Martim entregou as peças para Damião, antes de partir, em bandeira, para o sertão
11 de maio de 1602, sábado. Há 422 anos
Fontes (2)
Em 1602, parte rumo à corte, em Valladolid, a mando do governador Francisco de Souza, juntamente com Diogo de Quadros, Martim Ruiz de Godoi e Manuel João, para solicitar mercês e obter um regimento para as minas de ouro. [2]
1° de 2 fonte(s) [24461] “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga Data: 2010, ver ano (130 registros)
As reservas efetivamente exploradas foram de ouro – principalmente de faiscagem - e ferro. A prata, tão sonhada e sondada, aparentemente não foi descoberta em grandes quantidades, apesar de algumas notícias e certa boataria em contrário. A expedição de André Leão, que possuía a declarada missão de buscar prata, parece ter apresentado, nesse quesito, resultados infrutíferos. Já o ferro de Biraçoiaba e o ouro de Jaraguá, Caativa, Vuturuna e Nossa Senhora de Monserrate eram de quantidade de duvidosa aferição. Entretanto, notícias esparsas, algumas pistas e informações denotam que houve ouro efetivamente retirado das redondezas.
Nos pedidos de mercês de Martim Rodrigues Godoy, mineiro de prata enviado a Espanha por Francisco de Souza junto com Diogo de Quadros em 1602, ele afirmava que queria ir ao Peru, mas o governador o retivera e o mandou a São Paulo. Ali pesquisou e encontrou muitas minas de ouro e “oito minas de prata”, das quais levava algumas amostras; amostras estas confirmadas nos memoriais de Azurara e Quadros. Azurara ainda falava de uma pedra que suspeitava ser prata e que fora deixada com Clemente Alvarez, em São Paulo. [p.176]
2° de 2 fonte(s) [28445] Povoadores de Santo Amaro/SP no século XVI e XVII: A grande família de Martim Rodrigues Tenório e Susana Rodrigues. Por Inez Garbuio Peralta Data: 2022, ver ano (261 registros)
Martim preocupou-se em resolver a questão da herança de Damião. Em 27 de dezembro de 1601, afirmou que Damião já era um homem para se casar ou se emancipar e poder reger sua fazenda, isto é, suas posses. Assim requeria as peças (índios) que pertenciam ao seu enteado para entregar-lhe quando ele as reivindicasse. Essa decisão teve a concordância de Damião. No ano seguinte, em 11 de maio de 1602, Martim entregou as peças para Damião, antes de partir, em bandeira, para o sertão.