Surge o apelo de D Afonso VI para que Fernão Dias partisse em busca do Sabarabussu
13 de dezembro de 1665, domingo. Há 359 anos
Fontes (2)
Em 1665, surge o apelo de D Afonso VI para que Fernão Dias partisse em busca de metais e pedras preciosas, e depois, em 1672, a missiva de D. Pedro II encarregando-o de achar as tais minas. Recebeu a nomeação oficial .Além de honras, a Corte promete-lhe ajuda financeira para colocar de pé sua expedição. Oferta jamais cumprida…
Fernão prepara sozinho, e durante três anos, a sua bandeira. Junta brancos, índios e mamelucos. Tem no total 674 homens dispostos a dar a vida pelo sonho. Em julho de 1674 parte em direção às cabeceiras do rio da Velha, atravessando a serra da Mantiqueira na região de Atibaia e Camanducaia. Desbravar matas, domar selvagens, enfrentar a ira das tempestades ou o inferno dos dias de verão. [1]Nomeado em 1664 para levar a cabo o descobrimento deesmeraldas, da Victoria escrevia Agostinho Barbalho Bezerra, a 13 de dezembro de 1665, a Fernão Dias Paes para lhe of- ferecer certo “negocio de minas” que lhe convinha examinar; devendo ir “a umas serras”. [2]O velho paulista não era sonhador de riquezas fabulosas, o “caçador de esmeraldas”, que a lenda criou; vemô-lo, ao contrário, frio organizador de uma empresa difícil, a que o animavam a lealdade e devoção ao seu rei. Cuidava não só das pedras preciosas do Sabarábuçu, mas também da prata de Paranaguá e de Iguape, e partia consolado com a idéia “que lá e cá ha prata” [3]
Historia geral das bandeiras paulistas: escripta á vista de avultada documentação inédita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes
1° de fonte(s) [25206] Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Sexto - Ocupação do Sul de Motta Grosso - Agrande jornada Esmeraldina de Fernão Dias Paes - Pesquiza Infructifera da prata - A connquista do Nordeste e a "Guerra dos Barbaros". Data: 1930, ver ano (105 registros)
O velho paulista não era sonhador de riquezas fabulosas, o “caçador de esmeraldas”, que a lenda criou; vemô-lo, ao contrário, frio organizador de uma empresa difícil, a que o animavam a lealdade e devoção ao seu rei. Cuidava não só das pedras preciosas do Sabarábuçu, mas também da prata de Paranaguá e de Iguape, e partia consolado com a idéia “que lá e cá ha prata”.