Casamento de Domingos Grou e a filha do cacique de Carapicuíba (data s/ confirmação)
1530. Há 494 anos
Fontes (6)
Domingos Luís Grou, da família Annes ou Ianes, de Portugal, veio para o Brasil tentar fortuna, e aqui casou-se com Fulana Guaçu, filha do cacique de Carapicuíba, segundo a Genealogia de Silva Leme (vol. 1, pág. 15). [Luís Gonzaga da Silva Leme, 1852-1919]
A aldeia de Geribatuba ou Gerivatiba, nome do rio a cuja margem direita se ostenta, numa elevada campina verdejante, e quilômetros a S.O. de Piratininga, foi onde Caá-ubi estabeleceu a sua nova vivenda e de sua gente. Por volta de 1560 o padre José de Anchieta foi procurá-lo no seu retiro, combinando lá instalar uma obra de catequeses. [Revista da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Tomo XXXV, 1932. Página 28]
Não se sabe ao certo quando Domingos Luiz Grou chegou ao Brasil. Sabe-se, contudo, que morou algum tempo em Santos e Pinheiros, naquele tempo chamado de Jeribatiba e depois de travar relações com os índios existentes contraiu casamento com a filha do cacique, a índia Margarida Fernandes, como já foi dito [Os primeiros pais de Carapicuíba, 18.09.2011, Aléx Souza. carapicuibaconectada.blogspot.com]
Margarida irmã de Maria alvaresCasou 2ª vez em 1616 c. BELCHIOR FERNANDES (ou GONÇALVES), filho de Brás Gonçalves, o velho (INV. E TEST., XXX, 217) e des/m. Margarida Fernandes, esta irmã de Maria Alves, que depôs com seumarido Baltazar Gonçalves, o velho, nos processos de beatificação doPadre José de Anchieta, em 1622 e 1627 (vide revista da ASBRAP nº 5). [Revista da ASBRAP nº 6 p.217]
Mestre Bartholomeu prestou valiosos serviços na fundação de Santos e, afeiçoando-se à nova terra, veio, após cumprir o prazo de sua contratação, fixar-se, para sempre, nos Campos de Piratininga (peixe sêco), tornado-se um dos seus primeiros povoadores e Senhor de grande trato de terras nas bandas de Jeribatuba (sítios dos Jiribás), ás margens do rio deste nome, hoje conhecido por Pinheiros, então encravado nos domínios do grande Cacique Caiubi.
Tudo indica que Mestre Bartholomeu, falecido em torno de 1566, não só deixou descendência ativa, que também se devotou á sua arte produzindo pequenos artefatos de ferro comerciados ao longo do Jurubatuba, do Anhembi e do Tamanduateí, mas ainda instalou forja á margem esquerda do Jurubatuba, cuja existência, em 1554, foi citada por Anchieta, que mais tarde, em torno de 1560, fundou nas proximidades, a aldeia de Santo Amaro. [História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior, página 1]
Nascido em Portugal por volta de 1535 veio para o Brasil jovem, com a possível irmã Maria Gonçalves (que desposou Afonso Sardinha). Se casou com a filha do cacique de Virapueiras em Ibirapuera, batizada de Margarida Fernandes, e ambos tiveram numerosa descendência, entre eles Braz Gonçalves, o Moço. Seus filhos tomaram parte em diversas entradas ao sertão. [pt.rodovid.org/wk/Pessoa:666421 consultado em 24.09.2022]
Concluo este livro dos nativos com a declaração de sua espécies. As nações dos nativos do Brasil todo, reduzem alguns a três: Topayaras, Potigoares, Tapuyas: outro a quatro, acrescentando a estas a de Tupinambás: outros a cinco, acrescentando mais a de Tamoyos: outros a seis, acrescentando a de Carijós. Porém, eu fazendo com curiosidade diligência por vários escritos de antigos, e pessoas de experiência entre os nativos, com mais propriedade julgo, que toda esta gente se deve reduzir a duas nações genéricas, ou a dois gêneros de nações somente, as quais dividam depois em suas espécies na maneira seguinte. [Simão de Vasconcelos (1597-1671). Chronica da Companhia de Jesus do Estado do Brasil. vol 1, 1865. Página 87]
Parece que Piquiroby já era falecido; e ou, aliás, foi o chefe que "não preservou em lealdade para com os brancos", visto que a cronica não refere senão três, Tebir-içá, Piquiroby e Cayubi, quando Martim Afonso de Souza aportou á Buriqui-óca, ou, por corrupção, Bertioga. [“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”, 1886. João Mendes de Almeida. Páginas 332, 333, 334, 335 e 336]
Tibireçá (T-yby-re-chá), o chefe da terra, o principal ou maioral. Os nomes de mulher que chegaram até nós trazem um sinete de lenda ou de poesia que talvez não existisse no ânimo do gentio: TIBEREÇÁ corr. T-yby-reçá, contração de tyby-reçaba, a vigilância da terra; o vigia da terra; o maioral ou principal. Não se deve escrever Tebireçá, que tem mau sentido. Nome do maioral do gentio catequizado em São Paulo de Piratininga pelos jesuítas, no século XVI. [[“O Tupi na Geographia Nacional”, 1901. Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937)]
Piqueroby, cacique, chefe ou rei de uma das tribos Guaynases, que ocupavam a costa marítima de São Paulo no começo do século XVI. [Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800). Publicação Oficial de Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo. Vol. IV, 1896. Página 34]
quem era?
