' Proibido ir as "Novas minas"* - 01/06/1702 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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Proibido ir as "Novas minas"
junho de 1702. Há 322 anos
Antes de partir, em junho de 1702, fez publicar um novo bando em que dizia (reproduzo palavras de Diogo de Vasconcelos):

"Porque Sua Majestade, a quem Deus guarde, foi servido mandar por sua Real Ordem proibir todo o comércio do sertão da Bahia para este e deste para a Bahia, por assim convir a seu Real serviço, e por que dos sertões da Bahia e Pernambuco tem vindo algumas pessoas pouco observantes desta ordem e se acham nas Minas, ordeno e mando que toda pessoa de qualquer qualidade, estado ou condição que seja, dentro do termo de quatro dias sejam despejados sobre as ditas Minas pelo caminho do Rio de Janeiro com a pena de 10 mil cruzados pagos da cadeia e três anos de degredo para a Nova Colônia; e outrossim as pessoas existentes nas Minas, de uma e outra repartição" (faz referência às minas do Rio das Velhas, as do Carmo e Ouro Preto, que eram regiões administrativamente distintas) "que pois tratar com alguns dos sobretidos em Fazenda de qualquer gênero e valor que seja, vindo da parte da Bahia, incorrerão no valor três dobro em que for avaliada a dita fazenda, da mesma sorte que o vendedor, o que tudo será para a Fazenda Real. E ordeno aos oficiais da Guerra, Fazenda e Justiça façam dar execução a este bando inviolavelmente e do contrário ficam inabilitados de todos os despachos e honras que Sua Majestade poderia fazer, e perderão os postos e ofícios que tiveram. E para que chegue ao conhecimento de todos se publicará este ao toque de caixa."

E comenta o historiador:

"Artur de Sá e Menezes, que tanto incentivara os caminhos do sertão e o povoamento, via-se na angustiosa alternativa de obedecer as ordens do Rei ou de ser incoerente, e tomara a resolução evasiva de publicar as ordens régias somente na véspera de sua retirada das Minas, com o que nem se comprometeu aos olhos do povo nem se arriscou a chegar ao Rei acusado de omisso. Um ato de última hora no Sabará, pois a Ordem de 9 de dezembro deve ter-lhe chegado às mãos em abril... Evidência de uma reviravolta na política da Corte, que, em vez de canalizar e dirigir com proveito o curso dos acontecimentos, tentava ineptamente paralisá-los em país governado a duas mil léguas de distância!"

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