' A cidade de São Paulo (SP) faz 400 anos e inaugura o Parque do Ibirapuera, a Catedral da Sé e o Monumento às Bandeiras - 25/01/1954 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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A cidade de São Paulo (SP) faz 400 anos e inaugura o Parque do Ibirapuera, a Catedral da Sé e o Monumento às Bandeiras
25 de janeiro de 1954, segunda-feira. Há 70 anos
A cidade de São Paulo (SP) faz 400 anos e inaugura o Parque do Ibirapuera, a Catedral da Sé e o Monumento às Bandeiras fev.1954 Proibido, pelo artigo 142 do Regulamento Geral de Trânsito, a prática de futebol nas vias públicas [0]

Essas mensagens viveram um auge nos anos 1950, sobretudo por conta das comemorações pelos 400 anos da fundação de São Paulo. "Em vários momentos a figura [do bandeirante] foi exaltada, mas o grande ápice foi mesmo em 1954 por conta das comemorações do Quarto Centenário. Naquela época, a figura gigante do bandeirante passou a ilustrar anúncios e outras publicações que exaltavam a cidade e seu povo. Nos jornais da época era comum essa utilização", afirma Camargo.Pesquisador da história de São Paulo, Della Rosa afirma que esse movimento de revisão do heroísmo bandeirante começou a ser visto no fim dos anos 1960."Observamos uma degradação da imagem do bandeirante, que deixava de ser herói e passava a ser retratado como um escravizador e matador de índios", pontua.Em sua opinião, tal revisionismo é cheio de riscos — e ele não concorda com a ideia de retirar monumentos ou renomear espaços públicos, por exemplo. "Hoje em dia vejo uma espécie de revisionismo histórico que me preocupa bastante, é o que coloca o bandeirante como se ele descesse ali, entrasse no sertão, com um exército de homens brancos… É preciso lembrar que os índios já eram bélicos. O europeu é outro ser bélico. Quando este chegou, acabou se associando a alguns índios e, se não fossem essas associações, não teriam existido as bandeiras. Colocar tudo na conta do bandeirante é um desconhecimento histórico." [1]Faz falta redescobrir um dos objetos mais significativos produzido por Ipanema: a moenda de cana, da qual não se conhece nenhum exemplar que tenha sobrevivido. O Museu Paulista teve um exemplar, exibido na Exposição do IV Centenário, em 1954, hoje desaparecido [2]

1° de fonte(s) [29687]
Como os bandeirantes, cujas homenagens hoje são questionadas, foram alçados a “heróis paulistas”. Edison Veiga, de Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil
Data: 20 de junho de 2020, ver ano (241 registros)

Eles eram rudes, geralmente iletrados, passavam longos períodos embrenhados em matas e campos desconhecidos, comiam mal e perseguiam índios. Figuras típicas do Brasil colonial, diretamente responsáveis pelas incursões "do homem branco" pelos confins então desconhecidos do Brasil, os bandeirantes acabaram elevados ao panteão dos heróis — sobretudo dos paulistas —, em um movimento iniciado no fim do século 19, incorporado aos discursos das comemorações do primeiro centenário da Independência, em 1922, reforçado na Revolução Constitucionalista de 1932 e consolidado nas celebrações do Quarto Centenário de São Paulo, em 1954


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