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De onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada?
1 de setembro de 1531, terça-feira. Há 493 anos
 Fontes (27)
A Guerra de Iguape é consequência da chegada da esquadra de Martim Afonso em Cananéa em agosto de 1531 e o encontro com o Bacharel de Cananéa, um personagem fantástico, omitido dos livros escolares. Consideram os autores este um dos momentos mais importantes da História.

O Bacharel dominava toda região, comercializava com o mundo inteiro. Uma pessoa de cultura superior, hoje sabemos, com a qual Martim Afonso de Souza teve que fazer um acordo para a adentrar o Brasil pelo Caminho do Peabiru.

Mesmo antes da chegada de Pedro Alvarez Cabral em 1500 existia o Caminho do Peabiru, que já era chamado Caminho de São Tomé pelos europeus. Somente por esse caminho era possível atravessar Serra do Mar, até então uma barreira instransponível sem um caminho trilhado.

Foi então que, em 1 de setembro, a primeira expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, partiu de algum ponto do litoral e depois foi aniquilada.

Martim Afonso enraivecido quiz aprisionar o Bacharel, que não só matou os oficiais de justiça, mas também destruiu a primeira cidade fundada por Martim Afonso: São Vicente.

Isso obrigou Martim Afonso a recuar para Santos, cujo porto passou a ser utilizado. Isso também determinou a mudança geopolítica na época e, em primeiro lugar, determinou a extinção do sistema de capitanias hereditárias.

Outra consequência histórica, foi que os colonizadores foram obrigados a um acordo com a Companhia de Jesus, recém-fundada, para fundar São Paulo para fornecer mão de obra para a apresentação ser feita a partir de São Paulo, determinando o atraso no projeto português por à achar minas.
[1]

A PROPOSTA

Dia 1 de agosto de 1531, em Cananéa, junto ao Bacharel estava seu genro, um homem chamado Francisco de Chaves, que confirma a existência da trilha do Peabiru que chegava a ElDorado. Informa que, não muito longe dali, havia ouro em quantidade, a ponto de o novo capitão de São Vicente acreditar na informação, confiando-lhe 80 dos seus melhores homens, além do chefe (Pero Lobo). Esta expedição nunca mais voltaria das selvas. [2]

Ainda ecoa na História as palavras registradas: "volto com mais de 400 escravos carregados de ouro e prata", como se lê no diário de Pero Lopes de Sousa.

Segundo uma linha de raciocínio, Martim Afonso, entusiasmado pela idéia, não desconfiou de uma cilada por parte do genro do Bacharel (Francisco de Chaves), e nem do próprio Bachare, o que parece ingenuidade demais, para um homem experiente, como ele. [3]

Jean de Laet (1571-1649) foi específico em 1625: "Entre as minas de ouro que se descobriram nestes anos precedentes (...) Nossa Senhora do Monserrate, dez ou doze leguas de São Paulo para o noroeste, onde se encontram pepitas que pezam ás vezes duas e tres onças; Buturunda ou lbitiruna, a duas leguas da precedente, para o oeste; Ponta da Cahativa (Bacaetava), a trinta leguas de São Paulo para o sudoeste.

Quase trinta leguas da mesma villa de São Paulo para o sudoeste, ficam as montanhas de Berusucaba ou Ibiraçoiaba, abundantes em veios de ferro, não lhes faltando também veios de ouro, que os selvagens cananéas tem por costume extrair".
[4]

Parnahyba, Baruery, Araçariguama, Porto Feliz e Sorocaba são os povoados mais velhos que poderiam disputar a honra de ter sido a primeira residência de jesuítas construída serra acima.Qualquer delas, porém, não só pela distância em que ficavam de Paranaitú, como por terem a sua origem bem historiada não poderia ter sido a continuação daquela aldeia.Referindo-se aos Carijós que se vinham doutrinar em Maniçoba, diz o cronista que eles eram acompanhados de alguns espanhóis, não sendo provável por isso que eles viessem de outro ponto que não fosse Cananéa. Ai é que se moravam os espanhóis e era a habitação desses nativos.Não é possível que a cronica se refira aos espanhóis e carijós de Santa Catarina, porque no ano antecedente (1552) Thomé de Souza mandou obstruir o caminho de Santa Catarina ao Paraguay.É provável que essa obstrução se estendesse somente até ás proximidades do Iguassú porque o caminho de São Vicente ao Paraguay por Santo André ainda continuava frequentado.Dai se infere que da aldeá de Maniçoba ou de Paranaitú o caminho deveria seguir, aproveitando quando possível a vegetação de cercados que veste a região de Itú, e que dai para diante se definha em campos que estendem por Sorocaba e Sarapuhy até a proximidade de São Miguel Arcanjo, povoação situação na direção de Cananéa, para onde deveria prosseguir pelo vale da Ribeira. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XIII, 1908. Página 175]

DE ONDE PARTIAM? POR QUAL CAMINHO "SUBIRAM" A SERRA?

