Decreto declarando que a Constituição espanhola vigoraria no Brasil até a promulgação da que decretassem as cortes de Lisboa teve a data de 21 de abril porque foi assinado depois da meia noite de 20 para 21 - 21/04/1821 de ( registros)
Decreto declarando que a Constituição espanhola vigoraria no Brasil até a promulgação da que decretassem as cortes de Lisboa teve a data de 21 de abril porque foi assinado depois da meia noite de 20 para 21
1821 — O decreto declarando que a Constituição espanhola vigoraria no Brasil até a promulgação da que decretassem as cortes de Lisboa teve a data de 21 de abril porque foi assinado depois da meia noite de 20 para 21.
Com a notícia da concessão obtida, tornou-se mais tumultuária ainda a assembleia popular, reunida na praça do Comércio.
Depois de desordenada discussão, resolveu-se impedir a partida da família real para a Europa, apresentar ao rei uma lista de quatro nomes para o novo ministério e eleger uma junta ou conselho de governo.
O general Curado e o coronel Morais foram despachados para intimar aos comandantes das fortalezas que, sob pena de morte, não deixassem sair nenhum navio mercante nem de guerra.
O general Avilez, tendo assumido o comando das armas, reuniu então as tropas da guarnição no largo do Paço e do Rocio e encarregou o brigadeiro Carretti de dispensar a reunião.
Uma companhia de caçadores de Portugal, ao mando do major Peixoto, apresentou-se às 4h diante da praça do Comércio e, sendo insultada por alguns do povo, deu uma descarga e penetrou de baioneta calada no edifício.
Muitos cidadãos foram mortos ou feridos, entre estes o juiz de fora José Clemente Pereira, que recebeu váriasbaionetadas e uma cutilada na cabeça.
“Não se tendo procedido a legal ato de achada das armas na praça [escreveu o visconde de Cairu] nema Conselho de Guerra contra os que fizeram a matança sem ordem, mal se determinando devassa de justiça, que não teve resultado, o mistério de iniquidade ficará sempre incógnito, verificando-se que diz o pai da história portuguesa: ‘Assim acontece em casos de ignomínia ao governo, onde tudo fica entre reis e ministros.’”