c | “os pobres padecem porque não há língua que os entenda” |
| |
| | | Esse senso de conveniência, quanto à língua, também não faltou no pragmatismoapresador dos colonos paulistas: a escravização deveria preferencialmente ser voltadacontra índios falantes de língua de base tupi ou guarani. Em interessante aportehistoriográfico, John Manuel Monteiro (2005:85) traz notícia da reveladora carta escrita em1680 por Antônio Raposo Barreto, de Taubaté, endereçada a um correspondente comercialno Rio de Janeiro, lamentando a dificuldade no trato de quarenta escravos apresados naSerra da Mantiqueira, salientando que “os pobres padecem porque não há língua que osentenda”. Daí esse Autor afirmar no mesmo trecho: “Por seu lado, os paulistas, jáhabituados à mão-de-obra guarani, enfrentaram grandes obstáculos tanto na tentativa decompreender línguas não tupi, quanto na transformação destes índios em trabalhadoresprodutivos”. | |
|
|
| | Brasilbook.com.br Desde 27/08/2017 | | |
| | | 27882 registros, 14,578% de 191.260 (meta mínima) |
|
|
Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes |
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP |
|
| | |
|
|