Foram embarcados 1.300 infantes, embora ainda faltassem muitos marinheiros. Diego Flores Valdés que partiu rumo ao Estreito de Magalhães - 10/09/1581 de ( registros)
Nessa mesma populosa, heterogênea e fluida cidade de Sevilha - porta deentrada e coração do império espanhol -, em meio a crises de peste, inflação e trabalhona década de 1580 - período justo de maior apogeu do império -, os sevilhanosBartolomeu Bueno e Francisco Martins Bonilha, os castelhanos Josepe de Camargo,Juan Martins Barragã, Diego Sanches e Marcus Lopez e os portugueses Antonio Raposo e Antonio Preto embarcaram na armada comandada pelo almirantDiego Flores Valdésque partiu rumo ao Estreito de Magalhães. Através dessa aventura iniciada em setembrode 1581, estes homens chegaram, de forma até certo ponto imprevista, à vila de SãoPaulo de Piratininga, nos altos do planalto da Capitania de São Vicente, para além doscontrafortes da Serra do Mar, e pertencente ao donatário Lopo de Sousa, neto do fidalgoMartim Afonso de Sousa. Vejamos, então, como estes personagens foram embarcados eas vicissitudes de sua viagem [
1° de fonte(s) [24461] “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Data: 2010, ver ano (130 registros)
Ainda conforme tais instruções, a armada haveria de transportar mil e quatrocentos homens de guerra, sendo quatrocentos direcionados a permanecer nos dois fortes a serem construídos; e “assim mesmo haveis de levar seiscentos homens de mar ou os que mais parecer necessários”. Recomendava que se mantivesse segredo quanto à missão da armada, revelando apenas que era para “a guarda das Índias”. O objetivo era partir o mais rapidamente possível, para tentar surpreender eventuais corsários ingleses. Por fim, instruía que se levassem castelhanos para povoar e ocupar os fortes, artífices para construí-los, e um capitão de artilharia e um engenheiro para cada um deles. [p.50;51; - p.53]