Já nos anos 1570, como as tensões se amenizaram, os sinais de relaxamentoquanto à defesa da vila foram notórios. Em 1575, por exemplo, Domingos Rodriguesabriu uma porta indevida no muro de taipa, por sua conta e risco, somando assim maisuma às duas “oficiais”. Por notificação da Câmara, foi obrigado a fechá-la e ainda pagaruma multa. O sujeito não se deu por vencido e, via petição junto ao capitão-mor,explicou que sua roça ficava do lado de fora do muro e que, se não tivesse aquela porta,sua mulher e “escravos” teriam que andar demais para executar o serviço. Ao final,ressaltou sua pobreza - e a da terra - como justificativa. O despacho final liberouDomingos da dívida, mas negou-lhe a reabertura da porta, afinal “por enquanto énecessário ficar a vila cercada”.2