Marcos Willians Herbas Camacho nasceu em 25 de janeiro de 1968, no Bairro do Vila Yolanda em Osasco, no estado de São Paulo. Filho de pai boliviano e mãe brasileira.
Sobre seu pai, não se lembra, diz apenas, que "aquele que assinou sua certidão de nascimento está morto".
Sua mãe morre afogada e Marcos Camacho inicia sua carreira criminosa aos nove anos de idade, como ladrão na Baixada do GlicérioSábado, 1 de Janeiro de 1977
Marcos era órfão e devido ao uso de cola durante a infância na região da Praça da Sé ganhou o apelido de Marcola. Não possui religião, se autodenominando agnóstico.
Em 31 de janeiro de 1986, seis dias depois de completar 18 anos, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi preso em São Paulo pela primeira vez.
Era acusado de ter roubado uma empresa de segurança privada. Foi a primeira de uma série de prisões e fugas que dariam início à história de um dos maiores chefes do crime organizado na história do país.
O PCC foi fundado em 31 de agosto de 1993 por oito presidiários, no anexo da Casa de Custódia de Taubaté (a 130 quilômetros da cidade de São Paulo), chamada de "Piranhão", até então a prisão mais segura do estado de São Paulo.O PCC, que foi também chamado no início como Partido do Crime, afirmava que pretendia "combater a opressão dentro do sistema prisional paulista" e "vingar a morte dos cento e onze presos", em 2 de outubro de 1992, no "massacre do Carandiru", quando a Polícia Militar matou presidiários no pavilhão 9 da extinta Casa de Detenção de São Paulo.O grupo usava o símbolo chinês do equilíbrio yin-yang em preto e branco, considerando que era "uma maneira de equilibrar o bem e o mal com sabedoria".select * from nomes
Marcola foi preso pela última vezSegunda-feira, 19 de Julho de 1999Marcola foi preso pela última vez em 19 de julho de 1999, quando após meses de investigação, policiais das equipes 115 e 119 da 5ª delegacia de roubo a bancos DEPATRI conseguiram deter Marcola após reconhecê-lo, quando o mesmo fazia uso de um telefone público na Marginal Tietê.
Terça-feira, 21 de Agosto de 2001Marcos Willian Herbas Camacho, o Marcola, considerado o líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), presta depoimento na Comissão Especial de Combate à Violência em Brasília.
No dia 31 de agosto de 2002, o PCC completava nove anos. Depois da morte de Sombra, a facção tinha dois homens no topo: Geleião e Cesinha.
Junto deles vinha Marcola. Para celebrar a data, os chefões mandaram fechar o Vermelhinho, bar próximo ao Carandiru.
Nos convites para o evento, a mensagem: “Você é um convidado especial para comemorar a resistência contra a discriminação e a opressão carcerária”.
Na comemoração, regada a salgadinhos, refrigerante e cerveja, as esposas de membros do PCC, parentes e amigos vestiam camisetas com as inscrições Paz, Justiça e Liberdade.
| EDITAR | | ATUALIZAR ANOPCC encontra e "julga" Cabelo Duro antes da políciaQuinta-feira, 22 de Fevereiro de 2018no Tatuapé, zona leste de São Paulo, em 22 de fevereiro de 2018 (veja vídeo do momento do crime
Marcola já tem sucessor, diz JungmannPor Globo Online[08/06/2006] [19:00]
Marcos Camacho, o Marcola, apontado como principal líder da facção criminosa responsável pela onda de violência em São Paulo, já tem uma sucessor.É Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, segundo o deputado federal Raul Jungmann, membro da CPI do Tráfico de Armas. Jungmann estava entre os deputados que tomaram o depoimento de Marcola nesta quinta-feira, no presídio de Presidente Bernardes, interior do estado.
- A facção está sofrendo com a competição de outras organizações criminosas e Marcola já enfrenta contestações internas, que visam derrubá-lo e até eliminá-lo.Mas a estrutura da facção é interessantíssima e Marcola já tem até sucessor, o Gegê do Mangue - afirma Jungmann.
De acordo com o deputado, quando seu depoimento estava marcado para o Fórum da Barra Funda, na zona oeste da capital, a polícia descobriu um plano da facção para realizar um atentado no próprio fórum, com o objetivo de incriminar Marcola. O atentado teria sido planejado por seus opositores.
- Era para jogar ainda mais peso sobre ele - afirma Jungmann.Segundo Jungmann, Marcola é extremamente esperto e chegou a negar que seja a principal liderança da facção.- Mas, na combinação de perguntas e respostas, ele cai em contradição e mostrou todo o seu poder - diz o deputado.Durante o depoimento, Marcola confirmou a existência de um acordo com o governo do estado para terminar com a série de rebeliões em meados de maio. Segundo o deputado, o criminoso teria dito que o ex-secretário estadual da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, era negociador e, de repente, se tornou inflexível. Para a realização do acordo, entre as exigências estavam cobertores, melhoria da alimentação, visitas e também a suspensão do castigo em algumas unidades.- A ordem para parar as rebeliões foi dada pelo celular da advogada Iracema Vasciaveo. Como ele (Marcola) não fala no celular, um outro preso, o LH, foi chamado para dar a ordem - diz Jungmann.PublicidadePara o deputado, ficou claro que os advogados são um importante meio de comunicação entre os membros da facção.Além da defesa dos presos, eles levariam recados para outras unidades e para outros condenados dentro da mesma unidade.Sobre o tráfico de armas, Marcola explicou que elas são contrabandeadas de países vizinhos, como Bolívia, Paraguai e Uruguai, juntamente com drogas
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