Em 1531 existiam no máximo 3 caminhos que partiam do litoral e atravessavam a serra do Mar, e somente de 1553 o primeiro e precário caminho aberto pelos europeus, partia das proximidades de Santos e atravessava a serra do Mar. [5] [6]

O ramal utilizado por eles foi outro [7]. E de acordo com minhas pesquisas indicam que entre esses caminhos, o mais notável estava aquele que da aldeia de Imbohy (ou Mboy) e Santo Amaro se dirigia a Itanhaém, conhecido por Caminho do Gado.

Era um dos vários caminhos que cortavam a região de Sorocaba, onde supostamente estavam situadas as minas de Araçoiaba e as legendárias terras auríficas de Botucavarú, Lagoa Dourada e outras, das quais os aranzéis (roteiros antigos) nos dão notícias.
[8]

Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista
Data: 01/01/1942 1942
Créditos / Fonte: Sociedade Hans Staden
Página 67

Jornal Correio Paulistano
Data: 01/12/1940 1940
Página 24

Jornal A República
Data: 29/03/1911 1911

Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo
Data: 01/01/1940 1940
Créditos / Fonte: Carvalho Franco
Página 15

Santo Antonio da Minas de Apiahy
Data: 01/09/1993 1993
Créditos / Fonte: Rubens Calazans Luz
Página 23

1° de 27 fonte(s) [28111]
Sessão de 6 de abril de 1585, Atas da Câmara da Cidade de São Paulo
Data: 6 de abril de 1585, ver ano (42 registros)

Encontramos na documentação solicitação dos colonos paulistas para atacarem e descerem índios carijós (guaranis):

“...pela quall rezão requeremos ao sor capitão da parte de deus e de sua magª q sua mercê com a gente desta dita capitª faca guerra campal aos índios nomeados carijós os quaes a tem a mtos anos merecida por terem mortos de quareta anos a esta parte mays de conto e cinqtª homes brancos assi portuguezes como espanhóis atee matare padres da compania de jesus q foram doutrinar e ensinar a nosa santa fee catholica...” [Sessão de 6 de abril de 1585]

No contexto da guerra justa admitida pelo Governador Geral Mem de Sá,os colonos de São Paulo encontram justificativas bastante convincentes paraatacarem as tribos guaranis no extremo sul. Independente de não seremaqueles índios os assassinos dos padres, todos os guaranis podiam sofrer apena e serem alvos da fúria dos colonos e mamelucos, assim como ocorreu aos caetés. Ora, a principal justificativa foi essa, entretanto a mais racional era o crescente esvaziamento das fazendas da mão-de-obra indígena. Vulneráveis aos maus-tratos e às doenças, os nativos, tanto administrados quanto aldeadosviviam em constante desgaste de seus contingentes. O fato é que sem essesmotores animados não havia produção em nenhuma capitania da Colônia. [Página 56]


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2° de 27 fonte(s) [22897]
“O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"), 1625. Jean de Laet (1571-1649)
Data: 1625, ver ano (53 registros)

Em 1625, dando uma notícia condensada de todos esses descobrimentos, temos o escritor holandês, Jean de Laet (1571-1649); na sua obra "O Novo Mundo ou Descrição das Indias Ocidentais". Colheu os necessários informes de Anthony Knivet e de Wilhelm Jostten Glimmer. Assim, escreveu ele:

"As minas de ouro que se descobriram nestes anos precedentes, na capitania de São Vicente, são: Santiago e Santa Cruz, nas montanhas de Paranapiacaba, a quatro ou cinco léguas do mar; Jaraguá, cerca de cinco léguas de São Paulo para o norte, e a dezessete ou dezoito léguas do mar; Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, seis ou sete léguas de São Paulo, ao nordeste e a vinte ou pouco mais do mar; Nossa Senhora do Monserrate, dez ou doze léguas de São Paulo para o noroeste, onde se encontram pepitas que pesam ás vezes duas e três onças; Buturunda ou lbitiruna, a duas léguas da precedente, para o oeste; Ponta da Cahativa, a trinta léguas de São Paulo para o sudoeste. Quase trinta léguas da. mesma villa de São Paulo para o sudoeste, ficam as montanhas de Berusucaba ou Ibiraçoiaba, abundantes em veios de ferro, não lhes faltando também veios de ouro, que os selvagens cananéas tem por costume extrahir".


