Os oficiais da câmara do Rio de Janeiro alertavam que não tinham açúcar para abastecer navios da companhia de comércio que dava prioridade aos gêneros transportados pela Companhia Geral do Comércio do Brasil - 20/04/1659 de ( registros)
Os oficiais da câmara do Rio de Janeiro alertavam que não tinham açúcar para abastecer navios da companhia de comércio que dava prioridade aos gêneros transportados pela Companhia Geral do Comércio do Brasil
Em carta de 20 de abril de 1659, os oficiais da câmara do Rio de Janeiro alertavam que não tinham açúcar para abastecer navios da companhia de comércio que dava prioridade aos gêneros transportados pela Companhia Geral do Comércio do Brasil. E no início deste mesmo capítulo, vimos o desespero de Salvador Correia de Sá e Benavides destacando a baixa produtividade de açúcar dos engenhos fluminenses.
Assim, além da concorrência, o Rio de Janeiro ainda enfrentava as dificuldades promovidas pelo seu próprio solo, não muito propício para o fabrico do açúcar, apontado como aguado e ralo, ou seja, muito suculento frente aquele produzido por outras localidades do Estado do Brasil.
“Carta dos oficiais da câmara da Cidade do Rio de Janeiro ao rei D. Afonso VI sobre a falta de carga de açúcar para 27 navios que ficaram naquele porto, preferindo-se carregar primeiramente os do comboio da Companhia Geral de Comércio do Brasil, depois os que transportavam vinho, ficando naquele porto as embarcações que sobrarem a aguardar nova carga de açúcar e novo comboio da dita companhia”