Os espetáculos envolvendo o que se convencionou chamar de ‘exótico’ não se restringiam aos índios, mas aos não-europeus de um modo geral. Além disso, houve também um interesse maior por parte das academias de ciência, fundadas principalmente na França, muitas das quais o próprio Maximilian Alexander fazia parte. Em relação a Kuêk, não há qualquer afirmação de Maximilian de algum propósito específico - 01/01/1800 de ( registros)
Os espetáculos envolvendo o que se convencionou chamar de ‘exótico’ não se restringiam aos índios, mas aos não-europeus de um modo geral. Além disso, houve também um interesse maior por parte das academias de ciência, fundadas principalmente na França, muitas das quais o próprio Maximilian Alexander fazia parte. Em relação a Kuêk, não há qualquer afirmação de Maximilian de algum propósito específico
1800. Há 224 anos
O que ocorreu com o índio Kuêk, explica a professora Christina Rostworowski, autora da dissertação O príncipe Maximilian de Wied-Neuwied e sua viagem ao Brasil, não era algo comum no início dos anos 1800, mas tornou-se prática bastante difundida na segunda metade do mesmo século. "Os espetáculos envolvendo o que se convencionou chamar de ‘exótico’ não se restringiam aos índios, mas aos não-europeus de um modo geral. Além disso, houve também um interesse maior por parte das academias de ciência, fundadas principalmente na França, muitas das quais o próprio Maximilian Alexander fazia parte. Em relação a Kuêk, não há qualquer afirmação de Maximilian de algum propósito específico", analisa.