Em junho, João Neves encontrou-se no Rio com o secretário do Interior de Minas, Francisco Campos, incumbido por Antônio Carlos de obter uma resolução definitiva do Rio Grande do Sul.
João Neves apressou-se em aceitar o acordo proposto por Minas, sem consultar previamente Vargas ou Borges Borges de Medeiros. As conversações resultaram na assinatura de um pacto secreto de aliança entre Minas e o Rio Grande do Sul, firmado em 17 de junho por João Neves, Francisco Campos e o deputado José Bonifácio Ribeiro de Andrada, irmão de Antônio Carlos. Conhecido como o Pacto do Hotel Glória, o acordo prescrevia o veto ao nome de Júlio Prestes e a apresentação de um candidato gaúcho à sucessão presidencial, nomeadamente Vargas ou Borges de Medeiros.
Ficou também consignado que o acordo só entraria em vigor após a homologação de Borges. Depois de muita hesitação, Borges e Vargas aceitaram os termos do acordo.