Frei Agostinho de Jesus está novamente no mosteiro da Bahia por volta de16 de dezembro de 1634, como atestam uma assinatura passada nesta data.56Neste período acompanhou as feituras de duas grandes imagens de NossaSenhora do Montesserrate (1635 e 1636), de Frei Agostinho da Piedade.O que atesta a permanência de Frei Agostinho de Jesus nesta época em Salvador é umaimagem de Nossa Senhora com o Menino Jesus (datada de 1641) considerada umas das últimasobras feitas pelo monge carioca na Bahia e que pertenceu a antiga coleção de Graça Couto-RJ,hoje no acervo de Ladi Biezus, São Paulo-SP, escultura tombada pelo IPHAN.[1]
Embora com número reduzido de monges, o mosteiro será reconhecidopela Congregação de São Bento em Portugal no ano de 1635, constituindo abadiae elegendo seu primeiro abade Fr. Álvaro de Carvajal: Para comemorar a elevação, os monges pediram ao escultor e irmão de ordem frei Agostinho da Piedade que fizesse uma nova imagem de N. Sra. de Montesserrate, padroeira da igreja. A obra, executada em barro cozido, é hoje um dos mais representativos exemplares da imaginária seiscentista brasileira. [...] Foi mestre do primeiro imaginário brasileiro, o beneditino carioca frei Agostinho de Jesus, que deixou em São Paulo o melhor de sua obra em barro. (TIRAPELI, 2003, p. 192). [2]
1° de fonte(s) [24327]
Imaginária Retabular Colonial em São Paulo. Estudos Iconográficos...