Parece que havia firme propósito da parte dos historiadores em ocultar a origem indígena de Amador Bueno da Ribeira. pelo lado espanhol, o que é mais discutido e analisado por esses escritores coloniais, apenas conseguiram estes traçar a sua origem a duas gerações, sendo seu pai Batholomeu Bueno e seu avô D. Francisco Remires. [Carta de Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) ao Frei Gaspar da Madre de Deus (1715-1800). Publicação Oficial de Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo. Vol. IV, 1896. Página 38]
A primeira Câmara foi eleita em 16 de dezembro de 1655, dois dias depois da elevação de Jundiaí a Vila, sendo seu primeiro presidente o mameluco Antonio Luiz de Pinha, descendente do cacique de Carapicuíba, e neto de Braz de Pinha, fundador do subúrbio carioca do mesmo nome. Eram vice-presidente, João Ribeiro; escrivão, Francisco de Gaia, que aliás já o fora do Cartório de Órfãos da capital; e procurador, José Duarte, genro de Matias Machado Castanho e concunhado do fundador da Fazenda Araraquara. [A Noite Ilustrada, 24.02.1942. Como Jundiaí foi elevada a vila. Página 16]
Os primeiros murubixadas que deram filhos para os leitos de amor dos aventureiros portugueses que aqui chegaram naquela época, sem história foram: Taparica, na Bahia, Tibiriçá Virapueiras e Carapicuíbas em São Paulo, e Arcoverde em Pernambuco. Taparica é o pai de Paraguassú, e formosa cabocla que enfeitiça Caramurú; Tibiriçá é o pai de Bartira, a moça guaianá que deu filhos a João Ramalho, e Arcoverde, o progenitor de Maria do Espírito Santo - mãe dos primeiros filhos mestiços de Jerônimo de Albuquerque. Virapueiras é avo dos filhos de Braz Gonçalves, e Carapicuibas - o sogro de Domingos Luiz Grou. [“Quando o Brasil amanhecia...” Viriato Correia (Academia Brasileira de Letras). Revista da Semana, 29.11.1949]
Dois anos depois ordenava Jerônimo Leitão, novamente,entradas contra os nativos tupynae e tupyniquim. O escolhido para cabo foi o memeluco Domingos Luiz Grou, o moço, que consegiu desce-los em boa paz. As necessidades obrigaram porém esse valente sertanejo a investir de prompto contra os nativos de Mogi, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo sofrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba.Era uma léva de cerca de cinquenta homens "brancos" e muitos nativos cristianisados e na qal também figurava Antonio de Macelo, filho de João Ramalho, que ia como imediado de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo em embate. O último citado provinha pelo lado paterno da nobre família dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy.
Ao receber a notícia dessa derrota, os moradores de São Paulo apressaram-se em pedir providências ao capitão-mór Jerônimo Leitão, o qual ordenou um reconhecimento prévio do entorno e em junho de 1590 houve por esse motivo uma escaramuça em Pirapitinguy, chefiada por Francisco Preto e Balthazar Gonçalves. [“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”, 1940. Francisco de Assis Carvalho Franco. Páginas 31 e 32]
1° de fonte(s) [27429] Genealogia Paulistana, volume 8, 1905. Luiz Gonzaga da Silva Leme Data: 1905, ver ano (38 registros)
Domingos Luís Grou, da família Annes ou Ianes, de Portugal, veio para o Brasil tentar fortuna, e aqui casou- se com Fulana Guaçu, filha do cacique de Carapicuíba, segundo a Genealogia de Silva Leme vol. 1, pág. 15) [Luís Gonzaga da Silva Leme, 1852- 1919]
2° de fonte(s) [24343] “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) Data: 1940, ver ano (95 registros)
Dois anos depois ordenava Jerônimo Leitão, novamente,entradas contra os nativos tupynae e tupyniquim. O escolhido para cabo foi o memeluco Domingos Luiz Grou, o moço, que conseguiu desce-los em boa paz. As necessidades obrigaram porém esse valente sertanejo a investir de prompto contra os nativos de Mogi, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo sofrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba.
