Wikileaks revelam que o Presidente da República Dominicana Leonel Fernandez suspeita que Bacelar tenha sido assassinado pelo grupo de rebeldes armado pelo governo americano e liderado por Guy Philippe - 21/01/2011 de ( registros)
Wikileaks revelam que o Presidente da República Dominicana Leonel Fernandez suspeita que Bacelar tenha sido assassinado pelo grupo de rebeldes armado pelo governo americano e liderado por Guy Philippe
21 de janeiro de 2011, sexta-feira. Há 13 anos
Apesar de a morte do General haver sido dada como suicídio, vazamentos de telegramas diplomáticos dos Estados Unidos apontam para morte por homicídio, segundo publicou o jornal britânico Guardian UK em 21 de Janeiro de 2011.[2]Em 21 de Janeiro de 2011, o Jornal britânico Guardian UK, publicou que cabos liberados através de Wikileaks revelam que o Presidente da República Dominicana Leonel Fernandez suspeita que Bacelar tenha sido assassinado pelo grupo de rebeldes armado pelo governo americano e liderado por Guy Philippe, ex-miltar e ex-chefe de polícia de um grupo de rebeldes que atuou no golpe que depôs o então presidente do Haiti, Jean-Bertrand AristideOs cabos revelam que, de acordo com o presidente Fernandez, o mandato do grupo de rebeldes seria promover o caos no Haiti e que o mesmo grupo teria assassinado anteriormente um membro do MINUSTAH canadense e um jordaniano.O assassinato teria sido em resposta à resistência de Bacellar em usar força nas favelas Haitianas em Cidade Soleil, em oposição à pressão americana e a uma campanha de pressão feita pelo presidente da Câmara de Comércio do Haiti Reginald Boulos e por André Apaid, dono de várias empresas de exploração de trabalhadores (sweatshops) no Haiti e que desempenharam papel importante no golpe que depôs Aristide.Visto por seus colegas de farda como uma pessoa extremamente ponderada, calma, que mesclava o conhecimento técnico dos temas militares com uma preocupação cultural, Urano parecia ser o oposto do suicida. Quando foi escolhido para suceder o general de divisão Augusto Heleno, seu colega de turma, para comandar as tropas da ONU no Haiti, passou por uma sabatina na sede da ONU, sendo aprovado com louvor.[5]