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3° de 27 fonte(s) [27635]
Corografia Brazilica ou Relação Histórico-geográfica do Reino do Brasil. Composta e dedicada a Sua Majestade Fidelíssima, tomo I, 1817
Data: 1817, ver ano (84 registros)

Não sabemos se foi antes de ir ao Rio da Prata, se depois da chegada, quando os Carijós lhe assassinaram oitenta portugueses, que expedira a descobrir, ou conquistas as minas de Cananéa.


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4° de 27 fonte(s) [27937]
Memória Histórica, Cronológica, Topográfica e Descritiva da Cidade de Paranaguá e seu Município, Antônio Vieira dos Santos
Data: 1850, ver ano (60 registros)

A expedição que Martim Afonso de Souza enviou as sertões de Cananéa, foi infeliz, por serem aqueles portugueses atraiçoadamente mortos pelos nativos, não constando nem um escapasse, nem mesmo o guia seu condutor; ignoram-se os pormenores deste infausto acontecimento; e nem se sabe o lugar certo onde foi tal massacre, se nos sertões das cabeceiras da Ribeira de Iguape, ou nas Serranias do Açongui, e Negra, ou se nas várzeas próximas ás grandes Cordilheiras.


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5° de 27 fonte(s) [27694]
Os seis primeiros documentos da História do Brasil, 1874. Carlos Arthur Moncorvo de Figueiredo (1846-1901)
Data: 1874, ver ano (80 registros)

A 1 de setembro de 1531, de Cananéa mandou o mesmo Martim Afonso de uma tropa de quarenta besteiros e quarenta espingardeiros, de Pero Lobo, a descobrir pela terra dentro. Levou-o a dar este passo Francisco de Chaves, companheiro de João Ramalho, que se obrigou a tornar dentro de 10 meses com quatrocentos escravizados carregados de ouro e prata. Tudo quanto se sabe do destino ulterior desta expedição é que foi completamente destroçada pelos Carijós.


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6° de 27 fonte(s) [24547]
A provincia de S. Paulo; trabalho estatistico, historico e noticioso destinado a Exposição industrial de Philadelphia
Data: 1875, ver ano (79 registros)

Em Cananéa, há os rios Sorocaba, Verde, Una, Nundiahy, Carvalho, Prelado, Guatenduva, Itinguassú, Itinga-Mirim e Caxoeira. Tem, por consequência, o município de Cananéa doze rios e ribeirões.

Rios do litoral

O principal rio do litoral é sem contestação o Rio da Ribeira, que por só só e seus afluentes ocupa a metade da região marítima. Além disso seu volume d´água é o mais respeitável.

O Ribeira tem sua origem na face oriental da Cordilheira Marítima em sua declinação para o sul, conhecida por Serra Graciosa. Recebe igualmente águas das vertentes boreais das serras Maicatira e Cavoca.

O Ribeira toma maior volume no porto do Apiahy e dai até a foz do ribeirão dos Pilões, seu afluente boreal, segue caminho para noroeste; desse ponto até o rio Pedro Cubas sua direção é de oeste para leste, fazendo nesse trajeto uma curva para o sul.

Desde a foz do Pedro Cubas até a vila de Xiririca o rumo que segue o Ribeira é de sudoeste para nordeste. De Xiririca inclina-se para nordeste até o rio Etá que lhe aflue pela margem esquerda. Até a foz do ribeirão das Laranjeiras segue de oeste para leste e desse ponto até o rio Jaquiá vai rumo sudoeste para nordeste. Os rios Ribeira e Juquiá, formando um só voluma de água, seguem até o oceano onde desembocam.

