' “Trabalhei, vendo tão grande blasfêmia, por ajuntar toda a Aldeia com altas vozes aos quais desenganei e contradisse o que ele dizia, por muito espaço de tempo, com um bom língua, que ali tinha, o qual falava o que eu lhe dizia em alta voz com sinais de grandes sentimentos que eu mostrava” - 01/01/1549 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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“Trabalhei, vendo tão grande blasfêmia, por ajuntar toda a Aldeia com altas vozes aos quais desenganei e contradisse o que ele dizia, por muito espaço de tempo, com um bom língua, que ali tinha, o qual falava o que eu lhe dizia em alta voz com sinais de grandes sentimentos que eu mostrava”
1549. Há 475 anos
A língua aí era a argamassa e a travação lógica das peças-chave da catequese eaculturação dos índios. Nóbrega sempre incentivou seu aprendizado pelos padres e meninosórfãos, embora nunca tenha se tornado um bom língua, o que a informação de José HonórioRodrigues (1985:12), de ser “muito gago”, não explica, já que isso não o impediria deentendê-la ou de estudá-la inclusive pelo método anchietano. Suas pregações eram sempremediadas por um língua, cuja aptidão se mostrasse suficiente inclusive para reproduzir aemoção do discurso, como no caso da conversão do feiticeiro blasfemo, que se dizia deus e“que o Deus do céu era seu amigo”. Escreve Nóbrega em carta de 1549 (2000:56): 77Trabalhei, vendo tão grande blasfêmia, por ajuntar toda a Aldeia comaltas vozes aos quais desenganei e contradisse o que ele dizia, por muitoespaço de tempo, com um bom língua, que ali tinha, o qual falava o queeu lhe dizia em alta voz com sinais de grandes sentimentos que eumostrava. [1]

essa lenda de sumé na nas suas cartas do brasil de 1549 o padre jesuíta o manoel da nóbrega ele escreveu algumas lendas dos índios brasileiros inclusive ele relatou várias lendas relacionadas ao submetem algumas histórias ele tem a imagem de deus branco andando sobre as águas e ela se abrindo na sua passagem como história bíblica de moisés [2]

Bahia, 28 de junho de 1591: Heitor Furtado de Mendonça dá início à primeira Visitação da Inquisição às terras do Brasil, que tem como objetivo tornar efetiva a administração inquisitorial da fé (e em particular a perseguição aos judaizantes) nas capitanias do Brasil, desde o início colocadas sob a jurisdição do Tribunal de Lisboa.

Nada faz crer que a Visitação tenha tido alguma finalidade mais específica, ou que o Visitador tenha vindo preparado para encontrar algo diferente do que já conhecera, ou julgava conhecer, em Portugal. Mas logo no segundo dia do período de graça reservado às confissões e denúncias, aparecem duas pessoas a denunciar Fernão Cabral de Taíde, acusando-o de ter dado proteção em sua fazenda a um grupo de índios que praticavam cerimônias pagãs.

Nos dias que se seguem multiplicam-se as denúncias contra o senhor de engenho: chegam a ser 38, quase um quinto de todas as denúncias feitas em Salvador. Enquanto tenta reconstruir o episódio e desvendar as motivações dos intervenientes, o Visitador dá-se conta, talvez, de que está a lidar com algo que ultrapassa a sua experiência inquisitorial.

Os fatos, tanto quanto é possível hoje saber, foram os seguintes. Entre seis e dez anos antes, aparecera no sertão baiano um profeta indígena, que juntou à sua volta uma comunidade de algumas centenas de índios empenhados na procura da ``Terra sem Mal". O fenômeno em si, conhecido como ``santidade", não era novo e encontrava-se profundamente enraizado na cultura tupi-guarani. As suas cerimônias tinham já sido descritas, a partir de 1549, por Nóbrega, André Thévet, Hans Staden, Jean de Léry e outros. E em princípio essas ``santidades" não diziam respeito à Inquisição, que só tinha autoridade sobre cristãos batizados. [3]

1° de fonte(s) [13583]
Ronaldo Vainfas publica “A heresia dos índios”, obra contendo 280...
Data: 28 de junho de 1995, ver ano (70 registros)



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2° de fonte(s) [25003]
“A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológico...
Data: 2005, ver ano (253 registros)



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