c | Final da concessão das terras auriferas |
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| | | Num contexto um pouco mais amplo acerca do estabelecimento e consolidação daAmérica Portuguesa, Campos (2016) e Fernandez (1992) indicam o quanto a porção sul/sudestedeste território ocupava uma posição periférica no processo de colonização, enquanto acontecia o auge açucareiro no Nordeste da Colônia. Tal situação teve significativa mudança com adescoberta do ouro em Minas Gerais, e em seguida pela agricultura comercial de exportaçãoexpressa num primeiro momento pela cana de açúcar. Tais mudanças propriciaram a aberturade caminhos e mesmo a recuperação de antigos caminhos indígenas visando a economia detempo e um deslocamento mais confortável, assim como o avanço das fronteiras do territóriode domínio português para o interior do país.A organização do espaço conquistado pelo colonizador, a partir do século XVI até oano de 1822, deu-se com a concessão de terras por meio da Sesmaria, com o objetivo de tornálas produtivas contribuindo para a geração de divisas, conforme indicado por Nozoe (2016),havendo sesmarias concedidas na área de estudo conforme indicado por Fernandez (1992) eAlmeida (2000). Com a exploração de ouro nas Minas Gerais, nos séculos XVII e XVIII, osistema de concessão por sesmarias ganhava expressão na organização de um mercado deprodução de alimentos e pousio de viajantes, contribuindo na formação de povoados econsolidação de vias de circulação entre as áreas mineradoras e dos portos, assim como dasáreas produtoras de alimentos. O legado dessa expansão, na visão de Campos (2016), se refletena imbrucada rede de caminhos (fluviais e terrestres) em várias direções, o que contribuira econtribuiria para a circulação de mercadorias para diversas partes da Colônia, podendo serdestacados, por exemplo, o caminho dos Goyazes (para Goiás) e o Caminho de Viamão (parao sul do país). | |
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