Os afluentes do Ribeira em sua margem direita são os rios Assungy, São Sebastião, Tatupeva, Pedras, Jaguary, Pardo (...) [Página 18]


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7° de 27 fonte(s) [21049]
História geral do Brazil antes da sua separação e independência de Portugal, 1877
Data: 1877, ver ano (58 registros)

A intenção primeira da Expedição de Exploração da armada portuguesa comandada pelo fidalgo Martim Afonso de Sousa foi apenas pretensão para aproximar-se da entrada do Rio da Prata, possessão espanhola, disso resultando as fundações de vilas litorâneas auxiliado pelo prático de navegação Henrique Montes. Deste modo começa a saga da interiorização, pelos rios, as primeiras estradas do Brasil e que o Rio Tietê e seus afluentes tiveram suma importância.


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8° de 27 fonte(s) [26882]
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XIII, 1908
Data: 1908, ver ano (48 registros)

Parnahyba, Baruery, Araçariguama, Porto Feliz e Sorocaba são os povoados mais velhos que poderiam disputar a honra de ter sido a primeira residência de jesuítas construída serra acima.

Qualquer delas, porém, não só pela distância em que ficavam de Paranaitú, como por terem a sua origem bem historiada não poderia ter sido a continuação daquela aldeia.Referindo-se aos Carijós que se vinham doutrinar em Maniçoba, diz o cronista que eles eram acompanhados de alguns espanhóis, não sendo provável por isso que eles viessem de outro ponto que não fosse Cananéa. Ai é que se moravam os espanhóis e era a habitação desses nativos.

Não é possível que a cronica se refira aos espanhóis e carijós de Santa Catarina, porque no ano antecedente (1552) Thomé de Souza mandou obstruir o caminho de Santa Catarina ao Paraguay.

É provável que essa obstrução se estendesse somente até ás proximidades do Iguassú porque o caminho de São Vicente ao Paraguay por Santo André ainda continuava frequentado.Dai se infere que da aldeá de Maniçoba ou de Paranaitú o caminho deveria seguir, aproveitando quando possível a vegetação de cercados que veste a região de Itú, e que dai para diante se definha em campos que estendem por Sorocaba e Sarapuhy até a proximidade de São Miguel Arcanjo, povoação situação na direção de Cananéa, para onde deveria prosseguir pelo vale da Ribeira. [Página 175]


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9° de 27 fonte(s) [26280]
Jornal A República
Data: 29 de março de 1911, ver ano (52 registros)

Os portugueses, ao aportarem ás costas do sul, esbarravam logo com a serra do mar, com o nosso Cubatão, gigante de granito que parecia se exibir ao invasor o acesso aos tesouros de nosso rico interior. Tivéssemos nós, no século XVI, a genial imaginação dos gregos e logo a cordilheira seria transformada em uma agremiação de Cyclopes velando zelosamente misteriosa deidade duplamente cobiçada, pela riqueza e pela formosura. O desconhecido, a interrogação do infinito, é a maior atração á que obedece o espírito humano. Transpor a serra, saber o que havia lá atrás, era indubitavelmente o primeiro desejo do aportado navegante. Não é pois de admirar que logo em 1531, partisse de Cananéa uma expedição de oitenta homens que, galgando a serra negra, atingiu os campos de Curitiba.


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10° de 27 fonte(s) [25276]
Genealogia Paranaense, Francisco Negrão
Data: 1926, ver ano (61 registros)

A expedição de Pedro Lobo, guiada por Francisco de Chaves, de Cananéa tomou rumo para o sertão parananiano, passando pela Serra Negra e, provavelmente, pelas proximidades de Curitiba, com rumo á Foz do Iguassú.


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11° de 27 fonte(s) [28070]
Ribeira de Iguape
Data: 1 de janeiro de 1939, ver ano (69 registros)

É na mencionada faixa, e principalmente na parte sul da mesma, que estão situados os lugares donde irradiou a civilização paulista. Foi, também, de um desses lugares, que partiu a primeira expedição paulista em demanda aos inóspitos sertões sulinos, então povoados por tribos de nativos bravios. Foi em um desses lugares, isto é, foi em Cananéa, extraordinário porto de mar, que abordou, em o ano de 1531, o primeiro português, o célebre e nobre Martim Afonso de Sousa, que, em missão de alta responsabilidade, organizada por ordem de El-Rei D. João III, veio tomar posse definitiva do Brasil, já descoberto trinta e um anos do Pedro Alvares Cabral.


