' Vitórias do mesmo gênero, compradas mais dificilmente por Salvador Correia de Sá - 08/06/1562 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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Vitórias do mesmo gênero, compradas mais dificilmente por Salvador Correia de Sá
8 de junho de 1562, sexta-feira. Há 462 anos
lugar da sua vitória, foi Fournier repelido, como devia tê-lo sido na noite de 21 de setembro, se a bordo da Leal Paulistana houvesse disciplina e, portanto, vigilância e respeito ao cumprimento do dever militar (ver 16 de dezembro).

Este é o único exemplo de um navio de guerra brasileiro surpreendido e tomado por lanchas, episódio bem triste, porém que não justifica as injúrias então lançadas à nossa Marinha e repetidas, há poucos anos, por certa imprensa de Buenos Aires.

A Leal Paulistana era uma pequena escuna e, com lanchas, guarnecidas de ingleses e chilenos, tomou lorde Cochrane uma grande fragata espanhola, protegida pelos fortes de Callao, no Pacífico. Também os nossos antepassados tomaram por vezes, a nado ou em botes, navios inimigos, e a esta vergonhosa surpresa podemos opor algumas vitórias do mesmo gênero, compradas mais dificilmente por Salvador Correia de Sá, Pedro Teixeira, Francisco Barreiros, Martins Cachadas e outros heróis (ver 8 de junho de 1562, 9 de agosto de 1616, 8 de agosto de 1633, 22 de agosto e 3 de setembro de 1645, 15 de junho de 1646, datas que nos ocorrem neste momento).

Ocomandante da Leal Paulistana era oficial de valor, provado em vários combates, e acabava de ser condecorado com a insígnia do Cruzeiro. A 13 de junho de 1828, voltou para a nossa esquadra, trocado por um oficialargentino prisioneiro, e pouco depois recebeu o comando do brigueescuna Dois de Julho, com o qual saiu de Montevidéu para o Rio deJaneiro em fevereiro de 1829, perecendo no naufrágio desse navio, deque nunca mais houve notícia [1]

A história do morubixaba revoltoso foi um tanto escondida por ser se oposto à colonizaçãp portuguesa. Foi pelos rios Mambú e Córrego Fundo que o morubixaba guaianá Piqueroby subiu no dia 8 de junho de 1562 com seus aliados para atacar a Aldeia de Pinheiros, próximo a São Paulo de Piratininga, onde numerosos indígenas, a maioria tupiniquins, haviam sido aldeados pelos jesuitas, iniciannfo-se um processo de cristianização e acullturação à hegemonia lusitana que já se refletia na quebra da autoridade dos morubixabas tradicionais e na subordinação dos guerreiros naativos aos comandantes portugueses, o que teria subsequentemente trágicas consequências para as nações autóctones durante o ciclo do escravismo bandeirista.. [2]

Correio Paulistano/SP
Data: 15/08/1942 1942
Página 4

Correio Paulistano/SP
Data: 25/01/1942 1942
Página 5

1° de fonte(s) [23952]
“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. João Mendes de Almeida (1831-1898)
Data: 1886, ver ano (67 registros)

Seja, porém, Piquiroby o mesmo Ururay, de que trata Machado de Oliveira, ou o Araray de que trata Azevedo Marques, ou seja este chefe de 1562 outro individuo, diverso de Piquiroby não é licito acusa-lo de deslealdade para com os brancos, pois que entendia defender a pátria e sua raça, ameaçadas de servidão. Talvez o chefe de 1562, vendo Tebýriça instalado na nascente vila de S. Paulo, tivesse o mesmo pensamento do bárbaro germano Arminio, quando Júlio César, conseguindo a submissão de Segestes, outro chefe naquela antiga nação barbara da Europa, assegurou-lhe um asilo permanente na mesma sua província conquistada.

O chefe brazilico de 1562 teria dito aos nativos de Pirá-tininga:

"Que pai magnifico! Que valente general! Muito embora Tebir-içá vá viver em um terreno conquistado, os filhos da guerra nunca poderão perdoar a um homem que, entre os rios Yryri-piranga e Anhemby, não sente pejo de haver concorrido para se verem todas as insignias do poder lusitano. Assim, se entre vós ainda existem ânimos bizarros, que a novos senhores e a novas colônias prefiram a pátria, os parentes, os costumes antigos, segui-me pelo caminho da gloria e da liberdade, e abominae Tebiriçá, que vos prepara os ferros de uma torpe escravidão" [Página 337]


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2° de fonte(s) [28106]
Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912)
Data: 1938, ver ano (91 registros)

Também os nossos antepassados tomaram por vezes, a nado ou em botes, navios inimigos, e a esta vergonhosa surpresa podemos opor algumas vitórias do mesmo gênero, compradas mais dificilmente por Salvador Correia de Sá, Pedro Teixeira, Francisco Barreiros, Martins Cachadas e outros heróis (ver 8 de junho de 1562, 9 de agosto de 1616, 8 de agosto de 1633, 22 de agosto e 3 de setembro de 1645, 15 de junho de 1646, datas que nos ocorrem neste momento).


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3° de fonte(s) [24738]
Piqueriby, consultado em geni.com
Data: 27 de fevereiro de 2022, ver ano (256 registros)

Insurgiu-se contra a presença dos portugueses no planalto de Piratininga, encabeçando uma coligação de tribos guaianases, carijós, guarulhos e tupiniquins que atacou o então nascente vilarejo de São Paulo. Piqueroby teve uma vida de contragostos, s despeito de ter sido o morubixaba que acolheu João Ramalho, o primeiro europeu que, ao que se tem notícia, teria se salvado de naufrágio na orla marítima do sudeste brasileiro.

A história do morubixaba revoltoso foi um tanto escondida por ser se oposto à colonização portuguesa. Foi pelos rios Mambú e Córrego Fundo que o morubixaba guaianá Piqueroby subiu no dia 8 de junho de 1562 com seus aliados para atacar a Aldeia de Pinheiros, próximo a São Paulo de Piratininga, onde numerosos indígenas, a maioria tupiniquins, haviam sido aldeados pelos jesuítas, iniciando-se um processo de cristianização e a culturação à hegemonia lusitana que já se refletia na quebra da autoridade dos morubixabas tradicionais e na subordinação dos guerreiros na ativos aos comandantes portugueses, o que teria subsequentemente trágicas consequências para as nações autóctones durante o ciclo do escravismo bandeirista.


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