Ás 6 horas, Sua Majestade visitou a fábrica de são e velas do Sr. Pamplona, que trabalha com 16 operários, indagando da procedência da matéria prima, da produção do sabão e do azeite, preço da venda e do consumo, examinando todos os aparelhos e generos fabricados.Depois dirigiu-se Sua Magestade á Imperial Lithographia a Vapor de Jules Martin, e examinou diversos trabalhos lithographicos e photographicos, tais como: plantas, retratos, paisagens e grupos.Foram depois visitadas por Suas Magestades duas fábricas de chapéus, a do Sr. Weltemann e a do Sr. AuerBach. Na primeira trabalhavam 35 operários, produzindo 80 chapéus por dia; na segunda 60 operários e a produção era de 200.Sua magestade examinou detidamente o trabalho e as máquinas, especialmente as da segunda que tem aparelhos mais aperfeiçoados, e trabalha em maior escala.Por último visitou sua Magestade o mercado, que não está em relação com a importância daquela capital.Do mercado recolheu-se ao palácio tendo sido acomanhado nestas visitas pelo Sr. Visconde de Paranaguá e ministro da agricultura.Depois do almoço saíram Suas Magestades acompanhadas dos mesmos senhores e do Sr. Barão da Parnaíba, e foram á Escola Normal, ao Museu Setório, onde encontraram o general Couto Magalhães, com quem o Imperador se entreteve sobre a significação de nomes indigenas de alguns lugares da província.Examinou depois com interesse as coleções ali expostas, nas quais haviam algumas muito importantes. Viu a cama do Regente Feijó, trabalho bem acabado e que foi comprado em Itu pelo dono do Museu.Saindo do Museu Setorio, foi sua Magestade ao atelier Almeida Junior e ao Seminário das Educandas, dirigo por irmãs de São José.Suas magestades recolheram-se ao palácio, e ás 8 horas S. M. o Imperador foi ao colégio Paulistano, onde houve uma festa que termiou pouco antes das 11 horas da noite.