' Carta de Brás Cubas (1507-1592) ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578) - 25/04/1562 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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Carta de Brás Cubas (1507-1592) ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578)
25 de abril de 1562, quarta-feira. Há 462 anos
 Fontes (22)

Primeiro ouro do Brasil
Data: 01/01/1972 1972
Créditos / Fonte: Manual do Tio Patinhas
Manual do Tio Patinhas

Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo
Data: 01/01/1895 1895
Página 23

Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo
Data: 01/01/1895 1895
Página 24

Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo
Data: 01/01/1895 1895
Página 25

Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo
Data: 01/01/1940 1940
Créditos / Fonte: Carvalho Franco
Página 35

História Geral Da Civilização Brasileira
Data: 01/01/1997 1997
V. 11 Economia E Cultura: 1930-1964. Página 318

1° de 22 fonte(s) [26798]
Carta dos camaristas de São Paulo
Data: 13 de janeiro de 1600, ver ano (67 registros)

E para mostrar a bondade da mesma terra, referem-se os oficiais da Câmara entre outras coisas, às minas, exploradas ou não, que nela se acham, a de Caatiba, de onde se tirou o primeiro ouro, e ainda a serra que vai dali para o norte - "haverá sessenta léguas de cordilheira de terra alta, que tôda leva ouro" -, além do ferro de Santo Amaro, já em exploração, e o de Biraçoiaba, que é região mais larga e abastada, e também do muito algodão, da muita madeira, de outros muitos achegos, tudo, enfim, quanto é preciso para nela fazer-se "um grande reino a Sua Majestade".


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2° de 22 fonte(s) [20799]
D. Francisco de Souza refere-se apenas ao ouro de Montesserrate e não ao ferro: “serra de Biraçoiaba, 25 léguas (120km) daqui para o sertão”
Data: 13 de janeiro de 1606, ver ano (36 registros)

(...) mas ha na serra de Byraçoiaba, 25 léguas daqui para o sertão, em terra mais larga, e abasta, e perto dali com 3 léguas está a Cahatyba de onde se tirou o primeiro ouro, e desde ali ao norte haverá 60 léguas de cordilheira de terra alta, que toda leva ouro, principalmente a serra de Jaraguá, de Nossa Senhora de Monte Serrate, a de Voturuna, e outros.


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3° de 22 fonte(s) [24041]
Cahativa
Data: 1 de janeiro de 1651



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4° de 22 fonte(s) [26652]
Istoria Delle Gverre del Regno del Brasile, parte prima, 1698
Data: 1698, ver ano (30 registros)

Desde o "Istoria Delle Gverre del Regno del Brasile, parte prima", de 1698, até o mapa de Louis Delarochette (1731-1802), autores registram Caativa em Sorocaba.


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5° de 22 fonte(s) [27640]
Diário de José Bonifácio (1763-1838)
Data: 1820, ver ano (51 registros)

Em outro manuscrito não datado, Bonifácio propôs a exploração de lugares em São Paulo que ainda deveriam ser examinados para a confirmação ou não da existência de materiais minerais. Trata-se de uma enumeração de locais de registros de ocorrências minerais a serem chegados. Como diversos desses lugares foram percorridos durante a viagem mineralógica, essas anotações podem sugerir tanto um possível roteiro anterior à viagem, como locais a serem mais bem examinados na volta:

15° - As de Punta cativa 30 léguas de São Paulo para o sul (talvez no distrito de Itapetininga).


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6° de 22 fonte(s) [24462]
Retrospecto histórico dos trabalhos geográficos e geológicos efetuados na província de São Paulo, escrito por Orville Adelbert Derby
Data: 1889, ver ano (174 registros)

Segundo o retrospecto histórico dos trabalhos geográficos e geológicos efetuados na província de São Paulo, escrito por Orville Adelbert Derby, o primeiro impulso dado à mineração no Brasil “foi devido à descoberta das lavras auríferas do Jaraguá, perto da capital de São Paulo” (Derby 1889). Este foi o local da primeira descoberta de ouro no Brasil, segundo uma carta de Braz Cubas, datada de 1562, onde já se anunciava a existência de ouro a “30 léguas de Santos”. Affonço Sardinha, e seu filho do mesmo nome, foram,os que tiveram a gloria de descobrir ouro de lavagemnas Serras Jaguámimbába e de Jaraguá (em S. Paulo) na de Ivuturuna (em Parnahiba) e Birácoyaba (nosertão do Rio Sorocaba) ouro, prata, e ferro, pelos annos de 1597. (Leme 1772).


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7° de 22 fonte(s) [23548]
Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo
Data: 1895, ver ano (62 registros)

De regresso a Santos, Braz Cubas dirigiu uma carta a El-rei, em fim do ano de 1561, dando conta da diligência que por ordem de Mem de Sá levara a efeito. Tem-se conhecimento desta carta pela referência que a ela faz Braz Cubas em outra que dirigiu ao Rei em 25 de abril de 1562, que adiante transcrevemos em sua forma original.

