' A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza* - 01/11/1599 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza
novembro de 1599. Há 425 anos
 Fontes (16)

Anthony Knivet em Sorocaba
Data: 01/01/1915 1915
Créditos / Fonte: Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
Página 381

Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
Data: 01/01/1599 1599
Página 382

As Incríveis Aventuras e Estranhos Infortúnios de Anthony Knivet
Data: 01/01/1625 1625
(.245.

História da Terra e do Homem no Planalto Central
Data: 01/01/2011 2011
Créditos / Fonte: Paulo Bertran
Página 45

Documentos Históricos
Data: 01/01/1950 1950
Consultas do Conselho Ultramarino Bahia 1673-1683. Página 124

1° de fonte(s) [6303]
Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853)
Data: 1 de dezembro de 1819



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2° de fonte(s) [6305]
Efetivamente, os europeus já a esse tempo tinham começado uma povoação na localidade. Entre 1597 e 1588, Knivet e seu séquito de tamoyos te riam chegado a essa "montanha de todos os metais, que é o muito conhecido Morro de Araçoyaba", descrita então como muito alta e toda despida de árvore. Knivet encontrou uma cruz alí assentada por Pedro Sarmiento, com uma inscrição assinalando a posse do rei de Espanha e uma pequena capela com duas imagens, uma de Nossa Senhora e outra de Cristo Crucificado.

A capelinha e a santa cruz que, no local, encontraram, datariam decerto de alguns anos antes, talvez da época de Affonso Sardinha. Acalmados os tamoyos e persuadidos por Knivet a prosseguirem na jornada para o mar, tomaram os retirantes o rumo proximamente do sul, procurando as terras auríferas do vale do Sarapohy e vizinhanças da atual Pilar. [24356]

As informações relativas a essa expedição, foram descritas por Knivet. Diz que tomou um caminho de terra, chegando em três dias ao pé da Serra de Paranapiacaba, cuja subida levou três dias e a descida outros tantos. Dois dias depois de passada a serra, apareceram campos com abundância de pinheiros.

Seguiram-se vinte dias de viagem por uma região de campos pretos e secos, quase sem erva (...) encontram ouro em um local de terra preta chamada Taiaquara, de uma montanha seca chamada Etepararange (...) que terminou junto a uma serra chamada Itawobo, “Serra de pedras verdes”. [26888]

Devo acrescentar e confirmar as palavras de Hilaire, que não encontrei, em nenhuma das obras que pude consultar, a denominação Itapebussú; mas, é evidente, que foi a pequena vila fundada nos arredores de Araçoiaba pouco tempo após a descoberta da mina de ferro da montanha desse nome, e de onde os habitantes se retiraram para Sorocaba antes do ano de 1626.

Entretanto, é necessário admitir a ocorrência de erro relativamente a alguma das datas indicadas, porque o convento de Sorocaba não pode ter sido fundado em 1667, a vila em 1670 e os habitantes de Itapebussú à mesma se terem transportado em 1626. Itapebussú é, provavelmente, o local indicado por Laet sob o nome de São Filipe.


Portanto é um fato ter-se erguido junto às minas de Araçoiaba, um aglomerado de moradias; contudo a informação de Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878) a respeito da denominação de Itapeboçú, dada à referida povoação, não é acompanhada de comprovantes. [6303]

Data: 19 de dezembro de 1875, ver ano (79 registros)

Quando chegamos, achava-se o governador a 50 léguas, em um lugar no interior, onde lhe constava haverem muitas minas de ouro. Não tendo achado, porém, coisa que pagasse o trabalho, despachou gente mais para o sertão em busca de um sítio chamado Itapusik. Como eu conhecia esse lugar, tive ordem do governador geral para seguir para ali.

Encontramos em Itapusik minas não vulgares. Trouxemos uma porção de terra aurífera e vários pedacinhos de ouro, que achamos em lugares lavrados pelas águas. Muito folgou com isso o governador geral; deu-nos pelo achado mais do ele valia, e enviou-o ao rei, a quem requereu permissão para averiguar se essas minas eram lavráveis ou não.

