' O francês Jean Léry em História da viagem à terra do Brasil (1578) salienta entre os indígenas seu grande vigor físico abatendo árvores enormes a golpes de machado e transportando-os aos navios franceses sobre o dorso nu - 01/01/1578 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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O francês Jean Léry em História da viagem à terra do Brasil (1578) salienta entre os indígenas seu grande vigor físico abatendo árvores enormes a golpes de machado e transportando-os aos navios franceses sobre o dorso nu
1578. Há 446 anos
 Fontes (4)
Métraux (1979:47-8) traz um exemplo, reproduzido do relato de experiência pessoal vivida por Jean Léry, ainda maisconcludente do imediatismo pragmático das crenças indígenas, que foi inteiramente por eles transportado para a nova religiosidade que selhes ensinava:Vi-os muitas vezes tomados de infernal furor, pois, quando se recordam dosmales passados, batem com as mãos nas coxas e suam de angústia,queixando-se, a mim e a outro companheiro, e assim dizendo: - Mair Atouassap, acequeley Aygnan Atoupané (isto é: francês, meu amigo e bomaliado, tenho medo do diabo mais do que de qualquer outra coisa).Daí a conclusão do etnólogo francês, embora em relação às missões do Maranhão, em outra passagem de sua obra:Uma das numerosas causas do êxito obtido pelo catolicismo, entre ostupinambás, consistia principalmente na promessa, feita pelos missionários,de conservar os maus espíritos afastados de suas aldeias, se – diziam –cruzes fossem nelas erguidas e plantadas. Desde que a notícia da eficáciadesse símbolo se expandiu entre os habitantes da ilha do Maranhão, osindígenas apressaram-se a enviar delegações aos capuchinhos francesescom o objetivo de suplicar-lhes mandar erigir, em suas aldeias, cruzes, parao fim de pô-los ao abrigo dos ataques de ‘Jéropari’. [2]

1° de fonte(s) [26210]
“Casa Grande & Senzala”, Gilberto Freyre
Data: 1933, ver ano (74 registros)

O francês Jean Léry em História da viagem à terra do Brasil (1578) salienta entre os indígenas seu grande vigor físico abatendo árvores enormes a golpes de machado e transportando-os aos navios franceses sobre o dorso nu. [p. 229]


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2° de fonte(s) [25742]
10 mapas curiosos (Adriano C. Koboyama)
Data: 1 de janeiro de 1936, ver ano (68 registros)

"Desde então era uma vez São Felipe! Se o povo ficou chamando Itavuvu, inventou ainda outro nome: é o bairro dos Quartéis, por causa de umas ruínas até hoje existentes. Era de fato aquele povoado o mais próximo, então dos castelhanos e dos imensos povos de nativos contra quem era mister previdência, tal como Piratininga foi também fortificada. Explicará essa existência de pequena fortaleza sobreviver no mapa de D´Anville em 1733? Não porque João Cabral Camelo, em manuscrito descoberto pelo sorocabano Varnhagen, por ali passou em 1727 e só viu mataria virgem até o Tietê."


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3° de fonte(s) [29266]
Formação Industrial do Brasil, período colonial, Heitor Ferreira Lima
Data: 1961, ver ano (83 registros)

No Rio de Janeiro Jean Lery em sua obra "Histoire d´un voyage faict en la terre du Brésil" de 1578 se refere a

as mulheres dos nossos americanos também incumbem aos mais encargos domésticos, como o fabrico do pote para cauim, vasilhas, panelas redondas e ovais, frigideiras e pratos, os quais são tão bem vidrados por dentro, por meio de certo licor branco, que os não fazem melhores nossos oleiros. Usam ainda desenhar nos vasos com tinta parda, pequenos ornatos de ramagens, lavores eróticos e outras galantarias, sobretudo no destinados a guardar farinha e outros mantimentos e direi que usam nisso maior asseio que a gente de cá, amiga de vasilhas de madeira. Nessas pinturas seguem a improvisação da fantasia; se lhes pedis que repitam um desenho já feito, não o fazem, tanto lhes vagueia livre a mão”. [p. 76]


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4° de fonte(s) [24687]
Origens Ocultas: O que significa nos mapas antigos Morpion ou Affunption?
Data: 2020, ver ano (241 registros)

Assim como as viagens em 1578 de Jean de Léry, outro explorador que publica suas aventuras do Novo Mundo com o livro Histoire d´un Voyage Faict en la Terre du Brésil , mencionando em seus relatos: "Em certo dia os nossos selvagens surpreenderam dois portugueses em um pequeno casebre de barro onde estes viviam nos bosques, perto da sua fortaleza denominada Morpion".

(..) O Morpion informados nos mapas significa: Afluência. Neste período era designado com o nome de Morpion um ponto onde os rios se convergem ou lugares que tem rios com abundância de água. No entanto nos lugares onde são referenciados nos mapas com símbolos de edificações, que muitas vezes são confundidos com fortalezas jesuíticas designa que há uma grande concorrência de pessoas ou coisas. Nestes lugares havia abundância, riqueza material ou com grande produção e consumo concentrando pessoas e principalmente alimento farto para as expedições.

Muitas vezes esses lugares eram evitados pelos franceses porque havia grande concentração de europeus e indígenas que estavam preparados para os frequentes saques dos nativos que tentavam invadir os fortificações afim de expulsar os invasores europeus, libertar parte dos indígenas catequizados e obter recursos materiais e alimentos que eram produzidos, por vezes podem ser confundidos com que modernamente chamam de Reduções Jesuíticas, onde o sistema de produção utilizava de mão de obra indígena, a catequização dos indígenas e abominação aos costumes e tradições locais.

Em muitos lugares no Brasil esse sistema já funcionava de forma semelhante, mas sem as grandes edificações características dos missionários jesuítas que erguiam grandes fortalezas a fim de proteger a sua produção e manter em local seguro tanto para os missionários quanto aos indígenas. Outros lugares como em São Vicente existe referências de Morpion e não existe qualquer vestígio de construção ou fortaleza jesuítica neste período.

O principal motivo de designar nos mapas o nome de Morpion era que esses lugares eram pontos estratégicos onde sabiam que tinham europeus e comida farta, e um exército de gente que não poderiam ser enfrentados sem ressalvas, e com algum tipo de influencia poderiam conseguir recursos através de escambo ou tráfico durante as expedições e contatos com os nativos, mas para isso teriam que evitar o cercado (Morpion ou Tic-tac-toe).

Notoriamente somente os franceses e ingleses parecem que conheciam o termo, embora o latim fosse uma língua muito usada na época. Talvez seja pelo fato de confundir com o termo de afluência no sentido de concorrência em grande quantidade, no latim arcaico dando a ideia de concorrente, confronto, disputa,a avisando aos franceses e ingleses que nestes locais poderiam entrar em uma emboscada.

Ainda o termo em francês mais moderno no século XVII aparece como Assomption designando uma suposição de tais vilas ou edificações ou ainda uma suposição geográfica da orografia ou corografia ou escala da região.

Embora apareça três formas, de Morpion no sentido de afluência (encontro dos rios, ou encruzilhada), confronto (locais já conquistados e fixos) e geográfico (orografia ou corografia) o principal descrito nos mapas é justamente no sentido de evitar locais já dominados.


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