' Eça de Queiroz e dom Pedro II* - 06/02/1872 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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Eça de Queiroz e dom Pedro II
fevereiro de 1872. Há 152 anos
0HomeO EscritorEÇA DE QUEIROZ E O BRASILEÇA DE QUEIROZ E O BRASILEça de Queiroz nunca foi ao Brasil, mas, de uma ou outra forma, a sua vida sempre esteve ligada a este país. Desde a sua Ama brasileira nos primeiros anos da sua vida, até às colaborações com a Gazeta de Notícias e a Revista Moderna, passando pelos amigos brasileiros que encontrou em Londres e Paris, tudo contribuiu para que, mesmo que não física, se criasse uma ligação indelével entre Eça, a sua obra e o Brasil.A sua primeira ligação ao Brasil foi efectivamente a sua ama, Ana Joaquina Leal de Barros, pernambucana. Mas, na realidade, os laços com o Brasil já se podem encontrar antes do seu nascimento. O seu avô, Dr. José Joaquim de Queiroz e Almeida, refugiara-se no Rio de Janeiro, na época das lutas liberais. Ali nasceu José Maria de Almeida Teixeira de Queiroz, pai do romancista, em 1820, dois anos antes da Independência Brasileira. Regressada a Portugal, a família Queiroz trouxe um casal de criados pretos, Rosa e Mateus. Foram estes que, mais tarde, acarinharam o pequeno José Maria Eça de Queiroz, lhe cantaram cantigas de embalar e contaram histórias misteriosas do Sertão.Domício da Gama, em Londres, ou Eduardo Prado e Olavo Bilac, em Paris, são apenas três dos muitos conhecimentos e amizades brasileiras que granjeou ao longo da vida. A sua convivência com estes foi todavia mais estreita, tendo privado largas horas, em conjunto com a mulher e os filhos, junto destes seus “grandes e inesquecíveis” amigos. Mas as ligações de Eça com o Brasil passam em grande medida pela sua obra literária e a sua influência naquele país. Quando começou a sua carreira consular, Eça de Queiroz concorreu para um cargo consular na Baía, tendo, porém, sido colocado em Havana. O seu primeiro contacto literário com o Brasil terá sido, em grande medida, resultante da sua participação nas Conferências do Casino e no protesto que assinou contra a decisão do governo de proibir aqueles eventos. Eça esperou a colocação diplomática durante um ano, tendo então fundado, com Ramalho Ortigão, o periódico As Farpas. Em Fevereiro de 1872, um texto daquele folheto, ridicularizando o imperador D. Pedro II por ocasião da sua visita a Portugal em 1871, foi reproduzido clandestinamente no Brasil, e aproveitado pela propaganda republicana. Mas se estas páginas chocavam apenas os monárquicos, as páginas da crónica «O

Eça de Queiroz e dom Pedro II
6 de fevereiro de 1872, terça-feira (Há 152 anos)
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, também aparecida n’ As Farpas, chocaram quase todos, com as suas palavras jocosas, a caracterizar o brasileiro como tipo humano risível.Teriam de passar seis anos para que o sucesso literário de Eça no Brasil se começasse a afirmar. Com a edição d’O Primo Basílio, em 1878, vem uma forte crítica de Machado de Assis, que critica igualmente O Crime do Padre Amaro. Associado ao romantismo, Machado de Assis não aprecia as liberdades do realismo. Mas se estas críticas são fortes, a verdade é que dão azo a artigos em defesa de Eça, tudo isto contribuindo para uma rápida divulgação do trabalho do escritor no Brasil. É a partir de 1880 que Eça de Queiroz inicia uma importante colaboração — 16 anos — com a Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro. É neste periódico que são publicadas A Relíquia e Cartas de Fradique Mendes, bem como todas as crónicas depois reunidas em livro, com os títulos Cartas de Inglaterra, Ecos de Paris, Cartas Familiares e Bilhetes de Paris.Com a sua transferência para Paris, Eça passa a sentir ainda mais o Brasil. A sua casa torna-se palco de visitas assíduas de intelectuais e diplomatas brasileiros como os já referidos Domício da Gama, Eduardo Prado e Olavo Bilac, mas também Paulo Prado, Magalhães de Azeredo e o barão de Rio Branco.A sua morte foi extensamente falada e chorada no Brasil, tendo mesmo tido a honra de um monumento na cidade do Rio de Janeiro.Bibliografia:LYRA, HEITOR (1965) ‘O Brasil na vida de Eça de Queiroz’, Ed. Livros do Brasil, LisboaMATOS,A.C. (1988) ‘Diccionário de Eça de Queiroz’, Ed. Caminho, LisboaPartilhar:0SHARESEça de QueirozCronologia de ObrasCronologia de Edições PóstumasEça de Queiroz e o OrienteEça de Queiroz e o BrasilBiblioteca e Arquivo QueirosianosIlustração d’A Cidade e as SerrasC u r a d o r e sSubscreva a newsletterEmail *NomeLi e aceito a política de Privacidade da Fundação Eça de Queiroz disponível aquiÁrea de ClienteA minha contaCheckoutLista de DesejosEntregas e DevoluçõesTermos e CondiçõesPolítica de CookiesPolítica de PrivacidadeContactos e InformaçõesMorada:Caminho de Jacinto, 3110 – Quinta de Tormes, 4640-424 Santa Cruz do DouroTelefone:+351 254 882 120Email:feq@feq.pt© Copyright 2016. Desenvolvido por Atelier AlvesFUNDAÇÃOPARTICIPARESCRITORNÚCLEO MUSEOLÓGICOPRÉMIO LITERÁRIOACTIVIDADESCET TORMESREGIÃOCONTACTOSLOJA ONLINEA MINHA CONTALISTA DE DESEJOSCONTACTOSLOG INREGISTAR

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