ana de Parnaíba, informando D. João V sobre o conceito em que tinham o Governador e Capitão-General da Capitania de São Paulo, Rodrigo César de Meneses
Atualizado em 31/10/2025 12:47:44 Relato do alferes José Peixoto da Silva Braga ao Padre Diogo Soares sobre a Bandeira do Anhaguera
• 1°. Parte de São Paulo para o descobrimento de minas de ouro em Goiás a bandeira do Anhanguera • 2°. José Peixoto da Silva Braga parte de São Paulo
Atualizado em 30/10/2025 22:23:26 Rodrigo ![]() Data: 1954 Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco Página 375
Atualizado em 30/10/2025 22:23:25 Regimento de um bando para que ninguém traga negro em sua Companhia com a espada debaixo do braço ou na mão
Atualizado em 30/10/2025 22:23:24 "era impossível reduzir pela violência aqueles homens de ferro; com tal casta de gente mais valia a indústria que a força"
• 1°. MARCHA PARA OESTE 1970
Atualizado em 30/10/2025 22:23:23 Pedro Alvarez Cabral: Capitanias ![]() Data: 1969 Página 79
• 1°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume LXVI 1969 Em 1720, com o desmembramento de Minas Gerais, que passou a formar capitania a parte, a sede da de São Paulo, até então em Ouro Prêto, se fixou no planalto piratiningano. Pedro Álvares Cabral foi designado para dirigi-la, em dezembro de 1721, tendo recusado o cargo no dia 5 de setembro do mesmo ano, foi nomeado o capitão general Rodrigo César de Menezes, com ordens de embarcar o mais breve possível. Uma de suas preocupações iniciais prendeu-se a ausência de caminhos terrestres, por onde pudesse se processar o escoamento de cargas e animais, mòrmente gado, para abastecimento das minas de Cuiabá. E dessa maneira reter in loco os bandeirantes e buscadores de ouro. Raciocinava praticamente: abrir caminho mais rápido, fornecer mantimentos; menos preocupados a respeito, poderão produzir mais e aumentar os lucros. ver mais
Atualizado em 30/10/2025 22:23:24 Irmãos João e Lourenço Leme da Silva, recebem uma carta muito cordial
Atualizado em 30/10/2025 22:23:23 Rodrigo ![]() Data: 1969 Página 79
• 1°. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume LXVI 1969
Atualizado em 31/10/2025 12:47:45 João Antunes Maciel encontra com o governador Rodrigo César de Meneses: “vinha para São Paulo chefiando a tropa ou monção de canoas, que trazia para a Fazenda Real quatro arrôbas e seiscentas oitavas de ouro” ![]() Data: 1970 Créditos: Aluísio de Almeida Página 83
Atualizado em 31/10/2025 12:47:45 REQUERIMENTO DE JOSÉ DE CAMPOS BICUDO PEDINDO A (D. JOÃO V) QUE MANDE PASSAR-LHE CARTA DE CONFIRMAÇÃO DA SESMARIA DE UMA LÉGUA DE TERRA EM QUADRA, DEFRONTE DA BARRA DO RIO TATUÍ, NO RIO SOROCABA, E QUE LHE FOI CONCEDIDA PELO GOVERNADOR E CAPITÃO-GENERAL DA CAPITANIA DE SÃO PAULO, RODRIGO CÉSAR DE MENESES
Atualizado em 31/10/2025 12:47:46 Em 1723, a cargo de abrir um caminho oficial a Cuiabá, o governador da Capitania de São Paulo, Rodrigo César de Meneses, enviou o sargento-mor Luiz Pedroso de Barros, que concluiu com sucesso sua missão em 1724.
Atualizado em 01/11/2025 05:16:18 O governador Rodrigo César de Meneses escreve o relatório que registra o declínio; essa data que á do florescimento do Rococó assiste a ascenção do Aleijadinho. Nem sempre é verdade que o maior desenvolvimento artístico coincide com a maior prosperidade econômica”
Atualizado em 01/11/2025 05:16:19 Tietê
Atualizado em 31/10/2025 06:27:46 Rodrigo César de Meneses denuncia a atitude de pessoas de Paraty/RJ ![]() Data: 1800
Atualizado em 01/11/2025 05:16:21 “Paragem chamada Piritininga”
• 1°. Revista do Arquivo Municipal, CLXXX. Edição comemorativa do 25o. aniversário da morte de Mário de Andrade, 1970 1970
Atualizado em 01/11/2025 05:16:18 Rodrigo ![]() Data: 1954 Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco Página 376
Atualizado em 01/11/2025 05:16:20 Perdão ![]() Data: 1724 13/01/1724
Atualizado em 01/11/2025 05:16:20 Rodrigo César de Menezes reúne em Palácio os Oficiais da Câmara, o Ouvidor e várias pessoas ![]() Data: 1954 Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco Página 375
Atualizado em 01/11/2025 05:16:19 Patente de coronel da Nobreza da Capitania de São Paulo, que lhe passou o Capitão General Rodrigo César de Meneses, em 22 de outubro de 1724 Sobre o Brasilbook.com.br |