ANTÔNIO RODRIGUES DE ALVARENGA *com Gonçalo Madeira, o velho (PT) e Vicente Bicudo (PT) • em 1609, I de Pedro Álvares Martins, o moço [2Mm] (n SP), cc Ana Farel, filha de Francisco Farel (n PT); foi filho de Marcos Fernandes, o velho [2Mm] e de Maria Afonso [Mm] [Inventários e Testamentos como documentos linguísticos, consultado em 13.10.2022. Página 18 do pdf]
PROJETO COMPARTILHARCoordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
www.projetocompartilhar.org S.L. 1º, fls. 6, 2-2 Pedro Alvares Martins f.o do 2.o, casou com Anna Farel f.a de Francisco Farel. Falleceu em 1609, em S. Paulo e teve: (C. O. S. Paulo)
3-1 Marcos Fernandes 3-2 Pedro Alvares, o moço 3-3 João Alvares Farel 3-4 Francisco 3-5 Um por nascer
Subsídios à Genealogia Paulistana (Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira) Ana Farel, filha de Francisco Farel casou em primeiras com Pedro Alvares e em segundas com Paschoal Monteiro falecido em 1626 (SAESP vol. 7º e 13º, neste site).Teve do 1º os 5 filhos citados na GP, sendo que :1- Marcos já era falecido em 1633.3- Francisco Alvares Farel.5- O filho póstumo morreu depois do pai, herdou a mãe. do 2º:- Antonio, nascido por 1616
Neste inventário Pedro Álvares declara ser cunhado de Domingos Dias, Sebastião Fernandes, João Misser Gigante (já falecido) e Matias de Oliveira (em assinado de 1602). Simão Álvares declara ser cunhado de Estevão Ribeiro (Estevão Ribeiro, o velho arremata bens em leilão de 1609).
Juiz: Antonio PintoAvaliadores: Gonçalo Madeira e Vicente BicudoLocal: Quitaúna, termo da vila de São PauloDeclarante: Ana Farel
TESTAMENTO
Em nome de Deus amen.“Saibam quantos este instrumento de cedula e testamento que Pedro Alvares mandou fazer por mim Matias de Oliveira por estar doente de cama .... declarou o seguinte:”Primeiramente (encomendou a alma, pediu missas, deixou esmolas pias)Declarou ter dado dois cruzados em ouro por conta de seu irmão Simão Alvares, a Lourenço da Costa.
“Declaro que sou casado com Ana Farel e dela tenho (.....) Marcos Pedro João Francisco e fica tambem pejada e lhe deixo o restante de minha terça deixo a minha mulher para criar seus filhos e deixo a meu cunhado Domingos Dias por meu testamenteiro e curador de meus filhos e vindo meu irmão Simão Alvares do sertão será curador de meus filhos ........declaro que sou curador de meus sobrinhos filhos de João Misser Gigante ...”
Declara algumas dívidas e créditos que tem entre elas para com Sebastião Fernandes, seu cunhado, a Cecília Gaga viúva de João Pereira, uma foice à mulher de Sucuryaxom, várias contas com André Gonçalves.E dá por encerrado o testamento aos 3-2-1609.
Testemunhas: Duarte Machado, Belchior da Veiga, Manoel Ribeiro, Matias de Oliveira . APROVAÇÃO: 3 de fevereiro de 1609 – Roque Barreto, Antonio Rodrigues, Duarte Machado, Manoel Ribeiro Boto
Seguem as avaliações A fazenda foi entregue à guarda da viúva e assinou por ela Alonso Peres Cañamares. Curador à lide: Antonio RodriguesProcurador da viúva: Pedro Nogueira
Segue leilão dos bens dos órfãos.Arrematantes: João Pereira, Vicente Bicudo, Sebastião de Freitas, Antonio Pedroso, Francisco de Oliveira, André Fernandes, Manoel Godinho, Pedro Nogueira das Pazes, Aleixo Leme, Estevão Ribeiro o velho, Domingos Martins, Jorge Neto Falcão, Gaspar Sanches, Matias Lopes, Vicente Bicudo, Luiz Ianes, Bastião Preto, Martim do Prado, Manoel Rodrigues, Alonse Peres Canhamares, Antonio da Pina, Domingos Luiz, Cristóvão Pereira, Inocêncio Preto, Antonio Pedroso, Simão Borges, Jorge Neto.
Antonio Rodrigues dá quitação a Ana Farel da remuneração de sangrias que fez no defunto. Curador dos órfãos: Antonio Rodrigues Sarzedas, fiado por João Fernandes. Papéis que se entregou a Pedro Nogueira (conhecimentos e mandatos)Lourenço da Costa, Antonio Nunes, André Maciel, Domingos Gonçalves sapateiro, Braz Gonçalves o velho, Antonio Camacho, Baltazar Gonçalves o moço. 21-5-1610 – Quitação que dá Pascoal Monteiro, sucessor de Pedro Alvares, a Pedro Nogueira do dinheiro de cadeiras que Pedro arrematou em leilão.Curador dos órfãos: Simão Alvares (31-5-1610) Dívida para com os filhos de João Misser: 62$368, sendo 7$400 para a mulher de Rodrigo Alvares de resto de sua legítima. 2-6-1610: Fiança que dá Simão Alvares: seu cunhado Estevão Ribeiro FILHOS1. Marcos2. Pedro3. João4. Francisco5. Um que nasceu e morreu depois da morte do pai, herda sua mãe Dívidas (entre outras)A Pedro Luiz ou seu genro Miguel GonçalvesA Cecília Gaga, mulher que foi de João PereiraA uma órfã que casou com Luiz espanhol em Birapoeira MONTE MOR: 365$570 Dos quais se tirou o que se devia aos órfãos filhos de João Misser e que se entregou a Luiz Alvares, pai de Rodrigo Alvares. (era dinheiro de Izabel Gonçalves, nora de Luiz Alvares, filha de João Misser) Pascoal Monteiro, marido de Ana Farel, recebe a meação da mulher e a legítima do filho que morreu.