Foi por ocasião do seu regresso que Braz Cubas, achando-se doente em consequência da penosa viagem que havia feito e já adiantado em anos, mas desejando corresponder á confiança com que era distinguido por Mem de Sá e "para bem servir a El-rei", enviou o mineiro Luiz Martins ao sertão em busca de ouro, aprestando-o com todo o necessário para uma empresa desta ordem.


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8° de 22 fonte(s) [27630]
Pandiá Calógeras (1870-1934)
Data: 1904, ver ano (35 registros)

"Em 1560, a ser exacto nosso modo de ver, Braz Cubas tinha se guiado pelas mesmas directrizes para descer no valle do Paranapanema, por um dos seus affluentes da margem direita, descobrindo minas na região do Apiahi ou mesmo no Paranapanema; em 1562, Luís Martins, á procura das jazidas achadas dous annos antes, descobria as da Cahatiba, na zona de Campo Largo e Sorocaba." (CALÓGERAS, 1904-05:32)


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9° de 22 fonte(s) [22681]
“História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avult...
Data: 1924



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10° de 22 fonte(s) [25948]
Jornal Correio Paulistano. Página 6
Data: 16 de outubro de 1938, ver ano (92 registros)

Outrora, era o ouro que ateava a cobiça, que acenava para os aventureiros e para os grandes capitães, com as dádivas da abundância; hoje são os minérios menos luxuosos, o ferro, o cobre, o chumbo, o estanho, o manganês e outros que tais, que despertam, nos espíritos utilitários, o desejo de os descobrir e industrializar como fonte de renda e de progresso.

E todo o Brasil é imensamente opulento de jazidas desses produtos. Em São Paulo encontram-se numerosas. Tanto nos arredores da capital, como na região de Sorocaba, onde é célebre o ferro de Ipanema; como no Apiahy, de onde, nos tempos coloniais, se canalizaram para a metrópole sequiosa cerca de trezentas arrobas de ouro; como em Iporanga, nas cercanias de Xiririca, onde existem maravilhosas calcarias; como no Jaraguá e mesmo em Mogy das Cruzes, onde agora se vai procurar estanho.


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11° de 22 fonte(s) [24343]
“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
Data: 1940, ver ano (95 registros)

Esse governador-geral havia terminado a luta com os franceses do Rio de Janeiro e dali viéra a São Vicente, escolhendo então para cabo da expedição nesse sentido o fidalgo Braz Cubas. Este arregimentou uma léva a sua custa e conjunctamente com Luiz Martins, saiu para o sertão em junho de 1560.

Dizem alguns que alcançou o Pará-Mirim, querendo outros que tivesse atravessado o vale do Arassuahy e fosse alcançar o rio das Rãs, no interior bahiano. Limitando em absoluto esse círculo, Calogeras é de opinião que Braz Cubas não transpoz as fronteiras do nosso atual estado de São Paulo, indo apenas até o munícipio de Apyahy ou Paranapanema.(Sorocaba).

O certo é que o fidalgo assegurava numa carta a El-Rei, escrita de Santos em 25 de abril de 1562, que andára de jornada trezentas léguas e por respeito das águas que se vinham, retrocedera, colhendo mesmo assim algumas amostras de metais e pedrarias, que enviava á Corte.(Sorocaba).

Regressára dessa jornada bastante doente, mas desejando insistir na procura do ouro, fez com que Luiz Martins nesse mesmo ano, tornasse o sertão e esse encontrou o precioso metal a poucas léguas de Santos. Alguns escrevem que esse descobrimento foi no Jaraguá e outros, na Cahatiba ou atual Bacaetava (Sorocaba).

Dando em manifesto esse descoberto, foi Braz Cubas o primeiro minerador oficial do ouro em São Vicente, tendo ai feito tentativas dessa natureza, associado ao capitão-mór Jeronimo Leitão e, de uma carta escrita de Santos, em 1578, pelo inglez John Whithal, genro de José Adorno, vê-se que aguardava para isso mineiros do reino.


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12° de 22 fonte(s) [26764]
Jornal Correio Paulistano, 05.07.1941
Data: 5 de julho de 1941, ver ano (76 registros)

Em São Paulo, mesmo na capital, existem diversos recantos interessantes, ricos de pitoresco, desconhecidos de não poucos paulistanos: a capela seiscentista de Embú, a igreja alpendrada de São Miguel, a casa do padre Albernaz, o museu do Horto Florestal, o mirante da Cantareira e o velho e histórico Jaraguá, onde, em 1562, Braz Cubas descobriu o primeiro ouro do Brasil.


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13° de 22 fonte(s) [24309]
“No dia de São Paulo”. Jornal Correio Paulistano/SP, página 5
Data: 25 de janeiro de 1942



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14° de 22 fonte(s) [24869]
Revista Marítima Brazileira/RJ
Data: 1955



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15° de 22 fonte(s) [24402]
Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
Data: 1964, ver ano (90 registros)

Afonso Sardinha teria descoberto oficialmente algum ouro na serra do Itaberaba, na Cantareira, ainda em fins do século XVI. Essas descobertas, de Jaguamimbaba (Cantareira), Jaraguá, Voturuna (Santana de Parnaíba) e Caativa (até hoje sem localização definida) é que teriam atraído o governador geral do Brasil, Dom Francisco de Souza, a São Paulo (Franco, 1964).