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12° de 27 fonte(s) [26115]
Discurso de Adhemar Pereira de Barros (1901-1969)
Data: 27 de maio de 1939, ver ano (69 registros)

Presumo que me escreveu de Sete Barras, pelo que pude decifrar do carimbo do correio, quase ilegivel. Zona da Ribeira, lugar, até a pouco tempo esquecido dos deuses e dos homens... Em pleno abandono, ha mais de quatrocentos anos, desde a época em que desapareceu misteriosamente, sem deixar o mínimo vestígio, a malograda expedição enviada por Martim Afonso de Sousa, em busca do Eldorado, do Perú ou do país de Ophir... Em busca, talvez, da fabulosa "montanha resplandecente", lenda que, por séculos encandeceu a imaginação dos colonos... Região que, afinal, desperta do seu letargo multi secular, com o inicio da exploração de suas riquezas minerais, transformando em realidade a lenda da "motanha resplandecente"... [Jornal Correio Paulistano, 01.12.1940. Página 24]


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13° de 27 fonte(s) [26108]
Memória Histórica de Xiririca (El Eldorado Paulista), Antônio Paulino de Almeida
Data: 1940, ver ano (95 registros)

E tão conhecida se tornaram as riquezas do subsolo do vale do Ribeira, que novos horizontes acabam se surgir, assegurando-se desde já o seu ressurgimento.Para certeza disso é bastante o registro das palavras com o que o Dr. Ademar Pereira de Barros chefe do executivo estadual se dirigiu ao povo paulista em seu memorável discurso pronunciado em 27 de maio de 1939 no Teatro Municipal, comemorando a data de seu primeiro ano de governo:

“Durante muitos anos, jazeu a zona da Ribeira à espera de quem lhe compreendesse a importância e a riqueza. Projeto de aproveitamento não lhe faltaram, mas sempre, por motivo ou outro, frustrados.

No entanto, ali está sem exageros a Bolívia Brasileira, reprodução da região andina, onde, por um paradoxo geológico se agrupam jazidas de minerais cada qual mais valiosa: ouro, platina, mercúrio, prata e chumbo.

Essa imensa riqueza não podia sair do patrimônio do Estado e já então chegando da Europa as máquinas que realizarão em São Paulo o sonho do lendário Robério Dias. Novas estradas rasgarão aquele solo abençoado. E muito em breve se retificará a sua principal artéria fluvial, hoje em dia fator máximo das suas célebre e malfazejas inundações”.


Essa lenda, a nosso ver, parece de real importância, se procurarmos liga-la à existência das famosas minas de prata de Francisco de Chaves e o desaparecimento da primeira bandeira paulista, que, de Cananéia, partiu a 1° de Setembro de 1531, sob o comando de Pero Lobo, sendo inteiramente sacrificada nos sertões.

Uma relação íntima deve existir entre a denominação dada a esse ribeirão dos sertões de Pedro Cubas e a morte dos componentes daquela bandeira, cujo ponto exato onde foi sacrificada, até hoje é assunto controvertido.


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14° de 27 fonte(s) [26488]
Jornal Correio Paulistano
Data: 1 de dezembro de 1940, ver ano (95 registros)

Presumo que me escreveu de Sete Barras, pelo que pude decifrar do carimbo do correio, quase ilegivel. Zona da Ribeira, lugar, até a pouco tempo esquecido dos deuses e dos homens... Em pleno abandono, ha mais de quatrocentos anos, desde a época em que desapareceu misteriosasmente, sem deixar o mínimo vestígio, a malograda expedição enviada por Martim Afonso de Sousa, em busca do Eldorado, do Perú ou do país de Ophir...

Em busca, talvez, da fabulosa "montanha resplandecente", lenda que, por séculos encandeceu a imaginação dos colonos... Região que, afinal, desperta do seu letargo multi secular, com o inicio da exploração de suas riquezas minerais, transformando em realidade a lenda da "motanha resplandecente"...


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15° de 27 fonte(s) [24576]
Ensaios de Geografia Lingüística. Eugênio de Castro
Data: 1941, ver ano (76 registros)

Martim Afonso quando abordou Cananéa em 1531 trazendo como "línguas" da expedição Pedro Annes, e certamente Enrique Montes, já aí encontrou a Francisco de Chaves, ao Bacharel e a três ou quatro castelhanos; ao fundar as primeiras vilas de São Vicente e Piratininga, já encontrara gente capaz dessas empresas nos descendentes dos criadores do "pueblo de San Bicente", e com João Ramalho nos seus mamalucos da borda do campo aonde depois Thomé de Sousa Fundou a vila de Santo André.

