Liderada pelo “mameluco” Belchior Dias Carneiro, bandeira de Nicolau Barreto partiu sabendo da existência de ouro em “Sabarabúçú” - 08/09/1602 de ( registros)
Liderada pelo “mameluco” Belchior Dias Carneiro, bandeira de Nicolau Barreto partiu sabendo da existência de ouro em “Sabarabúçú”
8 de setembro de 1602, domingo. Há 422 anos
Fontes (5)
sabendo do ouro [3]
na qual tomaram parte Afonso Sardinha, o moço,eoPadre João Alvres,redator este do testamento do dito Sardinha (Inventários e Testamentos, vol.1º, pág. 489 e vol. 11, pág. 17), em um ano e dois meses, portanto, nãopoderia esse bandeirante, em terra muito pequena e muito pesquisada,ter extraído das escassas minas 80.000 cruzados em ouro em pó, e muito menos ainda, enterrá-los em botelhas de barro. [4]
Geraldo apareceu em São Paulo por volta de 1595.Exerceu cargos na Câmara da vila de São Paulo.Foi bandeirante e, em 1602, participou da bandeira do Capitão Nicolau Barreto.Era "prático de minas e realizou várias diligências na capitania nesse serviço".Em 1612, descobriu ouro no ribeirão do Maquirobu, em Guarulhos, SP. Extraiu dali muito ouro, e o local passou a ser conhecido como "Minas do Geraldo" e, mais tarde, por "Minas Velhas do Geraldo" Até hoje há um bairro em Guarulhos com este nome, embora ninguém mais se lembre de quem era o Geraldo.Em 1628, participou da bandeira de Antonio Raposo Tavares ao Guairá.[5]lopo dias participou [6]
3° de fonte(s) [24624] Meio Século de Bandeirismo, de Alfredo Ellis Jr. Data: 1948, ver ano (66 registros)
Só o fáto da entrada de Barreto apresentar-se, no fim do ano, para penetrar no sertão, nos traz, pelo menos, um indício longínquo de que a região a a ser trilhada pelos expedicionários não seria a de temperatura mais elevada nos mêses do verão, que se aproximava, e sim a que tivesse mais amenidade de clima, durante essa fase (...)
Ora, as regiões ao norte do trópico, à medida que se aproximam do Equador, vão tendo mais quentes os mêses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro. Os paulistas, compreendendo que lhes seria muito mais agradável fugir a essas intempéries, oriundas do calor intenso, faziam suas expedições, buscando as terras sulinas, justamente quando êsses mêses se aproximavam, e objetivando as plagas do Norte, quando tinham precisão de mais calor nas atmosferas, que iam. ser atravessadas.
Assim, logo à primeira vista, temos um indicio de que a região a ser atravessada pelos expedicionários paulistas, que Dom Francisco de Sousa ia partir para o sertão, não seria ao norte do vilarejo planaltino.
Ao conhecer-se a composição da bandeira, que seria chefiada por Nicolau Barreto depara-se Fºm . outro indício de que a região a ser trilhada pela expedição não seria a nortista, como até então havia sido do pensamento geral (Azevedo Marques, Silva Leme Alfredo Êllis Junior e outros), mas a sulina, ou antes, a de sudoeste, porque era nessa direção que se localizava o abundante celeiro de índios mansos de Guairá, região que seria, pela quantidade humana, elevada a uma das províncias do Império teocrático-guarani, que se erigia em território castelhano.
Essa bandeira de Barreto compreendia cêrca de 300 lusos, paulistas e mamelucos, além de alguns milhares de índios flecheiros. Fôram, nessa ocasião, com Barreto, todos os futuros grandes vultos do bandeirismo da primeira metade de seiscentismo, a época heroica dessa epopeia.
Graças à organização militar que Dom Francisco deu às empreitadas de penetração bandeirante,a tropa estava bem repartida, com seus serviços em ordem, de semelhando-se, nesse particular, do que fôram, no quinhentismo, as expedições dêsse gênero.