Novo curador dos órfãos: Custódio de Aguiar Lobo (porque Simão Alvares não aparecia na vila).
Fiadores: Domingos Fernandes e seu irmão André Fernandes
Custódio desiste da curadoria depois de cobrar algumas contas e Simão Alvares é feito novamente curador. Estevão Ribeiro ficou por curador dos órfãos filhos de João Misser (fls 126)Seguem quitações, entre elasA Antonio Raposo, curador dos órfãos filhos de João Pereira (13-1-1619) 14-3-1623 – Quitaúna, contas que dá Simão Alvares da curadoria, dando por fiador a seu genro Frederico de Melo. Fl 419Acha-se importar toda a fazenda em 367$570Primeiramente se há de abater (62$368 que Pedralvares devia a fazenda de João Misser e seus órfãos)Outrossim se hao de abater (7$400 de resto da legitima da mulher de R.... Alvares filha de João Misser) Fl 439 Há um mandato para que se pague a Aleixo Jorge “serralheiro a quantia de 7$400 de resto de um mandado de mor quantia que foi mandado passar a Rodrigo Alvares marido de Izabel Gonçalves filha que ficou de João Misser Gigante ...” porque Rodrigo Alvares passou o crédito para Aleixo Jorge.
Fl 442 - 25-1-1612 – Luiz Alvares recebe por seu filho Rodrigo Alvares Gago, a parte que coube à mulher de Rodrigo da herança de Bastião “órfão defunto”, filho de João Misser.
Fl 443 É verdade que eu Rodrigo Alves Gago estou pago e satisfeito de 32$320 do curador Simeão Alves ... Hoje 06-02-1612 – Rodrigo Alves Gago
Fls 445 – Demanda que faz Matias de Oliveira para receber o seguinte assinado:
É verdade que eu Pedralvares devo a meu cunhado Matias de Oliveira vinte e nove patacas em dinheiro contado de pano de algodão que lhe comprei as quais vinte e nove patacas lhe pagarei da torna-volta desta entrada que faz Belchior Carneiro e por assim ser verdade lhe fiz este por mim assinado feito hoje vinte e cinco de abril de seiscentos e dois anos // Pedralvares
Seguem outras quitações entre as quais:1611 – O padre João Pimentel dá quitação de missas que rezou pela alma de Bastião, filho de João Misser. Segue um processo instituido por Pascoal Monteiro e sua mulher Ana Farel contra Simão Alvares, por conta de certa quantia do inventário de Pedro Alvares. Mais quitações:· Digo eu João Alvares que recebi de meu curador .... 4 de ? de 1624· Digo eu Francisco Alves que recebi de meu tio Simão Alvares do dinheiro que me devia de minha legítima ....6-7-1624· Digo eu, João Farel que é verdade que eu recebi de meu curador Simão Alvares ...
20 - ?- 1633 – Auto de contas Disse Simão Alvares que Marcos era falecido, Francisco e João eram emancipados e tinham recebido as legítimas.
Nesta data Simão Álvares tira algum dinheiro a ganhos, fiado por Ascenso Luiz Grou, com a autorização do curador dos órfãos Diogo Lopes Ramos.
3-9-1636 – João Barreto novo curador por ser Simão Alvares falecido.
11-6-1638 – Petição de João Alvares Farel por si e como procurador de sua mãe Ana Farel, para tomarem testemunhos de que era verdade que seu irmão Marcos morrera “nas partes de São Tomé”.Testemunhas:1. Paulo da Cunha, 36 anos, estante nesta vila. Declarou que um irmão de Marcos Fernandes disse na Bahia que o dito tinha morrido em São Tomé. 2. Manoel Carvalho, 27 anos, estante. Declarou a mesma coisa.
24-12-1636 - Procuração de Pedro Alves, morador no forte do R(...), em Salvador, Bahia, a João Alves, também morador em Salvador, de partida para São Paulo.
6-7-1626 – procuração que faz Ana Farel, dona viúva, em casa de Francisco Farel, na vila de Angra dos Reis da Ilha Grande. Procuradores: Alonso Peres, (...) Medina, Sebastião Fernandes Camacho, todos de São Paulo. Testemunhas: Diogo de Belmudes, João de Souza e Antonio de Saavedra, todos aqui (em Angra) moradores. O juiz ordena que João Barreto, curador dos órfãos entregue a legítima de Marcos a João Farel, procurador de seu irmão Pedro e de sua mãe.