Esse conhecimento, porém, da língua e da terra ainda gentílicas, não haveria de ser inteligentemente fundido entre os colonizadores, senão a chegada dos jesuítas.

Embarcados em São Vicente, seguindo pelo braço do rio que ia dar ao Peaça (ou porto de João Ramalho, onde começava primitivo caminho serrano), subindo os alcantilados, palmilhando caminhos de lama ou tijuco, com o fim de atingirem as culminâncias da serra onde se avista o mar, o que lhe deu batismo de Paranapiacaba, tinham por ponto de referência distante a Itutinga ou "Salto branco" da cachoeira.


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16° de 27 fonte(s) [27095]
Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP, Secretaria da Educação. Vol. 9, 1952
Data: 1952, ver ano (71 registros)

Cabe a Cananéa, como se vê, a glória de ter sido berço da primeira bandeira que de terras paulistas se embrenhou nos sertões do Continente. Entretanto, quer parecer que a de Pero Lôbo não foi a única dessas expedições que daquele sítio partiu. Segundo alguns historiadores teria sido Aleixo Garcia, também alí saído, pelo chamado "caminho do Paraguai", em busca do Perú, país que logrou alcançar entre Mizque e Tomina.

Limite meridional da região em que viviam os tupis, porque, para o Sul, até a lagoa dos Patos, habitavam os Carijós, justamente sobre o seu território era que vinha atingir o litoral, no dizer, ainda, de outros historiadores, o "meridiano" de Tordesilhas que separava em terras do Novo Mundo o domínio luso do de Castela. Dai a afirmativa do cosmógrafo Vespúcio, que de Cananéa para o Sul - "todo lo mas es de Castella".


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17° de 27 fonte(s) [24528]
“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° p...
Data: 1957



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18° de 27 fonte(s) [27884]
“História do Brasil”, Antônio José Borges Hermida
Data: 1958, ver ano (73 registros)

Do lado português tem-se o registro da viagem de Francisco de Chaves aos Andes, sob autorização do colonizador Martim Afonso de Souza. Chaves, genro de Cosme e igualmente degredado, partiu de São Vicente em 1º de setembro de 1631, com o capitão Pero Lobo, mais acerca de cem homens armados e um sem número de nativos escravizados, rumo aos Andes via Paranapanema, prometendo grande carregando de ouro e prata além de escravizados, mas quatro meses depois, na travessia do Rio Paraná, a expedição foi destroçada pelos nativos guaranis.


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19° de 27 fonte(s) [27837]
Memória Histórica de Cananéa III, 1963
Data: 1963, ver ano (78 registros)

A. Vieira dos Santos, em sua Memória Histórica de Paranaguá, referindo-se à mesma diz:

"A expedição que Martim Afonso de Souza enviou as sertões de Cananéa, foi infeliz, por serem aqueles portugueses atraiçoadamente mortos pelos nativos, não constando nem um escapasse, nem mesmo o guia seu condutor; ignoram-se os pormenores deste infausto acontecimento; e nem se sabe o lugar certo onde foi tal massacre, se nos sertões das cabeceiras da Ribeira de Iguape, ou nas Serranias do Açongui, e Negra, ou se nas várzeas próximas ás grandes Cordilheiras".

Romário Martins, por sua vez, no trabalho Descobrimento dos Campos de Curitiba, diz que esta expedição,

"galgando a Serra Geral, abaixo da Serra Negra, no lugar onde ficou chamado a picada do trilho da Serra contornou e saiu nos campos de Curitiba, sendo sacrificado junto às nascentes do Goyo-Govó, que é o Iguassú".

Como diz Azevedo Marques, em seus Apontamentos Históricos, fora esse o batismo de sangue da primeira expedição que se internava pelo sertão do Brasil.


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20° de 27 fonte(s) [26567]
“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda
Data: 1969, ver ano (117 registros)

Dos Patos saíra Aleixo Garcia, e saíra, mais tarde, Cabeza de Vaca. Ambos tinham subido o Rio Itapucu, rumando para terras do atual Estado do Paraná, e sabe-se que o adelantado, valendo-se de guias indígenas, seguiu o itinerário de seu antecessor. Esse itinerário está descrito nos “Comentários” de Pero Hernandez e sobre ele discorre, com sua habitual segurança, o Barão do Rio Branco, além de reproduzi-lo em mapa 55.

