Em 14 de setembro de 1889, dia seguinte ao do retorno do marechal Deodoro de Mato Grosso sem autorização prévia do governo imperial, um incidente menor ocorreu no Rio de Janeiro. Ao visitar a repartição do Tesouro, o presidente do Conselho de Ministros, visconde de Ouro Preto, não encontrou em seu posto o com andante da guarda, que, pelo protocolo, deveria prestar-lhe continência. Pelo relato do ministro, o tenente Pedro CPelo relato do ministro, o tenente Pedro Carolino estava dormindo.Na versão dos republicanos, tinha ido ao banheiro. Sentindo-se ofendido em sua autoridade, Ouro Preto mandou prendê-lo. Os jornais republicanos O País e Diário de Notícias publicaram artigos em que criticavam a “ignorância” do ministro. Dessa maneira, o tenente, que até então era um a figura apagada e “bem pouco estim ado dos seus colegas”, segundo o depoimento de Ximeno de Villeroy, foi promovido a celebridade da noite para o dia. Em cartas ao presidente do Clube Militar, dizia-se injustiçado e ultrajado pelo presidente do Conselho de Ministros.