Para a fundação do mosteiro foram concedidas pelo capitâo-mór Jorge Corrêa duas sesmarias, como vê-se no livro de registros na Thesouraria de Fazenda - 04/07/1598 de ( registros)
Para a fundação do mosteiro foram concedidas pelo capitâo-mór Jorge Corrêa duas sesmarias, como vê-se no livro de registros na Thesouraria de Fazenda
4 de julho de 1598, sábado. Há 426 anos
Fontes (2)
1° de fonte(s) [23952] “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. João Mendes de Almeida (1831-1898) Data: 1886, ver ano (68 registros)
O mosteiro de S. Bento foi fundado em S. Paulo, no anno de 1600, por frei Matheus da Ascensão, na ermida erecta em 1598 por devoção do governador D. Francisco de Souza e por frei Mauro Teixeira, dedicada â Nossa Senhora do Montserrate. Para a fundação deste mosteiro foram concedidas pelo capitâo-mór Jorge Corrêa, em 4 de Julho de 1598, duas sesmarias, como vê-se no respectivo livro de registros na Thesouraria de Fazenda, A egreja foi reconstruida em 1650 por Fernão Dias Paes, que se obrigou, por si e por seus descendentes, a dal-a prompta de tudo, inclusive alfaias, sob a condição de ter para sua família na capella-mór um carneiro ou jazigo, e assim mais duas sepulturas nas ilhargas do dito carneiro.
2° de fonte(s) [24604] Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileiras, séculos XVI-XVII. Rafael Schunk Data: 2013, ver ano (126 registros)
Segundo as crônicas, frei Mauro Teixeira foi o primeiro monge beneditino que chegou aos campos de Piratininga, em 1598, proveniente da Bahia. Recebeu duas sesmarias para a construção de um recolhimento, marcando a fundação do Mosteiro de São Bento em São Paulo, antiga Igreja de Nossa Senhora do Montesserrate, atual Basílica de Nossa Senhora da Assunção: “o local concedido a S. Bento era o mais ilustre da villa, depois do Collegio, o lugar onde se assentara a taba do velho Tibyriçá, o glorioso índio que realisara a approximação euroamericana e permittira o surto da civilização no planalto, salvando S. Paulo da aggressão tamoya de 1562” (Taunay, 1927, p.24).