Tudo faz admitir que em algum ponto dessa via devesse desembocar o caminho que tinham percorrido, saindo de Cananéia, os expedicionários de Pero Lobo. De outro modo explica-se mal o fato de a gente de Cabeza de Vaca transitar em sua entrada pelo mesmo lugar onde dez anos antes se verificara o trucidamento daqueles expedicionários encontrando, além disso, à altura do Tibaji, um índio recentemente convertido chamado Miguel, de volta à costa do Brasil, de onde era natural, após longa assistência entre os castelhanos do Paraguai. Desse Miguel dirá mais tarde Irala, em documento publicado por Machaín, que tinha seguido pelo caminho que percorreu Aleixo Garcia: “por el camino que Garcia vino”.


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21° de 27 fonte(s) [25743]
Santo Antônio da Minas de Apiahy. Rubens Calazans Luz*
Data: 1 de setembro de 1993, ver ano (82 registros)

Principiamos este modesto trabalho com essas três citações, caminhando à ré no tempo, numa tentativa de identificarmos aquele ou aqueles que por primeiro pisaram as terras que hoje agasalham a cidade de Apiaí, que se denominou “Santo Antonio das Minas de Apiahy”, com as variações de “Apiahú”, “Piahú”, ou simplesmente “Piahi”, conforme se lê em alguns documentos primitivos.

Significa afirmar que pretendemos encontrar, à vista de fatos acontecidos no decurso do tempo, aliados a documentação esparsa conservada em arquivos oficiais, e aproveitando pesquisas transcritas em obras de estudiosos historiadores, os primeiros que se fixaram nestes sertões com o ânimo de permanecer ocupando a terra de modo a que ela, paulatinamente se constituísse no Apiaí que hoje é ou que passou a ser a contar do século XVIII.

Relatamos que a primeira expedição exploradora mandada por Martim Afonso de Souza partiu de Cananéia, seguindo a rota do rio Ribeira que em seu trecho mediano dista pouco mais de vinte quilômetros de Apiaí, cujas minas passaram a ser vasculhadas pouco tempo depois.

Conta-nos que seu objetivo seria encontrar minas no rio Paraguai, e que teria sido dizimada pelos nativos carijós na foz do rio Iguaçú. Entretanto, como ainda não havia carta geográfica do interior do continente recém descoberto, os cursos d´água ainda não tinham nome e nem se conheciam os habitantes nativos, tem-se que nenhuma daquelas hipóteses poderá ser aceita como escorreita.

Tanto mais que não restaram sobreviventes da infausta caravana. E como ela estava a cata de riquezas minerais, não poderá ser descartada a versão de que os aventureiros tenham passado por terras hoje pertencentes a Apiaí e imediações, onde pouco mais tarde ricos depósitos de ouro seriam encontrados e explorados.

A respeito da gradual ocupação do vale do Ribeira no caminhar dos anos que se seguiram naquele século XVI não se catalogaram fatos concretos esclarecedores. Mas é certo que as minas de ouro descobertas desde Iguape até Apiaí se constituíram no motivo de sua colonização.


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22° de 27 fonte(s) [27502]
Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4
Data: 4 de dezembro de 1993, ver ano (82 registros)

Martim Afonso de Sousa deixou Lisboa em Dezembro de 1530, com cerca de 400 homens, com esse objetivo. Depois de tentativas malogradas de chegar ao Rio Paraguai através do Rio da Prata e por terra com a expedição de Pero Lobo que partiu de Cananéa e foi dizimada inteiramente pelos nativos Carijós (do grupo linguístico Tupí-Guaraní), Martim Afonso de Sousa chegou à conclusão de que somente com sertanistas experimentados, formados num núcleo para tanto criado, poderia chegar á célebre Lagoa. Por isso resolveu fundar no planalto a Vila de Piratininga (hoje a cidade de São Paulo), no ano de 1532 (provavelmente no dia 10 de outubro). [Página 4]


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23° de 27 fonte(s) [27720]
Arqueologia DE UMA FÁBRICA DE FERRO: MORRO DE ARAÇOIABA SÉCULOS X...
Data: 1 de dezembro de 2006



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24° de 27 fonte(s) [24428]
“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP
Data: 2008, ver ano (71 registros)

O outro ramal foi utilizado pelo português Pero Lobo, que em 1532 foi enviado por Martim Áfonso de Sousa, com cerca de 80 indígenas para trazer riquezas do Peru. Esperava retornar dentro de 10 meses, com mais de 400 escravos carregados de ouro e prata, como se lê no diário de Pero Lopes de Sousa.

