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Testamento de Ana Tenória é apresentado por Amaro Álvares Tenório
20 de janeiro de 1664, domingo. Há 360 anos
ANA TENÓRIAInventário e TestamentoAnexo ao de Pedro Fernandes TESTAMENTO: Apresentado em 20-1-1664 por Amaro Álvares TenórioINVENTÁRIO: 23-3-1659Juiz: Simão de ToledoAvaliadores: Manoel Alves de Souza e Damaso MascarenhasLocal: Vila de São Paulo, em casas da defuntaDeclarantes: André Fernandes e João Tenório TITULO DOS FILHOS1. Maria Folgada, do primeiro casamentoDo segundo casamento:2. André Fernandes, maior3. João Tenório4. Martim Rodrigues, maior5. Maria Nunes, casada com Domingos Marques6. Ana Tenória, viúva de Francisco Gomes7. Antonia, 15 anos (depois referida como Ana da Veiga e Ana Rodrigues)8. Pedro, 12 anos9. Domingos, 10 anos10. Sebastião, 9 anos TESTAMENTO (Abertura de praxe, seguida da encomendação da alma)Pediu para ser sepultada no Mosteiro de São Francisco e pede acompanhamentos, missas.Declarou ter sido casada com Luiz Fernandes Folgado de quem teve Maria Folgada. Quanto ficou viuva deste marido ficou muito pobre, com dívidas que o segundo marido teve de pagar por ela.Declarou que segunda vez casou com Pedro Fernandes, de quem teve 9 filhos, 6 machos e 3 fêmeas.“Declaro que em resguardo da minha consciência me é necessário declarar que em ausência de meu segundo marido, não sabendo então se era morto ou vivo, casei minha filha Folgada, filha de meu primeiro marido com Sebastião Leme e no dote que lhe dei o vantagei mais dando-lhe como dei vinte e quatro peças e quarenta ou cincoenta cabeças de gado o que na verdade se achar e uma gargantilha de ouro e ..............assim mais lhe prometi ...uns chãos e depois me obrigou a que fossem umas casas e se apossou das de sobrado que estão nesta vila e que são minhas........ digo que o dote que lhe sei não podia dar para que meus herdeiros achando logar para isso possam ser inteirados de que lhe tiverem de lesão e engano assim nisto como no mais porque hei por bem que todos sejam iguais mormente sendo esta minha filha do primeiro marido e o segundo ser o que ganhou tudo quanto lhe dei em dote.Declaro que ficam algumas peças do Engenho de Ferro as quais tenho por minhas....”Declarou que como curadora dos filhos, mandou proceder leilão dos bens e que o genro Sebastião Leme, então seu procurador não lhe deu nada, exceto alguns cavalos, tão pouco prestou contas. O mesmo genro tomou uma peça que pertencia a seu filho órfão, Domingos.Declarou ter casado as filhas Maria Nunes com Domingos Marques e Ana Tenória com Francisco Gomes e que as inteirou de seus dotes e legítimas.Deixou a terça a filha Antonia, solteira e uma peça com sua cria à filha Ana Tenória.Instituiu seu irmão Amaro Alvres por testamenteiro e curador dos filhos, e se este não pudesse, que fosse Manoel de Arzão.Por não saber escrever, pediu a Antonio de Madureira e Moraes que fizesse e assinasse o testamento. CUMPRA-SE: 27-6-1658 Seguem as avaliações BENS DE RAIZ: Casas de sobrado na rua que vem da Matriz para o CarmoSitio na Roça 7-3-1661 – Termo de concerto amigável entre Sebastião Leme e Manoel Rodrigues de Arzão, curador dos órfãos. 22-10-1661 – Requerimento que faz João Tenório para que seu tio Álvaro Rodrigues do Prado entregue o dinheiro de um tacho que cobrou de Domingos Barbosa, sem autorização do juízo. Seguem as quitações das obras pias, pagas por Álvaro Rodrigues do Prado, irmão da defunta.Amaro Alves tinha abdicado de ser o testamenteiro por estar doente e ofereceu em seu lugar o irmão mais velho, Álvaro Rodrigues do Prado. 10-9-1675 – Manoel Rodrigues de Arzão é citado a pedido de Manoel Homem, casado com Ana da Veiga, para fazer partilhas. 5-8-1667 – Termo de partilhas entre os órfãos. Manoel Homem recebe o quinhão da legítima e da terça de sua mulher. 22 de janeiro ....Certidão do Padre Domingos Gomes Albernás de que recebeu face à Igreja em casamento, Manoel Homem e Ana Rodrigues, filha e legatária da terça de Ana Tenória. 29-4-1668 – Contas que dá Manoel de Arzão da curadoriaDisse que os órfãos eram vivos e sabiam ler e escrever. Antonio Pereira da Costa, em 14-4-1659 apresentou um pedido de pagamento de aulas que deu a três filhos de Ana Tenória. 2-11-1659 – Quitação de João de Borba de uma dívida que lhe devia André Fernandes. Estava cego e por isso assinou por ele João Paes Domingues. 23-1-1674 – Belchior Barreiros passa quitação das peças que Tenória deixou em testamento à sua mulher Ana Tenória. Encerramento: 24-1-1674

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