Em 2 de outubro de 1822, em tôdas as Câmaras do Brasil onde chegou em tempo a ordem para isso mediante ao Senado da Câmara do Rio de Janeiro, Dom Pedro I foi aclamado Imperador Constitucional do Brasil e recebeu juramento de fidelidade.
Em Sorocaba se reuniram os juízes presidentes e de orfãos, vereadores. autoridades eclesiásticas, militares da segunda linha (pela primeira vez aparece essa expressão em vez de regimento ou batalhão de auxiliares) e as Ordenanças, "e mais cidadãos de diferentes classes" — (não se fala mais em nobreza).
O juiz presidente leu o ofício da Câmara do Rio, em que se insinuava que tôdas as colegas fizessemaclamar Dom Pedro, até agora Príncipe Regente e seu Defensor perpétuo, primeiro Imperador Constitucional do Brasil, prestando prèviamente o mesmo Senhor um juramento solene de jurar, guardar, manter e defender a Constituição que fizer a Assembléia Geral Constituinte Brasílica.
Em resposta vieram os vivas: Viva a Religião Católica, Apostólica, Romana, Protetora da Independência e Liberdade Brasileira! Viva o Senhor Dom Pedro de Alcântara, Primeiro Imperador Constitucional do Brasil! Viva a Dinastia Imperial de Bragança! Viva a Assembléia Geral Constituinte e Legislativa Brasílica!
Eis o ato de juramento:
"Juramos aos Santos Evangelhos obediência e fidelidade ao Senhor Dom Pedro de Alcântara, na certeza de jurar, guardar manter e defender a Constituição que fizer a Assembléia Geral Constituinte Brasílica.
Assim Deus me ajude!" O presidente e os mais na sala juraram nas mãos do vigário colado Ferreira Prestes . Depois que o fêz, o comandante interino do regimento, cel. João Floriano da Costa desceu à pracinha a fazer os soldados é a multidão de povo prestar o juramento coletivo.
Muitas assinaturas. O livro, bem guardado, serviu para a aclamação da República em 17 de novembro de 1889.