ano: | 1600 | idade: | | Registros: | 9 de 642 registros (ver todos) | Fontes: | 7 |
1 erros 7 fontes
ver ano (71 registros) 1° - 01/01/1600 - Fundação do Mosteiro de São Bento em São Paulo 0 fontes
2° - 01/01/1600 - Mapa de Jodocus Hondius 0 fontes
3° - 01/01/1600 - As terras de Tibiriçá foram doadas em caráter perpétuo aos beneditinos 1 fonte
• 1° fonte (2013) | | 3° registro | Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk
“ | | Em 1600, as terras de Tibiriçá foram doadas em caráter perpétuo aos beneditinos, iniciando as obras do claustro e ampliação da primitiva capela. O fundador, frei Mauro Teixeira, habitou esse local por alguns anos, levando uma vida solitária e eremítica. Ausentando-se da vila por volta de 1610, deixa como procurador e protetor da igreja nada menos que o temível bandeirante Manuel Preto,um dos sertanistas de maior prestígio, dono de uma grande fazenda, núcleo inicial do tradicional bairro da Freguesia do Ó. Ficou encarregado de cuidar da ermida de São Bento e demais bens do mosteiro até que novos religiosos viessem:
verdade é que também este procurador […] era um dos paulistanos de maior prestigio, nada menos do que o formidável sertanista Manuel Preto, terror das reducções jesuiticas, generalissimo do exercito paulista de 1628, arrazador do domínio ignacino no Guayrá e morto em 1630 em plena actividade de sua vida de “corsario y ladron de yndios” como delle dizia o Pe. Justo Mansilla. Opulento afazendado no Ó, com mais de mil escravos índios “conquistados por suas armas, alli fundara, em suas terras, a capella da Senhora da Expectação, dotando-a com um sitio de meia legua de terras do sertão e matos maninhos, doze escravos administrados e 36 vacas de ventre”. Era um homem de seu tempo, e da America da conquista este Manuel Preto e a sua mentalidade lhe permittia este bifrontismo de caçador de indios e procurador devotado de uma abbadia de S. Bento a quem prestou muitos relevantes serviços. (Taunay, 1927, p.45-6) |
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4° - 01/01/1600 - Casamento de Balthazar Fernandes e Maria de Zunega 2 fontes
• 1° fonte (1967) | | 4° registro | Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo: “Nossos Bandeirantes - Baltazar Fernandes” (1967) Luiz Castanho de Almeida
“ | | Cerca do ano de 1600 casou-se Baltazar Fernandes com Maria de Zúnega, nascida na Vila Rica de Guairá, filha de Bartolomeu de Torales e de Violante se Zúnega. O casamento de Baltazar precedeu de 30 anos a transmigração das famílias do Guairá para São Paulo. É um verdadeiro romance de aventuras este namoro a tantas léguas, de um bandeirante com uma, digamos, sul-americana.
Vê-se com nitidez a união simbólica das duas raças ibéricas no coração da América. Raças que o caldeamento com os guaranís renovou em proporções gigantescas. Desse matrimônio nasceu em Vila Rica Maria de Torales, que se casou com outro vilarriquenho: Gabriel Ponce de Leon e com ele e outros parentes se transplantou para São Paulo antes de 1634 e depois de 1630. |
• 2° fonte (2014) | | 4° registro | “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
“ | | No ano de 1600, já em plena atividade como sertanista, nos sertões de Guairá, conheceu Maria de Zunega, nascida na Vila Rica, com quem se casou e teve uma filha, Maria de Torales. Alguns genealogistas discordam, dizendo que Maria de Torales seria filha adotiva. |
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5° - 09/04/1600 - A Câmara resolve que os escravos e os moradores começarão as taipas da igreja, com pena de dois mil réis 0 fontes
6° - 15/04/1600 - Os oficiais da Câmara ratificaram, o que já havia sido feito por seus colegas, a Frei Mauro Teixeira 3 fontes
• 1° fonte (1876) | | 6° registro | Apontamentos Históricos, Geográficos, Biográficos, Estatísticos e Noticiosos da Província de São Paulo seguidos da Cronologia dos acontecimentos mais notáveis desde a fundação da Capitania de São Vicente até o ano de 1876. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques
“ | | Mosteiro de São Bento da cidade de São Paulo - Teve origem por uma ermida dedicada á Senhora do Monserrate, que em 1598 foi ereta por devoção do governador D. Francisco de Sousa e por Fr. Mauro Teixeira, que da Bahia veio mandado pelo provincial para fundar o mosteiro, e para o qual foram concedidas pelo capitão-mór Jorge Corrêa, a 4 de julho de 1598, duas sesmarias como se vê do livro 2o. de registro d´elas, existente na Tesouraria de Fazenda; mas só em 1600 foi realizada a fundação por Fr. Matheus da Ascensão, como se vê da carta de data que segue:
"Os oficiais da Câmara da vila de São Paulo da Capitania de São Vicente do Brasil Balthazar de Godoy e João Maciel, vereadores Gaspar Vaz, juiz ordinário e João Fernandes, procurador do conselho, etc. etc.