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16° de 22 fonte(s) [k-679]
Hélio Vianna
Data: 1972



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17° de 22 fonte(s) [26804]
Manual do Tio Patinhas
Data: 1972, ver ano (84 registros)

O ouro apareceu pela primeira vez no Brasil em Caatiba (atualmente Bacaetava) ou Jaraguá, conforme carta de Brás Cubas data de 1562.


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18° de 22 fonte(s) [24069]
História Geral Da Civilização Brasileira V 11 Economia E Cultura ...
Data: 1997



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19° de 22 fonte(s) [24461]
“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
Data: 2010, ver ano (130 registros)

Esta entrada, do prático em mineração Martins, teria percorrido as redondezas de São Paulo, recolhendo algum ouro e pedras verdes, de pouca monta e interesse, na região de Jaraguá e Caatiba.


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20° de 22 fonte(s) [27626]
João Barcellos - “Mairinque: Entre o Sertão e a Ferrovia”
Data: 2013, ver ano (126 registros)

A Primeira Garimpada... Luiz Martins, perito em montanística, a representar Brás Cubas, faz "entrada" de 300 léguas pelo sertão carijó, i.e., pelo Piabiyu guarani, e retorna à Villa de Santos onde, na Câmara local, a 25 de janeiro de 1562, apresenta "ouro que pesava três quartos de dobra e seis grãos", garimpando na Cahatyba na banda das sorocas.


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21° de 22 fonte(s) [27625]
Diagnóstico Arqueológico Interventivo na área de influência da duplicação da rodovia Bunjiro Nakaro (SP-250), 2014. Municípios de Vargem Grande Paulista, Cotia e Ibiúna, estado de São Paulo, 2014. Osvaldo Paulino da Silva
Data: 2014, ver ano (137 registros)

A fundação de Ibiúna remonta os diversos caminhos do Piabyiu e nas trilhas que buscam ouro e prata no Pico do Jaraguá e na Serra da Cahatyba (Segundo os Anais do Museu Histórico Nacional, foi da Serra de Cahatyba onde se retirou ouro pela primeira vez nas terras brasileiras) (Serra de São Francisco, ao sul das cidades paulistas de Votorantim e Sorocaba), esta na Bacia do Una. A abertura de uma mina e fundição de ferro na serra de Ybiraçoiaba (campos de Sorocaba) faz com que a região florestal das bacias da Cahatyba e do Una forneçam à mesma a matéria prima necessária. O “complexo hidro-serrano do Una” sob a competência administrativa de São Roque ganha evidência ao longo do século XVII58 e XVIII, tornando-se vila no século XIX.


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22° de 22 fonte(s) [27303]
“Histórico do Conhecimento Geológico sobre o Pré-Cambriano Paulista até o ano de 1955”. Renato Henrique Pinto e Valdecir de Assis Janasi (Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, Departamento de Mineralogia e Geotectônica - São Paulo/SP)
Data: 2014, ver ano (137 registros)

É de júbilos a data de hoje, a data máxima da cidade, a em que se celebra a sua fundação. Esse episódio, que se distância de quase quatro séculos no tempo, não há quem não relembre com admiração e orgulho: alguns jesuítas simples e devotados, entre eles dois enfermiços, José de Anchieta e Gregório Serrão, aqui chegam cobertos de poeira, as alpercatas rotas, mas cheios de audácia e de coragem, iluminados por uma grande fé criadora.

Em torno, montes e várzeas. Numerosos guainás a tribo de Tibiriça. Espalhadas nos horizontes invisíveis algumas aldeias, os futuros baluartes da defesa, garantidores da expansão jesuítica e bandeirante.

Entre elas, como as mais notáveis Ururai, chefiada por Piquerobi, sogro de Antonio Rodrigues; Jeribatiba em que pontificava o velho guerreiro Caiubi. A ainda, para o oeste, como portas misteriosas do sertão infinito, Carapicuiba e Marueri.

Havia no planalto dois centros já habitados por portugueses: Santo André da Boda do Campo, que tinha como capitão o intrépido João Ramalho, seu fundador, e o vilarejo enigmático e decadente de Piratininga, que ainda não foi perfeitamente situado e no qual viveriam os remanescentes da primitiva incursão de Martim Afonso de Souza, que o fundou.

E só. O mais, caça, feras, o nativo desconfiado, a solidão, os perigos de toda natureza, tudo por fazer, tudo por criar, no solo virgem e bruto. Mas os homens vieram para agir. Enquanto uns se iam para a aldeia de Maniçoba, de que nasceu Itu, outros se transformavam em artífices e em mestres. Construía-se e ensinava-se; erigia-se o povoado, ilustravam-se as inteligências e as almas.


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