“Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm a nós de mui longe a ouvir nossa prática” - 13/09/1551 de ( registros)
“Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêm a nós de mui longe a ouvir nossa prática”
13 de setembro de 1551, quinta-feira. Há 473 anos
Fontes (1)
1° de fonte(s) [25003] “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística Data: 2005, ver ano (253 registros)
Na fase do missionamento volante e dos aldeamentos jesuíticos, ela talvez funcione com menos intranqüilidade teórica, já que para eles se deslocavam índios vindo delonge, muitos dos quais não falavam a língua geral, mas a ela tiveram que alçar-se, como severá adiante. Em carta escrita de Pernambuco a 13 de setembro de 1551, Nóbrega informa:
“Destes escravos e das pregações corre a fama as Aldeias dos Negros, de maneira que vêma nós de mui longe a ouvir nossa prática” (2000:95). Em outra de Olinda, escrita um diadepois, ele volta a afirmar: “Das pregações e doutrina que lhes fazem corre a fama a todo ogentio da terra e muitos nos vem ver e ouvir o que de Cristo lhe dizemos” (2000:99).Anchieta, em carta de Piratininga, escrita em 1555, também relata caso semelhante:
“Umíndio principal que veio aqui de mais de cem léguas, a converter-se à nossa santa fé, morreu com sinais de bom cristão” (1988:82).