Foi este mesmo caminho que o irmão jesuíta Pero Correia usara para alcançar a terrado Ybirajara, passando pela terra dos Carijó e que, mais tarde, o levaria ao litoral norte de Santa Catarina, próximo à foz do rio São Francisco do sul, onde encontraria a morte.


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25° de 27 fonte(s) [27927]
Primeira estrada paulista faz 479 anos sem asfalto. Jornal O Estado de São Paulo
Data: 7 de setembro de 2010, ver ano (130 registros)

Uma das primeiras estradas do Brasil, construída em 1531 no litoral sul paulista, por ordem de Martim Afonso de Souza, continua sem asfalto. A atual rodovia SP-193 completou 479 anos no dia 1º com o trecho principal de 29 km, entre Cananeia e Jacupiranga, ainda em terra batida. A estrada foi construída por Pero Lobo, irmão de Martim Afonso, sobre o caminho indígena Peabiru, na tentativa dos portugueses de achar ouro no Vale do Ribeira. Agora os prefeitos querem que ela seja asfaltada e transformada em via turística. A Associação das Prefeituras de Cidades Estância do Estado de São Paulo encampa o movimento pela pavimentação. No domingo, moradores e usuários fizeram manifestações em Cananeia e Jacupiranga. O secretário de Turismo do Estado, José Benedito Fernandes, informou que a proposta está em estudos. Segundo o prefeito de Cananeia, Adriano Cesar Dias (PSDB), a via conhecida como Estrada do Canha liga o litoral à região de cavernas do Vale do Ribeira. É importante também para o escoamento da produção agrícola, sobretudo leite e banana. O historiador Jorge Ubirajara Proença acredita que a SP-193 foi a primeira estrada oficial aberta no Brasil.


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26° de 27 fonte(s) [24377]
“Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru” (14.09.2018) Professor Jorge Ubirajara Proença
Data: 14 de setembro de 2018, ver ano (187 registros)

“... a Ordem que abraçamos, dos Cavaleiros da Cruz de Cristo, por mercê de nosso rei, detém informações seguras de novas rotas e novos mundos.”

Mesmo antes da chegada de Pedro Alvarez Cabral em 1500 o Caminho de Peabiru já era chamado de Caminho de São Tomé.

foi esse projeto foi desenvolvido com várias pessoas até que um membro na ordem dos cavaleiros da cruz desde que marque afonsos aporta em cananeia tudo dentro do projeto ele vinha pra achar que aquilo que era conhecido na europa como o Caminho do Peabiru.

Esse caminho atravessava o continente americano, o principal caminho ia de Cananéia até Cusco, e passava nas minas no centro do continente. Isso já se sabia na Europa porque a água continente americano já era visitado. Já se sabia que existiu oceano do outrolado.

Aqui em Sagres, onde o vento é constante, testaremos novas naus, como as do Nilo que navegam contra o vento, necessárias para as novas rotas.

Um dos momentos mais importantes da nossa história foi a chegada da esquadra de Martim Afonso em Cananéa e o "projeto", com o Bacharel de Cananéa, outro personagem fantástico da nossa história, que é omitida dos livros escolares, um degredado que aqui ele dominava toda região de Cananéa, comercializava com o mundo inteiro. Uma pessoa de cultura superior, hoje sabemos, com a qual Martim Afonso de Souza teve que fazer um acordo para a "penetração".

Foi então que a primeira "bandeira", com 50 soldados, saiu até o "El Dorado", e a primeira guerra entre portugueses e espanhóis foi travada em território brasileiro: A guerra de Iguape.

Após notícias de que os bem equipados "bandeirantes" foram aniquilados no Caminho do Peabiru, Martim Afonso enraivecido quiz aprisionar o Bacharel, que não só matou os oficiais de justiça, mas também destruiu a primeira cidade fundada por Martim Afonso: São Vicente.


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27° de 27 fonte(s) [28474]
Bacharel de Cananeia, consultado em Wikipedia
Data: 13 de março de 2023



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