Era uma léva de cerca de cinquenta homens "brancos" e muitos nativos cristianisados e na qal também figurava Antonio de Macelo, filho de João Ramalho, que ia como imediado de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo em embate. O último citado provinha pelo lado paterno da nobre família dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy.
Ao receber a notícia dessa derrota, os moradores de São Paulo apressaram-se em pedir providências ao capitão-mór Jerônimo Leitão, o qual ordenou um reconhecimento prévio do entorno e em junho de 1590 houve por esse motivo uma escaramuça em Pirapitinguy, chefiada por Francisco Preto e Balthazar Gonçalves. [Páginas 31 e 32]
3° de fonte(s) [24528] “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil Data: 1957, ver ano (98 registros)
DOMINGOS LUÍS GROU Domingos Luís Grou, da família Annes ou Ianes, de Portugal,veio para o Brasil tentar fortuna, e aqui casou-se com Fulana Guaçu, filha do cacique de Carapicuíba, segundo a Genealogia de Silva Leme (vol. 1,pág. 15).Um de seus netos, Luís Ianes Grou, no testamento que fez em 21 de outubro de 1628, no arraial de seu tio, Mateus Luís Grou, nas cabeceiras da Ribeira, sertão de Ibiaguira, declarou ter 55 anos e 8 meses de idade, ser filho legítimo de Luís Ianes Grou e de Guiomar Rodrigues,declarando também que numas contas feitas no inventário de sua avó, Maria da Penha... (Inv. e Test., vol. 7, pág. 430).
O inventário de Maria da Penha não foi encontrado no Arquivo do Estado de S. Paulo. Mas os antepassados paternos dos Grou eram de Portugal e lá ficaram, o que me autoriza a afirmar que a avó então referida era a filha do cacique de Carapicuíba, e mulher de seu avô, Domingos Luís Grou, e chamava-se Maria da Penha, nome que, sem dúvida, recebera no batismo. [Página 180]
4° de fonte(s) [24542] “Os pais de Carapicuiba”, Alex Souza Data: 18 de setembro de 2011, ver ano (131 registros)
Não se sabe ao certo quando Domingos Luiz Grou chegou ao Brasil. Sabe-se, contudo, que morou algum tempo em Santos e Pinheiros, naquele tempo chamado de Jeribatiba e depois de travar relações com os índios existentes contraiu casamento com a filha do cacique, a índia Margarida Fernandes, como já foi dito.
5° de fonte(s) [k-547] Braz Gonçalves. Consulta em pt.rodovid.org/wk/Pessoa:666421 Data: 24 de setembro de 2022, ver ano (261 registros)
Nascido em Portugal por volta de 1535 veio para o Brasil jovem, com a possível irmã Maria Gonçalves (que desposou Afonso Sardinha). Se casou com a filha do cacique de Virapueiras em Ibirapuera, batizada de Margarida Fernandes, e ambos tiveram numerosa descendência, entre eles Braz Gonçalves, o Moço. Seus filhos tomaram parte em diversas entradas ao sertão.
6° de fonte(s) [27480] Revista da Asbrap - Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia, n° 6. Povoadores de São Paulo: André Fernandes (Primeiras gerações). H. V. Castro Coelho, consultado em 16.10.2022 Data: 16 de outubro de 2022, ver ano (261 registros)
Isabel Fernandes casou 2ª vez em 1616 c. BELCHIOR FERNANDES (ou GONÇALVES), filho de Brás Gonçalves, o velho (INV. E TEST., XXX, 217) e de s/m. Margarida Fernandes, esta irmã de Maria Alves, que depôs com seu marido Baltazar Gonçalves, o velho, nos processos de beatificação do Padre José de Anchieta, em 1622 e 1627 (vide revista da ASBRAP nº 5).