' Entrou no porto do Rio de Janeiro o contra-almirante francês barão Roussin com a nau Jean Bart e as fragatas La Terpsichore e L’ Aréthuse e o brigue La Railleuse - 05/07/1828 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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Entrou no porto do Rio de Janeiro o contra-almirante francês barão Roussin com a nau Jean Bart e as fragatas La Terpsichore e L’ Aréthuse e o brigue La Railleuse
5 de julho de 1828, sábado. Há 196 anos
Ver Rio de Janeiro/RJ em 1828
13 registros
Leiam-se os State Papers americanos do tempo, e há de se verque, quando tratava com o nosso governo o almirante francês Roussin,que se apresentou na barra do Rio de Janeiro com a sua esquadra a nos fazer exigências, o ministro americano deu-lhe o seu apoio moral, e esteve bem esquecido de Monroe e da doutrina.

Listas das quantias (capital e juros) pagas em virtude das reclamações americanas[2]:

Navio Quantias
Tell-tale - 37:924$850
Pionner - 21:134$676
Sarah Geoger - 42:472$199
Rio - 8:081$034
Panther - 4:229$918
Hero - 12:048$979
Nile - 3:313$178
Budget - 30:939$993
Hannah - 37:197$774
Spermo - 92:245$803
Hussar - 28:337$824
Amily - 16:922$878
Ruth - 29:428$440
Ontario - 1:742$000
Spark - 61:250$000
Total - 427:259$545

Neste mesmo dia 5 de julho entrou no porto do Rio de Janeiroo contra-almirante francês barão Roussin com a nau Jean Bart e asfragatas La Terpsichore e L’ Aréthuse e o brigue La Railleuse. Já OBRAS DO BARÃO DO RIO BRANCO388estavam no nosso porto as corvetas L’Isis e Lesbye e o brigue L’Iris,que faziam parte da divisão naval francesa do Brasil e rio da Prata. Nodia 8, chegou de Montevidéu o brigue Le Cygne e no dia 18, a fragataLa Magicienne. O almirante Roussin tinha instruções para empregara força, se necessário, mas começou por pedir em termos moderadosa restituição dos navios mercantes franceses apresados pela nossaesquadra do rio da Prata. O governo imperial atendeu prontamente àreclamação, porque não podia lutar com a França. É inexato que Roussinhouvesse apresentado de morrões acesos a sua reclamação e que asduas Câmaras estivessem dispostas a resistir. Não havia possibilidadede resistência eficaz, pois tínhamos no porto a nau Pedro I, a fragataPríncipe Imperial, a corveta Carioca, os brigues Pampeiro e Pirajáe a canhoneira Despique Paulistano. A relação dos navios francesescorrige os equívocos do almirante Jurien de La Gravière em trabalhopublicado há pouco (“L’Expedition Du Tage”, Revue des Deux-Mondes,1887). Não foi façanha digna da admiração desse escritor a entradade Roussin no Rio de Janeiro. Estávamos em paz com a França, e osnavios de guerra das potências amigas entravam sem nenhum embaraçonos nossos portos militares.

[2] Eduardo Preso - -A Ilusão Americana (pág. 26)

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