“O irmão Pedro Correia é aqui grande instrumento para por ele Nosso Senhor obrar muito, porque é virtuoso e sábio, e a melhor língua do Brasil” - 12/02/1553 de ( registros)
“O irmão Pedro Correia é aqui grande instrumento para por ele Nosso Senhor obrar muito, porque é virtuoso e sábio, e a melhor língua do Brasil”
12 de fevereiro de 1553, quinta-feira. Há 471 anos
Fontes (1)
O contato inicial com Maniçoba havia sido feito por Pero Correia, em julho de 1553, e seu trabalho mostrava-se bastante promissor, como escreveu Nóbrega: “Os moços [Guarani] principalmente vem-se para nós de todas as partes”. ("Os Tupi de Piratininga. Acolhida, resistência e colaboração", 2008. Benedito A. G. Prezia) [0]
Pero Correa, o mais fluente deles, de que já se falou acima, era reconhecido porAnchieta (1988:48) como “muita autoridade”, sobretudo “pelo exatíssimo conhecimento dalíngua” e “tem muita autoridade entre os índios por o muito tempo que gastou em esta terraantes de ser da Companhia” (p.84). Nóbrega (2000:151) em carta escrita de São Vicente a12 de fevereiro de 1553 também se refere a Correia: “O irmão Pedro Correia é aqui grandeinstrumento para por ele Nosso Senhor obrar muito, porque é virtuoso e sábio, e a melhorlíngua do Brasil”. Dele se servirá inclusive quando parte de São Vicente para a Bahia em1553, levando consigo “alguns Irmãos destes novos que aqui achei, entre os quais é um,Pero Correia, que nesta terra faz mais que nenhum de nós, em razão da língua e do seu sisoe virtude”. Anchieta (1988:86) esclarece que essa sua habilidade de “grande língua” eradevida à sua antiga condição de traficante de escravos.
1° de 1 fonte(s) [28663] A transformação da cultura de base açoriana catarinense através do desenvolvimento da pesca e do turismo – UM ESTUDO ANTROPOLÓGICO. Universidade de Salamanca. Instituto de Estudos de Iberoamérica y Portugal. Programa de Doctorado Interuniversitário, Antropologia de Iberiamérica Data: 2008, ver ano (71 registros)
Como verdadeiros aventureiros, homens como Hans Staden ou Ulrich Schmidel, percorreram o mundo com o objetivo de conhecer novas terras e novas gentes, ou mesmo aqueles que procuravam, em nome da sua fé, conquistar novos adeptos como os missionários espanhóis Bernardo de Armenta e Afonso Lebron, com sua idealização da “Província de Jesus” ou, ainda, aqueles seguidores de Inácio de Loyola, os primeiros jesuítas, que vêm ao Brasil Meridional, a partir de 1553, dando seguimento aos trabalhos apostólicos de Leonardo Nunes, reafirmando a organização da “Missão aos Carijós” ou “dos Patos”, cujos trabalhos são descritos nas “Cartas Ãnuas”. Por outro lado a primeira organização político-administrativa aconteceu com as “Capitanias Hereditárias”, cabendo o extremo meridional a Pedro Lopes de Souza, com a Capitania de Santo Amaro e Terras de Santana, que aprofunda as tensões luso-castelhanas a partir do Tratado de Tordesilhas e a sua inconclusa demarcação. [Página 53]