Mandou igualmente 40 mil libras em lâminas de prata preparada na mina de São Paulo a 12 léguas de São Vicente. Quando eu me achava em Itapusik, partiu meu amo para casa. Em consequência de sua retirada, tive de servir como soldado até que partissem navios para o Rio de Janeiro. Servi 3 meses, e fui muito bem recompensado pelo governador, que remeteu-me de novo para meu velho amo.


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3° de fonte(s) [24968]
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. XXXV*
Data: 1 de janeiro de 1894, ver ano (37 registros)

Da alfândega de Santos vieram 6:000$000 em novembro. Dom Francisco de Sousa levantou num daqueles dias de 1599, chamando à nova povoação Nossa Senhora de Monte Serrate, de quem foi muito devoto. Parece que o governador não encontrou nem ouro nem prata, mas fundou um engenho de ferro. Em novembro retirou-se.


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4° de fonte(s) [26849]
“D. Francisco de Souza”. Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957), Jornal Correio Paulistano
Data: 10 de outubro de 1904, ver ano (35 registros)

As minas de Piraçoyaba pouco ouro tinham; não eram mais que uma montanha de ferro, o nosso Ypanema de hoje, e foram, portanto, uma decepção para d. Francisco de Souza. Apesar disso não esmoreceu; nessas proximidades levantou pelourinho e erigiu uma vila que denominou São Phelippe; do mesmo modo, depois indo examinar as minas de Bituruna, que não corresponderam á sua expectativa, também levantou pelourinho e erigiu outra vila, a vila de Monserrat.*

Com a primeira cortejava o rei e com a segunda a santa de sua especial devoção; e não se esquecia dos moradores de São Paulo, porque prometia procurar-lhes com sua majestade muitos privilégios e mercês e elevar-lhes a vila á cidade, "por ter sido a primeira e principal parte onde, mediante o favor divino, descobriu minas".

Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) equivocou-se dizendo ficar a vila Monserrat próxima ás minas de Biraçoyaba; confundiu Monserrat com São Phelippe supondo ter existido uma có vila. Na coleção de mapas apresentados ao árbitro pelo Barão do Rio Branco, na questão chamada das Missões, ha os mapas n°. 5-A e n°. 6-A, que localizam Monserrat a N.O. de São Paulo, além do Anhamby, e São Phelippe a oeste de São Paulo, na margem de um afluente do Anhamby.

Quando Salvador Correia elevou Sorocaba a vila, diz que d. Francisco de Sousa já lá tinha mandado levantar pelourinho. - Vide em "Azevedo Marques. Apontamentos sobre Sorocaba. Martim Francisco Ribeiro de Andrada (1775-1844) (Jornal de Viagem, por diferentes vilas até Sorocaba - R.I.H.G.R., vol. 45) em 1803 esteve em Parnahyba, e nas proximidades desta vila, examinou as lavras de Bituruna, "Monserrat", Taboão e Santa Fé. O mapa da Comissão Geográfica e Geológica do Estado, situa o município de Parnahyba sua fazenda "Monserrat" e porto "Grupiara", vocabulo usado pelos mineiros daquele tempo.


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5° de fonte(s) [26888]
História do Brasil, 1914. João Ribeiro
Data: 1914



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6° de fonte(s) [24356]
Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas,...
Data: 1915



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7° de fonte(s) [24421]
“Historia Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros(...) ”. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)
Data: 1929, ver ano (78 registros)

Em novembro de 1599, fazia sacar do Almoxarifado da Fazenda de Santos mais de seis contos de réis, soma no tempo avultadíssima, para o pagamento da tropa que o seguia "em meio das minas". Depois de "ocularmente as ter examinado e adiantado o estabelecimento delas, que denominou de Nossa Senhora de Monserrate, onde mandou levantar o pelourinho, voltou a São Paulo.


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8° de fonte(s) [26483]
“Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
Data: 1929, ver ano (78 registros)

Após a expedição de Itapucú, a que já nos referimos, Antonio Knivet regressou para a Europa em companhia de Salvador Corrêa de Sá, em agosto de 1601. De seu compatriota, Henrique Barraway, que o acompanhou em quase todas suas peregrinações, sabe-se que ficou em São Paulo, onde se casou com Francisca Alvares, filha de Marcos Fernandes, e dele procede o apelido de Baruel. Faleceu anos após, na vila de São Paulo.


