Verificada a recusa não declarada de Gonçalo da Costa às propostas do rei, e a sua retirada para a Espanha, o rei de Portugal se apressou em escrever a Martim Afonso de Sousa - 20/09/1530 de ( registros)
Verificada a recusa não declarada de Gonçalo da Costa às propostas do rei, e a sua retirada para a Espanha, o rei de Portugal se apressou em escrever a Martim Afonso de Sousa
20 de setembro de 1530, sábado. Há 494 anos
Fontes (3)
Verificada a recusa não declarada de Gonçalo da Costa às propostas do rei, e a sua retirada para a Espanha, o rei de Portugal se apressou em escrever a Martim Afonso de Sousa a carta de 20 de setembro (seguidamente à conferência com Gonçalo da Costa), ordenandolhe que viesse para Lisboa, a fim de chefiar a armada que já estava pronta, necessitandoapenas de alguns acertos finais. Ele deveria começar o povoamento oficial da terra doBrasil, fundando vilas e povoados “no lugar mais acomodado que lhe parecesse”(recomendação esta que escondia sua deliberação de ocupar o povoado de São Vicente,ainda que à força, expulsando o seu dominador, o Bacharel, tornando-a vila e repartindoterras entre todos os que quisessem ficar habitando no país).Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” comque o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada de 3 de dezembro de1530, visto que a sua nomeação foi feita em carta de 16 de novembro desse ano, assinadaem Lisboa, dias antes da nomeação do próprio Martim Afonso para chefe da mesmaarmada, o que só se daria pelas cartas de D. João datadas de 20 de novembro de 1530, daVila de Castro Verde (Chancelaria de D. João III-liv.43, fls.130V) e “História daColonização Portuguesa do Brasil”, v.III, pág. 125).
1° de fonte(s) [24418]
“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos