1867 — Combate do Estero Rojas, entre algumas tropas do 2o corpodo Exército brasileiro, sob o comando do general visconde de PortoAlegre, depois conde, e uma divisão paraguaia, comandada pelo tenentecoronel Vallois Rivarola. Os paraguaios haviam-se emboscados, paraatacar o comboio de víveres que ia de Tuiuti para Tuju-Cuê, protegido OBRAS DO BARÃO DO RIO BRANCO550pelo general Albino de Carvalho, que tinha às suas ordens 1.600 homensde infantaria (quatro batalhões de voluntários, formando a brigada docoronel Caldas), 704 de cavalaria (brigada do coronel Vasco Alves, comum corpo de caçadores a cavalo e dois da Guarda Nacional) e duaspeças de artilharia. Estas forças empenharam-se na ação e impediramque o inimigo tomasse as carretas de víveres. Chegando o general PortoAlegre, assumiu a direção do combate e recebeu o reforço de 1.500homens de infantaria (quatro batalhões de voluntários). Vallois Rivaroladesistiu do ataque: tinha sob o seu comando seis batalhões de infantaria,três regimentos de cavalaria, quatro canhões e uma estativa de foguetes.A nossa perda, segundo as relações oficiais, foi de 38 mortos, 283 feridose 140 extraviados, mas sabe-se que o inimigo só fez 30 prisioneiros, e,portanto, 110 dos extraviados devem ser incluídos entre os mortos. Ogeneral Albino de Carvalho, o coronel Vasco Alves (barão de Santana doLivramento), os tenentes coronéis Araújo Bastos (segundo comandanteda brigada de cavalaria) e Amorim Rangel (comandante do 49o devoluntários) foram feridos. Entre os mortos, contavam-se 12 oficiais,entrando nesse número os majores Vasco Pereira da Costa e FonsecaLira, os comandantes do 13o de cavalaria da Guarda Nacional e do 28ode voluntários, e o capitão Luís Gomes Ribeiro de Avelar Werneck, domesmo corpo de voluntários. Este oficial, que se alistou no começo daguerra, era natural do Rio de Janeiro e possuía grande fortuna.