' O coronel Felisberto Gomes Caldeira, governador das armas da Bahia, é assassinado em sua casa por um destacamento do 3o batalhão de caçadores dessa província, comandado por dois alferes - 25/10/1824 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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O coronel Felisberto Gomes Caldeira, governador das armas da Bahia, é assassinado em sua casa por um destacamento do 3o batalhão de caçadores dessa província, comandado por dois alferes
25 de outubro de 1824, segunda-feira. Há 200 anos
1824 — O coronel Felisberto Gomes Caldeira, governador dasarmas da Bahia, é assassinado em sua casa por um destacamento do3o batalhão de caçadores dessa província, comandado por dois alferes.Caldeira, vendo a sua casa cercada, apresentou-se na janela, e contraele foi disparada uma descarga aos gritos de “Morra, Felisberto”. Osassassinos arrombaram, então, duas portas da casa, e, invadindo-a,encontraram, banhado em sangue, mas de pé, o governador dasarmas. O alferes Jacinto Soares de Melo intimou-lhe ordem de prisão,e Caldeira “sem se alterar, respondeu-lhe que não duvidava ir preso,contanto que lhe desse palavra de honra de o livrar de todo e qualquerinsulto que os soldados lhe pudessem fazer; o alferes Jacinto issoprometeu; porém, a palavra de honra militar, este penhor de tamanhopeso entre os que sabem prezá-lo, foi vilmente traída”, diz o cronistaAcioli. Quando o coronel chegava ao patamar da escada, foi insultadopelo alferes José Pio de Aguiar Gurgel, e, por ordem deste e do outroalferes, os soldados acabaram de matá-lo. “Para maior vergonha[continua Acioli], os sicários e assassinos... soltaram, no quartel do 3obatalhão, foguetes do ar, ao passar pelo seu portão o isolado cadáver[...]” Os 1o e 2o batalhões de caçadores (Leite Pacheco e Argolo) e obatalhão de Minas Gerais não tomaram parte na anarquia militar quese seguiu a este vergonhoso acontecimento. Os corpos de milícia dacapital, do Recôncavo e da ilha Itaparica reuniram-se para apoiar opresidente Francisco Vicente Viana; o coronel Antero José Ferreira deBrito, chegado de Pernambuco, assumiu o comando da tropa de linha,que se conservava fiel ao dever militar. Afinal, foi embarcado o 3o decaçadores e dissolvido por decreto de 16 de novembro, sendo nomeadauma comissão militar, que julgou os réus do covarde assassinato. Porsentença dessa comissão, foram executados um major e um alferes (15de janeiro e 22 de março de 1825), tendo-se evadido vários oficiaisinferiores e soldados comprometidos no levante. Cumpre notar queo coronel Felisberto Gomes Caldeira foi vítima da indisciplina quefomentara nos corpos de linha. Em 1823, diante do inimigo, tramoua deposição do general em chefe Labatut, e, quando este já se achavapreso, aconselhou o seu fuzilamento, dizendo que “os generais não seprendiam, mas sim se matavam”. Em julho do mesmo ano de 1823,já libertado, Salvador promoveu uma manifestação dos comandantes edos oficiais contra a posse do general Morais, nomeado governador das OBRAS DO BARÃO DO RIO BRANCO602armas, e, logo depois, em guerra aberta contra o coronel José Joaquimde Lima e Silva, obrigou este chefe a renunciar ao comando das Armas,para evitar um conflito entre as tropas da guarnição. Afinal, alcançou aposição que ambicionava e na qual acabou tão tragicamente.

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