Durante a década de 50 começou a ter dificuldades financeiras devido a dívidas contraídas para compensar sua má sorte em jogos de cartas e corridas de cavalos. Com uma dívida de 2 milhões de cruzeiros na época, pediu ajuda ao tio. O senador lhe sugeriu a emissão de cheques sem fundos para adiar o pagamento das dívidas até encontrar uma solução definitiva para o caso. Quando a sua situação piorou e o dinheiro mal dava para sustentar sua familia e pagar os juros dos emprestimos, Plinio pediu ajuda novamente ao tio, então este lhe pediu uma lista dos credores e lhe comunicaria quando tivesse uma solução. Sem esperanças, em 31 de janeiro de 1957, Plinio comprou um revólver Taurus calibre 32 para dar fim a própria vida. Ao chegar no cartório, localizado na Bela Vista, próximo ao bairro da Liberdade, recebeu uma ligação do senador pedindo que o visitasse. Cheio de esperanças, Plinio foi ao encontro de seu tio em seu apartamento no terceiro andar do Edifício Araras na Avenida Duque de Caxias, 433, Centro, (hoje ocupado pelo Hotel Jandaia).Ao encontrar o tio, foram para o quarto, onde o senador sentou-se na cama e disse que não poderia fazer nada pelo sobrinho, mostrando que todo seu interesse em resolver seu problema não passava de uma farsa. Plinio, que estava de pé, então, sacou o revólver que estava em seu bolso e deu um tiro certeiro na cabeça do político.Desarmado pelo motorista do senador, Plinio foi preso em flagrante, julgado em 6 de julho de 1959, defendido pelo futuro renomado criminalista João Batista Vianna de Morais, com alegação de ato cometido sob forte emoção, foi condenado a pena mínima de 12 anos de reclusão.