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9° de fonte(s) [24789]
Supplemento aos apontamentos para o diccionario geographico do Brazil. Alfredo Moreira Pinto
Data: 1935, ver ano (56 registros)

Itapucú - Composto de itá-pucú, pedra comprida, rocha extensa, penha longa; barra de ferro (Dr. Theodoro Sampaio). O Dr. J. M. de Almeida, que escreve que também Itapucú, diz, em relação a cachoeira do rio Paranapanema: "Ytá-pucú, pedra larga. De ytá, pedra; pucú, larga". Itapuvú. Lugar á margem direita do rio Sorocaba, ao Norte do município. É o mesmo Itapebussú. "Itapuví, diz o Dr. J. M. de Almeida, corruptela de Ytá-pé-ibiy, morro plano, baixo. De ytá, pedra, penha; "pé", plano, chato, "ibiy", baixo. Alusivo a ser esse lugar um planalto pouco elevado, vide "Itavuvú".


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10° de fonte(s) [24343]
“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
Data: 1940, ver ano (95 registros)

Dom Francisco de Sousa por suas vez, chegou á vila em maio de 1599, seguido de considerável comitiva. Jornadeou logo para as minas do Araçoyaba, onde Affonso Sardinha, o moço, lhe fez doação dum dos fornos catalães para o preparo do ferro, passando depois a visitar as minas de Bacaetava, São Roque e Jaraguá. Pouco meses depois retornava ao Araçoyaba e dali enviava uma expedição ao Itapucú, da qual fez parte Antonio Knivet.


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11° de fonte(s) [24479]
Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História
Data: 7 de novembro de 1965



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12° de fonte(s) [24461]
“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
Data: 2010, ver ano (130 registros)

Em novembro, o mineiro Gaspar Gomes Moalho requeria terras no caminho de Pinheiros e Piratininga, defronte às de Domingos Dias, este também soldado de D. Francisco de Souza.


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13° de fonte(s) [28401]
História da Terra e do Homem no Planalto Central. Paulo Bertran
Data: 2011, ver ano (131 registros)

Sem mais esperar, D. Francisco, ainda no ano de 1599, envia ao sertão Anthony Knivet – ex-pirata inglês e criado relutante dos Correia de Sá do Rio de Janeiro – de onde volta com amostras de ouro. Rodrigues Ferreira acha ter ele atingido o São Francisco, onde já estivera em 1596.


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14° de fonte(s) [26412]
Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina*
Data: 1 de fevereiro de 2014, ver ano (137 registros)

Poucos mezes depois retornava ao Araçoiaba e dalli enviava uma bandeira, mais para o interior, da qual fez parte Antonio Knivet. As empresas, porém, de maior vulto realizadas por esse governador geral, nessa sua primeira vinda a São Paulo e attinentes a devassa dos sertões brasileiros, foram as expedições chefiadas por André de Leão e Nicolau Barreto.


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15° de fonte(s) [27813]
“Denominação De Local Nas Origens De Sorocaba Possivelmente Em He...
Data: 7 de novembro de 2022



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16° de fonte(s) [17970]
“As incríveis aventuras e estranhos s incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet infortúnios de Anthony Knivet”, tradução de Sheila Moura Hue, consultado em
Data: 5 de agosto de 2023, ver ano (486 registros)

Knivet embrenha-se pelo sertão, por lugares nunca antes pisados por um europeu, entrando em contato com tribos desconhecidas e negociando escravos que serão usados nos engenhos e em trabalhos domésticos. Suas outras entradas pelo interior do Brasil, seguindo rotas indígenas e caminhos desconhecidos, são viagens de exploração em busca de minas de ouro e de pedras preciosas, que se incrementaram no governo de d. Francisco de Sousa.

O que movia essas entradas era principalmente a recente descoberta da gigantesca montanha de prata em Potosí, na atual Bolívia, e também os mitos de indígenas brasileiros sobre uma montanha de metais preciosos, a lendária Sabarabuçu. Percorrendo o interior de Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, Knivet e seus companheiros deparam, em vários lugares, com pepitas de ouro, ouro em pó e uma grande variedade de pedras preciosas, como diamantes, rubis, safiras, e com a mitológica montanha resplandecente, segundo ele, tão brilhante que chega a cegar a vista dos viajantes, e tão alta que se perde entre as nuvens.


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