Depois seguio-se uma pendência, até 1653, para a readmissão dos jesuitas; porque o governo de Portugal, o governador no Rio de Janeiro, Salvador Corrêa de Sà e Benevides, e as autoridades em geral, reclamavam isso, e traziam os implicados sob a pressão de processos, de perse- guições e de prisões, além das excommunhões incorridas. Em vão o supra-referido governador do Rio de Janeiro tentou visitar a villa de S. Paulo, a fim de pacificar os ânimos; os revoltados cortaram a estrada, e em outros pontos da mesma estrada levantaram paliçadas, para obstarem- Ihe a viagem. A camará de S. Vicente, porém, estava de melhor accôrdo; e convidara mesmo a de S. Paulo a reflectir sobre o assumpto, porque fora violento o acto da expulsão dos padres em 1640, e continuariam as devassas e os processos. A camará de S. Paulo cedeu; e disso tomou assento no dia T8 de Maio de 1641, comtanto que os padres da Companhia aceitassem certas condições: no dia seguinte, porém, nova desordem popular, para obrigar a camará a revogar o assento anterior ! (*) Nova resistência fez ainda o então denominado povo á execução do alvará de 3 de Outubro de 1642, de D. João IV, para que os padres expulsos fossem restituidos ao seu CoUegio em S. Paulo !