Governador da Província de São Paulo, Antonio da Silva Caldeira Pimentel, escreve ao rei
16 de julho de 1728, sexta-feira. Há 296 anos
O rei João V, O Magnânimo escreveu: "(...) na vila de Sorocaba há um convento de religiosos Bentos, para cuja fundação lhes deixou um morador há muitos anos as terras que possuía; (...) não se verifica o título que ele era dono das terras e como o modo de possuir sesmarias nessa América, e sem expressa licença minha se podem alienar a coroa, como ficam sendo possuídas pelas religiões, e sem pagarem dízimos, parece fica de nenhum vigor tal doação, e deixa do testador.
E que o sítio da fundação da primeira vila fora em parte diferente, e que entre a Câmara e os religiosos houvera várias contendas as quais acomodáveis na ocasião que passastes para as minas de Paranapanema com a condição de me dares parte (...)" [1]
Rei D. João anula as doações feitas por Baltazar ao Mosteiro (Mosteiro São
1° de fonte(s) [23999] Sorocaba no Império: comércio de animais e desenvolvimento urbano, por Cássia Maria Baddini* Data: 1 de junho de 2002, ver ano (61 registros)
A resistência à abertura da estrada foi o principal motivo para o fracasso da expedição do sargento-mor Francisco de Souza e Faria, a primeira encarregada pelo governador da capitania paulista, Caldeira Pimentel, para construir o caminho até o sul, em 1728.
Segundo Cristovão Pereira de Abreu:A esta diligência foram sempre opostos vários moradores das vila de Santos, Paranaguá e Coritiba, e da mesma sorte os da vila de Laguna e de Santa Catarina, estes porque, vivendo retirados, ou por crimes, ou por outros iguais motivos (...), receosos de que com a abertura do novo caminho perderiam as suas liberdades, o faziam impossível; e aqueles, porque sendo senhores de algumas limitadas fazendas, que há nos Campos de Coritiba, temiam, o ficar com muito menos valor."