' Frei Agostinho de Jesus é enviado ao sertão paulista para o recém fundado Mosteiro dos Beneditinos - 01/01/1643 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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Frei Agostinho de Jesus é enviado ao sertão paulista para o recém fundado Mosteiro dos Beneditinos
1643. Há 381 anos
Devido às habilidades de pintor e ceramista, por volta de 1643 Frei Agostinho de Jesus é enviado ao sertão paulista para o recém fundado Mosteirodos Beneditinos de Santana de Parnaíba-SP. Residindo no local por muitos anos,irá produzir todo um conjunto escultórico de imagens nos altares deste priorado e para a nova igreja matriz da vila.

No Mosteiro de Parnaíba esculpiu as imagensde: Nossa Senhora do Desterro, Menino Jesus, São José (arruinado), Nossa Senhora da Conceição, Santa Luzia, Santa Gertrudes, Santa Escolástica, VirgemMenina e Menino Jesus de Presépio. Para a Matriz de Santana de Parnaíbamodelou todo o conjunto retabular seiscentista: Nossa Senhora dos Prazeres, N.Sra. da Purificação, Rosário (a grande e a pequena), Fragmento de NossaSenhora do Rosário, Piedade, São Francisco de Paula, Santo Antônio do Suru eSantana Mestra. Nesta época sua produção artística atinge a maturidade.[1]

O recolhimento de Parnaíba foi instalado em uma quadra nos arrabaldes doprimitivo núcleo urbano, terreno de acentuado declive e visão privilegiada da vila.A igreja se situava no ponto mais alto de um morro, de tal modo que, qualquerviajante que circulasse por essas paragens no período colonial avistava, a partirda várzea do Tietê, a matriz, o casario colonial, seguido do complexo religiosoimplantando no extremo oriental do povoado. Continha cerca de 300 braças deterras caracterizando uma pequena chácara conventual cercada por grossosmuros de taipa-de-pilão, local que ficou conhecido como Largo de São Bento:

Em 1643, instalou-se em Santana de Parnaíba o mosteiro beneditino de Nossa Senhora do Desterro. Este mosteiro possuía uma fazenda, chamada Santa Quitéria, [terras outrora pertencentes à Santana de Parnaíba hoje situadas no vizinho município de São Roque-SP], onde funcionava uma olaria; dessa olaria, além de telhas, tijolos, vasos, moringas e toda sorte de utensílios cerâmicos, saiu também uma série de imagens de barro e terracota que integram o conjunto da primeira escola brasileira de escultura religiosa que se pode documentar com precisão. (SALA e ELEUTÉRIO 2007, p. 18). Não havia abade neste nôvo convento beneditino. Chamava-se presidente ao superior. A casa, presidência, em vez de abadia. Possuía, contudo patrimônio: Fazenda Santa Quitéria, outras terras, casa em São Paulo e escravos para o serviço comum. (CAMARGO, 1971, p. 110). [2]

Este período de grandes deslocamentos populacionais coincide com o florescimento de retábulosmaneiristas-platerescos no planalto paulista, talha que emoldura as principaisimagens da produção de Frei Agostinho de Jesus e seus discípulos, a exemplo doMosteiro de Parnaíba, da Capela do Voturuna e Sítio de Santo Antonio, artesíntese na confluência do mundo luso-espanhol, tupi-guarani, inaciano ebeneditino.Devido às habilidades de pintor e ceramista, por volta de 1643 FreiAgostinho de Jesus é enviado ao sertão paulista para o recém fundado Mosteirodos Beneditinos de Santana de Parnaíba-SP. Residindo no local por muitos anos,irá produzir todo um conjunto escultórico de imagens nos altares deste priorado epara a nova igreja matriz da vila. No Mosteiro de Parnaíba esculpiu as imagensde: Nossa Senhora do Desterro, Menino Jesus, São José (arruinado), NossaSenhora da Conceição, Santa Luzia, Santa Gertrudes, Santa Escolástica, VirgemMenina e Menino Jesus de Presépio. Para a Matriz de Santana de Parnaíbamodelou todo o conjunto retabular seiscentista: Nossa Senhora dos Prazeres, N.Sra. da Purificação, Rosário (a grande e a pequena), Fragmento de NossaSenhora do Rosário, Piedade, São Francisco de Paula, Santo Antônio do Suru eSantana Mestra. Nesta época sua produção artística atinge a maturidade.

Frei Agostinho de Jesus: Um artista beneditino na fronteira entre dois mundos - A américa portuguesa e espanhola
Data: 01/01/2013 2013
Créditos / Fonte: Rafael Schunk
Página 267

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