c | Mãe diz que filha de 2 anos morreu ao receber “agulhada” no pescoço em SP |
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| 15 de abril de 2020, quarta-feira. Há 4 anos |
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| | | "Ela chegou no hospital correndo, brincando. Pouco tempo depois, vieram avisar que ela tinha morrido. Até agora, não tivemos resposta nenhuma sobre o que aconteceu".
O desabafo é de familiares de Ana Manoella Pereira Capela dos Anjos, de dois anos de idade, que morreu após dar entrada em uma unidade de saúde de Santos, no litoral de São Paulo, com diarreia.
De acordo com o tio de Ana Manoella, o auxiliar de segurança patrimonial Clécio Pereira Capela, de 35 anos, a menina começou a apresentar os sintomas na noite da última segunda-feira (14).
Ele conta que a menina evacuava apenas líquido e que não conseguia ingerir qualquer alimento. Por essa razão, a mãe decidiu levá-la ao médico.
Por volta das 19h, a menina foi levada pela mãe à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Noroeste, em Santos, onde a equipe médica encaminhou Ana Manoella para receber soro fisiológico.
Segundo Clécio, a equipe decidiu perfurar o pescoço da menina após não conseguir acesso à veia a partir dos braços.
"Eles furavam e não conseguiam achar a veia nos braços dela, então decidiram furar o pescoço. Na mesma hora, a Manoella começou a vomitar sangue, tiraram ela dos braços da mãe e levaram para a emergência. Pouco tempo depois, avisaram que ela tinha morrido", afirma o auxiliar.
Abalada, Clécia Pereira Capela, mãe de Manoella, conta que a filha era saudável e, sem apresentar qualquer histórico de doença, brincava normalmente no dia anterior, quando começou a ter os sintomas. "Não sei explicar o que aconteceu, trouxe ela ao médico porque não não estava comendo nada. Nunca tinha tido nada".
"Quando furaram o pescoço, ela começou a vomitar e tiraram ela de mim. Perguntaram se ela tinha passado mal antes, mas só estava sem comer. Entrou lá brincando e saiu morta, sem ninguém falar o que aconteceu", desabafa a mãe.
Ainda de acordo com o tio da criança, nenhuma informação sobre a causa da morte foi divulgada à família. "Avisaram para a família que ela tinha morrido e depois foram embora. Os responsáveis têm certeza de que vão trabalhar normalmente no dia seguinte, mas o erro fatal de uma pessoa deixa uma família inteira chorando".
Em nota, a Prefeitura de Santos aponta que Ana Manoella deu entrada na unidade já em estado grave e foi encaminhada para a emergência, onde recebeu toda a assistência necessária e foi devidamente monitorada, porém apresentou uma parada cardíaca, apesar do atendimento prestado e a realização de todas as manobras de ressuscitação. A prefeitura destaca que o caso foi acompanhado por uma equipe de quatro médicos, sendo um coordenador, dois pediatras e um emergencista.
Em relação ao acesso na região do pescoço, a equipe da unidade ressalta que em função do quadro de desidratação profunda, é comum puncionar uma via de acesso na veia jugular externa ou jugular interna, e que, portanto, não há qualquer relação entre a medida e a causa do óbito.
A administração aponta, ainda, que a equipe da UPA conversou com os familiares e explicou que seria necessário o encaminhamento para o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) para conclusão da causa da morte, porém, por determinação do governo estadual, o SVO não está em funcionamento.
Por isso, a família julgou necessário realizar um Boletim de Ocorrência (B.O.) com solicitação de necropsia, e mesmo sem suspeita de morte violenta, o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).
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