A história do GATE - Grupo de Ações Táticas Especiais - tem início em 1987 devido a um acontecimento de grande destaque que causou grande clamor público. Em 18 de fevereiro de 1987, em uma ocorrência em Mogi das Cruzes/ SP, ex-estudantes do ITA, mantiveram como refém um bebê de três meses de idade - TABATA, durante oito horas.
Por volta das 18h daquela data, houve um tiroteio e os marginais foram mortos, enquanto TABATA foi resgatada com ferimentos de faca. Apesar da refém ter sido resgatada, foi notória a necessidade de uma especialização da Polícia Militar em ocorrências com reféns.
Essa ocorrência foi a gota-d’água para a implantação de um projeto inovador no Brasil: a criação de uma tropa especial para atuar em resgate de reféns e em outras ocorrências críticas, que pouco a pouco iam-se tornando frequentes, tendo em vista o aumento do índice de criminalidade e de sofisticação do crime.
Nesse projeto, foi previsto um subsistema de apoio ao policiamento, composto pelo “apoio de área“, com tropas para atuar em ocorrências graves, o “GATE”, que seriam uma equipe nos moldes das SWAT americana, atuando em ocorrências incomuns de alto risco, que necessitassem não só de um poder de fogo maior, mas também da utilização de técnicas, equipamentos e táticas diferentes do padrão policial convencional.