Passados cem anos de sua morte, em 1978, o então prefeito de Sorocaba, Theodoro Mendes, juntamente com outros interessados em robustecer a nossa “memória” sorocabana, dentre os quais se destaca personalidades ligadas à Maçonaria, obteve permissão para o traslado dos restos mortais de Varnhagen para que os mesmos fossem sepultados numa herma, ou seja, num monumento-túmulo chantado numa rotatória em frente ao prédio da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Sorocaba (hoje Uniso).
Revestida de toda a solenidade, o monumento-túmulo foi inaugurado naqueles idos de 1978. É importante ressaltar que tanto cá no Brasil, quanto lá no Chile, nessa época, vivia-se uma ditadura militar.
A tratativa para o traslado dos restos mortais, portanto, necessitou a movimentação de uma rede de relações que possibilitassem o diálogo com governos não acostumados a isso.