Aos que esta carta de chãos de sesmaria para sítio de convento virem e o conhecimento d´ela com direito pertencer, fazemos saber que, por sua petição nos enviou dizer Fr. Matheus de Ascensão, prior da casa de São Paulo, novamente fundada n´esta vila, que ele fora enviado de seu maior á esta Capitania de São Vicente, para n´ela edificar mosteiro, aonde mais descente e melhor lhe parecesse, e por quanto n´ela vila lhe pareceu bem o achou já feita uma ermida em certo sítio e chão que lhe fôra assinado pelos oficiais nossos antepassados, fora d´esta vila, partindo com Gonçalo Madeira de uma banda, e de outra com Jorge e João, e com o rio Grande que vai para baixo d´esta vila e um ribeiro chamado Anhangovay n´aquele alto, por cima, pedindo-nos que dos ditos lhe mandássemos passar carta e dar d´ele posse, segundo o que na dita petição era declarado, por nós vista com a informação que do escrivão Belchior da Costa tomamos, por nos constar ser como o dito padre alega, por serviço de Deus Nosso Senhor e deu seu servo bem-aventurado São Bento, lhe damos e havemos por dados os ditos chãos para convento,k mosteiro ou casa do dito Santo, etc.
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Dada hoje 15 de abril de 1600, etc." [p. 82] |
• 2° fonte (1886) | | 6° registro | “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. João Mendes de Almeida (1831-1898)
“ | | O mosteiro de S. Bento foi fundado em S. Paulo, no anno de 1600, por frei Matheus da Ascensão, na ermida erecta em 1598 por devoção do governador D. Francisco de Souza e por frei Mauro Teixeira, dedicada â Nossa Senhora do Montserrate. Para a fundação deste mosteiro foram concedidas pelo capitâo-mór Jorge Corrêa, em 4 de Julho de 1598, duas sesmarias, como vê-se no respectivo livro de registros na Thesouraria de Fazenda, A egreja foi reconstruida em 1650 por Fernão Dias Paes, que se obrigou, por si e por seus descendentes, a dal-a prompta de tudo, inclusive alfaias, sob a condição de ter para sua família na capella-mór um carneiro ou jazigo, e assim mais duas sepulturas nas ilhargas do dito carneiro. [p. 114] |
• 3° fonte (2010) | | 6° registro | “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
“ | | D. Francisco também foi o grande incentivador do estabelecimento e consolidação dos beneditinos em 1600, que,juntamente com os carmelitas recém-instalados (1594), ajudaram a quebrar o até então monopólio religioso dos jesuítas na vila. Em suma, a presença do governador foi marcante para o desenvolvimento da polis paulista, ordenando espaços, regulando avida cotidiana e organizando famílias e futuros clãs. |
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7° - 29/04/1600 - Obras atrasadas 1 fonte
• 1° fonte (1920) | | 7° registro | S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay
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8° - 03/06/1600 - Cidadãos são multados em dois mil réis por se negarem a auxiliar a construção da igreja 1 fonte
• 1° fonte (1920) | | 8° registro | S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay
“ | | A 3 de junho denunciava este oficial o impatriotismo de vários moradores abastados que haviam sido "reveis", não mandando trabalhar nas taipas paroquiais os seus escravos. Assim requeria e obtinha a condenação de "Gaspar Conqueiro y João Roiz e seu genro e Clemente Alves, Diogo Muniz Malheto y Custodio dagiar y sua sogra". [p. 54] |
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9° - 16/07/1600 - As obras, então, vão adiantadas porque, a 15 de Julho, o procurador do Conselho requer que se procure um homem para serrar a madeira para o arco da igreja 0 fontes
01/01/1876 - k-4396 - Apontamentos Históricos, Geográficos, Biográficos, Estatísticos e Noticiosos da Província de São Paulo seguidos da Cronologia dos acontecimentos mais notáveis desde a fundação da Capitania de São Vicente até o ano de 1876. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques 01/01/1886 - 23952 - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. João Mendes de Almeida (1831-1898) 01/01/1920 - 23985 - S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay 01/01/1967 - 24432 - Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo: “Nossos Bandeirantes - Baltazar Fernandes” (1967) Luiz Castanho de Almeida 01/01/2010 - 24461 - “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga 01/01/2013 - 24604 - Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk 01/01/2014 - 21228 - “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
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