1762 – No Convento do Carmo, em Moji das Cruzes, conforme revela D.Duarte em seu livro “Notas de história Eclesiástica”, reúnem-se os irmãos, sob a presidencia do prior domingos Fernandes da Cruz, a fim de escolherem alguém que vá à procura do irmão José de Faria Rainho, que há cerca de 14 ou 15 anos saíra com o Menino Deus em direção às “Minas de Goiazes”, a fim de tirar esmolas para a Ordem. É escolhido o irmão Manuel de Siqueira Alonso, que parte logo a seguir.[1]
Pelo estudo feito neste parágrafo, baseado nos documentos autênticos locais, deve-se concluir que nenhum dos Afonsos Sardinhas teve propriedade em Jaraguá; que a fazenda de Afonso Sardinha, o velho, onde ele morava e tinha trapiches de açúcar estavam nas margens do rio Jerobativa, hoje rio Pinheiros, e mais que a sesmaria que obtivera em 1607 no Butantã nada rendia e que todos os seus bens foram doados à Companhia de Jesus e confiscados pela Fazenda Real em 1762 em São Paulo. Se casa nesta sesmaria houvesse, deveria ser obra dos jesuítas.[2]